Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente aqui e a Tiny ( talvez alguns de voces ja devem me conhecer ne? ) Bem gente essa minha nova fanfiction trará uma linguagem diferenciada,das que eu estou acostumada a escrever os fatos serão abordados de forma contínua, dessa forma facilitará o entendimento de vocês. A nossa outra autora ( te adoro migs ) BarBieZinhah e eu estamos bolando essa fanfiction a algum tempo ja por MP so que so pudemos postar agora, esse capitulo foi escrito por mim e ela assim como todos os outros, esperamos que gostem mesmo dessa fanfiction assim como nos estamos gostando de escreve-la! bjos



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Caindo sobre o chão estavam as típicas folhas que caíam no outono. Um clima pesado pairava sobre a cabeça das pessoas ali presentes: Choros agudos eram as únicas coisas que poderiam ser ouvidas naquele local. Perda de tempo, pensava Violetta Castillo, uma das garotas mais esnobes da cidade e filha do defunto. A mesma olhava para aquele velho corpo com o máximo de desdém possível. Velho idiota, já deveria ter ido há muito tempo, falava para si mesma, vendo o corpo de seu velho pai pálido e totalmente sem vida. Algo nela não sentia pena do velho senhor, apenas raiva. Ele não era a figura paterna ideial para alguém como ela, nunca foi atencioso ou algo do tipo.

Depois de horas velando o corpo, as pessoas já haviam ido embora, restavam apenas a garota e o velho contador da família. Ambos em silêncio. Não havia palavras para aquele momento, mas, algo precisava ser dito, sendo assim, logo se pronunciou, Ramalho:

— Sinto muito — compadeceu-se o velho senhor, procurando palavras para externar sua dor, mesmo que essas palavras não existissem. — Ele era um bom homem...

— Não me importo Sr. Ramalho! — Ralhou, Even, interrompendo-o com certa ira. Seu semblante transparecia seu péssimo estado de ânimo. — Ele não era um bom exemplo de pai. — resmungou em um tom audível. Ela realmente estava ressentida com aquele momento.

— Não senhorita, ele a amava — murmurou, Ramalho, tentando convencer a garota á sua frente do que afirmara, embora soubesse que era algo impossível, ele mesmo não acreditava em suas palavras, soaram vagas, não era algo recíproco. — A senhorita não acredita nisso? — perguntou indeciso e viu o olhar da garota escurecendo deliberadamente.

— No que eu deveria acreditar? — ela questionou da forma mais irônica possível e ergueu uma sobrancelha em sua direção. — Em que aquele velho me amava? — insistiu naquele assunto que tanto a incomodava, em sua voz não existia nenhum sentimento, apenas ressentimento e desdém — Por favor, esse velho nunca amou alguém, menos ainda á mim, sua única filha! — disparou, soltando uma gargalhada maquiavélica.

— Do que esta rindo, senhorita Castillo? Ele realmente se importava com a você — voltou a afirmar e Violetta aumentou a risada, mesmo que quisesse chorar, ela não o fez. — Bem... é melhor não tocarmos nesse assunto, não é? — sibilou um pouco desconcertado e a mesma concordou — Bem, é melhor irmos — falou olhando para o corpo sendo enterrado, ele por um instante teve a impressão de ver a mulher parada ao seu lado limpando as sua lagrimas, decidiu ficar calado, já que, a mesma não devia estar com ânimo — Vamos embora senhorita — disse ressabiado e levando a garota até o carro.

Violetta estava muito silenciosa, não emitia qualquer ruído que fosse. Pensava em como tudo aquilo iria afetar sua vida: A morte de seu pai traria à tona milhares de responsabilidades, que a mesma não estava precisando no momento, estava nervosa em ter que administrar as empresas da família, já que, a mesma não tinha experiência com isso e como única herdeira não haveria uma escapatória.

Depois de algum tempo dentro do carro de, Ramalho, Violetta já estava desesperada, queria sair daquele espaço mais nada parecia favorável. Uma forte chuva atingiu os mesmos, obrigando-os a descer e parar o carro, chegando assim a um pequeno café de beira de estrada.

— Vamos entrar? — perguntou a garota e, de repente, notou uma movimentação estranha do seu subalterno. Ele parecia incomodado com o questionamento.

— Nesse lugar senhorita? — perguntou, um tanto assustado. Ele olhou de soslaio para, Violetta e lhe fez uma carranca discreta. — Não é o tipo de ambiente que estamos acostumados a frequentar e além do mais...

