Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 2
Interrogations


Notas iniciais do capítulo

Ola gente queria agradecer a todos que comentaram no capitulo anterior realmente estou feliz com isso, como ja falei no ultimo capitulo essa fanfiction esta sendo escrita por mim e a BarBieZinhah mas infelizmente ela não pode postar esse capitulo. Bem agradeço também as duas lindas favoritaçoes que recebemos, serio muito obrigada mesmo!

— Capitulo escrito por mim e pela BarBieZinhah.

— Desculpem se tiver algum erro de ortografia.

— Não sabemos quando ira sair o próximo, mas com certeza sera logo!



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Violetta voltava para casa com devaneios distantes; cada hora seu pensamento voava para um lugar alheio. Lembranças e memórias voltavam em sua mente de uma forma que ninguém iria conseguir imaginar.

"Argentina, o país das péssimas recordações", só isso era o que ela conseguia articular em sua mente exausta emocionalmente. Quando mais nova, podia-se dizer que ela amava seu pais, mas tudo mudou depois de um tempo, a ausência de ambos culminou em um afastamento definitivo, tornando-a introvertida e com isso conheceu o mais destruidor dos sentimentos: O ódio. Violetta não teve uma adadolescência fácil, realmente. Filha de um família tradicional, se escondia nos livros. Ninguém notara sua presença. Sentía-se invisível e de certo modo invejava as garotas populares.

Flashback On:

"Ele estava lá no corredor e conversava descontraidamente com os amigos. Dentre tantos ela só conseguia enxergá-lo, embora nunca tenham trocado uma palavra sequer. León era sua paixão platônica, a pobre e inocente suspirava em vê-lo e sonhara com o dia em que ele tocaria seu corpo, assim umedecendo seus lábios com um beijo quente e dominante. Estava tão próximo, contudo, havia empecilhos para um possível envolvimento, além da aparência deplorável da garota, ele tinha uma namorada, a mais desejada pela população masculina da faculdade: Ludmila. Ela era o sonho de todos e seu maior pesadelo.

Tirando-a do fascínio repentino, avistou sua namorada aproximando-se e exercendo posse. "Como ele pode namorar esse poço de futilidades?", indagava-se intimamente. Sua sala de aula dividia-se em alguns grupos, mas ela não conseguia se encaixar em nenhum. Violetta sempre estava sozinha consigo e devaneios impertinentes. Sua única amiga estava com seus novos amigos conversando animadamente, ela era uma das meninas mais belas que eu já viu. Seus olhos escuros, assim como seu cabelo esvoaçante; sua e o jeito peculiar de ser, atraiam as pessoas como ímãs. "Você nunca será como ela", falou seu subconsciente, fazendo o mesmo que ele sempre fazia: lhe falando a verdade.

— Violetta? — perguntou alguém querendo chamar sua atenção, olhou para a mesma e se deparou com ela, a mais popular e a que mais lhe desprezava: Ludmila Dipietro Ferro, seu terrível pesadelo.

— O que quer? — perguntou ríspida de cabeça baixa, seu olhar estava fixo ao um livro acadêmico, algo irrelevante. Não conseguia olhá-la defronte, sempre receosa por seus traumas de inferioridade.

— Sempre com essa mania irritante de não nos olhar nos olhos quando falamos com você, Honey! — ralhou com uma sorriso de deboche e sentou-se ao seu lado, ela realmente queria impor sua presença, espaçosa como poucos. — Quero que faça minha dissertação — falou de uma forma que não conseguiu decifrar, seu tom estava cheio de arrogância; sua voz soara irritante.

— Por que, você mesma não faz, Ludmila? — murmurou em súbito momento de coragem e logo depois sentiu um ardor em seu rosto, sim a mimada e insolente havia lhe batido sem consideração — Isso e para aprender a nunca mais me responder ou levantar um tom de voz para mim, queridinha — disparou, jogando o caderno em sua mesa — Agora faça o que eu mandei ou vai se ver comigo! — falou e saiu para junto de suas amigas, que riam dela como nunca. Violetta quis morrer naquele momento, ele também estava rindo dela. Isso dexou-lhe mortificada de raiva."

