Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 5
Everything was just beginning among us!


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas lindas do meu core... então... aqui e a Cris, postando, mas esse capítulo planejado e escrito por ambas as autoras OKAY? Espero que gostem, sinceramente.

Boa leituras angels!!



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Silêncio. Tudo que existia presente naquela sala era o silêncio. Ambos estavam totalmente irritados. Como isso pode pode ser possível?, era assim que, Violetta pensava naquele momento. Ela se casar? E acima de tudo, com aquele babaca que ela tanto detestava? Não, aquilo não poderia ser verdade.

Totalmente pálida, Violetta saiu pela porta daquela sala totalmente descontrolada, sem importar-se em deixar os acionistas da empresa para trás. Eu fiz tudo isso para acabar casada com ele?, indagou-se, deixando sua raiva tomar conta de si. Não, Não eu não vou deixar isso acontecer.... Quando chegou até o estacionamento, praticamente se jogou dentro do carro, mas antes que pudesse dar partida, a mesma escutou seu nome:

— Violetta... — León a chamou, mas ela nem se deu ao trabalho de olhar para trás, já que a mesma conhecia muito bem aquela voz — Violetta, espera — falou ainda gritando.

— Esperar o que? O nosso casamento? — questionou-lhe de um modo sarcástico, esta saindo do carro e indo em direção ao cara que estava ali gritando seu nome de forma tão desesperado, que chegava a causar pena em qualquer um que presenciasse a cena deplorável — Ah... sinceramente Vargas, você acha mesmo que eu vou aceitar isso de braços cruzados? — ricocheteou alterada, mas tentando manter-se calma, embora sua fisionomia a denunciasse.

— Pára de criancice. Não pode mudar em tão pouco tempo assim. Ainda pouco estava disposta a me ajudar, de certa forma demonstrou-se grata e agora vêm com esse sobressalto desnecessário? — E perante aos seus olhos, ele sutilmente mudou sua expressão. León estava mais duro... rebelde. Entorpecida a loira pestanejou algumas vezes e firmou os lábios em uma linha fina, não tinha respostas. — Você acha, sinceramente, que eu estou gostando dessa ideia? — contrapôs em tom de afronta e Violetta o olhou da forma mais ameaçadora que conseguiu.

— Não sou vidente, Vargas, e aliás... —, ela o olhou de soslaio e o mesmo engoliu a seco, Violetta nunca esteve mais intimidante e por alguma razão, León estava começando a se divertir com aquela situação. Vê-la atenuada daquela forma mexeu com os seus sentidos de forma bruta. — Dependendo de você, Leonard eu não espero nada, nada além desse cretino que você é! — descarregou toda a sua ira sobre ele e o mesmo pareceu soltar um suspiro de deboche, mas a mesma escolheu ignorar aquele ato que ela acreditava ser: 'mais um ato de truculência' vindo da parte dele.

— Eu? Um cretino? — León simulou um semblante ofendido e a mesma concordou com a cabeça, fazendo-o rir intimamente. Pára, León estava bem claro que ele lhe afetava de forma direta. — Tá... vamos do começo, se eu sou um cretino, você e o quê?... Não... Não precisa responder... Você é uma mulher patricinha metida a excutiva, que só pensa em você mesmo! — rudimentou alteando a voz e aproximando-se um pouco mais de Violetta, esta não se assustou com a truculência do sócio. A mesma já tinha escutado aquilo milhares de vezes; aquilo realmente não era novidade, mas também parecia lhe machucar. À cada vez que alguém lhe proferia a ofensa, sentia-se bem pior, não gostava de ser rotulada — Você acha que eu quero me casar com alguém tão esnobe quanto você? Você acha que eu gosto de você? — León articulou com perversão nos olhos e pressionando-a contra o carro. Ele estava quase roçando seus lábios nos dela. Era uma distância mínima e perigosa demais.

