Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 4
I will protect you, at least ... Today


Notas iniciais do capítulo

- Gente era para eu ter postado ontem, mas acabei ficando sem internet!
— Gente capitulo feito pelas duas autoras!
— Nossa primeira recomendação, que legal! Fofa eu amei cada palavra!
— Sem mais nada a dizer... Então... Boa leitura



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Violetta estava assustada e ninguém poderia mudar isso, seus pensamentos por mais sensatos que fossem, estavam longe e sua média de percepção estava abaixo do normal, havia palavras entalada na garganta. "Como ele ousa me ligar outra vez?", perguntou a si mesma, com esperança de achar uma solução para aquela situação nada cômoda para ela. Voltar ao passado não era seu propósito, estava disposta a deixar tudo para trás e isso incluía: Andrés Ceballos, seu ex-namorado. Um homem possessivo e arrogante, este nunca superou o final de um relacionamento de anos e lhe perseguia por todos os lados como sua própria sombra.

Anestesiada com tanta insistência, Violetta desligou o celular rapidamente. "Medo", esse era o único sentimento capaz de descrevê-la. Teria ela pensado que mudando de país estaria longe de tal pessoa que a mesma queria distância total? O celular insistia em tocar, "joga fora", pensava se referindo ao aparelho; Pensara ela que tais coisas não a incomodariam? "Pensou errado", seu coração acelerou rapidamente quando olhou para o visor e viu o mesmo número, este ainda insistindo para que a mesma atendesse a ligação, contrariada e um tanto enraivecida, Violetta decidiu que seria melhor ignorá-lo, assim, logo ele se cansaria e a deixaria em paz, pelo menos momentaneamente.

Jogando o celular no banco traseiro do carro, Violetta saiu em disparada para uma pequena mais aconchegante loja de doces que ali tinha, praticamente correndo para dentro. Ela se surpreendeu com a simplicidade do lugar: Todo branco, com doces de dar água na boca, poucas pessoas estavam naquele espaço e isso a agradava. Sentando-se rapidamente em uma mesa e afobada, ela acabou por ficar pensativa e assim, não percebendo quando uma pessoa começou a se aproximar da mesma.

— Violetta? — perguntou alguém, que ao julgar pela voz estava em seu entorno. Convivendo com aquela voz por anos, não a deixou duvidar, Violetta rapidamente reconheceu a voz — Violetta, é você mesmo? — A mulher falava como se estivesse presenciando algo pouco provável, e realmente era improvável.

— Francesca! — exclamou, Violetta em voz baixa, logo quando a mesma olhou para trás e viu que realmente se tratava de sua antiga amiga de infância, ela pulou no pescoço da mesma. Estava animada com a sua chegada.

— Violetta que saudade! — falou retribuindo o abraço da amiga, esta por sua vez, nada falava, lágrimas teimavam em sair de seus olhos; Francesca era a única amiga que ela realmente confiava e por isso quando teve que viajar, deixando sua amiga para traz, sentiu um aperto no coração...

— Nem me fale Fran — murmurou ávida, se separando da amiga, por um breve momento, mas a sua vontade era abraçá-la por horas. As duas se sentaram novamente na mesa, elas estavam animadas, você deu sorte Violetta, pensava para si mesma. — Como está? — perguntou entusiasmada, olhando fixamente para amiga.

— Bem... — começou, Francesca com uma entonação diferente em sua voz e Violetta conhecendo-a como poucos, rapidamente percebeu que a voz da amiga estava abalada. — Terminei meu noivado... Ontem — segredou-lhe com a voz entrecortada, forçando um sorriso e Violetta pôs-se séria.

— Que pena Fran — lamentou, Violetta com o olhar distante. — Acho que nós duas não temos muita sorte no amor — seu tom, antes depressivo, agora estava divertido como nunca, Violetta sabia lidar bem com má sorte em relacionamentos duradouros. — Melhor mudar-mos de assunto ou...

