Os Garotos da Liberdade escrita por Neryk


Capítulo 8
07 – Nós somos os Garotos da Liberdade!


Notas iniciais do capítulo

E ae galerinha! Tudo de bom? Bom, para ficar melhor ainda, aqui estou eu trazendo mais um capítulo caprichado de Garotos da Liberdade!

Kagome e megapikachu, muito obrigado pelos comentários! Adorei cada um!

Tem um link de uma música pra clicar numa frase inteira. O nome da música é "Seremos Heróis" da The Kira Justice. Clica no outro botão do mouse, depois em "nova guia" e esperá a música tocar para acompanhar a leitura, tá?

E agora... vamos resolver essa grande treta!

Tenham uma Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/631945/chapter/8

Na parte calma da cidade, mais precisamente na casa do Quim, o jovem padeiro que trabalha junto com Magali, se encontrava em seu próprio quarto com uma tijela cheia de pipoca em uma mão e um copo de refrigerante na outra. Estava prestes a iniciar sua maratona de filmes em sua própria casa. O quarto escuro dava um clima agradável de cinema, mas quando foi se sentar, seu celular toca na mesma hora que ele ia pegar o controle.

– Droga... cadê...? – Quim se cambaleava na poltrona procurando o telefone enterrado em seu bolso. Quando finalmente atendeu, não teve nem tempo de dizer alô.

“QUIM! LIGA A TV! TÁ PASSANDO UMA COISA HORRIVEL COM OS NOSSOS AMIGOS!” – Era Magali, histérica de preocupação. Quim não perde tempo ao ligar a TV bem no canal onde passava a noticia do ataque em Soleanna.

– Espera. Não é em Gotham, mas a Batgirl tá lá também? O que é que tá acontecendo? Está todo mundo lutando lá. – Refletia Quim absorvendo a informação.

“Eu não sei, Quim. Estou preocupada...” – Revelou Magali angustiada.

– Calma Magali. Não se preocupe. Eles são fortes, esqueceu? Vamos rezar para que eles consigam. – Falou Quim tentando acalmar a garota no outro lado da linha.

Na cidade...

Aeso destruía todos os robôs que via pela frente, mas estava começando a ficar exausto de tanto lutar. Parecia para o garoto que essa briga não teria fim.

– Droga... Queria tanto que isso parasse... E também estou gastando todas as minhas energias. Meus disparos estão começando a ficar fracos e daqui a pouco... – Aeso se encostava na parede pegando o máximo de fôlego possível. Anteriormente ele disparava seus Mega Rugidos até se acostumar e disparar porções pequenas de energia. Mas isso já estava começando a lhe desgastar naquilo tudo.

Quando aparece um robô, presta a atirar no rapaz, o que se assusta ao vê-lo.

– NÃO, SAI!

Aeso balança o braço para o lado, na intenção de espantar o robô de alguma forma.

Só que ao fazer isso, acaba o destruindo lhe separando em dois, ao cortar sua parte do meio.

– Mas o que? Como é que eu...

Aeso ficou confuso com aquilo. Ele não entendia como ele tinha feito isso.

Mas logo entendeu quando viu suas unhas.

– Caraca maluco... Eu ganhei um novo poder! É ISSO AÍ! – As unhas de Aeso viraram garras enormes, bem afiadas, e bem resistentes. Quando o garoto resolveu estreá-las, se surpreendeu com o que poderia fazer.

Mesmo sendo de curta a distancia, as garras de Aeso causavam um estrago fatal. Ele não só destruía os robôs, como também conseguia literalmente rasgar o ar, como se estivesse abrindo uma fenda branca com suas unias.

– Wow! Que dahora! É disso que eu estou falando...! – Comemora Eryk após destruir uma quantidade maior de robôs do que quando disparava os raios.

Em outra parte da cidade, Ryuoko fitava a mulher de cabelo roxo no meio da rua deserta, com ambas carregando sede de batalha.

– Você está envolvida nessa confusão toda, Rize? – Pergunta Ryouko para a mulher.

– Aff, faça-me o favor. Eu tenho cara de quem mexe com robôs? Não, minha cara, eu prefiro a “carne”, se é que você me entende. – Responde Rize, a mulher de cabelo roxo, deixando claro que está ali apenas para ver o circo pegar fogo.