— E você acha que eu gosto de você? — indagou resoluta, esta com o olhar longe do seu e para completar, soltou uma gargalhada alta — Eu só sinto nojo... Nojo de você! — vociferou consternada, quase que gritando. León firmou os lábios a sua mandíbula e segurou seus punhos com força, força demais, eu diria. — Você é repugnante, eu não sinto absolutamente nada por você e além disso... Eu nunca me casaria com um canalha... — proferiu com exasperação na voz e León anuiu a cabeça negativamente. Violetta tentou se afastar, mas foi impedida por León, que a segurou pelo braço — O que é...? Me solta... — falou se debatendo.

— Eu solto se você me escutar — articulou com os dentes semicerrados, mas, infelizmente ele sabia que ela não ia se render assim, tão facilmente; ele sabia que teria que soltar ela de um jeito ou de outro, mas antes não perderia. chance de fazer algo que quis fazer desde a primeira vez que a viu. — Me escuta, Violetta... — ele pausou pára contemplá-la, seu tom era suplicante, no entanto, isso não chegou a comovê-la, não mesmo.

— Escutar o que? Eu não quero te escutar — balbuciou em resposta, esta ainda se debatendo e sem opções, León a abraçou com toda a força que pôde e finalmente conseguiu imobilizar a mulher.

— Você vai me escutar de um jeito ou de outro, então é melhor que se acalme. — Murmurou suavemente. — Você precisa escutar que eu... Desde que te conheci... a verdade é que você não sai da minha cabeça e definitivamente, eu não gosto disso. Te vejo e sinto-me vulnerável, ao ponto de querer cometer uma loucura, — confessou com a voz escalando para um tom superior e Violetta quase desfaleceu em seus braços de susto com o que ouvira. — mas eu sei que você me odeia, só desconheço o motivo. Violetta não quero seguir com uma briga que eu nem sei porque começamos. Preciso dá sua ajuda e admito isso... eu preciso de você, Violetta... — nesse momento, León segurou sua face entre as mãos e colou sua têmpora a dela, ao ponto de mesclar as respirações. — Por que me odeia tanto?

— Vargas eu...

— Não estamos no ambiente de trabalho, sem formalidades, me chame apenas de León. — Disse em um tom divertido. Há um rastro de humor perambulando em seus olhos. Um pouco mais calma, Violetta permitiu-se sorrir brevemente. — Você mudou tanto... mas eu ainda prefiro a Violetta de antes. Aquela que gostava de mim e...

— Não sou mais aquela idota que deixava-se ser manipulada por todos, eu mudei, Vargas, nunca mais voltarei a ser a cretina de antes! — Censurou, Violetta, escurecendo o olhar em direção a ele e começou a se afastar! — Poderia me largar por favor e... — Me beije agora — sussurrou-lhe ao ouvido e León franziu o cenho em confusão e hesitou em acatar a 'ordem'. Percebendo que ele não entenderá seu propósito, Violetta insistiu: — Agora, León! — Ordenou com a cabeça inclinada para o lado e novamente foi incompreendida.

De repente, Violetta fez o que ninguém poderia prever. Ela empurrou, León contra a porta do carro e antes que ele tivesse a chance de questionar-se a respeito, ela cobriu seus lábios com os dela e o beijou de forma agressiva, pressionando o seu corpo contra o corpo dele.

Ainda absorto, León, que já estava querendo aquilo há muito tempo, resolveu participar do ato impensado de forma direta e com sua língua hábil, começou a vasculhar sua boca com sofreguidão e externou todo o seu desejo por, Violetta. Ele estava saboreando seus lábios e tocava seu corpo, sim ele estava tocando-a em alternadas partes do corpo, assim como ela também estava. Os movimentos de ambos, eram precisos. Beijavam-se como se ninguém mais estivesse ali, entreanto, de repente, Violetta afastou-se e sorriu marotamente, apontando discretamente para o lado.

