– O que você pretende com essa jóia? – Questionou a princesa tentando não demonstrar sua aflição. Mas não poderia correr o risco de seu povo sofrer as consequências.

– Aaah nada, nada, nada... apenas... DiziMAR todas as coisas da face da terra, reconstruir tudo de novo e usar todos os seres vivos daqui como escravos... se houver sobrevivente. – Respondeu o careca azulão.

– Aeso... É ele. – Chamou Fran falando próxima de Aeso.

– Ele quem? – Pergunta o garoto.

– Foi ele que mandou aquele gorila-peixe roubar minha esmeralda. – Informou a garota.

– E agora ele está atrás da princesa...

Aeso pensa por um minuto e várias coisas aparecem em sua mente. Talvez Fran e a princesa estejam conectadas de algum modo. Tanto Hisui quanto Fran carregava jóias de cores diferentes mas com o mesmo nome.

Esmeralda do Caos.

E Megamente estava atrás delas.

– Fran, lembra do nosso treinamento mais cedo? – Relembra Aeso, enquanto o casal assistia o “teatro” que Megamente fazia questão de fazer em meio as ameaças.

– O que você pretende? – Pergunta Fran, não sabendo exatamente o que Aeso planejava.

– Vamos mostrar para esse cara que conosco não se brinca.

– Eu nunca permitirei uma catástrofe dessas. – Garantiu a princesa agarrando mais ainda sua jóia.

– Ora não precisa de tudo isso... você vai continuar com seu posto de princesa... – Dizia Megamente se aproximando de Hisui, prestes a agarrá-la.

– Vão! Formação Manji!

Num piscar de olhos, Itachi, Naruto, Chouji e Fuu aparecem em volta de Hisui, protegendo-a.

– Ora, ora, ora... o que temos aqui...? É claro que a princesinha não ia se expor sem seus seguranças.... – Comentou Megamente com um sorriso divertido.

– Não se pode ter mais um sossego. – Comentou Gordon assistindo a tudo ao lado da multidão cercada pelos robôs, enquanto Barbara conferia sua roupa de morcego em sua mochila e saia de fininho para se trocar.

– Ainda bem que não saio de casa sem isso. – Comentou a garota para ela mesma enquanto procurava um local para “se arrumar” tomando o maior cuidado para não ser percebida pelo seu pai, a multidão, ou pelos robôs de Megamente.

– Quando vou poder bater em um desses robôs, Itachi-sensei? – Perguntou Naruto mal podendo esperar a entrar em ação.

– Lembre-se que o nosso objetivo é proteger a princesa, Naruto. – Lembrou Itachi.

– Poxa... eu nem fiz uma boquinha. – Reclamou Chouji faminto, mas ainda focado nos robôs a sua volta.

– Como você é guloso, Chouji! Você não tinha lanchado lá em baixo do navio? Como pode estar com fome? – Reclama Fuu um tanto indignada.

– Dá um tempo, Fuu. A culpa não é minha se meu estomago reclama toda hora... – Justificou Chouji, manhoso.

– Tem certeza que quer fazer isso? – Pergunta Fran segurando o braço direito de Aeso, preparada para lançar o garoto.

– Relaxa. Não vou me esborrifar no chão. Eu tenho um plano. – Explicou Aeso para tranquilizar a garota.

– Eu tenho um saco de batatinhas bem aqui, você quer? – O Criado de Megamente oferece para o gordinho um pequeno saco de batatas fritas. Só que isso enfureceu Megamente da cabeça aos pés.

– PARA DE INVENTAR HISTÓRIA, CRIADO! Não devemos ser simpáticos com o INIMIGO! NÓS SOMOS VILÕES! – Megamente logo pegou as batatinhas e jogou no chão, irritado por seu criado ter quase estragado tudo.

– Me desculpe chefinho. – Seu criado se desculpou, manhoso.

– Bem. Tá perdoado. Onde estávamos... AH, lembrei! Estava prestes a mandar meus robôs EXPLODIREM esses caras... – Ameaçou o azulão, pronto para dar a próxima ordem.

– Vai!

E com a ordem de Aeso, Fran gira com todas as suas forças até arremessar o garoto na direção do centro do tumulto.

Tanto a princesa quanto os ninjas estavam suando frio, preocupados. Um movimento em falso e alguém sairiam ferido.

Mas tudo muda quando escutam um barulho de algo caindo vir em sua direção.