— Sim, está com medo de um café Ramalho? — riu-se e sem pensar duas vezes, pulou do automóvel e começou a caminhar em direção ao café. — Você é pior que uma garota mimada, — ironizou-o e logo ouviu passos, vindos logo atrás de si. — É só um café mal cuidado, ninguém vai te matar — novamente destilou veneno sobre o empregado, que resmungava algo inaudível logo atrás de si. — Bem, eu não acho você tem muitos inimigos ou será que você têm? — insinuou, fazendo uma cara de dúvida. No fundo, ela só queria se divertir as custas do seu empregado.

— Claro que não senhorita — carranqueou aparentemente ofendido com a insinuação maldosa da sua protegida e logo tomou partido: — Vamos entrar Srta. Castillo.

— Senhorita coisa nenhuma! — contestou, Even com exasperação em sua voz. Odiava certas formalidades, não as achava necessárias. — Me chame de Violetta, apenas Even e sim, vamos entrar — baixou o tom e logo após entraram naquele local. Era um lugar sujo e úmido. Sentaram-se em uma mesa e ele falou:

— Bem, Violetta, precisamos ver como ficará a situação da empresa e... — ela o cortou rapidamente.

— Não me importa essa maldita empresa, o senhor pode muito bem tomar conta de tudo para mim. É pago para isso, não? — ela ergueu as sobrancelhas em sua direção e bebericou sua bebida com um rubror exagerado em sua face.

— Esse é o problema senhorita, você é a única herdeira — informou sem pausas, estava tentando explicar a real situação. — Tudo o quê iremos fazer, precisará da sua autorização, e se a senhorita não estiver presente, teremos belos problemas — externou o contexto em que encontrava-se as finanças da família e viu a garota revirar os olhos sem qualquer consideração.

— Tudo bem — suspirou, talvez cansada de tudo. — O que tem que ser, feito será... — falou vagamente e voltou a bebericar seu cappuccino.

Ficaram conversando durante um bom tempo, até que decidiram que era hora de ir. Ramalho deixou a garota em casa, mas antes dela descer do carro ele disse algo:

— Só mais uma coisa senhorita — falou, chamando sua atenção para si.

— Outra, Ramalho? Não decidimos tudo? — perguntou impaciente e um tanto arrogante, não conseguia ser diferente.

— Bem é...

— Fale de uma vez, minha paciência esta em zero por cento e a tendência é que piore ainda mais. — disparou irritada com o senhor à sua frente e seus rodeios.

— Seu pai, bom, ele estava fechando negócios com sócios em outro país, e a senhorita terá que se mudar — informou, mas aquilo não foi um susto para a mulher à sua frente, pelo contrário, ela já estava acostumada com as mudanças repentinas.

— Para qual país Sr. Ramalho? — indagou com o mínimo de paciência, que ainda lhe restara. Seu corpo começava a pesar, não queria problemas para resolver, todavia, ela sabia que não poderia evitá-los.

— Argentina... — murmurou ávido e dessa vez, Violetta demonstrou-se surpresa, mas não esboçou reação alguma. Voltar aquele país, não estava em seus planos, não após tudo o que havia acontecido anos atrás.

XX

Uma semana havia se passado desde o enterro do seu pai. Ela já estava de volta à Buenos Aires, sua cidade natal, o lugar que aprendeu a odiar com o passar do tempo. Mesmo depois de passar dias tentando se convencer de que era uma péssima ideia, e realmente nada havia mudado, a mulher vestiu uma calça Jens skinny, bota de cano longo e uma simples blusa de algodão.

Violetta saiu atrás de distração pelas ruas da cidade. As ruas estavam desertas, as pessoas não eram tão loucas para saírem em meio a uma nevasca, mais você é, falou seu subconsciente irônico. Seus dentes confrontavam-se continuamente em um terrível rangido ensurdecedor. Realmente não foi uma ideia sábia dá sua parte. O frio começava a dominar seu corpo e a visibilidade estava péssima. Ciente do equívoco impulsivo desatinou-se a regressar. Caminhava com certa pressa, entretanto, parecia não sair do lugar. Praguejar-se, era seu único pensamento até que pisou em falso e viu um dos seus pés sumir no gelo, que começara a trincar por metros de diâmetro, distraída, não havia notado que estava sobre um lago congelado. Qualquer movimento brusco atenuaria ainda mais minha situação. Não conseguia enxergar uma saída, na verdade não havia saída para mim, porém em um súbito momento, sentiu alguém pressionando o seu quadril com as as mãos. Elas eram grandes e fortes, especialmente fortes.

