Wolfpack escrita por Junior Dulcan


Capítulo 14
2x02 - Alfas


Notas iniciais do capítulo

Eai Wolfers!
Eu sei que tivemos uma longa espera para o segundo capítulo, mas realmente tive um contratempo no fluxo criativo e por isso acabei atrasando, mas anda temam que antes tarde do que nunca!
Deixar claro que algumas falas dos personagens que deveriam estar em inglês na verdade estão em português mas em itálico para representar que a fala está traduzida.
Aos leitores paciente, muito obrigado por esperarem!



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Anteriormente em Wolfpack... Após o desaparecimento de Jonny e Eva o grupo se mobiliza para encontrar qualquer pista que ele até eles, mas após duas semanas sem noticias a esperança e convicção de todos está bem abalada. Resta saber como todos vão lidar com essa nova ameaça.

David

Duas semanas desde o desaparecimento de Jonny e Eva e não havíamos chegado a nada. Apesar da polícia já ter investigado tínhamos total certeza de que ele havia sido capturado por alguma coisa bem pior do que um sequestrador comum. De acordo com Lucca e Henry aquilo não era trabalho de caçadores, então só podíamos esperar o pior. Henry estava muito relutante em dar mais informações o que me fazia pensar que ele sabia muito mais do que demonstrava.

Minha mãe agia como se esperasse um serial killer entrar na nossa casa e nos atacasse no meio da madrugada, era complicado manter as coisas escondidas principalmente após a primeira semana quando ela me flagrou praticando luta com Helen, sem contar os olhos arregalados e a boca levemente aberta sua frase foi apenas: “Não quero nem saber”. O que teria sido ótimo se ela não passasse a cada cinco minutos me perguntando por que estávamos fazendo aquilo.

–Mãe, pela milésima vez: Helen faz parte do time de luta da escola, estava apenas ajudando com os treinos.

–E porque você estava ajudando? Ela é sua namorada? –Uma pergunta complicada e que eu não queria responder. Ainda não tínhamos conversado sobre o que éramos, com certeza éramos alguma coisa, só não sabia o que ainda.

–Mãe! Para de me fazer essas perguntas! Que tipo de pais conversam com os filhos sobre isso hoje em dia?

–Suponho que todos que não queiram parar com um filho adolescente e sua “não namorada” com um neto no meio do ensino médio, você não assiste TV?

–Onde é que você assiste essas coisas? –Minha expressão pasma e minhas tentativas de fugir daquela conversa não funcionavam, ela ficava me seguindo pela casa. –Mãe, existe internet hoje em dia! Nós não precisamos ter essa conversa!

–Eu nem comecei. Você está usando proteção?

–Mãe! Eu não ter essa conversa! –Felizmente ela aceitou que por enquanto era o fim daquela conversa constrangedora. Quando finalmente me larguei na casa queria apenas dormir e esquecer tudo.

No dia seguinte iriamos todos nos reunir após as aulas para discutir lugares onde poderíamos procurar. Os treinos estavam sendo uma parte complicada afinal não era exatamente fácil substituir Jonny. O dia começou estranho ao chegar na escola, havia uma certa comoção entre as garotas a respeito de certos novos alunos. Ao que parecia três novos alunos haviam se transferido, mas dois deles eram alunos de intercambio.

Encontrei Helen e Kelly afastadas do grupo de garotas alucinadas e isso me deixou um pouco mais animado, afinal elas não estavam participando desse ajuntamento. Kelly estava linda como sempre, sua blusa simples de babados e a jaqueta mesmo parecendo simples lhe davam graça. Helen estava perfeita como sempre, gostava da forma que ela se vestia, de maneira discreta, mas que com sua própria beleza tornava o simples bonito.

–Fico feliz de ver vocês longe do grupo de “boas vindas” para os novatos. –Helen sorriu para mim, mas já sabia que ela não era aquele tipo de garota, Kelly por outro lado fez um som de nojo que mostrava seu desagrado.

–Argh... Tudo bem, eles são bonitos, mas as pessoas parecem esquecer de tudo que está acontecendo por aqui apenas porque uns garotos de outro país estão na cidade?

–Quem são eles afinal?