– O que acontece se eu liberar a energia do Mega Rugido de levinho? – Se pergunta Aeso tranquilo, ainda no ar, enquanto usava uma pequena parcela de seu poder para pousar entre eles com um soco no chão, liberando leves rajadas de energia, provocando um curto-circuito nos robôs que certavam o perímetro.

– Mas o que...? – Falou Megamente sentindo um pequeno terremoto, quase perdendo o equilíbrio.

– Cara... Tá difícil criar vilões bons hoje em dia. – Comentou Aeso, agora se pondo entre a princesa com os ninjas e o Megamente.

– Chefe, esse é um dos garotos que eu falei! – Lembrou o Criado para Megamente.

– Ora... então você apareceu... – Dizia Megamente pronto para exigir explicações sobre a intromição do garoto quando Criado foi pegar a Esmeralda de Fran na Estrada da Loja.

– Não se espante comigo, princesa. Eu só vim ajudar. Vou te levar para um local seguro. – Garantiu Aeso, segurando Hisui em seus braços, ignorando Megamente.

– COMO VOCÊ OUSA ME IGNORAR! Robôs... ATAQUEM! – Irritado por ter sido ignorado, Megamente dá a ordem. Os robôs começam a disparar vários tiros neles, que conseguem desviar de todos, mas com dificuldade, até um raio azul sônico atropelar um por um.

– Vai uma ajudinha aí? – Quando o dono do raio parou de correr, revelou ser o mesmo ouriço que ajudou Aeso e os outros na Estrada da Loja.

– Sonic! Bem na hora. Cuida desses robôs enquanto eu levo a princesa! – Falou Aeso após desviar dos raios.

– Ei! Espera! – Itachi já ia questionar a decisão do desconhecido, mas Chouji o impediu.

– Tá tudo bem. Ele é amigo e muito forte. – Explicou o gordinho.

– A princesa vai ficar bem, Sensei. Pode confiar nele, tô certo! – Complementa Naruto para Itachi.

– Como podem ter tanta certeza? – Pergunta Itachi.

– Comemos larmen juntos. – Respondeu Naruto sorrindo de orelha a orelha.

Itachi olha para o garoto incrédulo. Quem confia em um desconhecido só por terem almoçado juntos?

– Ótimo... estou frito. Mas não sem lutar. Vamos cuidar desses robôs e deter Megamente. – Ordena Itachi.

– Certo! – E os três concordam iniciando o confronto.

– Jutsu Clones das Sombras! – Fazendo uma cruz usando os dedos, Naruto invoca várias replicas de si surgindo como fumaça, que derruba todos os robôs, destruindo cada um.

– Estilo Fogo! Jutsu Bola de Fogo! – Após fazer várias posições de mãos, Itachi sopra uma imensa esfera flamejante, que destrói quase todos os robôs.

– Jutsu de Expansão! – Ao fazer uma posição de mãos, Chouji vira uma enorme bola de carne humana e começa a girar, atropelando todos os robôs que via pela frente, destruindo um por um.

– Estilo Vento! Jutsu Pó Cintilante! – Quando Fuu termina com a posição de mãos, ela sopra uma corrente de pó amarela, que provoca vários curtos-circuitos nos robôs.

Enquanto a movimentação rolava solta por toda a Soleanna, Aeso pulava de mural em mural caido enquanto carregava Hisui em seus braços, até a princesa avistar um robô se dirigindo em sua direção.

– Cuidado! – Alertou a princesa se encolhendo no braços de Aeso. Quando o garoto olhou para o robô que o perseguia atrás prestes a disparar, ele apenas sorri, acelerando o passo.

– Ele é todo seu, Fran.

– Pode deixar. – E como se fosse em câmera lenta, Fran aparece ao lado de Aeso, indo na direção oposta do garoto para atacar o robô que o perseguia e mais alguns que apareceriam pela frente.

– Isso pessoal, por aqui! – Dizia Orihime ajudando na organização da multidão.

Várias pessoas se espalhavam pela cidade. Algumas iam para locais escuros, outros iam para uma floresta que tinha lá perto.

E quando Orihime olha para outra direção, ela encontra várias pessoas correndo em pânico de uma criatura com um buraco no meio do peito. Orihime reconhece a classe de criatura e corre para encontra Ichigo, que estava ajudando a controlar outra multidão do recinto.

