Os Garotos da Liberdade escrita por Neryk


Capítulo 9
08 – Consequências


Notas iniciais do capítulo

Foi mal. Foi mal, foi mal, foi mal, foi mal, foi mal. Sinto muito MESMO pela demora. Mas devido ao Enem, eu tive que sair do nyar por um tempo. Mas agora tô de volta!

Arthur di Flame, Kagome e megapikachu. Muito obrigado pelos coments e desculpa pela demora. Já adianto que semana que vem trago mais um cap caprichado, falou?

Mas agora sem enrolação!

(Capítulo Editado)

Tenham uma Boa Leitura!



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O planeta de Terralândia é dividida por 7 terras. Cada terra é protegida por uma deusa desde o inicio de sua criação. Somente poucos conhecem sua existência e menos ainda o seu paradeiro.

Gaia – Protegida pela Deusa Atena. Nessa terra vivem os seres humanos comuns. Sem poderes, habilidades, dons, nada disso. É praticamente o mundo real. Somente alguns vivem remanescentes de outras terras, mas quem nasce nessa terra não possui qualquer aptidão de nascimento, porém, são os seres que podem criar ou aprender a manusear algum poder através da sabedoria e/ou treinamento conformem evoluem seu corpo humano tanto fisicamente quanto mentalmente.

Lastastion – Protegida pela Deusa de Coração Preto. Aqui os maiores lutadores de qualquer estilo de luta vivem, região conhecida pelos seus torneios e costumes a nível mundial.

Leanbox – Protegida pela Coração Verde. A terra conhecida por criar figuras mais desenvolvidas e várias lendas. Área também conhecida por viagens espaciais, ciência moderna e afins.

Midgard – Protegida pela Deusa da Luz. Conhecido pelos grandes seres fictícios. Aqui é o surgimento de vários heróis, magos, qualquer um que manifeste poderes únicos.

Lowee – Protegida pela Coração Branco. Uma área bem conhecida pela vasta terra de cogumelos e encanamentos. Região onde neva metade do ano. Aqui também reside as criaturas Pokémon, assim como as regiões onde nascem os maiores treinadores Pokémon do mundo todo.

Planeptune – Protegida pela Deusa Púrpura. Aqui é a área mais famosa por seus animais desenvolvidos. Alguns falam, outros andam de duas pernas e falam, outros possuem tudo isso, porém, de tamanhos e cores únicas. Também conhecida por possuir vários cenários curiosos e extrovertidos, alguns trazendo uma bela paisagem, enquanto outros para alguns se tornam bem desafiadores de maneira sem igual.

E a ultima terra é conhecida como Soleanna. Terra protegida por Solares. Esse é o único lugar do mundo inteiro onde reúnem de tudo um pouco de cada uma das terras anteriores. Pode se dizer que é o centro de Terralândia. Pokémons, Heróis, magos, todos, inclusive os humanos comuns.

Cada terra possui variações únicas. Algumas exploradas, outras inexploradas. De certo modo, várias coisas continuam um mistério. As Deusas por exemplo. Elas são como lendas criadas somente para clamar por sua proteção celestial, mas nenhuma se tornou uma figura publicamente conhecida. Tudo o que se sabe sobre elas é que foram criadas pelo derradeiro Deus das bíblias para qualquer mal que cair em qualquer parte de Terralândia seja eliminado por sua Deusa. Mas o motivo que levou a isso? Continua um mistério da humanidade.

(...)

Depois do ataque de Megamente no dia seguinte, ainda de manhã, a cidade de Soleanna (que carrega também o nome de sua terra) estava mais agitada do que o normal.

Se antes fosse os robôs de Megamente, tudo teria voltado ao normal. Porém, o pânico e o caos da noite passada foi tanto que chamou a atenção de várias criaturas perversas, como os Ghouls, habitante da cidade de Tóquio na Terra, e os Hollows, criaturas desconhecidas da humanidade que somente aqueles com uma forte pressão espiritual conseguem ver. E como Solenanna é a cidade que possui a maior junção de pressão espiritual de todas as sete terras, é o lugar perfeito para atrair a maior massa de Hollows do mundo inteiro.

Várias vítimas dessas criaturas foram centro de relatos na policia e de pacientes no hospital. A polícia, comandada pela Delegada Olivia, não parava de receber telefonemas, tornando o prédio inteiro em uma bagunça na movimentação, enquanto vários oficiais investigavam a causa de tantas vitimas da noite anterior, tendo em mente que tudo o que conseguiram deduzir até agora foi que Megamente não foi o autor direto.

