Afinal, somos todos mutantes. escrita por mooncandy


Capítulo 7
Em quem confiar?


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou de cara comigo mesma. Não sei de onde tirei essa criatividade cabulosa pra conseguir escrever esse capítulo tão rápido.
Eu não curto muito ficar colocando aquele negócio do POV, então criei um símbolo novo, que na minha humilde opinião é muito melhor que essas letras feias no meio da fic.
Sempre que vocês virem esse símbolo: ~*~ significa que mudou o personagem que está narrando. Eu não vou especificar quem é o narrador, mas vai dar pra perceber pelo modo que ele pensa.
Enfim, espero que curtam o capítulo :3



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– LYSANDRE! EU TO DIZENDO QUE ELA NÃO PODE TER SIMPLESMENTE DESAPARECIDO DESSA FORMA! - Soco a parede. A calma do Lysandre me irrita.

– Castiel, para e pensa um pouco. Ela não desapareceu. Ela saiu do colégio por questões familiares. Eles teriam dito se fosse alguma coisa mais séria, não acha? - Ele se levanta da cama e cruza os braços.

– Não, não acho. Ela me disse que não tinha família. A diretora ta escondendo a verdade da gente. Aliás, essa aí é outra que eu não confio.

– Olha, a gente já discutiu tanto isso e não chegamos a conclusão nenhuma. Já faz um ano que ela foi embora, você não acha que está na hora de esquecer isso?

Quer saber? Que se foda tudo isso. Tenho que dar uma volta.

Abro a porta e saio. A última coisa que consigo ouvir de Lysandre é um suspiro.

Corro pelo corredor até chegar nas escadas. Não presto atenção nas coisas na minha frente. Só quero sair desse lugar.

– Oi. - Escuto uma voz. Não. Não é uma voz.

É a voz dela.

Não é possível.

Debrah?

– Sentiu minha falta? - Seu sorriso continua lindo.

– Debrah! - Vou na direção dela mas ela recua.

– Castiel, eu não tenho muito tempo. Me ouça.

– Como assim não tem muito tempo? Como você entrou aqui? - As perguntas explodem na minha cabeça.

– Uma aluna nova chegou no colégio, o nome dela é Aurora. Se você quer me encontrar, ela poderá te ajudar. Eu tenho que ir, Castiel. Sinto muito.

– O que? Aurora? Do que você ta falando Debrah?

– E mais uma coisa: Não confie em ninguém, Castiel. Ninguém. - Ela olha para os lados - Eu preciso ir.

– Não Debrah! - Corro na sua direção mas ela desaparece - Não... - Quero chorar. Não acredito. Só a Debrah pra fazer com que eu queira chorar.

Eu vou te achar Debrah.

~*~

É impressão minha ou ele está falando sozinho?

– Não me abandone de volta...

É, ele está falando sozinho.

Estou parada no corredor, esperando o cara sair. Não posso correr o risco de alguém me ver aqui essas horas.

Ele está descendo as escadas. Cara esquisito. Juro que ouvi ele falando o meu nome. Acho que estou ficando louca também.

Ele já foi. Quando dou um passo para a frente escuto uma porta se abrindo no corredor masculino. Maravilha. Ele vai me ver.

Um garoto de cabelos brancos e olhos heterocromáticos sai de um dos primeiros quartos. Ele fecha a porta e me encara.

– Boa noite. - Ele diz - Por acaso você viu um rapaz meio alto e de cabelos ruivos passando por aqui?
Não falo nada. Sei lá, as vezes eu travo quando tenho que falar com estranhos.

– Ah, que falta de educação da minha parte. Eu sou Lysandre. - Ele vem na minha direção e estende a mão para mim.

– Aurora. - Digo e imito seu gesto - Aluna nova.

– Seja bem vinda, Aurora. Desculpe o incomodo, mas eu preciso falar com o rapaz que passou por aqui agora a pouco.

– Ah sim. Ele passou por aqui faz um minuto e desceu escadas.

Ele agradece e se despede. Acho que finalmente posso continuar agora.

Desço as escadas e chego na porta, que está fechada. Tento abri-la, mas ela parece estar trancada. Como será que aqueles caras saíram?

– Psiu. - Alguém chama minha atenção.

Viro-me para o som e vejo o rapaz com quem falei há pouco.

– Por aqui. - Ele me chama para a cantina.

Hesito um pouco mas decido ir. Que outra opção eu tenho? Nenhuma. O Ken nem para me esperar aqui.

– Você não é de falar muito, não é mesmo?

Faço que sim. Mas é mentira. Quando estou falando com uma pessoa que conheço a mais tempo eu sou bem tagarela.

– Eu também não.

– Aonde vamos? - Pergunto.

– Tem uma saída pela cozinha. - Ele aponta para uma porta.