– Infelizmente... eu entendo sim. Mas me diga uma coisa. Somos as únicas em Soleanna?

– Quem dera. O Jason também veio. Ah, isso me lembra. Seu maridinho me mandou te dar um recado.

– Recado? Mas... M-as que recado? – O coração de Ryouko apertou ao ver aquela mulher mencionar seu marido, deixando o nervosismo subir a cabeça, como Rize queria.

– Es o recadinho... “Te vejo no céu, querida.”

Aquilo só poderia significar uma coisa vindo de alguém como Rize.

Tristeza, dor, sofrimento. Era tudo isso que dominava tanto a mente de Ryouko, quanto seu corpo.

Bastou só essas palavras para despertar um lado da gentil mulher que não despertava a tempos.

Seus olhos mudaram para um vermelho sangue.

Veias negras que cobriam até a parte branca do olho, que agora era negra.

Algo sai de suas costas. Uma espécie de massa no formato que lembrava de quatro pétalas bem resistentes, com uma esfera vermelha em cada uma.

Ryouko liberou seu lado oculto. Sua verdadeira natureza.

Seu lado “Ghoul”.

Uma criatura que come somente carne humana, sem dó e nem piedade.

Porém, nem Ryouko nem sua filha comiam a primeira que viam pela frente. Graças ao seu marido, ele fornecia toda a carne de seu hospital onde trabalhava, sem a necessidade de sair caçando.

Ao contrario de outros que não se importavam com os humanos quando os devorava.

Como Rize.

– Isso...! É exatamente ISSO que eu queria ver! Que a carnificina... comece.

Foram as ultimas palavras de Rize, quando uma correu na direção da outra, iniciando uma feroz batalha mortal.

Em algum outro local, o cãozinho chamado Scooby-doo corria desesperado de vários robôs.

– Socorro, Salsicha!!! – Só que o cão não sabia para onde ia. E acaba indo parar na beira de um precipício escuro.

Scooby se encolhe com medo de cair, e acaba se afastando um pouco. Só que mais robôs aparecem e disparam no cachorro, causando um deslizamento que leva Scooby e os robôs para o interior do precipício.

– SALSICHAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Grita Scooby caindo no buraco sem fim.

Enquanto isso, no topo de um prédio onde Hisui se encontrava, a garota resolve olhar a batalha para saber o que estava acontecendo.

Mas seus olhos se arregalam de espanto quando encontra o cenário de guerra em sua frente.

Destroços.

Fogo.

Robôs para todo o lado.

Tudo aquilo apavorava a princesa.

– Não... isso não pode estar acontecendo... não...

Enquanto a princesa andava de costas, não conseguindo desgrudar seus olhos de pavor perante aquele caos, Megamente surgia atrás dela, com sua nave subindo mostrando o careca de braços cruzados e sorrindo, sem que ela percebesse.

E quando ela finalmente percebe, já era tarde de mais. Uma garra mecânica a captura e a carrega até ficar frente a frente do malvado azulão.

– Te achei, princesa...! Agora que eu já tenho você, eu poderei prosseguir com os meus planos. – Dizia Megamente.

– Destruir a cidade não foi o bastante pra você, seu monstro?! – Hisui tentou lutar para se livrar da garra, mas quanto mais ela resistia, mas era apertada.

– Destruir a cidade? Ah, isso não é nada para mim. Para falar a verdade eu não estou nem aí pra isso. Tudo o que me importa agora é a SUA Esmeralda do Caos, e uma coisinha que tem aí dentro de você chamda... Chamas do Desastre. – Revela Megamente aproximando seu rosto ameaçador para a princesa, lhe trazendo uma expressão mas assustada ainda. Se ele está atrás dessas duas coisas, então Megamente planeja fazer algo maior do que destruir cidades.

Não no meu turno, xará!

Aeso aparece e destrói os controles com as suas garras, largando a princesa, até que a nave começa a tremer.

– MAIS O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?! – Grita Megamente incrédulo pela burrice do garoto.

– Eu salvei a princesa ué. – Responde Aeso.

– Destruiu os controles COM A GENTE NA NAVE!?

– Que?