— Se vamos ser um casal pelos próximos meses, é essencial que os acionistas acreditem nisso, certo?

— Mais convincente do quê isso impossível! — León suspirou, ainda tentando recuperar o ar que havia perdido e Violetta ergueu uma sobrancelha para ele. — Isso quer dizer que...

— Negócios são negócios. Farei o necessário para que a S.V.E possa se reerguer, mas adianto que quem vai dar as nessa farsa, serei eu. De acordo? — León que ainda estava aereo por causa do pós-beijo devastador, meneou a cabeça positivamente e tentou uma aproximação, sem sucesso. — Na segunda-feira trataremos dos trâmites legais para 'nosso casamento'. Farei isso em nome da amizade dos nossos pais, quero deixar isso bem claro. — Esclareceu rispida, deixando-o alarmado e sem dar a chance dele falar algo a mais, entrou no carro e foi embora, deixando um León totalmente irritado para trás.

Violetta dirigia em alta velocidade. Seus nervos estavam à flor da pele. Idiota pensava consigo mesma. Ela estava confusa com sua atitude inconsequente. Beijou justamente aquele com quem sonhou por tanto tempo; aquele que jurou odiar para o resto da vida. Mesmo irritada, ela sorriu ao lembrar dá reação dele. Para ela estava claro que, León estava em suas mãos.

O barulho insistente de seu celular ecoava pelo carro, mas a mesma nem importou-se com isso. Ela estava no meio de um surto de adrenalina e não estava nem um pouco preocupada, pelo contrario, correr estava lhe fazendo bem! De repente em meio a tudo aquilo, sentía-se estranha. Embora temesse tê-lo tão próximo à ela, não havia escapatória. Afinal, se ela queria vingança, nada melhor do que um falso casamento para conseguir isso, não?

Por mais que ela o odiasse, tirá-lo da cabeça, era algo impossível... Impossivelmente maravilhoso... Ela sonhava em poder beijá-lo, mas ao mesmo tempo sonhava em esmagá-lo e trucidá-lo com todas as suas forças. Esse 'casamento' tinha tudo pra dar errado.

***

Entrando rapidamente em seu carro e discando o número de seu amigo, Diego, ele saiu do estacionamento, logo entrando no tráfego congestionado da cidade. Ele estava atordoado com todos os acontecimentos daquele dia e precisava desabafar com alguém ou acabaria explodindo. Quem melhor que seu melhor amigo para isso?

— O que foi León? — murmurou, Diego com um tom de raiva ao telefone e León bufou, ainda tentando manter a paciência para com ele que ultimamente estava sumido.

— Onde está? — perguntou com o lhar fixado ao trânsito, sem se importar com a revolta do amigo.

— Não é da sua conta! — Falou truculento e ao fundo, León escutou gemidos abafados de alguém... Ele gargalhou ao telefone, fazendo aumentar ainda mais a raiva de seu amigo.

— Atrapalhei algo? — indagou em um tom falsamente inocente em meio a gargalhadas e acelerou o carro um pouco mais.

— Não, León, sua voz me trás tanta paz, que parece que eu acabei de ver um passarinho verde — falou com um tom irônico e revirando os olhos para si próprio. — É claro que atrapalhou seu mané...

— Desculpe — interpelou com diversão na voz. — Eu preciso conversar com você e se possível agora — articulou alheio ao desconforto e pode escutar seu amigo resmungando do outro lado.

— Agora? — perguntou sem muito interesse na resposta.

— É, agora... pode passar na minha casa e conversamos melhor. Não ouse a não aparecer — interpôs mas logo voltou atrás. — Esquece, eu passo aí no seu apartamento e conversarmos — afirmou divertido e desligou o telefone em seguida, antes e ouvir qualquer resposta.