— Nada disso, Violetta... — agora, Francesca estava disposta a vasculhar a vida amorosa de sua amiga, já que, não se falavam há meses. — Soube por altos que a senhorita estava namorando o milionário espanhol: Andrés Ceballos — assim que ouviu o nome do ex-namorado, Violetta mudou seu semblante drasticamente, tornando-o frio... obscuro, aquele não era um assunto do seu interesse. — Vocês...

— Andrés faz parte do meu passado, Francesca — a voz de Violetta havia se alterado e estava em tom agressivo, percebendo a hesitação da amiga, Francesca não insistiu, sendo assim, Violetta continuou a falar: — Onde você está hospedada?

— Em um hotel, mas estou procurando um apartamento fixo para morar, já que, voltar para a Itália não está em meus planos no momento — afirmou sonhadora e nesse momento, Violetta olhou para a amiga como estivesse pensando em algo sensacional. — Por que está me olhando assim, Vilu? — questionou intrigada, olhando de soslaio para a amiga.

— Tenho uma proposta par...

— Proposta? — interpôs, interrompendo, Violetta, esta não largava um sorriso expressivo de sua face. — Você sabe que eu odeio mistérios, então... — disse inclinando a sua cabeça para um lado, deixando Violetta, ainda mais animada e mantendo o suspense por um momento.

— Te proponho que fique em minha casa, pelo menos, enquanto procura um apartamento — propôs com grandes expetativas, agora era a vez de Francesca manter o suspense em sua resposta. Ela olhou, Violetta, como se já soubesse que ela lhe proporia isso. — Então... aceita?

— Eu... Violetta eu...

***

Com um sorriso expressivo nos lábios, León se encaminhava para o clube "Villaggio", umas das inúmeras propriedades da sua família, onde, Diego já o aguardava. Após uma conversa estressante com sua sócia mal-humorada, seu humor estava péssimo, contudo, isso durou até o momento em que encontrou, Camila, um antigo affair, mas ele tinha grande consideração pela mesma, já que ela, ao contrário de Ludmila, não queria compromisso sério ou algo do tipo, eles partilhavam relacionamento distinto, algo prazeroso para ambas as partes.

Camila sabia atender suas necessidades; tinha conteúdo e raramente envolvia-se em vida particular, ela era a mulher ideal para ele e por inúmeras vezes, León tentou oficializar algo com ela, mas por alguma razão, ela não aceitou suas enésimas propostas. Sempre arrumava uma desculpa diferente, após várias tentativas, ele acabou desistindo e assim, contentando-se com encontros às cegas, embora a quisesse como sua namorada, quem sabe até esposa, se assim ela desejasse.

De bermuda na cor vinho, sandálias confortáveis; uma regata branca que definia seus músculos da parte superior do seu corpo com perfeição e óculos escuros, León caminhava apressadamente, até sua área preferida de lazer: as piscinas. De longe ele avistou, Diego e sem perder tempo direcionou-se ao mesmo.

— Você me acorda de madurgada e chega aqui três horas depois? — trovejou, Diego superficialmente indignado com a demora do amigo, León por sua vez matinha um sorriso enorme em sua face. — Devo perguntar o porquê desse sorriso?

— Não... você não deve! — respondeu com o pensamento distante e Diego ergueu-se na cadeira de praia em quê estava deitado e sentou-se em posição de índio — Nem adianta perguntar com quem eu estava e o que eu estava fazendo, porque eu não vou te dizer — antecipou-se sabendo ele, que o amigo insistiria no assunto e relutou em não rolar os olhos. — Uma partida de tênis? — sugeriu esperançoso e Diego, voltou a deitar-se, externando seu total desinteresse pela proposta.

— Prefiro ficar aqui e olhar essas... — Diego apontou em direção a piscina, onde tinha algumas mulheres nadando. —... beldades, ao invés de me matar em uma partida idiota de tênis. Você sempre vence e eu... bom... eu você sabe! — afirmou divertido, olhando-o por cima dos óculos escuros. — Mas me fala... como foi seu encontro com a "princesinha Castillo"?