Flashback Off

Lembrando-se de tudo isso, lágrimas já ameaçavam sair dos seus olhos, mas não o fez. "Chora... chora e mostra o quanto e fraca", falou seu subconsciente. Ser fraca não é uma opção, retrucou mentalmente e fechou a porta daquele pensamento rapidamente.
Depois de tanto tempo fora, ela finalmente chegou a sua casa. Sentia-se refugiada ali, mas os pensamentos de anos atrás ainda lhe atormentavam, contudo, já não era tão incômodo, pelo menos estava menos frequentes, aquela cidade realmente lhe trazia péssimas lembranças.

— Senhorita Castilho — falou a senhorita Olga, a governanta da casa, com um semblante interrogativo em minha direção. — Estava preocupada com a senhorita, seu paradeiro era uma incógnita para mim. Onde estava nesse tempo inconstante? — questionou aproximando-se um pouco mais e erguendo uma sobrancelha em sua direção. Olga sempre foi uma segunda mãe para, Violetta, mas naquele momento, ela não estava com paciência para seus questionamentos.

— Não me importa se estava preocupada ou não! — explodiu ríspida e viu se forma em sua boca um perfeito "O", ela estava espantada com sua reação desnecessária. Nunca pensou em falar assim com uma pessoa, que ela tanto admira, mas, agora ela não estava com paciência — Volte a fazer seu trabalho e, por favor, me deixe em paz — ralhou em um tom alterado e subiu as escadas, pisando forte no chão, deixando sua governanta incrédula para trás.
Não suportava estar de volta. Quanto mais pensava em voltar a encontrar pessoas que eu não queria voltar a ter contato. Chegando a parte de cima da casa, entrou em seu quarto, que estava perfeitamente arrumado. Rapidamente tirou sua roupa e entrou debaixo do chuveiro, estava atordoada, sua cabeça estava a mil. Amanhã teria um reunião com um dos sócios da empresa em Buenos Aires, isso estava lhe atordoando.

***

Leonard Vargas, C&O da empresa dos seus pais, cituada no centro de Buenos Aires, estava em sua sala de trabalho, localizada no décimo sexto andar de um prédio de mais de vinte e cinco andares. Como membro interino da empresa, precisava dar o exemplo, sendo assim, o homem sempre ficava até mais tarde. Sua jornada de trabalho excedia todas as expectativas.

Todos estavam surpresos com tanto empenho e dedicação. Ele sem sombras de dúvidas era o melhor em sua função. Vivia unicamente para seu trabalho, não tinha distrações ou nada que lhe fizesse querer perder o controle e cometer algumas loucuras. Seu coração estava fechado para novas aventuras, a não ser por um affeir com uma antiga namorada, que ele via de vez em quando.

Sentado em sua cadeira reclinável, o mesmo estava estudando alguns relatórios entregues por sua eficiente secretária, Mellody Lewir, uma portenha de tirar o fôlego de qualquer um; loira de olhos azuis, encorpada e milagrosamente inteligente, mas ele não estava interessado em um envolvimento com uma colega de trabalho, isso infligiria todos os seus conceitos de ética.

Com os olhos fixos aos papéis de difícil compreensão para qualquer um que não esteja inteirado no funcionamento da empreaa, ele tentava preencher algumas lacunas de um dos casos mais intrigantes que já tivera de solucionar. Nada fazia sentido; as provas se confrontavam e as contradições eram tantas que sua cabeça parecia que iria explodir a qualquer. Ser vítima de uma fraude digital, estava acabando com ele. Mais disperso, León ouviu seu telefone de trabalho tocar, era sua secretária.

— Mr. Vargas, o Sr. Diego deseja vê-lo, agora, pode atendê-lo? — questionou, Mellody com sua voz angelical já conhecida pelo seu chefe. Paciente, Mellody ficou um tempo na linha esperando uma resposta, como não teve uma de imediato, ela insistiu: — Posso mandar entrar?

— Só um momento, Srta. Lewir — León ponderou por um breve momento, afinal, não esperava falar com o amigo que há anos não avistava. Um pouco mais desperto, ele suspirou e então disse: — Mande-o entrar — murmurou avulso e deixando os papéis relacionados a tal fraude de lado e seguindo até a porta para receber devidamente seu pseudo-amigo de anos atrás.

— Como vai, Diego? — indagou com um cumprimento de mãos, enquanto abria a porta, dando-lhe seu melhor sorriso. Os dois caminharam até a mesa de trabalho de León, este sentou-se, enquanto o outro desfrutava da comodidade do amplo espaço.