Quando os dois perceberam, a nave sai voando do local desgovernadamente, com Aeso e Megamente dentro, berrando apavorados.

– Droga...! VOCÊS NÃO VÃO ESCAPAR! – Afirma Ichigo após o Holow que enfrentava se repartir em cinco aves medonhas que voavam na direção do centro de toda a batalha contra os robôs. Determinado a derrotá-los, ele corre atrás.

– Cadê o Aeso?! – Pergunta Rony para Joey, antes de se proteger de uma explosão um pouco próxima dos dois enquanto corriam para escapar.

– Droga...! Queria tanto a minha Cápsula de Monstro...

– Alguém disse...?

– Cápsula de Monstro?

Quando os dois olharam para o lado, eles se encontram com os irmãos gêmeos de Rony.

– Fred! Jorge! Mas o que vocês... – Rony se alegra ao rever os irmãos, mas é interrompido quando Fred joga uma varinha para Rony usar.

– Vocês estão em todos os canais. – Responde Fred.

– Mas é claro que nós não íamos ficar de fora dessa. – Completa Jorge.

– E para você, meu amigo, um kit de Cápsula de monstro completo. – Falou Fred para Joey.

– Um atirador e uma cápsula sob encomenda. – Termina Jorge enquanto Fred entrega para Joey um atirador e uma pequena cápsula amarela.

– Maravilha. Agora... CARREGAR CÁPSULA!

Abrindo um compartimento do atirador, Joey coloca sua cápsula e dispara no céu, trazendo em campo um enorme dragão negro e sinistro de olhos vermelhos.

– DRAGÃO NEGRO DE OLHOS VERMELHOS! UNA-SE A MIM!

O Dragão brilha e mergulha em Joey, o vestindo com uma armadura que lembrava a aparência de seu dragão, mais um bastão, deixando apenas sua cabeça a amostra.

– Agora sim...! O papai Joey Wheeler tá no jogo! – Se exibe Joey girando o bastão antes de sair destruindo todos os robôs do local.

– Nós também vamos entrar no jogo, não é Jorge? – Pergunta Fred sacando sua varinha.

– Com certeza Fred. – Concorda Jorge fazendo o mesmo que o irmão.

– Então o que estamos esperando? – Pergunta Rony até mais robôs aparecerem para os três.

– Expelliarmus! – Conjuraram os três irmãos Wesleys disparando vários raios mágicos em cada robô no perímetro.

– Tsubaki! Koten Zanshun! Eu rejeito! – Orihime luta protegendo a ultima orla de cidadãos conjurando um pequeno “feitiço” que é atirado como uma flecha e destrói todos os robôs, abrindo passagem.

– Muito obrigada, moça. – Agradece um deles.

– Que Deus te abençoe. – Desejou uma senhora idosa segundo o resto da multidão.

– Continuem correndo, eu vou conte-los. – Pediu Orihime educadamente mesmo diante daquele desastre de cenário.

Continuava a chamar por Tsubaki para destruir o resto dos robôs, mas estava começando a desgastá-la.

– Não... eu tenho que continuar lutando. Não só pelo Ichigo, mas por todas essas pessoas também! – Pensou Orihime decidida.

Em outra área, Saten e Touma corriam dos robôs, até os dois encontrarem mais um local seguro.

– Ai eu não estou aguentando mais...! – Reclama Saten quase surtando com toda essa confusão.

– Pra ser sincero eu também não. Droga! Eu queria ajudar os outros. – Comenta Touma serrando os dentes frustrado por ser apenas um especilio para todos.

– Eu também, mas não podemos fazer nada. Não temos poderes. O máximo que podemos fazer é chamar reforços. – Dizia a garota.

– Quem disse que não podemos fazer nada? – Pergunta Touma sorrindo ao avistar alguns robôs destruídos e corre até lá e começa a vasculhar pelos restos deles.

– O que foi? – Pergunta Saten um tanto curiosa. Até um robô aparecer assustando a garota.

Só que o robô é facilmente destruído quando alguém atira nele.

– Esses robôs vão ter o que merecem agora...! – Garante Touma, após ter atirado no robô enquanto exibia manuseando uma das armas que os robôs estavam usando para atacar a cidade.