León estava apreensivo, ele próprio já não sabia o que fazer. Ele desejava, Violetta, mas ao mesmo tempo ele a odiava. Logo o mesmo chegou em sua casa. A porta estava aberta e barulhos vinham da casa, como se alguém estivesse brigando lá dentro e entrando rapidamente, ele se deparou com Ludmila, sim... Sim Ludmila! A mesma estava discutindo com sua governanta:

— Senhorita por favor... O senhor León ainda não esta em casa — falava, Sra.Jade, um tanto desesperada, Ludmila não era uma pessoa fácil de se convencer, ela era esnobe e uma pessoa totalmente descontrolada... E Leon sabia bem disso.

— Pouco importa sua velha idiota, eu vou esperar ele aqui e não vai ser você que vai me vai expulsar dá casa do meu namorado — trovejou, Ludmila com seu habitual tom de arrogância. Quem ela pensa que é?, pensava León, o mesmo não entendia como ela estava tratando sua empregada de tal forma. — Saia daqui... E não me perturbe mais, está me ouvindo?

— Mas senhorita...

— Chega de mas, o que pensa que é? — falava com tom de desprezo — Você não passa de alguém insignificante, saia. — Ordenou aos gritos e Jade decidiu não intervir mais na situação.

León escutava tudo aquilo atentamente e sentia dentro de si que naquele momento o mesmo poderia esmagar, Ludmila com todas as suas forças. Seria uma longa e desnecessário coversa.

— Ludmila precisamos coversar — disse, León impondo sua presença na casa. — Será uma conversa definitiva...

***

Dois dias depois...

León estava aflito, queria de todas as maneiras ver, Violetta, não conseguia tirar a loira da cabeça. Não entendia o qu se passava com ele. Um lado dele a desejava com todos as forças, mas em compensação a odiava por ser tão arrogante . Impaciente de ficar na decisão de procurá-la ou não, ele pegou o dossiê do caso antigo de desfalques da empresa, essa seria uma ótima desculpa para vê-la de novo.

Pensando bem, poderia mandar o motorista ir levar os tais papeis, mas decidiu tomar coragem e ir vê-la, precisava disso. León colocou uma roupa e rumou sua casa. Chegando na casa de Violetta, Olga informou que ela havia saído cedo e ainda não tinha voltado. León olhou no relógio, eram seis horas da tarde. Tinha ido neste horário pois tinha esperanças de chamá-la para jantar. A conversa com, Ludmila não havia sido nada fácil. De uma vez por todos, León esclareceu que não existia qualquer relacionamento que fosse entre os dois. Ela saiu arrasada da sua casa e jurou vingança. Sim, Ludmila era apenas mais uma louca em sua vida.

Ele pegou o carro e foi direto para o apartamento de Diego. Precisava desabafar com alguém ou acabaria enlouquecendo de vez. Para sua surpresa o amigo estava do lado de fora do prédio, todo arrumado. León desceu do carro com certa presa e caminhou a passos largos em direção ao amigo com um sorriso nos lábios.

— Nossa! Quanta produção, hein? — disse, León com falsa surpresa e colocando a mão na cintura, enquanto caminhava em sua direção. Diego riu, sabia que, León iria perturbá-lo por estar arrumado e perfumado, então contou logo a verdade.

— Vou jantar na casa da minha namorada. Estou esperando ela pra gente ir. Ela vem me buscar daqui a pouco. — Explicou com uma paciência inexistente e León se desatou a sorrir.

— Eu mal posso acreditar que o solteirão convicto mais cobiçado do pedaço está namorando! — zombou dando um tapinha em seus ombros e o amigo bufou. — Como uma carona evoluiu até aqui? — questionou, León curioso.

— Não estou oficialmente solteiro mais, sou um cara comprometido e pode ser estranho, mas me sinto bem assim. Deveria experimentar, por falar nisso, o que existe entre você a Castillo, além desse falso casamento idiota? — questinou, Diego sorrindo marotamente e León quase desmaiou de susto.