–Gêmeos, se chamam Aiden e Ethan. Estão morando em uma das casas afastadas da cidade, acho que próximos a reserva. A família parece que não se importa com os recentes acontecimentos. –Helen ergue uma sobrancelha ao olhar para Kelly, também fiz o mesmo, para alguém que parecia aborrecida com todo esse alvoroço em torno dos rapazes ela parecia muito bem informada.

–Você parece bem informada. –Helen deixou o tom de zombaria implícito, mas Kelly nem piscou ao responder.

–Gosto de estar por dentro do que está acontecendo, afinal sou a líder do Grêmio Estudantil. Tenho que saber o que acontece.

–Desde quando você é se tornou a líder? –Eu realmente estava por fora do que acontecia nessa escola.

–Cerca de um mês. Isso me lembra... –Ela pegou a bolsa e retirou um fichário xadrez e começou a ler algumas anotações. –Já procuramos pelo Jonny em quase todos os lugares dentro da cidade, como eu já tinha dito antes e ninguém me deu ouvidos. Se estivermos lidando com algo parecido do que vimos há alguns meses, é provável que tenhamos que verificar um local fora da cidade.

–Eu sei... não fico satisfeito em fazer as coisas de acordo com Lucca e Henry, mas eles têm mais experiência e estão procurando por pistas dia e noite, além disso Eddy e Max tem nos ajudado muito em nossas próprias procuras. Henry disse que tem certeza de que Jonny não está morto, então temos que manter o pensamento positivo e fazer tudo que pudermos.

–Tudo bem David, mas estou me cansando de seguir tudo que aqueles dois dizem! Estamos tão perto de encontrar Jonny e a tia dele hoje do que estávamos quando começamos, você é um tipo de lobo, não é? Então porque não fareja?

–Eu já te disse Kelly, quando chegamos a casa do Jonny o lugar foi totalmente limpo com algum tipo de alvejante muito forte, Lucca disse que possivelmente do tipo usado para limpar cenas criminais. A casa não tinha nenhum cheiro reconhecível, além disso eu não sei direito como fazer isso.

Kelly não continuou a conversa, apenas pegou suas anotações e foi embora parecendo muito aborrecida. Não conseguia entender porque ela estava daquele jeito, afinal Jonny era o meu melhor amigo é claro que eu estava fazendo tudo que podia para resgata-lo.

–Não fique com raiva, ela está apenas preocupada. Quase não está dormindo e isso a está deixando meio sensível.

–Mas ela tem um pouco de razão, estamos aqui na escola como se nada tivesse acontecido. Devíamos estar procurando... –Naquele momento algo chamou a minha atenção, senti aquela agressividade pulsando no ar. A sensação desapareceu quase no mesmo momento que a senti.

O dia não foi muito melhor, estava desconcentrado no treino e levei uns segundos até perceber o treinador estalando os dedos na minha cara para chamar minha atenção.

–David! Garoto se quiser manter sua posição no time é melhor ficar acordado! –O treinado parou um momento e voltou ao que parecia a introdução de um novo membro do time. –Este é Bernard, enquanto estamos com a falta de Jonny precisamos de um bom jogador, então vamos fazer um teste.

O rapaz se adiantou, era alto e forte, a pele branca bronzeada, tinha cabelos pertos em corte social moderno e arrepiado, usava alargadores pequenos nas orelhas, tinha olhos puxados nas pontas que pareciam descontraídos, mas sua íris castanha clara não perdia nenhum movimento de vista, o nariz era um pouco grande e suas sobrancelhas bem marcadas, os lábios eram uns poucos desproporcionais, o queixo quadrado dava uma forma rígida ao seu rosto.

Durante a partida ele se mostrou ser um bom jogador, tinha um grande domínio de campo e conseguia fazer bons passes, não fenomenal como Jonny, mas com algum treino seria um excelente reforço para o time. Após o treino decidi tomar uma ducha antes de ir para casa, todos os outros jogadores já haviam saído e estava quase terminando de me trocar quando dois rapazes apareceram.

Eram os gêmeos de que todo mundo estava falando, eles pareciam levar a sério esse lance de serem parecidos, tinham o mesmo porte físico pareciam levar os treinos na academia à risca. Tinham olhos pequenos puxados na ponta de íris castanha, sobrancelhas finas, cabelos castanhos em uma tonalidade média, nariz pequeno com narinas meio fechadas, queixo pequeno e sábios finos fechados em um sorriso debochado.

