Vivemos a ditadura da felicidade... felicidade de plástico. Projetamos a felicidade no Facebook, porque se não há foto de onde fomos, não fomos; se não há foto do que comemos, não comemos; se não há foto do que não vimos, não vimos. Em outros casos, as pessoas fazem tudo isso para mostrar aos outros que também status social, para amostrar que elas também tem poder, para mostrar que também estão “felizes”. Aliás, vocês já perceberam que não existe gente triste no Facebook?, Então, vivemos em um padrão de modo de vida em que somos obrigados a sermos sempre felizes, criando a ilusão de um mundo perfeito, onde termos apenas coisas boas para dizer. No fundo, esse modo de vida nunca se realiza. Ficamos frustados por nunca alcançar os padrões que esperam de nós e frustrados por nunca alcançar os padrões que nos impomos e que nem sempre condiz com a nossa realidade interior. Essa coisa de felicidade para sempre, contrariamente, nós afunda mais dentro da melancolia. Alegria, tristeza, melancolia, saudade, amor… Todos os sentimentos valem a pena serem vividos, e têm algo a nos ensinar. Mas espera ai, qual a definição de felicidade? Existe uma receita definida pra isso? Cada um tem seu modo de ser feliz, mas uma coisa é certa, não se chega nunca à felicidade, a felicidade está no caminho.