Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 3
Explosive Encounter


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores... aqui é a BarBieZinhah, pra quem não me conhece, eu sou a autora de BEAUTIFUL OBSESSION( leonetta), aqui do site e estou nesse projeto novo com a Tiny. Bom... pra quem pensou que a fic seria um clichê, pode concluir que não é bem assim. Eu confesso que to amando escrever a história e estou apaixonada pelo León, mesmo ele sendo um idiota com a Violetta. Então... espero que curtam o capítulo.

Obs: Capítulo feito por ambas as autoras.

Uma ótima leitura XXGehxX



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Ao descobrir que misterioso sócio tratava-se nada mais nada menos que seu maior pesadelo Leonard Vargas, Violetta viu seu mundo ruir novamente, era como se o chão sumisse diante aos seus pés. Sua mente era uma longínqua nostalgia. Inquieta... apreensiva, a mesma direcionou-se ao banheiro da presidência à procura de estacionar seus sentimentos nocivos. Ela se encostou na porta do banheiro, tentando fazer uma respiração que aprendera na yoga para poder se sentir mais relaxada, embora isso fosse pouco provável, mas não lhe ocorreru uma alternativa mais viável. Olhou no espelho e por um segundo viu aquela menina feia e desengonçada de oito anos atrás, entretanto, começou a pensar racionalmente, não era mais uma adolescente, nem precisava provar nada pra ninguém, tampouco aquele que sempre lhe desprezou, e não estava precisando dele. Ao contrário, ele precisava dela, como sempre... ele estava agora, realmente precisando dela e ela estava disposta a tornar sua vida em um perigoso pesadelo. Logo mais as cartas estariam sobre a mesa e o jogo iria começar.

"Prepare-se, Vargas", fechando a porta deste pensamento, Violetta sentiu-se mais dispersa e a possibilidade de voltar a mater contato, já não era um grande incômodo, contrariamente, ela estava ansiosa com essa possibilidade.

Subitamente ela se lembrou de uma frase de Camila, enquanto maquinalmente, refazia sua maquiagem perfeita e pegava o frasco de perfume em sua bolsa. Ela queria estar impecável e pisotea-lo com seus truques feministas.

"Lembre-se querida, homens são interesseiros, ao contrário do que dizem, são mais interesseiros que as mulheres. Eles se interessam única e exclusivamente no seu próprio bem-estar e no seu prazer.Isto nos negócios, nas amizades e na cama.

Nos negócios se você serve para qualquer coisa, seja para enfeitar um jantar ou dar suas preciosas opiniões, ok, você será convidada; nas amizades, sempre atrás de um bom amigo, tem sempre um conselho de amiga, um telefonema de madrugada para desabafar, ou até mesmo para sair com eles para comprar roupas ou dar dicas sobre aquela amiga sua que ele quer sair. Agora meu bem na cama... na cama é onde tudo acontece. É raro o homem pensar no prazer da mulher... pra eles é mais fácil conseguir prazer do que nós, mas lembre-se sempre, que nos três casos, eles, os homens são sempre manipuláveis. Principalmente nesta última opção... Nada que um sorriso, um decote ou uma noite de sexo não consiga arrancar deles... Não subestime o poder de manipulação de uma bela cruzada de pernas. Lembre-se de nossa Sharon Stone querida... aquilo é poder."

Violetta relaxou, e sorriu, lembrou-se de Camila e de tudo que aprendera com ela. Foram anos difíceis em sua vida, porém o tempo das lamentações e tristezas havia ficada para trás, sofrer por um homem novamente, não estava em seus planos. O rancor estava inflamado em sua alma, todos e sem exceção, pagariam por cada humilhação sofrida, estava disposta a tudo, embora isso custasse sua própria felicidade.

Instintivamente ela tomou uma outra postura. A Violetta insegura de instantes atrás, deu lugar à mulher de negócios, a melhor em seu ramo, a mais cara e rica... e acima de tudo... ela iria fazer aquele homem implorar por ela, claro que ela o rejeitaria depois, como ele fez com ela, mas ela teria o gosto de ter Leonard Vargas aos seus pés. "Aguarde-me vargas". Com este pensamento revigorante, ela abriu a porta e verificou que ele já havia entrado. Ramalho, com sua eficiência cortante, avisou a Violetta que ela poderia entrar, pois Mr. Vargas estava à sua espera.