–Você é o David? –Os dois si diferenciavam apenas nas roupas, o da direita usava uma camiseta azul e uma jaqueta marrom enquanto o da esquerda usava uma camisa branca e uma jaqueta preta. O da direita que fez a pergunta, não entendi o que poderiam querer comigo, o português deles não era muito bom, mas dava para entender.

–Sim, posso ajudar em alguma coisa? –Eles não responderam imediatamente, talvez não fossem tão bons com o idioma local, então respondi novamente em inglês. Os dois pareceram surpresos e sorriram.

Você fala inglês? Muito melhor, ainda não nos acostumamos com seu idioma. Estivemos procurando por James, sabemos que você é um beta do bando dele.

Apesar da pergunta ter sido feita de maneira natural senti um mal-estar, se aqueles caras estavam procurando por James então com certeza não eram boa coisa. Eles perceberam meu desconforto e pensando bem não havia motivos para contar nada para esses dois, o melhor a fazer era sair dali.

Não sei do que estão falando. Se me dão licença... –Infelizmente eles não iriam me deixar sair com tanta facilidade, esse lado da escola agora devia estar vazio agora e eles sabiam porque partiram para o ataque.

O primeiro rugido foi meu, minha transformação vinha mais facilmente agora, ainda não tinha controle na lua cheia, mas estava quase lá. Ataquei o de camisa azul, mas ele se esquivou e rugiu. Nossos olhos se encontraram e fiquei perplexo, aqueles olhos vermelhos pertenciam apenas a alfas. O outro ficou lado a lado com o irmão e pude ver seus olhos vermelhos, aquilo não era nada bom, um alfa já tinha dado tanto trabalho, imagina lidar com dois ao mesmo tempo.

Eles partiram para o ataque, eram rápidos, mas em comparação com James os dois não chegavam a ser tão diferentes de minha velocidade. O de camisa branca era bem mais agressivo, uivava e atacava com um sorriso no rosto e parecia bem pouco preocupado em manter a descrição ou chamar a atenção, o outro era mais calmo e parecia mais concentrado em atacar pontos fracos.

Os dois estavam aos poucos me fazendo recuar para um canto do vestiário, iria ficar sem espaço para lutar e isso não seria nada bom. O cara de camisa branca fez uma investida suas garras passaram centímetros do meu peito, porém o outro aproveitou a chance e atacou pelo lado direito, não tive tempo de evitar o golpe e suas garras rasgaram a lateral do meu corpo. Num instante estava no chão recebendo socos seguidos no rosto até que eles pararam.

Aiden! Não podemos matá-lo!

Eu não estou matando!

Se você continuar você vai! Vamos embora, temos que saber o que Deucalion vai querer fazer. –Eles saíram e fiquei um tempo no chão, até que a voz de Helen me trouxe à tona.

–O que aconteceu? –Ela me ajudou a ficar de pé e me levou até um dos chuveiros para limpar o sangue, quando expliquei o problema ela aceitou com facilidade.

–Bom agora temos mais um problema para nos preocuparmos.

Henry

As últimas semanas não foram nada fáceis, mesmo tendo acabado com James os problemas pareciam apenas se multiplicar. O desaparecimento de Jonny mudou meus planos de voltar a Beacon Hills, tinha que encontrá-lo antes e tinha um bom palpite do que tinha acontecido.

Não podia explicar para os outros a respeito dos pacificadores, isso apenas iria deixá-los mais perturbados do que já estavam. Conheci os pacificadores há muito anos, na mesma época que meu pai faleceu, o grupo apareceu do nada e me culpando de expor os shapeshifters. A verdade é que eles me confundiram com James, mas eu sabia que mesmo se soubessem quem eu era ainda assim inventariam alguma desculpa para me matar. E eles encontraram o motivo na morte de Thabata e de sua família, além dos caçadores e lobisomens daquela noite.