— Não sei cara... não sei... essa mulher não me sai da cabeça... eu estou enlouquecendo, parece que eu tenho uma ligação mais forte com ela, e ela comigo, mas ela trava tudo... Quando ela me beijou, eu senti ela relaxar nos meus braços, mas depois ela assumiu aquele tom de frieza de novo e eu não entendo — falou confuso e Diego assumiu um semblante sério.

— Então vasculhe sua memória, e veja se na época de faculdade você fez algo que a deixasse magoada. Mulher magoada é complicado cara.

Diego e León ficaram conversando sobre assuntos aleatórios, já que ultimamente não vinham se vendo com tanta frequência. O namoro de Diego estava lhe roubando todo o tempo.

Francesca e Violetta chegaram ao apartamento de Diego e no mesmo momento, a loira reconheceu, León, mesmo que de longe e ficou estática. Aquilo só podia se tratar de uma perseguição ou algo do tipo. Ainda absorta, ela bufou e disse o seguinte:

— O que esse cretino dos infernos tá fazendo aqui? — questionou, ela entre os dentes, enquanto, Francesca estacionava o carro.

— Não tenho a mínima idéia, como te falei, Diego disse que León ultimamente tem o usado como conselheiro sentimental — afirmou sincera e Violetta revirou os olhos par ela. — Agora vamos descer. — disse a morena, puxando o freio de mão.

— Nem pensar! — ralhou Violetta cruzando os braços à sua frente.

— Vilu, desce deste carro agora ou mando o León vir te buscar aqui... sabe que eu falo sério, você sabe disso, então acho bom que desça agora e seja o mais civilizada possível. — ameaçou com um tom absurdamente divertido, já batendo a porta do carro.

As duas foram ao encontro dos rapazes, Violetta um pouco atrás. Francesca que tinha um largo sorriso tatuado nos lábios, aproximou-se do namorado e deu um selinho demorado em Diego, que sem demora apresentou para, León:

— León esta é Francesca, minha namorada. — apresentou Diego exrernando certa posse sobre a morena.

León estreitou a vista e esticou-se todo para ficar defronte para Violetta, ele já havia visto perto dele e seu coração batia apressadamente como se fosse sair pela noca. Ele se lembrava de cada segundo do beijo trocado. Não conseguia esquecer isso de forma nenhuma. Era quase tortuoso.

— Francesca... prazer... ou melhor parece que te conheço de algum lugar... — disse ele em uma tentativa visível de se lembrar de onde a conhecia e Violetta sorriu sarcasticamente do que ouvira e deu um passo a frente, intensionada a dizer algo.

— Estudamos juntos, León, você, Francesca, Camila e eu na faculdade, mas é óbvio que você não lembra, afinal, você sempre tava com a sua gangue — esclareceu, Violetta finalmente chegando na conversa.

— É mesmo, me desculpe, Francesca, não sou bom fisionomista. Então... Parabéns! Fiquei feliz em saber. Diego merece alguém como você! — felicitou-os com um largo sorriso direcionado a ambos.

— É... também fiquei feliz — disse, Violetta dando um beijinho em Diego. — Cuide bem de minha amiga ou eu me encarrego de você
viu? — ameaçou, Violetta divertida.

— Pode deixar, — disse Diego puxando Francesca pra si.

— Parece que cheguei em hora errada. Me desculpem. Eu já vou indo. Tenho um compromisso... ou tinha! — murmurou, León meio ou totalmente sem graça. Ele sabia que eles íam jantar e ele estava ali de vela. Percebendo o embaraço do amigo, Diego apertou a mão de Francesca, que no mesmo instante falou:

— Não quer ir jantar com a gente, León? — convidou mesmo a contragosto da amiga. Violetta lançou um olhar mortífero para, Francesca e ela desviou no mesmo instante. Sabia que a amiga a mataria, mas ela tinha que tomar uma atitude com estes dois, e se ela não se enganara, com certeza, Diego também já percebera a tensão sexual que rolava entre os dois.