León estava estranhamente nervoso, arrumou a gravata e viu a maçaneta da porta girar. Ramalho estava entrando com a estranha que ele havia salvado semanas atrás. Ela era no mínimo uma beldade, elegantérrima, com uma roupa impecável, e um sorriso matador nos lábios. Ele estava perplexo e não conseguiu prender um suspiro de admiração. Não podia ser, devia haver algum engano. Será que ele fora estúpido deste tanto, tratando-o com desdém no dia em que a salvou? Bem ele não a destratara exatamente, só foi ríspido por ética.

Ele estava estático, milhares de pensamentos passavam por sua cabeça, enquanto ela se encaminhava para a mesa. Céus, Diego tinha razão, ela era lindíssima, e porque não dizer... gostosa , muito gostosa.

Violetta viu de relance a admiração novamente nos olhos dele quando ela estendeu a mão para ele e disse:

— Olá Sr. Vargas, Violetta Castillo — cumprimentou séria e estendendo a mão com uma elegância sublime. Ele pegou aquela mãozinha delicada e perfumada e disse com o seu melhor sorriso:

— Você novamente? — Indagou abismado. Sua face estava dispersa. Ele estava demasiadamente nervoso, mas calmamente, o mesmo viu a bela dama com um sorriso entre dentes e então ela fez sinal para que ele se sentasse e ele o fez prontamente. — Não esperava voltar a te ver, realmente — comentou com o já conhecido tom divertido, e notou Violetta mudar seu semblante novamente.

— A vida é bem brincalhona, mas não tenho tempo ou disposição para este tipo de conversa. — verbalizaou, com um tom agressivo e um olhar escuro em sua direção, deixando-o encurralado com seu olhar distinto. — Vamos ao que interessa. Ao que fui informada, temos negócios em comum e a sua empresa está passando por um momento delicado, mas afinal, em que posso ajudá-lo? — Começou ela em um tom leve e informal. Nunca esteve mais petulante em sua vida.

O contador ainda estava parado, solicitando mudamente permissão para sair daquela sala e logo ele teve. Ele estranhamente não entendia o porquê do tom agressivo de Violetta, ela sempre fora difícil e geniosa, mas aquilo estava aquém de sua má educação.

— Aceita um café, uma água ou um suco, Mr. Vargas? — ofereceu, Violetta mudando radicalmente seu tom de voz, que agora estava tão suave como seda. Ele não conseguiu dizer uma única palavra, ainda estava tentando assimilar o que estava acontecendo ali e naquele momento.

— Não obrigada, senhorita e...

— Então vamos direto ao assunto — interrompeu-lhe, levantou-se da sua cadeira e em seguida caminhou até as persianas e nesse ínterim, deixou o ambiente mais arejado e só então voltou a falar: — Primeiramente, se vamos trabalhar juntos prepare-se, pois tenho algumas exigências e é essencial que todas sejam cumpirdas, do contrário é melhor que procure outra sócia. — explicou piamente e com certa arrogância, León sequer argumentou, estava hipnotizado com sua liderança no mundo corporativo, afinal, ela não devia ter mis que 22 anos, não podia ser experiente no perigoso ramo dos negócios. — Você não lembra de mim... é você não lembra — satirizou com um amplo sorriso e o homem à sua frente não conseguira assimilar a insinuação de imediato. — Sempre com a memória ruim não é mesmo, León? — era a primeira vez que ela o chamava pelo primeiro nome, e ele sentiu-se estranho... muito estranho.

"Aquela voz; aqueles olhos, não podia ser", pensou, León e riu do pensamento desnecessário. Ele por segundos foi levado ao pátio da universidade, e de longe via uma menina de tranças mal feitas, roupas largas... mesmo através dos óculos ele poderia reconhecer ela... não podia ser... não era a mesma pessoa. As emoções de León estavam estampadas como um filme em sua testa, e Violetta sentiu um prazer indescritível quando ele a fitou incrédulo e disse:

— Violetta Saramengo Castillo... claro... você estudou comigo, mas céus! Você está... — Violetta engoliu à seco, ele não conseguiu achar palavras para descrevê-la. Ele ia dizer linda, mas sabia que iria ofendê-la, então silenciou-se

Violetta estava achando divertido, por que ele inconscientemente, havia afrouxado a gravata pois, apesar do ar condicionado ele estava sufocando de calor e sem receio algum, ela sugeriu:

— Diferente... é isto que quer dizer Sr. Vargas? — sugeriu o adjetivo que lhe convinha perfeitamente e sem deixá-lo raciocinar direto continuou com as provocações: — Estou diferente? — questionou com o ar sibilante por entre os dentes semicerrados e segurou o riso. Era cômico vê-lo constrangido daquela maneira e em tão pouco tempo.