— Primeiro, não foi um encontro e sim, uma espécie de negociação, nada amistosa por sinal; segundo, ela tá mais mais pra Malévola do quê pra princesinha, embora seja linda, — admitiu sem perceber — ela não faz meu tipo, odeio mulheres que se acham mais inteligentes que os homens nos negócios e ela é uma dessas, portanto, quero distância.

— Então...

— Então, Violetta Castillo é a última mulher que eu ficaria na face da Terra — afirmou com convicção e tirou a bermuda e a regata, ficando apenas de sunga. — Preciso de um banho gelado ou...

— Então quer dizer que falar na Violetta te deixa esquentadinho, hein? — insinuou divertido. Diego possuía um belo sorriso pervertido nos lábios e León relutou em não sucumbir a vontade de socar o amigo por tais insinuações, que ao seu ver, eram totalmente descabidas. — Admita que essa mulher mexe com seus hormônios, cara — murmurou certo de suas palavras, dando um tapinha no ombro de León, que revirou os olhos e sem dizer nada mergulhou na piscina. — Sim, ela mexeu com ele — resmungou, Diego para si mesmo e logo após pulou na piscina também.

A todo custo, León fugia do assunto: Violetta. Estava odiando aquela mulher por sua arrogância e eficiência nos negócios, ao imaginar-se trabalhando ao seu lado lhe deixava louco... louco de raiva. Diego por sua vez, utilizava todo o seu tempo livre para azarar as sócias do clube. Jogar charme para todas, era seu passatempo favorito.

— O que vamos fazer hoje a noite? — questionou, León saindo da piscina e pegando algumas toalhas para enxugar-se — Preciso sair e esquecer todos os meus problemas, senão vou pirar, sem falar na Ludmila, que cismou em oficializar nosso relacionamento, como houvesse algo sério entre nós dois.

— Podemos ir aquela boate... La Boboneira — sugeriu, Diego, que também saía da piscina e voltava ao seu assento. — E em relação a Ludmila, eu acho que já está na hora de você esclarecer as coisas com ela, esse relacionamento unilateral pode lhe trazer consequências futuramente — alertou com certa imparcialidade, deixando-o absorto. — A Ludmila é patricinha, fútil... mas ela gosta de você de verdade, talvez você...

— Não vou pedir a Ludmila em namoro, um mês depois estaríamos casados — León fez uma carranca divertida com o pensamento. — Nem pensar, seria minha sentença de morte! — afirmou hesitante, meneando a cabeça negativamente e Diego não conteve o riso. — Mas quem sabe eu peça outra pessoa em namoro em breve — insinou algo, deixando, Diego boquiaberto, logo não o polpou de seus questionamentos:

— Estamos falando de quem exatamente...? Não me diga que você está falando dá Violetta! — Diego praticamente berrou espantado com sua própria suposição e León fechou a cara no mesmo instante.

— Óbvio, mas antes disso eu prefiro tomar um gole de cianureto e morrer instantaneamente! — explodiu exaperado, enquanto exugava os cabelos. — Mudando de assunto, La Boboneira me parece o lugar ideal para esquecer meus problemas.

— Pode ter certeza que eu vou descobrir quem é sua paixão secreta Vargas — afirmou, Diego com o olhar estreito e León fez joinha com polegar. — Vai rindo... pode rir...

— Preciso de uma bedida forte!

— Um uísque?

— Um uísque seria ótimo! — dito isso, ambos direcionaram-se a bar do clube, onde foram devidamente bem recebidos e lá ficaram por um longo tempo.

***

Buenos Aires, noite de sexta-feira e um bairro boêmio. Essa era a combinação ideal para a diversão de duas mulheres entediadas, porque não dizer, cansadas dos seus fracassos amorosos. Violetta vestia uma saia curta branca de renda, seguida de uma cropped da Channel da mesma cor e saltos de camurça pretos; a maquiagem era leve, mas informal. Já Francesca, vestia um vestido azul-marinho justo, deixando à amostra suas curvas; nos pés sapatilhas em uma cor nude e sua maquiagem também era leve. Agora, eram 22h e o táxi em que ambas estavam, já estava estacionado próximo à entrada da boate.