Se Jonny havia caído nas mãos daquele grupo então iria precisar de ajuda para tirá-lo deles com vida. Procurei por essa ajuda em Lucca, ele era um caçador experiente e tinha recursos para encontrar o grupo. Passamos semanas trabalhando juntos para encontrar o local onde eles mantinham o wendigo. O grupo tinha uma certa maneira de agir, Lucca havia me dito que eles não matariam Jonny enquanto ele não matasse uma pessoa, sem a prova que ele matou outro ser humano seria contra o código deles aplicarem a lei.

Tínhamos também uma boa ideia de tudo que eles poderiam fazer para força-lo a matar, além de tortura física e psicológica eles contavam com recursos sobrenaturais que outros grupos não tinham. Não podia contar com ajuda de outros caçadores, Lucca não iria conseguir apoio se soubessem que ele estava trabalhando com um lobisomem. Ele havia dito que havia uma amiga que podia ajudar e que apesar de não ser uma fã de lobisomens ela não gostava de ficar em dívida.

Procuramos por toda a cidade e na altura que a “amiga” havia chegado estávamos nos preparando para ampliar o perímetro. Ele permanecia tão linda quanto da última vez que a havia visto, na época não sabia que se tratava de uma lenda. Kate Argent, ela apareceu no meu apartamento em companhia de Lucca como se fossemos velhos amigos, tinha que confessar que sua maneira de agir e suas curvas provocantes eram bem difíceis de tirar da cabeça.

Nossa, seu amigo tem um corpo que me deixa cheia de segundas intenções. –Lucca me olhou parecendo ainda mais desconfortável do que eu com as palavras da caçadora, ela pareceu adorar nosso desconforto, seu sorriso se alargou cheio de malicia. Ela havia falado em inglês, felizmente era meu idioma natal, Lucca com certeza também o dominava. –Por favor meninos, não somos adolescentes. Não tem porque ficarem desconfortáveis, eu sei que sou linda e que vocês me desejam.

Ela se largou no meu sofá sem nem um pouco de constrangimento enquanto vasculhava sua bolsa enorme e cheia de armas e balas. Lucca me olhou parecendo não saber o dizer, pessoalmente não sabia como reagir, me peguei pensando se todos da família Argent era do mesmo jeito.

Primeiro vamos esclarecer algumas coisas. –Sua postura mudou completamente quando ela pegou uma espingarda de cano serrado. –Eu só estou fazendo isso porque sua intervenção me privou de ser atacada por seu irmão alfa, não gosto de ficar em dívida com ninguém, nem mesmo lobisomens. Por mim caçaríamos todos desde cidade e colocaríamos fogo neles, mas meu irmão acha que temos que seguir um código.

–Não esperava nada diferente. Conheço sua família a muitos anos, sei como vocês atuam. –Ela ficou me encarando e depois deu os ombros sem interesse, mas também não via porque falar sobre Gerard logo para sua filha que parecia ter herdado seu lado psicótico. –Estivemos procurando por toda a cidade onde estão mantendo as pessoas que eles capturam, mas não encontramos nada.

Pacificadores, não é? Depois dizem que os caçadores é que são sádicos, eles são todos lobisomens? –Kate me observou por alguns minutos, sabia que a crítica era direcionada para mim, mas não iria aceitar a provocação, respondi da maneira mais natural que conseguia.

–Acredito que não, mesmo que possuíssem um alfa poderoso o bastante para ter um grupo forte como esse, manter o controle seria praticamente impossível. Eles devem ter outros tipos de criaturas com eles.

Após explicarmos tudo que havia para a caçadora começamos a bolar formas de encontrar o grupo, apesar de desgostar de sua maneira de agir não havia como negar que ela era um nível acima de Lucca, conseguia ver padrões e seguir pistas mínimas. Já passava das oito quando fizemos uma pausa, havia muitos mapas espalhados em minha mesa, Kate havia isolado o padrão dos desaparecimentos e estávamos nos preparando para fazer uma busca quando alguém bateu na minha porta.

–Estamos esperando mais alguém? –Quando fiz que não com a cabeça Kate e Lucca se posicionaram com armas e tomaram posições semicobertas atrás das paredes. Ficamos em silêncio por um momento até que a porta foi arrancada do batente e passou raspando no meu braço.