– Mas o que... – Saten é interrompida quando Touma joga sua arma para ela pegar. Ela consegue, mas se encontra dificuldades de carregar o objeto.

– Agora sim, vamos ajudar os outros. – Declarou Touma pegando outra arma no meio dos destroços enquanto corria para destruir o máximo de robôs possíveis.

– Ei me espera aí! Essa coisa é pesada! Pelo menos me diga onde é o botão de atirar nesse treco!

Quanto mais robôs eram destruídos, mas concentrada era a batalha. Todos que estavam lutando tentavam trazer todos os robôs até o centro de tudo isso.

O altar do ritual do Festival do Sol.

Grave esses nomes:

Batgirl. Sonic o Ouriço. Bel. Itachi Uchiha. Jackie Chan. Heigorou Kabeyama. Misaka Mikoto. Fuu. Amy Rose. Chouji Akimichi. Fran. Orihime Inoe. Naruto Uzumaki. Levy McGarden. Hajime Ichinose. Fred Wesley. Jorge Wesley. Rony Wesley. Saten Ruiko. Satoro Endo. Asuka Kazama. Rafa. Ichigo Kurosaki. Touma Kamijou. Joey Wheeler.

Todos eles lutavam bravamente. Todos eles queriam proteger a todos. Todos eles queriam acabar com isso.

Todos eles estavam livres.

Estavam livres porque estavam fazendo o que queriam, e fazendo em nome do bem.

Coração. Mente. Alma. Tudo isso estava em jogo para cada um deles. Não queriam perder, não queriam vencer. Queriam salvar e proteger.

Sem contar mais um que lutava assim como eles.

Embora nesse exato momento, ele estava em apuros.

– COMO É QUE DIRIGE ESSE TROÇO!? – Berra Aeso tentando se segurar na nave ainda voando desgovernadamente pelo céu.

– PUXA A ALAVANCA VERMELHA! – Megamente aponta para o lado de Aeso e na mesma o garoto puxa.

Só que a nave pira mais ainda, mudando o curso para o outro lado.

– EU DISSE A VERMELHA! – Repete Megamente e Aeso puxa a outra alavanca.

Só que o efeito foi o mesmo, agora mudando o curso na direção de um prédio.

– A VERMELHA SEU SURDO!

– TÊM TRÊS LAVANCAS VERMELHAS CARAMBA!

– A DO MEIO! – Quando estavam prestes a bater, Megamente se joga e puxa a alavanca do meio, que acaba mudando o curso novamente, só que dessa vez começando a voar devagar, na direção do centro da batalha.

– ABANDONAR O NAVIO!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Gritou Aeso e os dois pulam para fora, antes da nave pousar se arrastando no chão aos poucos, até parar de vez.

Megamente cai rolando até o seu Criado, enquanto Aeso cai de pé ao lado de seus amigos.

– Chefinho, nossas forças caíram. É inútil mandar mais robôs. O que vamos fazer? – Criado informa Megamente enquanto ajudava a levantar seu chefe.

– Me solta Criado! – Enfurecido, ele empurra seu criado e fuzila cada um dos garotos com o olhar.

– Se já acabou com a farra, é melhor você sair daqui, ô azulão! – Provoca Aeso.

Não tinha mais nada o que fazer. Não tinha conseguido o que queria, a maioria dos seus robôs foi destruída, e um monte de jovens estavam em sua frente prontos para mais uma, mesmo que alguns estejam cansados.

– Vocês... não tinham o direito... mais afinal... QUEM SÃO VOCÊS?! QUEM SÃO VOCÊS PARA ESTRAGAREM OS MEUS PLANOS?! HEIN!? – Berrava Megamente enfurecido.

Aeso queria se apresentar, mas aí percebe que seria canseira apresentar o nome completo de todo mundo ali presente.

E foi aí que um nome surgiu. Um nome que cairia como uma luva para aquele grupo destemido e jovem de heróis.

– Nós... Nós somos... Heh. Nós somos os GAROTOS DA LIBERDADE!

Todos se entreolharam ao ouvirem as palavras de Aeso. Alguns ficaram confusos, enquanto outros sorriam entendendo perfeitamente aquilo.