– Ichigo! Um Hollow apareceu! – Avisou a garota, se referindo a criatura com um buraco no peito.

– O que?! Era só o que me faltava!

Ichigo pega de seu bolso um talismã com um desenho de uma caveira. Ele o coloca no seu peito e sua alma sai de seu corpo, vestida com uma roupa de samurai preta com bordas brancas e uma enorme espada, conhecida como Zampakutou, carregava em suas costas, enquanto deixava para trás seu corpo verdadeiro inconsciente.

– Orihime, cuida do meu corpo enquanto resolvo isso. – Pediu Ichigo antes de correr em direção ao Hollow enquanto Orihime segurava seu corpo inanimado.

– Certo. B-boa sorte. – Assentiu a garota enquanto procurava um local seguro para proteger o seu corpo.

Enquanto isso, assim que Aeso achou um local seguro para deixar a princesa, ele volta para o campo de batalha e derruba quantos robôs podia, até se encontrar com Joey e Rony na correria.

– O que vocês estão fazendo?! – Pergunta Aeso ainda enfrentando os robôs.

– Tentando procurar um local seguro! – Respondeu Rony desviado de um dos tiros dos robôs.

– O Rony esqueceu da varinha dele e eu também não carrego nada-AH! – Dizia Joey até desviar de um corte de um dos robôs , que logo fora destruído por Aeso.

– Cadê aquela parada de Cápsula de Monstro, Joey? – Pergunta o Leãofera ficando de costas para os dois, atento para a aparição de mais um robô.

– Deixei em casa ué. Soleanna pacifica, lembra? – Recorda o loiro como se fosse a coisa mais obvia do mundo, até mais uma explosão assustar os três.

– Aeso, cuidado! – Rony salva Aeso de um dos robôs se jogando no garoto caindo ambos no chão. Até serem salvos por um bumerangue em forma de morcego, que retorna para a heroína dona do objeto.

– Vocês três estão bem? – Pergunta Batgirl após ter salvo os três.

– Aeso! Aeso olha! Olha pra cá! É a Batgirl! – Chamou Joey frenético para fazer o amigo ver a garota.

– Caraca maluco, é a Batgirl! Eu não acredito! Não é o Batman, mas é dahora mesmo assim. – Falou Aeso como um fã pirado, mas o momento de fã é interrompido quando mais robôs aparecem.

– Se sabem lutar então não fiquem parados como pedras. Não vou poder proteger a todos. MECHAM-SE! – Alertou Batgirl arremessando seu Bat-range na nuca dos robôs, destruindo um por um.

– Mano... eu levei bronca da Batgirl. Que firme... – Suspira Aeso admirado.

– Sei como se sente. – Falou Joey apoiando o amigo.

– Hã... gente...? – Chama Rony apontando para mais robôs indo na direção deles.

– Ih rapa, vou dar o fora aqui! – Correu Joey e Rony o seguiu, deixando Aeso para trás para cuidar disso.

– Palhaçada. Oh, volta aqui! – Brigou Aeso antes de correr atrás de um robô.

– Scooby! Scooby-doo!! – Salsicha chamava pelo seu cachorro, mas Scooby sumia de sua visão cada vez mais, devido a correria da multidão.

– Salsicha! Salsicha!! – Chamava Scooby, mas quanto mais tentava avançar, mais a multidão os afastava.

Quando a poeira baixou, os dois correm na direção do outro, mas quando um robô aparece, ele voltam a corre gritando apavorados na direção contraria do outro para bem longe.

– Natsumi, venha por aqui! – Endo puxava Natsumi para um local seguro. Mas quando virou a esquina, se deparou com mais três robôs.

– Essa não... Endo... – Natsumi se escondia atrás de Endo com medo enquanto os robôs se aproximavam deles.

– Eu cuido disso. Pra trás. – Pediu Endo e Natsumi se esconde atrás de um poste enquanto o garoto grita avançando na direção deles.

Os robôs inicial vários tiros na direção do garoto, mas ele desvia se jogando no chão, usando um carro como barreira para se proteger.

Os robôs continuam atirando e Endo desvia, até aparecer atrás deles para derrubá-los com sua técnica.

– PUNHO DE FOGO! – Socando um robô com seu punho coberto de fogo, Endo consegue atingir os outros dois e os três explodem.

– Nossa... – Natsumi ficou impressionada com Endo. Mas outra orla de robôs apareciam. Tinham mais deles. E Endo vendo aquilo corre até a garota.

