Derby Girl - Um Mundo sob Rodas escrita por issiawa


Capítulo 2
Podia ficar pior?


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeee, to começando a postar DERBY GIRL, toda terça um cap novinho para vocês, ok???

Espero que gostem...E essa fic tem trailer!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=vesre7bAG1g

Dêem uma olhada no youtube!!!

Ahhhh e nem preciso falar para comentarem né???

Um beijooooooo

Enjoy the fic...



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Assim, não sei ao certo quando tudo começou, até onde eu me lembro, eu estava morando na Califórnia (Oh, santo calor!), ia à escola normalmente, tinha algumas amigas e até um carinha que me chamava a atenção (tá, não é bem assim, um paquera, mas vamos considerar os fatos, eu sou tímida com os garotos, e a maioria deles não perece me notar), estava tudo perfeito... Ou não.

Desde os meus sete anos eu competia na patinação artística, era o sonho da minha mãe e eu nunca me impus, já havia ganhado alguns títulos e até chego a algumas finais de campeonato. Pois bem, no começo era legal, afinal eu só tinha sete anos, e naquela época qualquer coisa era muito legal, mas com o passar dos anos e os títulos se acumulando, eu comecei a achar aquilo maçante, nunca tinha tempo para a escola, ou para amigos, pois afinal de contas 99% do meu tempo eram empregados no treinamento, o que não me deixava muita escolha. Acabei me dedicando aos estudos no meu pouco tempo livre, pois é, virei a nerd da sala que sabia patinar, o que não só me trouxe constrangimento, pois os meninos nunca se aproximavam de mim, como também preocupações, pois as meninas caçoavam, e isso quando não eram cruéis comigo, me deixando totalmente excluída de toda a turma.

Aos quatorze anos minha vida deu uma guinada, ao fazer uma pirueta mal sucedida finalmente eu quebrei um braço. Vocês devem me achar louca por isso, mas pensem em como se sentiriam se não tivessem que fazer algo que não gostem por oito meses. Pensaram? Pois é, fiquei tão feliz que quase quebrei o outro braço! Nesse período fiz amizades que conservo até hoje, fui a festas e finalmente comecei a ser notada pelos meninos, não que fosse grande coisa, mas eu estava finalmente me libertando. Mas como eu disse, só duraram oito meses. E após uma grande discussão, minha mãe concordou em reduzir meu tempo de treinamento. Mas bem, agora é diferente.

Eu já tinha me decidido, não iria mais fazer patinação artística, esporte que eu fazia desde os meus sete anos de idade, sem nunca ter faltado, e agora já fazia duas semanas que não ia ao treino, eu estava me preparando para contar para minha mãe. Naquele dia eu cheguei em casa mais cedo, eu teria prova no outro dia e eu queria estudar. Mas nem bem entrei.

- ISABELLAAAAA – O grito ecoou pela casa toda.

Ops, desculpa, esqueci de me apresentar, não é? Eu sou Isabella Swan, tenho 17 anos e estou no último ano do colegial. Olhando a primeira vista, talvez você ache que eu sou assim, fútil, mas me desculpa, meu lado rebelde está bem guardado, mais precisamente dentro de um fundo falso no meu guarda roupa. Lá sim, está eu mesma. Mas não pense bobagens, ali só tem uns bons e antigos CD´s de rock, umas camisetas de banda e meu lindo All-Star, mas agora você deve estar se perguntando por que tanto segredo.

E eu respondo.

Minha Mãe!

Ela simplesmente acha que uma garota não deve se comportar como um menino, que vestidos e saltos são essenciais na vida de uma pessoa, e que a patinação é a melhor coisa que eu faço, isso nos leva de volta ao meu pesadelo.

- Isabella, o que você pensa que está fazendo? – Ela estava ao pé da escada, enquanto eu estava quase na metade. Via-se claramente pelo seu rosto todo contorcido que ela estava com muita, muuuita raiva. – Está jogando o seu futuro pela janela!

- Mãe, se acalme, vamos conversar. – Eu falei tentando conter o tornado que atingiria a Califórnia em segundos, é claro, não deu certo!

- Você está ficando louca? Recebi ligações da sua treinadora, e ela me disse que você não comparece aos treinos há duas semanas! - Ela me olhava incrédula. – Você só pode estar usando drogas? Ou é algum rapaz? – Por essa eu não esperava ela pegou o meu braço e me sacudia enquanto falava, a fúria tomou conta de mim e eu não me segurei.

- É isso mesmo! Eu estou dormindo com todo o time de futebol, e adivinhe só, você vai ser vovó, mas não se preocupe, pois vou vender a criança para ter dinheiro pra sustentar meu vicio! – Em poucos segundos senti meu rosto arder e o barulho do tapa que minha mãe tinha proferido em meu rosto ainda ecoava pelos meus ouvidos.

Subi correndo e chorando para o meu quarto a deixando ali, parada na escada. Naquela noite fiz algo que nunca pensei em fazer.

Liguei para o meu pai.


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