– Garotos da Liberdade? Gostei desse nome. – Comenta Sonic sorrindo gostando da idéia.

– Eu também! – Concorda Naruto.

– É um nome interessante. – Fala Batgirl sorrindo de canto.

– Não importa quem seja, se aparecer algum pirado como você, vamos nos reunir para acabar com ele!

Discursava Aeso, enquanto preparava seu golpe mais poderoso.

– Essa cidade não merece ser destruída. Nós vamos libertar todo o mal que for cercar as pessoas inocentes! Lutaremos em nome do bem e pela liberdade!

O brilho avermelhado no punho de Aeso fica mais e mais intenso, trazendo a toda uma força maior que todas que o garoto usou até agora.

– Chefinho... eu estou com um mal pressentimento. – Alertou Criado se escondendo atrás de Megamente, tremendo de medo.

– I-i-is-isso n-nanão é-é n-nada, Criado. – Mesmo tentando parecer durão, Megamente estava mais nervoso do que o seu criado cara de peixe.

– E se caso vocês não entenderam ainda, vocês vão sentir na pele uma pequenina parcela do que vai acontecer se aprontarem uma dessa de novo!

Dizia Aeso, disparando o seu maior Mega Rugido de todos, carregado de sentimentos positivos e de um forte brilho avermelhado.

– MEGA RUGIDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tanto o Criado quanto Megamente se borram de medo até receber o ataque, jogando todos os dois para o infinito e além.

– Droga... Estávamos quase lá... – Murmura Megamente enquanto ele e Criado ainda voavam para o topo.

– E o senhor chefe? Conseguiu localizar a princesa e a sua esmeralda? – Pergunta Criado curioso.

– Eu... eu... NÃO CONSEGUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.................

Foram as ultima palavras de Megamente, até os dois desaparecerem no ar com uma piscada de luz.

No topo de um dos prédios, Saga observava tudo discretamente. Ele tinha sentido de longe que a cidade corria perigo, então correu o mais depressa que pode e ajudava destruindo uns robôs aqui e ali. Mas depois que viu jovens tão determinados de coração e alma a proteger o local, decidiu não se envolver muito e deixar todo o brilho de nobreza e bondade nas mãos deles.

– Garotos da Liberdade... Quem diria que eu ia presenciar algo assim? – Dizia Saga esperançoso para saber as várias conquistas e vitórias que esses garotos poderiam alcançar.

A orelha de Sonic detecta algo e, sem que todos percebessem, ele deixa o bando correndo para saber o que era, até encontrar a ultima remeça de robôs de Megamente.

– Haha...! Mas eu vou acabar com isso e vai ser agora. – Quando os robôs detectaram a presença de Sonic, o ouriço azul não dá brecha e corre para destruir todos de uma vez com uma rajada sônica, causando uma enorme explosão em cadeia que jogo o ouriço para o céu.

Sonic sentia uma leve brisa da noite percorrer pelos seus pelos. Ele olha para baixo e vê as luzes da cidade, lhe trazendo uma bela vista do local. Parecia que Sonic estava voando. Ele até abre os braços como se estivesse usando asas.

Mas quando ele percebe que estava caindo na direção de uma piscina, é aí que ele pira.

– EU NÃO SEI NADAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Berrou Sonic até cair na piscina.

O ouriço tenta nadar pra o topo, mas não consegue. Ele afunda tanto que chegou até a sentar no chão. E depois de piscar os olhos duas vezes é quando ele se toca de que estava afogando no fundo da piscina. Ele resolve novamente nadar até o topo, mas não conseguia sair do lugar.

Estava conseguindo prender a respiração até agora, mas não ia conseguir permanecer assim por muito tempo. Até que a falta de ar começou a agoniá-lo até perder a consciência aos poucos.

Tudo o que ele vê é alguém se jogando na piscina e nadando até o fundo em sua direção. Uma mulher. Uma garota. Uma garota magra e de cabelos longos. Só conseguia ver a silueta dela até fechar os olhos.

Quando recuperou a consciência já estava tossindo água fora da piscina. A garota tinha salvado Sonic de se afogar, e agora ela espera o ouriço se estabilizar do afogamento para interagir com ele.

– Você está bem? – Pergunta a garota.