Quando chegamos lá ele vai na direção de uma mesa e entra em baixo dela. Ele abre uma espécie de alçapão e pula lá dentro.

– Vamos, eu te ajudo. - Ele segura minhas mãos e eu pulo também.

Credo, que lugar nojento. Devia ter vindo de tênis.

– A saída é ali na frente. - Ele diz, fechando o alçapão.

Andamos até lá e ele sobe as escadas para fora. Eu o sigo, não ia deixar ele ir depois, estou de vestido.

– Obrigada. - Digo.

– Imagina. - Ele sorri.

Nos despedimos e ele vai para o outro lado. Ando até o local onde marquei com Ken.

Ele está deitado na grama, olhando para o céu.

Há uma cerca alta na parte de trás do colégio. Além de um arame farpado ela também tem uma cerca elétrica. Tem uma espécie de plantação do outro lado. Sem chance de tentar fugir por aqui.

Ken não percebeu que eu estou aqui. Fico um tempo olhando para ele até tomar coragem para falar alguma coisa.

– Com licença moço? - Um sorriso surge em seu rosto - Você se importa se eu me deitar aqui com você? É que eu tenho medo de escuro, sabe?

– Como eu poderia negar a companhia de uma moça tão bonita?

Solto uma risada e me sento ao lado dele.

Ele se senta também.

– Você demorou. Pensei que não fosse conseguir chegar.

– É, um garoto chamado Lysandre me ajudou.

– Ah você falou com ele então? - Ele olha para a frente - Ele é gente boa, já o amigo dele... Não posso dizer o mesmo.

– Você... - Dou de ombros - Como chegou aqui? Quando você voltou pra França?

– Quando descobri que era mutante. Há mais ou menos 5 meses. Eu recebi uma carta do colégio. Na verdade eu nem sabia que eles existiam. Acho que se os humanos descobrissem... Não sei nem o que poderia acontecer.

– Acho que tentariam nos usar. Quero dizer, matariam os mais fracos e escravizariam os mais fortes. - Olho para ele - Qual o seu poder?

– Eu... Me transformo em metal. Metal puro.

Quem diria. O Ken, que morria de medo de sapos e odiava correr, transformando seu corpo em metal.

– E você? - Ele pergunta.

– Não sei direito. Quando meus poderes se manifestaram pela primeira vez, eu fiz uma maçã flutuar. Hoje, eu fiz o meu quarto inteiro flutuar. Estão cada vez mais fortes. Quase derrubei a Rosa da cama. E agora tem essa coisa de que meu cabelo muda de cor e esse treco azul que sai da minha mão. Tenho medo de machucar alguém, Ken.

Não me importo se não estou deixando ele falar. Só quero desabafar. Tudo o que guardei para mim mesma durante esses seis anos, quero que ele saiba cada detalhe.

– Você não vai machucar ninguém, Aurora. - Ele segura minha mão - Você ta aqui pra aprender a controlar isso. Se eu consegui, você também consegue.

– Assim espero.

– Mas me conta. Que história é essa de cabelo que muda de cor e treco azul?

Explico para ele o que aconteceu no quarto hoje de manhã e por que o bloqueio parou de funcionar.

Decido não falar dos sonhos com Rosalya. Ainda quero ver o que vai acontecer.

– Mas quando você fez aquela maçã flutuar quando era mais nova seu cabelo mudou de cor?

–Não sei, não tinha mais ninguém por perto. Ah, e aquela névoa azul também não apareceu.

– Foi telecinese então. Bom, já sabemos que você tem telecinese. É um avanço. Mas quando o resultado do teste que você fez hoje sair nós saberemos o quão forte sua mutação é.

– Como você sabe que tenho telecinese?

– Vi nas aulas. É Aurora, eu presto atenção no professor.

Rio e passamos um bom tempo conversando sobre assuntos aleatórios e coisas da vida. Eu até percebi que ele tem sardas. Nunca tinha reparado nisso.

Pego meu celular para ver que horas são.

23:30.

Espera.

São 23:30.

Ferrou.

– Ken são 23:30! Meu Deus ta tarde, amanhã eu tenho aula e tenho que acordar cedo, eu não posso chegar atrasada no meu primeiro dia de aula, imagina o que vão pensar de mim! Vamos Ken! Levanta daí! - Digo me levantando.

Ele nem se mexe. Fica ali sentado no chão me encarando.

– Anda Ken! Se mexe!

Agora ele está rindo. Ele está pedindo para apanhar.

– Que foi?! Qual a graça?

– Você fica linda quando ta com raiva.

Chuto o joelho dele.

Ele se irrita.

Ele também fica lindo quando está com raiva.

– Ai! Por que fez isso?

– Você mereceu. Agora levanta daí.

– Ta. - Ele se levanta.