León não respondeu, ficou olhando aquela mulher perfeita. "Como que aquela adolescente feia, se transformara em uma mulher como aquela? E aquela doçura que ela tinha no olhar fora substituída por um olhar eficiente e implacável?", indagou-se mentalmente e suspirou sem querer. Estava avulso.

— Sr. Vargas, ainda me ouve? — murmurou, Violetta divertida e aproximou-se bem mais do que pretendia, ficando a uma distância considerda segura por ela, pois ele não seria tão louco de atacá-la ali mesmo em sua sala de trabalho. — Perdeu a voz ou o quê?

— Me desculpe, é muita informação para eu processar. Há muito tempo não te vejo. Desde o baile de formatura, isso desde o baile de formatura. — comentou e Violetta endureceu o olhar, de repente. Ele realmente nem se importara com ela na época, nem percebia que ela existia, ele nem percebera que ela não fora ao baile de formatura.

— Chega de saudosismos, mesmo porque não tenho a mínima saudade daquele tempo. — seguimentou decidida, tirando-o do devaneio. — É melhor nos restringir a assuntos de trabalho e nada mais. — ralhou com sagacidade e de uma maneira ríspida, afastou-se. Ele ficou aborrecido com aquele hiato, mas não retrucou imediatamente.

— Me perdoe, mas não a reconheci de imediato. Eu sou péssimo fisionomista. — Disse ele sem jeito e ela o olhou de maneira estranha, tentando maquiar sua fúria e disse:

— Não tem por quê se desculpar, não o culpo, acredito que para os homens é mais fácil lembrar de um corpo e um rosto bonito, do que de uma menina com a cara enfiada nos livros e sem nenhum atrativo, entretanto não estamos aqui para falar de passado. Estudei todo dossiê da sua empresa e vi que a história está se repetindo, mas agora de maneira mais eficiente e invisível. Para identificar também, você teraterá que ser os dois, eficiente e invisível. Não quero que ninguém saiba que as nossas empresas estão filiadas as suas, tampouco que iremos trabalhar em conjunto, por enquanto. — Comunicou imparcial e com um olhar distante. Violetta realmente era outra.

León não conseguia se concentrar, ele via a toda hora a imagem da suposta amiga de faculdade e a comparava com a imagem à sua frente e não demorou muito para que sua sócia voltasse a falar:

— Tenho uma entrada particular, Sr. Vargas, um elevador privativo, e aqui do lado, — disse ela se levantando e se encaminhando para uma parede de madeira. Era uma sala contígua. — Ao que percebe trata-se de uma sala contígua, apenas, Ramalho, o contador e eu, sabemos de sua existência, além de você, óbvio. — explicou com eficiência, seu discernimento era invejável para as mulheres de sua idade.

Enquanto León caminhava à sua frente, ela ficou olhando aquele corpo perfeito e pensando em quanto tempo ela sonhara inutilmente com aquelas mãos sobre o seu corpo. Ela sacudiu a cabeça, no mesmo momento em que abria a porta.

Ali havia um apartamento completo, com cozinha, uma cama imensa, e um box, com um chuveiro fantástico, além de uma banheira, armários para itens pessoais, sem falar nos computadores sem fio, com wireless, e um frigobar invejável. Tudo ao estilo "James Bond". Era um espaço requintado e aconchegante. León se sentiria em casa. Mal sabia que sua cama-de-gato estava armada e não demoraria muito a cair.

Ela se encaminhou de volta para a sua sala, pensando em quantas mulheres ele deveria querer levar para aquela cama, ali mesmo ao seu lado, então um devaneio lhe ocorreu subitamente. "Nada como desprezar um homem primeiro para depois ele voltar como um carneirinho para os seus braços. Homem não pode detectar interesse, senão você está perdida querida". Os conselhos da sua melhor amiga, Camila era perspicazes... até demais.