–Boa noite. –Havia um homem parado na minha porta, havia me esquecido completamente que meu irmão tinha dito que ele logo chegaria a cidade. Estava usando apenas uma camisa preta, calça de um tecido escuro, sapatos lustrosos e apoiado em uma vara para cegos. Os óculos escuros não me engavam sabia que diante de mim estava um dos mais poderosos alfas existentes. –Desculpem a intromissão, mas Ennis não gosta quando as pessoas não atendem na primeira batida.

Ele tinha um português perfeito, era melhor até que o meu, não parecia ter envelhecido um dia desde a última vez que o tinha visto. O homem que entrou em seguida era maior, bem mais forte fisicamente, mas não tinha a presença do cego. A cabeça devia ser raspada com frequência, mas havia pelos nos lados do seu rosto, suas orelhas longas, o nariz numa forma mais achatada, e os olhos fundos quase sem sobrancelhas. Tinha a íris vermelha mergulhada na córnea negra e suas presas e garras estavam em posição de ataque.

–Deucalion.

–Vejo que cresceu bastante desde a última vez que nos encontramos Henry. –Ele deu uma olhada em volta do local parecendo procurar por algo. –Companhias interessantes a sua.

–O que está fazendo aqui?

–Que recepção pouco calorosa, seu irmão foi o autor dessa reunião. Ele me chamou até aqui, disse que eu veria algo interessante se viesse até aqui. –Ele parou esperando. –E então onde ele está?

–Morto.

–Sim, Aiden e Ethan me disseram isso, mas parecia difícil de acreditar que logo ele teria morrido aqui. Se ele não está aqui para se juntar ao meu bando, devo presumir que você vai assumir o lugar dele.

–Não tenho nenhuma intenção de me juntar a você. –O outro alfa, Ennis se não me engano sorriu, parecia esperar essa resposta.

–Eu posso ser bastante persuasivo, como você logo vai descobrir, afinal fui o mentor de seu irmão, imagine que tipo de coisa eu posso fazer. –E então apareceu mais, uma mulher e dois rapazes, a mulher eu conhecia, Kali. Os rapazes deviam ser uma nova aquisição. Eles empurraram uma garota e um rapaz para dentro, reconheci os dois, o rapaz era o irmão de Lucca, Eddy e a garota era Kelly, ambos pareciam bem machucados.

–Lucca, mantenha a calma. –Se começássemos uma luta ali eles usariam os reféns e isso complicaria ainda mais as coisas. –Tudo bem, o que você quer?

–Apenas me acompanhe. –Todos começaram a sair, não tive escolha senão segui-lo. Não poderia arriscar a segurança e tantas pessoas de uma só vez.

–Lucca fica frio, siga o plano. Nos vemos em breve. –Ele apenas deu aceno rígido para mim, tinha certeza que se não fosse pela segurança do irmão ele já teria atacado os lobisomens. Não tinha intenção de ficar com o grupo de Deucalion, assim que fosse seguro daria um jeito de deixá-los.

–Eu sei que pretende voltar assim que achar que seus amigos estão seguros, mas acredito que você vai querer me acompanhar hoje.

–E porque você acha isso?

–Porque eu sei onde seu amigo canibal está.

–--------------------2x03 - After Dark-------------------------

Voltando para mais alguns dias difíceis de Jonny e Eva, os dois ainda passam por grandes provações dentro da prisão que se encontram. Aos poucos o wendigo sente sua humanidade sendo extraída dele enquanto Eva luta para manter a sua. A tensão chega ao máximo enquanto Tasha faz o melhor para ajudar o rapaz a superar o seu lado irracional.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal é o fim de mais um capítulo, informar também que novamente o outro vencedor do sorteio não se manifestou após ganhar, então acabou que ninguém ainda recebeu a versão impressa da primeira temporada.
Desculpem de novo pelas demoras para novos capítulos, tenho tido uns problemas criativos, mas agora que sei qual direção essa temporada vai tomar as coisas vão fluir mais facilmente.
Gasparzinhos da minha vida comentem por favor, preciso saber o que vocês acham dos capítulos. Leitores habituais também desapareceram... T.T não me deixem pessoal!
E pra alegria! Dreamcast atualizado!

Tasha: China Anne McClain
Joshua: Tristan Wilds
Bernard: David Henrie



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