Na hora que me viro para ir embora sem querer me desequilibro. Quando estou quase caindo sinto suas mãos me segurando pela cintura.

Ken me vira para ele e encaro seus olhos, eles parecem duas esmeraldas brilhando no escuro.

– Te peguei.

– Ponto pra você. - Brinco.

Ele aproxima nossos rostos, sem tirar seus olhos dos meus. O que está acontecendo aqui? Ele está prestes a me beijar?

Eu não devia deixar ele fazer isso. Não devia, mas eu quero. Mas isso poderia estragar nossa amizade.

Dane-se a amizade. Tudo o que eu quero agora é beijar o Ken.

Ele encosta seus lábios nos meus com uma delicadeza absurda. Meus olhos passeiam por todo o seu rosto, contemplando cada centímetro da sua pele manchada pelas sardas.

Ele aprofunda o beijo, fazendo meu corpo inteiro entrar em ebulição. Me seguro em sua camisa e logo depois agarro seu pescoço fechando os olhos.

Meu Deus. Quando o Ken aprendeu a beijar assim? Não sei. Não importa. Só sei que não quero que ele pare.

Eu não sou uma mestra dos beijos mas tenho alguma experiência nisso. E esse beijo, ah esse beijo, está sendo o melhor de todos até agora.

Ele me empurra até a árvore mais próxima e se apoia no tronco para ficar da minha altura. Minhas mãos continuam em seu pescoço e o beijo fica cada vez mais intenso.

Tem alguma coisa errada aqui. Estou com um mal pressentimento.

Interrompo o beijo e olho para os lados.

–O que foi. - Ken pergunta, ofegante - Não estava gostando?

– Tem alguém aqui. - Digo.

– Ninguém vem aqui de noite Aurora, relaxa.

Empurro o Ken e me desencosto da árvore. Nesse instante ouço um barulho de asas batendo e alguma coisa pousa no chão.

– Nathaniel. - Ken fala.

O Nathaniel voa? Tipo, ele tem asas de anjo? Que surpresa, por essa eu não esperava.

– O que estão fazendo aqui numa hora dessas? - Ele me encara - Muito bonito Aurora, acabou de chegar e já quer arrumar confusão? Não basta o que você fez hoje de manhã?

Ken sai em minha defesa.

– Relaxa aí Nathaniel, a gente tava só conversando e já estávamos indo pros dormitórios.

– Lugar de onde nem deveriam ter saído. - Ele está sério. E irritado.

Inconscientemente começo a falar.

– Nathaniel, não houve nada de mais aqui. - Encaro seus olhos e coloco uma das mãos em sua têmpora, fazendo com que suas pupilas dilatem - Agora você vai esquecer tudo isso e fingir que nunca nos viu aqui.

Ele pisca repetidas vezes mas não tira os olhos dos meus.

– Tudo bem. - Ele parece hipnotizado. - Até amanhã.

– Até mais Nathaniel.

Ele abre as asas novamente e alça voo.

– Como fez isso? - Ken parece parece perplexo.

– Eu não sei. Foi meio involuntário.

– Estranho. Você tem hipnose também. Mas geralmente telecinese e hipnose estão relacionadas.

– Muito estranho mesmo. - Encaro minhas mãos, esse gesto já está virando mania - O que será que ele estava fazendo aqui?

– Não sei, mas acho melhor a gente ir. Pode ter mais alguém aqui.

Acato e vamos na direção da vala que passa por debaixo do colégio. Não falamos nada durante o percurso inteiro.

Quando chegamos nos corredores dos dormitórios tomo coragem e começo a falar.

– Olha Ken, aquilo que aconteceu lá fora...

– Eu sei, me desculpa. Não vai mais acontecer. Foi um impulso, eu estava tão feliz por te reencontrar que acabei passando dos limites.

Não Ken! Foi lindo, maravilhoso, tudo de bom! Me beija de volta pelo amor de Deus!

Quero gritar isso.

Mas não dá.

– Sim. Não vai mais acontecer. - Dou o meu melhor sorriso, para esconder o que realmente estou sentindo - Boa noite Ken. - Beijo sua bochecha e vou na direção do meu corredor.

– Boa noite Aurora. - Ele vai no sentido oposto.

Abro a porta do quarto. Coloco meu pijama. Deito na cama.

Quero chorar. Não posso chorar. Por que quero chorar? Não sei.

Alguém acende a luz.

– Aurora - Rosa sussurra - Ta acordada?

– To. O que foi?

Ainda bem que cheguei antes dela. Não to com saco pra ficar explicando a história toda para ela.

– Tenho que falar com você. - Ela se senta na minha cama

– Rosa, não da pra esperar até amanhã? Eu to exausta.

– Ah... Tudo bem. Amanhã falo com você. - Ela parece ter ficado triste.

Dou um longo suspiro. Ela me deixou com dó.