– Vamos Natsumi. Têm muitos deles! Temos que ir! – Endo falou apresado enquanto puxava Natsumi pela mão e corriam dos robôs.

– IAH! Podem vir, seus pedaços de lata! Nada pode comigo e com o meu martelo! – Dizia Amy após acertar mais um robô com a sua marreta imensa. Até aparecer mais um robô atrás dela e atira uma forte rajada na ouriça, que acaba caindo no chão, perdendo seu martelo.

Quando estava prestes a ser atacada, Amy fecha os olhos, esperando pelo pior.

Mas é salva graças a Sonic, que aparece numa voadora nos robôs, destruindo quase todos com um pisão.

Amy abre os olhos na mesma hora. É a primeira vez que vê aquele ouriço. E observando Sonic sorri ao destruir o robô com estilo, ela achou essa cena incrível, quase se derretendo toda por ele.

– Você tá bem? – Pergunta Sonic estendendo a mão para ajudar Amy a se levantar.

– Estou...! – Amy suspira apaixonada pelo Sonic. Sempre imaginou ser salva pelo seu príncipe encantado. E seu coração batia freneticamente pela maneira descolada que Sonic transmitia, mesmo não fazendo isso de propósito.

Em outra parte, Jackie e Asuka enfrentavam os robôs usando apenas seus punhos. Embora a quantidade de inimigos não era favorável, os dois só se divertiam com aquilo.

– Nada melhor do que esmurrar robôs sem se preocupar se vão se machucar ou não. Né Jackie? – Comenta Asuka enquanto os dois cobriam a retaguarda ficando de costas um do outro enquanto enfrentavam os robôs.

– É tipo uma terapia. Você... pode mandar brasa a vontade e não irá se sentir culpado. É relaxante! – Afirmou Jackie enquanto destruía mais um robô. Até os dois serem encurralados por mais dois na frente do outro.

– Está pronto?

– Vamos nessa!

Jackie e Asuka pegam no braço do companheiro do outro e giram para jogar ambos para trás, na direção dos robôs a sua frente, para derrubá-los com um chute. Os dois comemoram batendo na mão do outro antes de reiniciar sua sessão de pancadaria.

– Pikachu, Choque do Trovão seguido por uma Bola Elétrica! – Bel dava o comando para o seu Pokémon e o Pikachu obedecia lançando várias correntes elétricas em alguns robôs e depois lança uma enorme esfera carregada de eletricidade em outros.

– Tá tudo bem por aqui Bel? – Pergunta Rafa chegando com o seu Charmander preocupado com sua amiga.

– Tudo. Todas as pessoas dessa área foram evacuadas, e você?

– Também conseguir atrasar os robôs enquanto as pessoas iam para um local seguro. Vamos nos reunir com os outros. Vem Charmander. – Sugeriu Rava chamando pelo seu Pokémon enquanto Bel e Pikachu o seguiam juntos.

– Que droga...! Era para ser um festival, e não um caos! – Se queixava Saten escondida atrás de um muro caído até Touma se juntar a ela.

– Tem muitos deles. Nem as balas dos policiais estão dando conta. Só alguns estão ajudando na evacuação enquanto a Misaka e os outros detonam os robôs. – Explicou Touma para Saten.

– O que estão fazendo aqui? – Pergunta Misaka encontrando os dois escondidos ao invés de terem ido fugir.

– Estamos esperando você abrir o caminho para nós. – Explica Touma.

– Tem um monte de robôs aqui e não tem para onde ir. – Conclui Saten. Misaka suspira cansada com aquilo.

– Aff, tudo bem. Eu vou fazer isso. – Se rende Misaka indo abrir caminho para eles, mas antes de fazer isso, Jackie e Asuka se reúnem com os três.

– A ala oeste já está limpa. – Informou Jackie.

– Jogamos todos os cabeças de lata no lixo. – Falou Asuka sorrindo enquanto socava o punho na outra mão.

– Maravilha, então vamos lo-

Touma foi interrompido quando mais robôs saltam dos prédios e os cercá-los.

– CUIDADO! – Alertou Saten puxando o braço do Touma antes dos robôs abrirem fogo.

– O MURO!!!!!! – Kageyama aparece pulando no chão, invocando um enorme muro de terra que protege seus amigos.

– Kageyama!!! – Gritou Saten feliz da vida.