– Tá! Tá! Já estamos cuidando disso. Sim, claro, nos cuidaremos do caso. Não! Eu não sei de nada do seu cachorrinho! – A Delegada Olivia não parava de atender os telefones quase cobrindo sua mesa, até que resolve se entregar ao cansaço se recostando na cadeira, mas antes de ter a oportunidade de suspirar ou respirar, todos os telefones de sua mesa tocam ao mesmo tempo, assustando a delegada, quase pulando da cadeira.

– Delegada. Tenho informações das investigações em geral. – Aparece a oficial Jeny para informar sua delegada.

– Qual é o relatório, oficial? – Exigiu a Delegada Olívia curta e direta enquanto se acomodava em seu acento.

– Ao que tudo indica, todas as pessoas que foram evacuadas não sofreram dos ataques misteriosos. Somente os cidadãos que não seguiram a evacuação se tornaram vítimas.

– Sim. E o que mais?

– Tudo o que sabemos até agora é que as vítimas foram atacadas por criaturas e não pelos tiros dos robôs de Megamente.

– Animais selvagens... Quero uma varredura de todos os animais na floresta ao redor da cidade agora mesmo.

– Sim senhora, mas e os Ghouls?

– Uma investigação está trabalhando nisso, mas sem uma confirmação concreta continua sendo um boato. Dispensada. – Ordenou sua delega e a oficial Jeny parte para fora do prédio para continuar com seu serviço.

– Parece que o serviço está incomodando a senhora. – A assistente da delegada comentou quando viu sua superior suspirar cansada na cadeira.

– Ah Matilde... Até ontem a cidade estava na maior paz... Aí vem esses Pivetes da Liberdade para espantar o público e atrapalhar o serviço da policia! – Suspira a Delegada até reclamar elevando seu temperamento ao citar os garotos da liberdade.

– Mas senhora se não fosse por eles quem sabe o que aquele carequinha azulão teria-

– Eu não quero saber Matilde. A evacuação estava sobre controle até aqueles pivetes aparecerem e espantarem as vítimas! E não mencione mais o nome deles, se não eu não respondo por mim!

– S-sim Delegada Olivia.

– Agora ao trabalho! ANDA!

– Siiiiiiiim!!! – Matilde deixa o local correndo até sua mesa, enquanto a Delegada Olivia encontrava o seu jornal em sua frente.

– Vejamos o que a mídia conseguiu. Talvez tenha algo que ajude na investigação, ou que apenas me tire desse estresse. – Comentou a Delegada para ela mesma enquanto abria o jornal na primeira pagina.

“Os Novos Heróis de Soleanna, intitulados Os Garotos da Liberdade, salvam princesa”

A Delegada Olívia apenas separa o jornal em dois, quase entrando em combustão, só de ver as palavras “Os Garotos da Liberdade” estar em destaque quase no jornal inteiro.

– MALDIÇÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

No lado de fora da Delegacia, o senhor James Gordon, pai de Barbara, estava encostado na parede como se estivesse esperando por alguém, até avistar a oficial Jeny sair da delegacia e se dirige em sua direção para barrá-la em busca de informações.

– Oficial Jeny?

– Sou eu, o que deseja?

– Sou James Gordon da cidade de Gotham em Midgard. – Se apresentou cumprimentando a mão da oficial.

– Gordon? O Comissário Gordon de Gotham City? É famoso pelo mundo inteiro dentro da policia. Resolveu vários casos em sua carreira. – Jeny retribuía o cumprimento apertando sua mão com admiração pelo homem respeitado a sua frente.

– Minha fama me persegue. – Responde Gordon tentando parecer natural, mas era um pouco constrangedor falar de sua pessoa como uma celebridade. Tudo que ele fez para merecer seu cargo de comissário não foi pela fama ou por dinheiro, e sim para prender os bandidos de sua cidade. E olha que são vários.

– Mas o que o traz a Soleanna? – Pergunta a oficial um tanto curiosa.

– Férias com a minha filha. Ouvir dizer que Soleanna é a cidade mais pacifica de todo o mundo. Mas acho que onde quer que eu vá, tem sempre um querendo bancar uma de psicopata. – Ironizou Gordon tentando chegar onde queria para conseguir informações.

– Sinto muito se sua primeira estadia se resultou nisso. Mas agora está tudo voltando aos eixos. Espero que isso não atrapalhe em suas férias.