— Não se mova, ou, afundaremos os dois nessa água congelada — ouviu alguém murmurar serenamente, mas com certa dose de imparcialidade. A tranquilidade da voz masculina, rente aos seus ouvidos, aguçou sua curiosidade, gostaria de vê-lo imediatamente. — Agora... Com calma eu vou te impulsionar para trás... Não se mova sem o meu comando, certo? — sem nem um plano melhor em mente, assentiu com a cabeça e assinalou sua breve resposta.

Bastou apenas mais um segundo, para que ela o sentisse lhe puxar para trás e no momento seguinte, restaram apenas alguns blocos gelo, espalhados em meio ha água gelada. Com o impacto da queda, a loira acabou caindo por cima do seu provável vizinho solícito. Parecia impossível, mas ele estava quente como um vulcão, enquanto ela, bom... Ela estava beirando a hipotermia.

Um pouco mais dispersa, Violetta ergueu-se e cedeu sua mão, para que ele fizesse o mesmo. Seus olhos eram os mais bonitos que já estivera em contato, eles eram inquisidores e estavam fixos aos seus. Por ridículo e improvável que pudesse parecer, ela sentia como se tivessem uma espécie de conexão... Algo estranho.

— Obrigada por me ajudar — disse, estudando o tal, que soprava o ar gelado calmamente. O movimento dos seus lábios era algo solene. Ele era um monumento à parte. — É provável que eu tivesse encontrado um plano de fuga sozinha, mas...

— Melhor ir para sua casa, senhorita, pode ser perigoso que esteja perambulando pelo bairro sozinha. Não me parece adequado. — O homem desaforou com eminente autoridade. A voz suave parecia silvar. Em sua face, cuja beleza ruborizava-lhe, não havia nenhum resquício do que poderia denominar-mos como um sorriso. A forma como as palavras saíam da sua boca bonita, seu jeito de observaá-la. Impossível não se admirar. Estava horrizada com sua fascinação repentina, afinal, não o conhecia. — Preciso ir... Foi um prazer salvá-la! — a arrogância soberba, agora predominava em sua voz rouca, mas isso só o deixava ainda mais atraente para ela. Sempre gostou de ser ignorada, era seu hobbie favorito. Sem dizer nenhuma outra palavra, o tal lhe deu as costas para ir embora. Não queria que ele fosse, porém, não podia impedi-lo do ato, mesmo que quisesse.

— Não sei seu nome! — Murmurou com sua voz entrecortada, na verdade, ela praticamente gritou, enquanto o seguia pela rua encoberta de neve, mal se via o asfalto. — Me chamo...

— Não me importo como se chama senhorita, agora, vá para sua casa e tente, por favor, não se meter em outra confusão — falou grosso e lhe deu novamente as costas

— Idiota". Não quer dizer que eu não possa me apresentar ou tem alguma regra que me proíba de falar meu próprio nome? — perguntou irônica e rolou os olhos, ainda seguindo-o.

— Incrível a capacidade de algumas pessoas de serem tão inconvenientes! — falou meneando a cabeça negativamente e sorriso sínico em sua face seguiu se afastando, mais e mais.

— Pelo visto você tem essa mesma capacidade, não é verdade, querido? — questionou, um tanto petulante e enrugando os lábios. Violetta adorava ser inconveniente. Ela realmente estava irritada e queria deixá-lo da mesma forma, preciaava disso.

— Se tenho ou não, não será problema seu... — berrou de forma grosseira e firmou os lábios em uma linha fina com os olhos estreitos. Por um momento, Even penssou conhecer aquela voz e seu dono, mais isso nao era possível ou será que era? — Bem... tenho que ir embora, até mais senhorita e... ah... foi um enorme prazer salvar sua vida! — zombou em um tom desafiador e dessa vez saiu, lhe deixando sozinha e pensativa para trás.

Não podia ser possível. Ele não podia ser o mesmo que a humilhou durante anos na época dá faculdade. Simplesmente não podia. Deixando pensamentos bobos de lado, Violetta decidiu que seria melhor voltar para casa e esquecer aquele maldito incidente que quase custou sua vida. Era horrível pensar que agora devia a sua vida um estranho cretino. Sim, ela devia sua vida a ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do enredo inicial dá história? Necessitamos saber se a fic foi aprovada ou não, pois isso será essencial para nos. Dependendo dos comentários atualizamos a fanfiction em breve.



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