Ela voltou para a sala, passando bem rente ao corpo dele, arrancando um suspiro de leve do moreno e isto foi a melhor parte do dia pra ela, e para dar o golpe final, ela esperou que ele se sentasse, e cruzou as pernas lenta e sensualmente, e disse:

— Aquela será sua sala de trabalho, enquanto tentamos resolver os problemas da S.V.E — informou lividamente e ergueu os cabelos em um coque moderno e casual, deixando o seu colo à vista. — Não manteremos contato, embora apenas uma parede divida nossas salas de trabalho; não admitirei que se envolva com alguma de nossas funcionárias, menos ainda comigo, se quiser, pode trazer sua secretária ou secretário pessoal... —expôs suas regrinhas de convivência e León só conseguia praguejar em seu subconsciente. Ela era mais exigente que seu próprio pai, quando vivo. — Alguma objeção? — Questionou com certa imparcialidade e ouviu ele resmungar, mas soara tão baixo quão um sussurro, não conseguiu interpretá-lo.

— Não. Não tenho objeções, Violetta e...

— Ah... prefiro que me chame de, Srta. Castillo, pois não somos amigos ou nada parecido, por isso não temos intimidade suficiente para certas formas de tratamento! — ressaltou com frieza, deixando-o ainda mais irritado. Ela era a arrogância materializada. — Amanhã terá uma auditoria na empresa, esteja aqui as dez horas e pontualidade britânica... bom... Acredito que tudo fora esclarecido devidamente. De acodo?

— É... sim, tudo bem, Srta. Castillo... sem objeções — respondeu ressabiado, ainda tomando conhecimento das exigências da sua nova sócia. A moça nada disse, balançou a cabeça e saiu porta a fora.

Como ele podia ter se transformado nisso?, falou, León para ele mesmo. Fora presunçoso anos atrás e não tinha arrependimentos de nada feito anteriormente, mas agora o que ele sentia era algo estranho: Teria o próprio errado em subestimar o poder da antiga Violetta? Teria o próprio ter plantado uma erva venenosa? Pensamentos passavam na cabeça do homem, tantas pessoas; tantas mulheres e a vida escolhera simplesmente sua antiga colega como sua sócia, sua superior, Ela estava diferente e isso não poderia negar.

O mesmo não se lembrava de Castillo há anos, e quando o mesmo se lembrava da moça, era apenas para dar gargalhadas e se divertir com as lembranças da época em que ele a humilhava. León lembrava perfeitamente quando puxou papo pela primeira vez com a moça, e lembrava se mais perfeitamente ainda de quando toda a universidade soube disso, não se lembrar de como se divertiu através da ingênua menina seria um pecado, e lembrar-se do que ela havia se tornado hoje lhe trazia dor de cabeça.

Ainda aturdido, León discou o número no amigo na tela do celular e esperou a ligação ser completada. Ele precisava desabar com alguém, do contrário explodiria imediatamente.

— Sim, León, o que desejas...? Ainda são onze horas da madrugada, sabia? — a voz de Diego estava arrastada e seu ótimo humor em evidência, fez, León sorrir sem querer, ele odiava isso. — Qual é o problema? — indagou, como se já soubesse que o amigo estava em apuros e ele realmente estava.

— Você estava certo... — sua voz virou um sussurro, mas estava audível. — A minha sócia realmente é a Violetta magrela da faculdade, mas ela está...

— Diferente... gata... imparcial? — questionou cínico, interrompendo sua linha de raciocínio e León teve que se controlar para não xinga-lo. — Eu avisei e acho melhor você tomar cuidado com ela. Não foi idiota ao ponto de tentar algo... foi?

— Tá louco, cara?! — exclamou de imediato e ouviu uma gargalhada do outro lado da linha telefônica. — Ela pode ser milionária, linda e tudo mais, porém, é tão arrogante, que estou com os nervos à flor da pele. Se você a ouvisse falando comigo, ela me fez sentir como se eu fosse um cardeiro em suas mãos. Odeio mulheres que se acham mais inteligentes, que nós homens, nos negócios. — murmurou saindo da sala e Diego não parava de rir das confissões do amigo. — Para de rir, a coisa é bem séria. Você podia passar lá em casa mais tarde — sugeriu, já entrando no elevador.

— Tudo bem "cordeirinho!" — satirizou divertido, sem perder a chance de tirar um sarro do amigo. León realmente merecia isso.

***

Violetta saia rapidamente da sua empresa, seu coração estava a mil e nada poderia mudar isso. Em seus pensamentos, algo estava errado, mas dessa vez ela não se deixaria apaixonar-se tão facilmente por aquele homem, não, ela não se deixaria levar por aquele pecado humano. Teria ela passado anos e anos tentando esquecer todas as humilhações; todos os momentos constrangedores causados por ele...