– Ah não, ainda pretendo ficar por um bom tempo aqui, mas eu queria estar informado sobre algumas coisas... Fiquei sabendo de relatos... Como andam as investigações?

– Bom, segundo relatos, as pessoas que não seguiram com o protocolo de evacuação foram acatadas ao redor da cidade. Os machucados e feridas nas vitimas indicam características de animais selvagens e criaturas desconhecidas. Têm também a questão da migração dos Ghouls. Não sabemos se eles escolheram essa época do ano para migrarem de Tóquio para cá.

– Essa migração... Me fale um pouco mais sobre ela.

– Há cada ano, os Ghouls mais perigosos e importantes no ramo dos negócios costumam migrar para algum ponto de Terralândia que seja conveniente para eles. São criaturas que devoram pessoas por necessidade, se não, morrem de fome. E quanto mais cruel é o Ghoul...

– Mas exigente ele é com o seu apetite. – Completa Gordon. – Muito obrigado oficial. Espero não ter tomado de seu tempo.

– Faz parte do meu trabalho orientar os cidadãos, principalmente os turistas. Mas agora eu tenho que ir. Foi uma honra conhecê-lo comissário.

– Eu que agradeço. Até. – Se despede Gordon e a oficial Jeny vai embora. Quando James pensa em fazer o mesmo é barrado por um velho amigo.

– Hey Gordon, meu camarada...!

Harvey? Então foi aqui que você se meteu? Como é que cê vai, parceiro? – Cumprimenta Gordon abraçando seu velho amigo ex-parceiro de trabalho em Gotham.

– Eu? Eu vou bem. E como é que vai a Barbara, aquela gatona?

– Tem idade para ser avô dela, e não é nem pra ser o pai! – Retruca Gordon se recordando de antigamente. Uma risada debochada vinha de Harvey em nome dos velhos tempos, e Gordon sabia disso.

– O pai coruja de sempre. Fico feliz que não tenha mudado em nada.

– E eu fico feliz de você está bem longe da milha filha haha. Mas mudando de assunto, trabalha aqui agora?

– Se é. A primeira bolada que recebi corri direto pra cá. Ouvir dizer que Soleanna era pacifica então eu resolvi ganhar a vida aqui sem fazer absolutamente nada...! – Se gaba Harvey.

– Isto é, até ontem, não é?

– Pois é... Se não fosse o cara de azul de ontem, nada disso teria acontecido.

– Ouvir dizer que ele não foi o responsável.

– Não foi? O cara joga um monte de lata velha nas pessoas e não foi ele? Bom, não estou no caso das vítimas mesmo. Estou cuidando da investigação sobre os rumores dos Ghouls. Seria de boa ajuda uma mãozinha sua, James. Cê sabe, em nome dos velhos tempos.

– Não vai dá. Prometi pra Barbara que estaria em total repouso. Ela me mataria só de saber que eu vim até aqui em busca de informação.

– Qual é cê é o pai o a filhinha dela? Hehe tudo bem. Qualquer coisa você diz que veio rever seu comparsa aqui.

– Tá. Vou me lembra disso.

Enquanto isso...

No Hospital Central de Soleanna a movimentação dos médicos era a mesma que dos policiais na delegacia. Médicos e enfermeiras indo para lá e para cá, colocando mascaras e levando pacientes para os quartos nas marcas (camas de rodinhas). Alguns que não paravam nos corredores também eram os voluntários, jovens aspirantes em medicina, que tinha recebido um chamado urgente para ajudar o hospital.

Compa era um desses voluntários. E nesse exato momento ela ajudava os médicos a levar mais uma pessoa ferida para o seu devido quarto através da marca. E assim que concluiu seu objetivo, ela não passou da porta do quarto a sua frente, já que não era qualificada para fazer parte dos procedimentos seguintes uma vez cuidando do paciente dentro do quarto. Tudo o que ela poderia fazer é ficar na frente da porta fechada, com pena da pessoa que entrou ali sentindo uma forte agonia por ela.

– Compa, você poderia vir me ajudar aqui?

Um homem alto vestindo seu uniforme de médico estava segurando gentilmente a mão de uma garotinha, tentando ajudá-la a melhorar seu estado emocional.

Drº Miguel, em que posso ajudar? – Pergunta Compa.

– Essa garotinha se perdeu de sua mãe. Poderia ficar com ela até conseguimos mais notícias? – Pede o médico educadamente.

– Claro, com maior prazer. Vem comigo, vem.

