Viagens

Capítulo 3 FTW! (for the win). Será muito estranho eu escrever o que penso, tentar passar minhas emoções através disso e querer que vocês interajam comigo? Desculpa qualquer coisa. E ah! Esse capítulo está/foi (sendo) escrito na minha escola. Quis matar aula hoje, mas isso não vem ao caso.

Dando sentido à proposta que eu fiz a vocês, estou também dando valor à pequenas coisas.

Escutando uma música de gênero Melodic Bass, começo a imaginar um mundo encantado. Cheio de verde, borboletas com cores e formatos que as fazem parecer flores dançantes numa brisa etérea. O silêncio mental e o barulho da natureza acalmando o corpo. Engraçado como a gente acha os barulhos da natureza um verdadeiro silêncio. Mais uma prova de que somos filhos dessa sociedade caótica. Porém, vamos voltar a nossa viagem.

Começo a imaginar uma menina encantada com toda essa luz dourada que fazia as plantas, as flores, o caminho e ela própria parecerem estar banhados em mel. Seus cabelos negros em contraste com seu vestido branco e sua pele rosada faziam a paisagem parecer ainda mais mágica. Ela podia sentir a trilha de terra por debaixo de seus pés nus. Podia sentir como se todo o cenário quisesse lhe dar o maior abraço e aconchego do mundo. E de um jeito, ela sentia isso.

A menina, cujo nome eu não faço ideia. Mas não é por falta de criatividade! É só que ela nunca me disse seu nome. Estava tão encantada com esse mundo que esqueceu as boas maneiras. Se fosse eu no lugar dela, também não iria me preocupar com educação, então eu entendo.

A menina caminhava por esse mundo. Queria descobrir mais. Não era possível que só existisse ela ali! Será que tinha um castelo naquele lugar? Frutinhas falantes? Tudo parecia um sonho! Então ela podia esperar qualquer coisa.

Oh meu Deus, que será lá?, pensou ela quando viu um enorme castelo entre duas colinas. Pareia que o Sol beijava e pertencia àquele castelo.

Ela começou a ir atrás...

Com tantas pessoas passando no corredor dessa escola, me olhando com uma cara esquisita, percebo que realmente "mereço" esse olhar. Sou a única sentada nesse corredor, com fones de ouvido no último volume e escrevendo.

Percebo que isso tudo não passa de uma bela viagem. O engraçado é que eu pude ver e sentir por um momento tudo o que a garota sentia.

Percebo, também, que essa viagem só foi feita porque comecei a querer fugir de problemas e do mundo.

Entretanto, posso te dizer que essa escapatória me acalmou mais um pouco. Terei de enfrentar o mundo e os problemas? Sim, terei. Mas para eles, agora, eu levo comigo o sentimento de paz e serenidade da menina.

Um brinde às gostosas viagens... Na batata!