— Ah tenho certeza que este não é o tipo de programa que o León aprecia, Francesca. — disse Violetta alfinetando o moreno.

— Você está Violetta — concordou, León sem perder seu invejável bom-humor. — Não sirvo pra segurar vela. — sibilou ele, levantando o queixo e dando uma piscadela para a morena.

— Eu também não sirvo pra segurar vela, então eu vou pedir um táxi e ir pra minha casa...

— Posso te dar uma carona se você quiser, Violetta — ofereceu-se, León todo solícito e Violetta revirou os olhos.

— Ok, então querido, você dirige meu carro e Violetta vai com, León no carro dele. — E sem dar tempo dá loira sequer pensar, ela arrancou o namorado de onde estavam e foram direto para o carro, deixando Violetta e León a sós.

— Não precisa ter medo de mim, Violetta, não faria nada que lhe causasse uma má impressão. — Ele esclareceu abrindo a porta do quarto para que ela entrasse.

— Talvez você já tenha causado e nem saiba disso. — Retrucou em voz baixa e León franziu o cenho em sua direção. Não havia entendido o porquê da troca de farpas.

— As vezes eu não te entendo, Violetta, você me trata como se me odiasse ou coisa assim, — afirmou entrando no carro e dando partida para ir embora. — Se tem algo contra mim, por que não esclarece as coisas de uma vez? — sua já estava começando a ficar alterada e a loira notou sua leve mudança de humor.

— Já chega dessa conversa que não vai dá em nada, Vargas, só dirija com atenção. — Disse cruzando os braços à sua frente e fechando a cara. — Certos assuntos devem ser mantidos no passado, Leonard!

— Jantaria comigo, se eu te convidasse?

— Talvez, isso é um convite?

— Sim. Você pode escolher o restaurante, — ele murmurou com grandes expectativas e ela sorriu de lado, já estava começando a gostar de ter a companhia dele. — Tem uns ótimos próximos da minha casa e...

— Nada disso, vamos jantar no restaurante escolhido por mim, então eu escolho o que fica perto da minha, a comida de lá é maravilhosa. — Comentou divertida e León quase perdeu o controle da direção, contemplando-a. — Vai com cuidado ou vai acabar nos matando.

— Desculpa, é que é difícil prestar atenção no trânsito, quando se tem uma mulher como você do lado em uma espaço tão pequeno. — Confessou sincero, este arrancando um sorriso dela.

— Sempre o mesmo conquistador de sempre, você não cansa, não?

— É... você tem razão... eu só não encontrei a mulher certa pra casar, só isso e você? — rebateu, lhe deixando encabulada.

— Eu o quê?

— Nunca pensou em casamento, filhos, uma casa para organizar... enfim, uma família? — indagou sério, logo olhando-a de soslaio e Violetta se encolheu no banco, nunca iria admitir que sonhara tudo aquilo com ele.

— Não. Nunca sonhei com nada disso, Léon. Podemos mudar de assunto, por favor?! — balbuciou rapidamente e León mesmo não compreendendo sua mudança de humor, decidiu não interpor nada.

***

Violetta e León jantaram em um restaurante que ficava perto dela. Pela primeira vez, conversaram civilizadamente. Falaram sobre os últimos acontecimentos, Violetta era uma ótima ouvinte e ele não ficava muito atrás. Outro assunto abordado, foi o casamento contratual que seria realizado no dia seguinte. Aquele sim, era um assunto de súmula importância.

Após jantarem, León a levou para a sua casa. Foi uma noite extremamente agradável, afinal, Violetta não era apenas um rostinho bonito, ela tinha conteúdo. Ele saiu flutuando de sua casa e ela foi pensativa para o quarto... Uma coisa era certa: Tudo estava apenas começando entre os dois.


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Notas finais do capítulo

COMENTÁRIOS SÃO ESSENCIAIS, NOS MOTIVEM, FAVORITOS ENTÃO... Ate Breve meus amores....!