Compa chamou a menor tentando ser mais amigável possível para transmitir confiança para a garota. Um pouco hesitante, ela aceita a companhia da voluntaria e as duas sentam em um banco livre pelo corredor.

– Então, qual é o seu nome? Eu me chamo Compa, e você? – Pergunta Compa gentilmente.

– Meu... Meu nome é... Hinami. – Se apresenta a menina Ghoul, filha da mulher que ficou para enfrentar Rize na noite anterior.

– Hinami... Que nome bonito. Bom, não se preocupe, tá Hinami? Logo, logo sua mãe vai aparecer, está bem? – Garantiu Compa tentando levantar o astral da garotinha.

– Sim... – Foi tudo o que Hinami falou. Mas não podia estar mais preocupada com sua mãe.

Em outro lugar...

– Scooby-dooooo!!! Scooby-dooooo!!! Scooby-Doo, meu filho, cadê você?

Salsicha procurava por Scooby no local onde tinha caído, no fundo do precipício onde só tinha rochas por todo lado. De noite não dá para ver o fundo devido a escuridão, mas com a luz do dia estava tudo muito claro e bem visível. Não parava de chamar pelo seu melhor amigo. Não sabia onde estava, só queria encontrar Scooby e voltar com sua rotina de comida e correria.

Porém, quando foi olhar atrás de mais rochedos, se deparou com um monte de Hollows.

Salsicha ficou tão branco de medo que até suas roupas ficaram brancas. E quando viu os Hollows correrem em sua direção, ele surta.

– PERNAS PRA QUE TE QUEEEEEEROOOOO!!!!!!!!!!!!! – Gritou saindo em disparada dali.

Salsicha estava tão assustado que não sabia para onde ia. Nem percebeu que correu tanto que até atravessou a cidade inteira em menos de segundos. Só parou quando subiu em um navio qualquer e bateu na parede em um corredor sem saída. Ele fica grudado na parede por um tempo, mas depois cai inconsciente devido ao susto e a batida, enquanto a parede mostra uma marca de seu corpo com direito a rachaduras e tudo.

– Todos a boooooordo!

Assim que um marinheiro anunciou, o navio solta a sua buzina estrondosa, dando a partida em alto mar, sem saberem do “clandestino” a bordo.

De volta ao hospital...

Alguém com as informações da mãe de Hinami andava pelo corredor segurando um certo pertence em sua mão esquerda. Hinami se encontrava dormindo feito um anjinho no colo de Compa. Mas assim que o homem chega frente a frente até as duas, Hinami desperta e o homem entrega o objeto para a garotinha.

Era o chapéu de sua mãe.

Apesar da barulhenta movimentação do hospital, tudo perdeu seu som para Hinami.

A cada palavra que o homem dizia só aumentava cada vez mais a tristeza da garotinha.

Até que a dor foi tanta que as lágrimas já escorriam em seu rosto enquanto Compa a abraçava com ternura. Himani queria berrar, e estava berrando. Mas a boca dela só abria de um berro mudo e doloroso para qualquer um na posição onde a garotinha se encontrava.

Hinami avia perdido sua mãe.

Para sempre...

Não se sabe se ela foi para melhor, ou para pior devido a sua natureza Ghoul, mas uma coisa era certa.

A alma de sua mãe não estava mais nesse mundo.

Algumas horas depois...

Salsicha finalmente despertava. Um pouco abatido, vamos dizer. Mas quando percebe onde se encontrava...

– Não... Não! Essa não! NÃO! EU PRECISO VOLTAR! EU PRECISO ENCONTRA MEU AMIGO! EU PRECISO... SCOOBY-DOOOO!!!!!!!!!! SCOOBY-DOO, MEU FILHO! CADÊ VOC-!

O som do alarme barulhento abafou a voz de Salsicha, assim que percebeu que se encontrava em um navio enorme em mar aberto, longe de qualquer sinal de terra no horizonte.

Continua...


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo os heróis vão aparecer e também vcs ficaram sabendo o que aconteceu com o Scooby! Ah, e também mais jovens vão aparecer para se juntar aos Garotos da Liberdade posteriormente. Uma dica: são da Patrulha Salvadora!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

(Imagem da Matilde, pra quem quiser:
https://fbcdn-photos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/v/t1.0-0/s261x260/1904275_248904581942746_1919682323_n.jpg?oh=d49035262446a0743cb75ddeb703eb47&oe=56C6DF9D&__gda__=1451879772_881280db6b0040fcee222c5558fdc234 )

Se tiver algum erro, é só comentar, falou?

Fiquem com Deus e Até a Próxima!



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