– Estou... valeu. – Agradecesse Sonic.

– Você é um animal de Planeptune? – Pergunta novamente um tanto curiosa. É raro encontrar alguém como Sonic nas redondezas de Soleanna, já que a maioria da espécie dele vive em outra parte do mundo.

– Sou. Da Colina Verde. Meu nome é Sonic. Sonic o Ouriço. A quem eu devo agradecer? – Pergunta Sonic após se apresentar.

– Sasha. Meu nome é Sasha. – Se apresenta Sasha, a mesma garota amiga de Amy, Natsumi e as outras.

Enquanto isso...

– Droga Criado! Como eu pude perder?! COMO!?

– Bem... Imprevistos acontecem chefinho.

Megamente e seu Criado estavam pendurados em uma árvore de uma residência, bem longe de Soleanna.

– Aaaaaah mais isso não vai ficar assim...! Da próxima vez, eu vou acabar com todos aqueles mequetrefes da liberdade, ou eu não me chamo Zinaldo! – Declarou Megamente.

– Mas o senhor não se chama Zinaldo, senhor. – Lembrou Criado.

– CRIADO! – Ralha o careca azulão, até os dois sentirem a presença de alguém se aproximar.

Era Marian, mirando para os dois com um olhar de interesse, enquanto Megamente e Criado se entreolham confusos, não fazendo idéia com o que se passa na mente daquela garota.

De volta ao centro, os garotos da liberdade, incluindo Aeso e Fran, se reuniam com a princesa Hisui para discutir sobre algumas questões.

– Princesa, você sabe do que aquele doido queria com você? – Aeso sabia mais ou menos do que se tratava, mas queria confirmar. Hisui parecia hesitante em responder, sem falar que não poderia revelar o motivo por ser confidencial. Mas para aqueles jovens que lutaram bravamente, resolveu confiar neles.

– Megamente estava à procura de mim. Estava atrás das Chamas do Desastre e dessa Esmeralda do Caos em minha posse.

Hisui retira a esmeralda de seu pescoço e mostra para todos.

Aquilo mexeu com Fran. Nunca tinha conhecido ninguém com outra esmeralda antes. Ela até retira sua esmeralda azul clara do bolso também e aproxima sua jóia com a de Hisui.

Foi quando que as duas esmeraldas entram em um estado de ressonância. Sem querer, elas criam um brilho tão forte que acaba subindo até o topo, como resposta da aproximação dos poderes das pedras, deixando todos ali de olhos arregalados.

Aeso

Naquele momento... eu não fazia idéia do que estava acontecendo. Mas eu sentir como se aquilo não fosse nem o começo, e nem o fim.

Primeiro foi os meus poderes, depois aparece a Fran com uma esmeralda do caos, e em seguida um pirado aparece querendo outra jóia com o mesmo nome só que de uma cor diferente.

Não sei dizer se meus poderes tem algo haver com essas esmeraldas, mas se alguém do mal como o Megamente está atrás dessas jóias, com certeza não é bom sinal.

Foi aí que eu decidi. Eu decidi que não deixarem ninguém encostar um dedo na Fran, nem na princesa, e muito menos nessas esmeraldas.

Mas para isso... vou ter que levar o titulo de Garoto da Liberdade mais a sério a partir de agora.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso aí meus amigos. Isso é só o começo de uma tremenda grande aventura repleta de surpresas pra vcs! Será que aguentam? Aja coração!

Para quem tá por dentro:
Yu-gi-oh - Existe uma série acho que um pouco conhecida chamada Capsula de Monstros. E nela, dá para invocar os monstros como Joey fez na fanfic. Só que só o protagonista pode usar uma armadura de seu monstro de duelo. Mas para quem viu a série, eu resolvi criar um conceito onde dá para qualquer personagem vestir a armadura de seu monstro. Então aguardem mais coisas assim!
Planeptune - Isso será explicado melhor no próximo capítulo.
Acho que é só hehe.

Se tiver algum erro, não esqueça de me avisar, falou? Valeu.

Muito obrigado por terem lido até aqui!

No próximo capítulo, será mostrado as consequências dessa batalha.

E é isso então.

Fiquem com Deus e Até a Próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Garotos da Liberdade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.