— Bem. — o homem alto; moreno encorpado e estonteantes olhos verdes, parecia encantado com o grandioso espaço. — Uma coisa é inegável, você têm estilo! — comentou, Diego, até então impressionado e passeando os olhos pelo ambiente pitoresco. — Como sabe, não sou homem de rodeios, — o moreno ergueu uma sobrancelha em direção à León que meneou a cabeça positivamente e sinalizou para que ele se sentasse. — Tenho uma proposta de trabalho para você.
— Estamos falando do quê, exatamente? — León quis saber. — Seja mais objetivo, por favor. —Sibilou apressando-o, ele não era um homem de meias palavras. No ramo em que trabalhavam, sutilezas não eram habituais.

— Sei que você está passando por dificuldades, sem falar que você odeia esse escritório, ficar trancafiado aqui, não é a sua praia. — afirmou, Diego com certa arbitrariedade, enquanto caminhava vagarosamente pelo cômodo com as mãos para trás e a postura ereta.

— E o que é a "minha praia"? — indagou-lhe, com um sorriso zombeteiro em seus lábios desenvoltos. — Parece me conhecer bem, Diego, até demais, eu diria — seguimentou irônico e indo em sua direção.

— Você e eu sabemos que você gosta de atuar externamente, certo? — insinuou simulando um sorriso e o homem à sua frente suavizou seu semblante.

— Certo! — concordou contrariado, mas aparentemente já estava ficando interessado pelo assunto. — Vamos direto ao ponto, o que deseja de mim? — indagou sem controlar sua ansiedade descomunal e apressando-o com o assunto a ser tratado.

— Na verdade, não quero nada de você, apenas quero ajudá-lo e só, ok?

— Tudo bem e antes de tudo, obrigado, Diego — disse já mudando o semblante e o ânimo. — Mas como pretende me ajudar? Até onde eu sei você não é nenhum milionário ou coisa do tipo. — Afirmou sarcástico e o amigo desatou-se a sorrir do que ouvira.

— Sempre bem-humorado né, León? Na verdade, eu realmente não posso ajudá-lo na forma prática, mas eu sei quem pode. — Contrapôs sem vacilar e foi em direção a mesinha de bebidas e então serviu-se com vodka.

— Do que está falando exatamente?

— Não sei se você ainda se lembra, mas tem como sócia, uma das maiores empresas do país — articulou como se aquilo fosse óbvio e realmente era.

— E...?

— Como a S.V.E é a maior fornecedora dessa tal empresa, a qual me referia, você deve ter algum crédito com eles, se é que você me entende, — Diego esperou alguma reação de León e como ele não teve nenhuma, decidiu continuar: — O papai é um dos acionistas da S.C.E (Saramengo Castillo Enterprises) e segundo ele, a empresa vive um ótimo momento, é uma das mais influentes do mundo e o capital é de bilhões, então...

— Um empréstimo? — questionou interrompendo o seu raciocínio e Diego anuiu com a cabeça. — Não é má ideia, contrariamente, talvez seja a minha única opção no momento, infelizmente.

— Segundo o papai, a presidente e herdeira, chama-se, Violetta Castillo e... — Esse nome não me é estranho... não lembro de onde eu conheço esse nome — diz em uma tentativa inútil de recordar de onde conhecia aquele nome. — Violetta não é um nome muito comum e...

— Sempre o mesmo não é, León? — Diego sorriu da confusão do amigo e este lhe fez uma carranca. — Essa mulher já estudou com a gente na época da faculdade e se você quer saber, ela está irreconhecível. Lindíssima, bilionária e um gênio de cão. — Comentou entre um suspiro e León sorriu como se tivesse ouvido uma piada.

— Linda? Definitivamente não estamos falando da mesma mulher, a Violetta magrela da faculdade era feia de doer, ninguém muda tanto, então... você deve está enganado... apenas isso. e...

— León a verdade é que...

— Já chega desse assunto, vamos beber alguma coisa, por que eu to exausto e não quero pensar em mais nada hoje ou melhor, quero sim, a Ludmila servira de distração e amanhã, sem falta, eu vou procurar essa tal sócia. — Afirmou convicto e os dois foram embora da empresa com alguns planos em mente...


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Notas finais do capítulo

♠ Espero que tenham gostado do capítulo e se não gostaram por alguma razão me falem pfv!

♠Então... gostaram, não gostaram? Deixem suas opiniões, criticas... nos reviews