– Rosa - Chamo - Volta aqui. Me conta o que aconteceu.

Ela abre um sorriso largo e se senta na minha cama novamente.

Me sento também e peço para ela me falar o que queria dizer.

– Ta. Olha, ninguém além de mim e do Alexy sabem dessa história.

– Quem é Alexy?

– Amanhã apresento vocês dois, você vai gostar dele, tenho certeza. Enfim, você não pode contar isso pra mais ninguém. Entendeu?

Faço que sim e ela continua.

– Você vai perceber que eu saio muito de noite. Mas eu tenho um bom motivo. - Ela sorri brandamente - Eu... - Ela hesita antes de continuar - Tenho um namorado. Nossa como me fez bem contar isso pra você. Tirei um peso dos ombros.

Não sei bem por quê, mas isso não me surpreende. A Rosa não parece o tipo de menina que passa muito tempo sem namorar alguém. Afinal, ela é linda, engraçada, delicada... Qual garoto não gostaria de namorar com ela?

– Aurora... - Ela estala os dedos na minha cara - Você ouviu o que eu disse?

– Ah, sim! - Não sei o que falar para ela.

– Ta. Já vi que você não é muito boa com palavras, mas fico feliz por você ter me ouvido. - Ela sorri.

Ainda não sei o nome dele. Vou perguntar.

– Qual o nome dele?

– Leigh! E antes que você pergunte, ele não é mutante. Nós nos encontramos no bosque duas vezes por semana. Tenho meus contatos, eles desligam a cerca pra mim.

– Olha essa Rosa, vivendo perigosamente. Posso ver uma foto dele?

– Pode sim.

Ela pega o celular e me mostra uma foto de um rapaz com cabelos negros e olhos da mesma cor. Ele é bonito.

– Hmm... Bonito ele. - Tenho medo de falar isso, uma vez eu disse isso para uma menina e ela ficou revoltada, falando que o garoto era só dela e me xingou de nomes que eu nem conhecia.

Ela sorri orgulhosa e se levanta da cama. Peço para ela pagar a luz e finalmente caio no sono.

(...)

Ahhh. Não acredito. Será que eu não vou ter nenhuma noite de sono para eu dormir de verdade?

Não quero abrir os olhos. Quero dormir.

Pelo visto eu não tenho muita opção.

Abro os olhos lentamente, e claro, eu estou no mesmo lugar no qual parei no sonho anterior.

A Rosa está nessa sala na minha frente. Mas me lembro que aquele homem misterioso a trancou da última vez.

Me levanto do chão e tento abrir a porta, que impressionantemente está destrancada.

Entro na sala. Rosa está deitada no chão, em posição fetal e com os cabelos no rosto. O rastro de sangue que vinha da porta vai até ela. As botas sujas de sangue estão ao seu lado.

– Rosa! - O grito sobe rasgando minha garganta.

Mas que surpresa. Agora posso falar. E no próximo, vou poder voar?

Ela se meche. Eu me distraí e até acabei esquecendo de ver como ela está

– Por que você fez isso? - Ela está chorando.

– Rosa? - Me aproximo dela.

– EU CONFIAVA EM VOCÊ! - Ela soca o chão.

Me assusto e dou alguns passos para trás.

De quem ela está falando? Será de mim?

– Eu... - Começo a falar mas sou interrompida.

– Ah eu não acredito que você nem se mexeu. - Ouço a voz de um homem.

Rosa se senta no chão e tira os cabelos do rosto.

Minha nossa.

O que... O que aconteceu no rosto dela?

Seus olhos estão roxos, como se alguém a tivesse espancado. Sangue escorre de sua cabeça e pinga dos seus cabelos até o chão.

Viro o rosto. Não consigo olhar para ela nesse estado.

– EU ODEIO VOCÊ! - Ela grita.

Já percebi que eles não estão me vendo.

– Ahh Rosalya. Como você é dramática. Anda, levanta. Não tenho o dia todo. Ou melhor, a noite toda.

Me viro lentamente para ver quem é o homem.

Não é possível.

Eu me lembro muito bem desse rosto.

O rosto que eu vi no celular da Rosalya.


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Notas finais do capítulo

Então... Quero falar uma coisa:
AURORA ESTÁ MUY SAIDINHA NA MINHA OPINION. (sou trilíngue usei português, espanhol e inglês na mesma frase u.u) ( mentira não sou não)
Geeennnteee, to aqui com milhares de ideias na minha cabecinha, pena que vocês vão ter que esperar para descobrir o que vai haver. Sim, eu sou do mal. Mentira sou não.
Quero só dizer mais uma coisinha:
Obrigada a todos que comentam nos capítulos, isso me deixa muito feliz, mesmo que sejam poucos, significam muito pra mim ;')
Beijão e até o próximo cap! ^3^



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