Lembre-se Violetta, todo tipo de homem se torna manipulável, tenha pulso firme e não abaixe ou perca a cabeça diante de um, eles são como lobos famintos Vilu, não se deixe abater e de forma alguma demonstre seus sentimentos por mais odiosos que sejam...

A mesma lembrou-se desse mandamento, que, Camila tinha lhe ensinado anos atrás, para ela esse era um dos mais importantes mandamentos, já que com certeza esse foi um dos que mais aprendeu.

Pegando seu carro e logo saindo em alta velocidade, nada podia lhe parar naquele momento, sua raiva estava passando do limite máximo e seria melhor para todos se ela estivesse calma afinal... Ver Violetta Castillo com raiva não era uma ideia... Agradável. Seu celular tocava ativamente, durante todo esse tempo a mesma não estava ligando para qualquer pessoa que estivesse ligando para ela, seu carro estava em uma velocidade consideravelmente alta e o barulho eminente de seu celular misturado com todo o barulho provocado pelo trânsito a estava deixando com raiva, em vez de se acalmar ela estava passando do seu limite da velocidade.

Parar seria uma boa ideia não?, perguntou para si mesma. Sem resposta e totalmente atordoada, a mesma parou o carro em uma Starbucks qualquer da cidade e desceu do mesmo rapidamente. Quem será?, perguntou enquanto escutava seu celular tocar repetidamente...

— Ola, Violetta Castillo falando — falou ríspida e a mesma se assustou assim que escutou uma voz do outro lado da linha.

— Ola, Vilu...

***

Leonard estava impaciente, sua nova sócia sairá e não dera a mísera explicação e pelo que estava parecendo parecia que não voltaria tão cedo. Saindo porta a fora de seu novo escritório o mesmo pensava em todas as regras da Srta. Castillo, Isso tudo e necessário?, pensou, mas logo tentou afastar esses pensamentos que infelizmente persistiram em se instalar.
O mesmo saiu da cede das empresas Castillo's e foi direto para sua casa, mas no meio do caminho lembranças atingiram sua cabeça, assim como os pensamentos que se instalaram e persistiram em não sair. Passava as mãos pelos cabelos como se aquilo de alguma forma afasta-se os mesmos, sabendo de que aquilo era impossível ele tentou passar a ideia de trabalhar com aquela bela mulher em sua cabeça, Será impossível, confessou a si mesmo.O mesmo não sabe quanto tempo levou para chegar a sua casa, mas com certeza foi mais que o normal.

— Sr. Vargas — falou a governanta aliviada — Estava preocupada — murmurou com um notável desespero em sua voz e o semblante cansado.

— Estou bem, Srta. Jade... A reunião demorou mais do que o esperado — León informou com um tom cansando na voz, a senhora rapidamente percebeu isso, mas sabia que nada poderia se feito.
— Senhor... — falou chamando a atenção do jovem, que já estava a caminho de seu quarto, o mesmo olhou para trás um tanto irritado mas por respeito àquela mulher ele não respondeu de uma forma arrogante, para surpresa do mesmo.
— Sim? Algum problema? — perguntou impaciente e voltando alguns degraus.

— Tem uma senhorita... Esperando o senhor e parece ser... uma amiga! — informou de forma calma, o mesmo apenas assentiu — Ela esta no escritório, disse que o esperava — continuou e o homem à sua frente, saiu em direção ao cômodo onde estava a sua convidada. Abrindo aporta lentamente levou um pouco de susto ao se deparar com quem lhe esperava.

— Camila? — perguntou atônito, ele sabia que aquela mulher à sua frente, seria sinônimo de problemas e por isso preferia evitar encontros com a mesma, ele sabia o que estava por vir... Assim ele sabia.

— Sim querido! — falou de uma forma totalmente sensual para o mesmo, ao escutar aquela voz seu corpo se arrepiou e ele ficou cego de desejo, hoje o dia ainda prometia muito para ele... Ele realmente prometia...


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Notas finais do capítulo

Comentários pelo amor de Deus, precisamos das sinceras opiniões de vocês e críticas também, se estão curtindo favoritem e incentivem o nosso trabalho por favor.

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Logooooo tem atualizações, espero que tenham gostado. KISSES Honeys XXGehxX