— Hoje não vamos pensar em homens, só quero me divertir — disse, Francesca enquanto descia do táxi com sorriso largo. — Preciso esquecer meus problemas... eu realmente preciso — Francesca mudara seu semblante, de repente, ao recordar seu ex-noivo.

— Você está certa, Francesca, — concordou, Violetta que também saía do automóvel. — Nada de pensar em homens hoje, principalmente aqueles que tanto nos fizeram sofrer — afirmou amargurada e com o pensamento distante. — Preciso de uma bebida! — Violetta sorrira devassa e sua amiga rolou os olhos brevemente.

Como a boate mais famosa da cidade, o lugar estava lotado e o barulho era infernal. As mulheres procuraram um pequeno espaço vazio para ficarem e foi então que, Violetta acabou esbarrando em alguém, óbvio que não propositalmente, mas, acabou derrubando o tal no chão.

— Ah... é... desculpa eu não quis... — disparou, Violetta, atropelando as palavras com certo nervosismo e não teve respostas. — Desculpa, não foi intenção minha te derrubar e... — o homem com dificuldade reergueu-se e quando Violetta levantou a vista para ver quem tinha derrubado, logo deparou-se com a única pessoa que não queria ver naquela noite. — Vargas? — Violetta nunca esteve tão assustada quão naquele momento; se por um lado estava irritada; pelo outro estava surpresa com todo o seu azar, a final, com centenas de boates, León teria qu escolher justamente aquela?

— Srta. Castillo! — León tinha os dentes semicerrados e sua fisionomia beirava a irritação, mas não era tão tolo e demonatrar que a presença dá sócia o afetava, embora isso estivesse mais do que claro para Diego, que obseva toda a cena de longe. — Com tantas boates e essa chata escolhe justamente essa? — resmungou em um tom inaudível, porém sentiu que Violetta havia escutado, o sorriso sarcástico da mulher externava isso. Ele não pôde deixar de notar o quão aquela mulher estava linda, praticamente deixou-lhe embasbacado, se não a odiasse tanto, se insinuaria no mesmo momento. León mal conseguia raciocinar direito. — É...

— Desculpa se te derrubei, Vargas — redimiu-se com seu habitual tom arrogante e León ergueu as sobrancelhas de forma engraçada, mesmo estando irritado com a mulher. — Eu poderia dizer que foi bom vê-lo aqui, entretanto, falsidade não combina muito comigo, sendo assim... eu espero que se divirta, sinceramente. — Dito isso, Violetta deu as costas para, León e afastou-se do mesmo, sumindo do seu campo de visão.

León não sabia definir o que estava sentindo, não sabia se achava tudo aquilo engraçado ou se odiava aquela situação, como odiava tudo relacionado àquela mulher. Mais absorto, ele caminhou até a bancada de bebidas onde, Diego já estava e pediu um "Martini" ao bar man. Estava transpirando excessivamente e com o olhar buscava, Violetta por todos os lados, esperto, Diego percebeu a inquietação do amigo e logo não o polpou dos seus questionamentos:

— Está procurando a Castillo? — indagou sem meias palavras e viu o amigo inalar ab-ruptamente. — Ela está logo ali no centro, com uma amiga de parar o trânsito — se, León já estava irritado, agora sentia vontade de enforcar o amigo. — Fala alguma coisa ou...

— Cala a boca, Diego! — ordenou prendendo os lábios entre os dentes e respirou como se ar tivesse preso em seus pulmões por um longo tempo. — Não vou ficar aqui falando bobagens, também não vou estragar minha noite por que minha sócia escolheu justamente a mesma boate para se divertir — afirmou e foi para a pista de dança.

— Você tem toda a razão em querer se divertir, mas isso não te impede de tentar conquistar a...

— Já falei que essa mulher não faz meu tipo, Diego — gritava, León por causa da música alta. — Prefiro a morte que tentar algo com ela, se quiser, tente você, mas eu não! — seu tom estava descontraído e Diego lhe encarava com certa desconfiança. — Vá em frente e tente a sorte, meu amigo! — incentivou, mas isso soou mais como um desafio para, Diego.