– Ufa... foi por pouco. – Falou Kageyama aliviado.

– Vamos embora daqui antes que apareçam mais robôs. – Sugeriu Jackie e todos correram.

Enquanto isso, no altar, Megamente e seu Criado estavam protegidos dos robôs, mas a equipe ninja com a ajuda de Sonic e Fran estavam quase derrotando todos.

– Chefe, as nossas defesas estão abaixando e os nossos robôs não localizaram a princesa. – Informou seu Criado.

– Droga! Estamos perdendo tempo aqui. Distraia eles Criado. Eu mesmo vou procurar a princesa. – Ordenou Megamente preparando sua mini-nave.

– Está bem. – Obedece Criado descendo da nave e ativando seus atiradores robóticos escondidos em seus punhos enquanto Megamente sobrevoava para longe deles.

– Ei! Perai! – Chamou Naruto indo correr atrás, mas o Criado o derruba.

– Nãnaninanão. Nada disso. Você vai ficar aqui enquanto o chefinho vai procurar a princesa. – Avisou o Criado.

Enquanto isso, Levy, Rita, Hajime e Gordon lideravam a ultima multidão em pânico, multidão essa que se encontrava Hinami e sua mãe, para o local mais seguro das redondezas.

– Escrita Solida! Tiro! – Levy conjura uma palavra que aparece em forma física de energia e atira várias balas nos robôs, destruindo todos.

– Corta, corta! Vamos cortar! – Hajime saca sua tesoura e a usa como arma para correr na direção dos robôs divertida e corta os fios de cada um enquanto passa por eles, sem parar de correr, ocasionando várias explosões que abrem passagem para todos.

– Ai mãe... – Hinami se encolhe em sua mãe, assustada com as explosões.

– Calma minha filha... – Pede sua mãe carinhosamente.

– Não pare senhora. Continuem andando! – Gordon foi até a mulher e incentiva ela e sua filha para prosseguirem. Infelizmente aparecem mais robôs, mas as garotas conseguem conte-los.

– Eles são muitos. – Falou Hajime se juntando a Levy e a Gordon.

– Senhor, ajude a multidão. Vamos atrasar esses robôs. – Garantiu Levy sem desgrudar seu olhar dos robôs.

– Tem certeza? Eu sei que possuem poderes, mas não passam de meninas... – Gordon falou como um tom de preocupação. Seu lado “protetor” falou mais auto em prol das garotas. Não falou por mal, foi meio que um hábito.

– Tá tudo bem senhor. A gente da conta deles! Não é Levysinha? – Falou Hajime com um enorme sorriso.

– É isso ai. Robôs não são nada perto da magia. Agora vão! – Dizia Levy antes de voltar a lutar contra os robôs.

– Está certo então. Todos vocês, me sigam! – Gordon voltou sua atenção para a multidão, ajudando todos a fugirem, deixando as garotas para trás para cuidarem da quantidade de robôs.

Todos seguiam Gordon para uma rua deserta, até uma mulher de cabelos roxos aparecer ao longe, porem com um tom maligno a cercando.

– PAREM TODOS! – A mulher, mãe de Hinami, impede todos de prosseguirem naquela direção. Ela reconhece a pessoa que se encontrava ali.

– Ora, ora... se não é a Ryouko Fueguchi. Diria que é coincidência encontrá-la aqui, se não fosse pela migração. – Falou a mulher de cabelo roxo, se referindo a mãe de Hinami.

– Todo mundo, prossigam. Aquela mulher é perigosa. Eu cuido dela. – Falou a mulher chamada Ryouko. A de cabelo roxo começa a rir como uma bruxa ao assistir aquilo.

– Você tem certeza? – Pergunta Gordon um tanto surpreso. Ryouko a primeira vista aparenta ser uma mulher comum. Não emanando uma presença forte e determinada de uma guerreira como emanava agora.

– Mamãe? – A pequena Hinami chama por sua mãe com um olhar inocente de duvida. Ryouko estava de costas para sua filha, e não conseguia olhar para ela.

– Hiname. Seja forte. Viva sempre com um sorriso.

De costas, sem olhar para a sua filha. Hinami não via o rosto de sua mãe, e também não entendia a situação.

– Senhor, por favor, leve ela e os civis para bem longe daqui. – A senhora Ryouko pediu sem olhar para Gordon também. Pela firmeza em suas palavras, Gordon resolve aceitar.