— Hoje não, até porque logo você vai se dar conta de que está caidinho por ela, aí eu que vou ter de tirar meu time de campo e...

— Você é um fodido mesmo! — brincou, León com um sorriso raquítico nos lábios. — Melhor esquecer-mos tudo relacionado a minha sócia e aproveitar a noite.

León começou a dançar ao redor de algumas mulheres e Diego sem querer ficar sozinho juntou-se ao amigo. Violetta apenas observava a movimentação no entorno de, León e sua felicidade superficial a incomodava, tanto que ela imitando a sua ação, começou a dançar de forma sensual, atraindo toda atenção masculina para si.

— Se você quer chamar atenção, está fazendo um ótimo trabalho, Violetta — comentou, Francesca ao notar todo o alvoroço no entorno da amiga.

— Não falei que eu iria me divertir — murmurou enquanto cantarolava a música que tocava no momento ( Sugar/M5). — Dessa de ser chata e dance comigo — ela gritava puxando a amiga pelos braços.

Francesca observava a amiga indignada, mas no fundo ela estava achando aquilo tudo muito divertido. Percebendo que toda a atenção estava voltada para sua sócia, León voltou a sentar-se no balcão e seu humor não era dos melhores, por alguma razão, ele não gostava que outros homens babassem por aquela mulher. Minutos depois, León que já havia bebido mais que o normal, estava prestes a ir embora, quando notou uma movimentação estranha próxima a saída da boate, intrigado, ele caminhou até a parte mais escura da boate, onde avistou, Violetta tentando se soltar dos braços de alguém.

— Me larga seu cretino! — ordenou, Violetta, que tentava desvencilhar-se dos braços de um brutamontes. — Já mandei me largar seu idiota! — agora sua voz estava mais branda e falhara por um momento, ela parecia incapaz de livrar-se daquela situação.

Ao notar o que estava acontecendo, León caminhou a passos largos em direção aos dois e sem pensar duas vezes decidiu interferir na situação:

— Larga ela seu cretino! — berrou, chamando a atenção de ambos para si, ele estufava o peito como nunca, seu sangue fervia nas veias. — Já mandei largar ela... não vou mandar novamente.

— Então você vai fazer o quê playboyzinho de merda?! — afrontou o homem segurando o braço de Violetta com bem mais força, fazendo-a gemer de dor. — O que você tem a ver com essa vadia cretina?! — indagou, rasgando a alça esquerda da blusa de Violetta, deixando-a praticamente nua na parte de cima. — Ela por acaso, é sua namorada ou...

Antes que, o brutamontes tivesse. oportunidade de falar mais bobagens, León deu um soco no tal, fazendo espirrar sangue do seu nariz. Não satisfeito, León continuou a golpear o homem, que por sua vez, parecia anestesiado e mal se defendia dos golpes.

— Vou te ensinar a não atacar mulheres indefesas seu fodido! — trovejou, León socando a face do homem, este já estava praticamente inconsciente. — Se acha incapaz de conquistar uma mulher... é isso? — ele parecia fora de si e já esta começando a assustar, Violetta, que apenas chorava impotente. — Responde seu infeliz ou eu...

— Já chega, León, vai matá-lo se continuar a bater nesse desgraçado e...

— Violetta... eu... ele iria te violentar, esse patife merece a morte ou coisa pior! — contestou indignado, Violetta começou a desmoronar em lágrimas, parecia que iria desmaiar a qualquer momento. Em um momento de descuido de León, o homem conseguiu fugir, temendo deixá-lo sozinha naquele estado, ele decidiu que seria ficar ao seu lado.

— León eu... eu não queria que...

— Calma, Srta. Castillo, eu vou te proteger, pelo menos hoje... — antes que percebesse, ele já a tinha em seus braços. Era um abraço forte, Violetta soluçava por causa do choro, solícito e sem pretensões, León lhe afagava os cabelos, apertando-a contra seu peito musculoso. — Você está bem? — indagou preocupado e não teve nenhuma resposta, a mulher parecia anestesiada. — Vem... eu vou tevar para casa... minha casa...


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