– Está bem. Vamos garotinha. – Gordon tenta levar Hinami a puxando pela mão, mas a garotinha se recusa.

– Não. Não! Não quero separar da mamãe!

– Sua mãe ficará bem! Todo mundo, me sigam! – Gordon insiste em levar Hinami. E mesmo a garotinha tentando se livrar do homem, ela não consegue e acaba sendo levada por ele e todos da multidão, enquanto gritava por sua mãe.

De volta com Aeso, o garoto não parava de lutar contra os robôs. Queria garantir que eliminaria a maior quantidade possível deles, para que Soleanna não seja dominada pelo careca azulão do Megamente.

– Que saco! Têm muitos deles! Será que isso não tem fim?! – Se perguntava Aeso até Batgirl se juntar a ele.

– Não perca o foco garoto. Elimine quantas ameaças puder. – Sugeriu a garota morcego.

– Isso nem precisa dizer. CUIDADO! – Aeso se joga em Batgirl, a salvando de um míssil de um dos robôs.

– Obrigada. Você está bem? – Pergunta Batgirl ajudando Aeso a se levantar.

– Eu estou, e você? – Pergunta Aeso se levantando junto dela.

– Já cair milhares de vezes. Algo assim não é nada pra mim. Agora fique em alerta, mais deles estão vindo! – Alertou a garota.

– Certo! – Assentiu Aeso e os dois voltam a confrontar os robôs.

Fran lutava

Sonic lutava.

Ichigo lutava.

Rafa com seu Charmander lutavam.

Misaka lutava.

Naruto e os ninjas lutavam.

Alguns Garotos da Liberdade lutavam, enquanto os que não lutava ajudavam no máximo que podiam. Seja para ajudar a multidão ou apenas para se proteger para não atrapalhar os outros.

Nenhum deles sabiam quanto tempo isso ia durar ou quando eles iam terminar. Mas não era isso que eles pensavam no momento.

Eles pensavam em derrotar as ameaças o quanto antes para libertar Soleanna deles.

Enquanto isso...

– Aff. Não tem nada pra fazer. O que você sugere, Butterfree? – Marian pergunta para o seu Pokémon, entediada em sua própria casa. Ela se encontra em seu quarto digno de ricaço. Tudo ao seu dispor. Uma cama confortável, um espelho da altura da garota para conferir todo seu corpo na hora de se olhar nos espelho, uma varanda com uma cortina que se encontrava fechada e todas as cores do quarto eram brancas.

O Butterfree responde sua treinadora lhe empurrando o controle remoto de sua televisão.

– Boa idéia! Garota esperta. É o melhor Pokémon do mundo. Sorte a minha você me pertencer. – Marian se alegra ao acariciar seu Butterfree deixando seu Pokémon alegre.

E quando termina, a garota liga a TV, bem na hora do plantão de noticias.

– “Soleanna se encontra no meio de um Caos. E tudo porque um ser acompanhado de um exército de robôs interrompeu o nosso consagrado Festival do Sol. O que era para ser um evento nobre onde reunia várias pessoas de todo o mundo, agora se tornou em um campo de batalha sem igual. As forças policiais lutam ao máximo para combater essas ameaças, mas são um grupo de jovens superdotados que estão conseguindo alguma vantagem.”

Marian assistia a transmissão atenta a todos os detalhes. A moça do jornal mostrava imagens exclusivas ao vivo da batalha no centro da cidade de um helicóptero que sobrevoava o local.

– Aff, esses idiotas daquela cabana podre adoram aparecer. Se eu estivesse lá, com certeza meu Buttlerfree arrasaria com todos esses robôs. Mas enfim. Ainda bem que moro na parte nobre da cidade. – Dizia Marian reconhecendo alguns dos garotos da Liberdade aparecendo na TV e se acha imaginando lá, lutando contra os robôs. – Mas... quem é o responsável de tudo isso?

A garota presta atenção melhor na TV, procurando mostrar a imagem do autor de todo esse caos.

Até que aparece o Megamente comandando os robôs para atacarem a todos, enquanto aparecia na tela a descrição das ações perversas de Megamente pelo centro.

– Hmm... se bem que... isso pode ser interessante. – Falou Marian para ela mesma, imaginando um plano para se beneficiar de alguma forma com todo esse “poder” que Megamente está se exercendo com todos esses robôs pela cidade.

Continua...