A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 28
A Gravidez_ parte 2 | Bônus Katniss


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui! Estou passando bem rápido porque... ESTÁ DANDO CAMP ROCK NA DISNEEEEEEEEEEEEEEYYYYYYYYYYY! DEMI SUA LINDA! VEM PRO BRASIL PORQUE EU TENHO MEDO DE VIAJAR AGORA! Bjs.
Me desculpem mesmo pela demora, mas é que eu estava querendo deixar mais legal e fazer vocês se conectarem mais com esse capítulo, que é bem família para os Mellark's.
MUITO obrigada, DM, Charlotte (gamei nesse nome *_*), EverMellark, Edwiges, Nanda, Leticia (estava com saudades, moça! :) e Maegor! Muito obrigada mesmo pelos comentários. Não sabem quanta saudade eu senti disso! ♥ ♥ ♥ *imaginem uma entrada triunfal, estilo Crazy In Love, com direito a jogada de cabelo*
Espero que gostem desse capítulo, e espero recompensar a demora ://



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— Continuando o Flashback que tive no início do capítulo! —

– Você está com muita febre, vou levar no pronto-socorro aqui perto. - disse Peeta assim que abri os olhos e tomei de volta minha consciência - Não é normal isso.

– É, aceito ir lá. - falei me sentando, me sentindo mal, suando - Como está o Rye?

– Brincando com a minha mãe lá na sala, porque meu pai ainda não chegou, graças a Deus - assenti - Está sentindo o que agora? - ficou de pé, depois de pegar sua touca, a mesma de quando fomos para Los Angeles durante uma semana, época da qual éramos apenas amigos - Katniss?

– Desculpa... - estava cansada - Estou com fome. Quero sopa de ervilha. - olhei para ele, que ria - É sério, Peeta.

– Ok! Ok! - levantou as mãos, sorrindo - Posso comprar depois que voltarmos, ok? - neguei

– Não, eu quero agora! - cruzei os braços - Por favor.... Nunca te pedi nada!

– Nada? - arqueou uma sobrancelha, e eu fiquei corada. É... Eu peço muitas coisas para ele - Comida, por Rye para dormir, fazer o almoço, fazer a janta, pagar as contas, imprimir as contas... - jogou a última palavra no ar

– Ok! Eu sempre te peço as coisas, porém, dessa vez vai ser diferente.

– Por que?

– Porque... Porque sim! - ele assentindo, sorrindo torto, como se dissesse "vou acreditar nisso"

– Vamos logo, não quero encontrar agora com meu pai, só seis horas depois que chegamos.

Peguei a bolsa, e troquei de roupa com Peeta distraído com seu celular, mas eu sabia que o jogo não era mais interessante que eu com poucas roupas em sua frente, e sim porque foi aqui que diversas coisas aconteceram, sejam boas ou ruins, e bem ao meu lado, pude notar uma loira dançante de olhos azuis cristalinos, com um vestido amarelo solto, gargalhando na foto, ao lado de Peeta, que também gargalhava, e me parecia um baile de formatura. Tinha outra dela olhando pela janela, e a foto foi tirada em um momento oportuno, destacando seus olhos azuis marcantes e azulados. Senti inveja daquele momento, de Prim e do lugar. Havia uma foto ainda mais marcante, que me fez rapidamente tirar os olhos, que é deles se beijando. Minha formatura havia sido na Alemanha, sozinha, tomando chocolate quente enquanto meu ex-noivo me traia com minha irmã gêmea e meus colegas de classe bebiam champanhe barato e tiravam fotos engraçadas que seriam eternizadas em suas vidas.

Pensei a razão daquelas fotos ainda estarem ali, mas não cogitei a ideia de Peeta amá-la mais do que eu, e sim o fato de que até mesmo a família dele sabia do quanto aquelas lembranças e Prim eram importantes. - Vamos? - perguntou, e notei que estava com sono, depois de cinco horas entretendo Rye ao meu lado, sem parar, conversando com a mãe, e estando aonde não queria estar.

– Peeta... Acho melhor irmos amanhã, honestamente. Estou melhor agora, não vou passar mal de novo. E você é médico. - olhou em minha direção - Amanhã cedo nós vamos. Eu não vou morrer.

– Mas você está passando mal fazem uma semana, Katniss. - suspirou - Vamos logo, aproveitar que nesse horário sempre está vazio.

– Não, amanhã. Não precisa fazer muito alarde, estou me sentindo ótima, embora com fome.

– Vamos logoooooo! - puxou a minha mão - Rye precisa de uma mãe e eu de uma esposa e melhor amiga.

– Por que está fazendo tanta coisa para me fazer ir? Por favor, vamos amanhã. Você está com sono, muito sono, cansado, Rye também. Vamos ficar aqui e dormir. - seus olhos ficaram cheios d'água de repente - Que foi? - fiquei confusa

– Vamos logo, por favor... Depois a gente dorme... Da última vez que... - Prim - Se negou a ir e ficou adiando, quando foi ver, já estava no estágio três, beirando o câncer final. Não estou insinuando que tem câncer, porque nem eram esses os sintomas, mas entenda que uma coisa pequena pode se agravar e tornar-se algo sério. - eu entendi bem o que ele disse, mas posso ver o cansaço físico e principalmente emocional ali

– Mas eu não quero ir, já disse que estou bem, Peeta. Tenho 27 anos e sei muito bem que está tudo bem comigo. - cruzei os braços na frente do corpo - Amanhã eu vou.

– Amanhã a gente vai ter que sa... - antes que ele completasse, Jane bateu duas vezes na porta e entrou - Que foi?

– O pai chegou. - essa simples frase fez Peeta prender o ar - E quer jantar logo, para conversar com você. A mãe fez batatas fritas.

##

Eu quero saber pra que que serve a lua

Eu tenho tantas perguntas, porque a pulga pula

eu quero saber

não quero dormir

o que está acontecendo eu vou descobrir

Luna cantava, enquanto eu estava sozinha com Rye, jantando, porque não quero atrapalhar o momento família que está acontecendo na cozinha. Desejei um boa noite com um sorriso envergonhado para o pai de Peeta, mas ninguém me julgou por isso porque não é comigo que ele queria falar e sim com o meu marido.

Lana, mãe de Peeta, me trouxe um prato com minha janta, da qual estou dividindo com meu bebê, sem fazer questão de ouvir o que está acontecendo, pois quando o assunto é a família alheia, ninguém deve se intrometer, exceto os que compõem a mesma.

– Calma, Bis, mastiga a batatinha... - eu disse sorrindo para meu pequeno, que riu gostosamente por razão alguma - Olha o aviãozinho, Rye! - falei em um sussurro alto, fazendo uma brincadeira com ele, enquanto levava a colher com arroz e feijão para sua boca, e o mesmo abriu o maior bocão, fechando rapidamente, mastigando tudo, e eu cai na risada

– Tãnãnãtã... - disse rebolando com sua cintura pequena - Una! - apontou para a TV, com a boca cheia de comida

– Não pode falar enquanto come! - lembrei e ele cobriu a boca pequena com as mãos minúsculas para a idade - Bom menino. - sorri gentil

Ficamos intercalando enquanto comíamos, rindo, prestando atenção na TV, rebolando no mesmo lugar, e etc, até que um trovão cortou os céus, e ele começou a chorar porque se assustou.

– Shhhh, está tudo bem! - fiquei de pé, colocando ele em meu colo, aninhando-o - Vamos lá ver o papai, vamos? - ele chorou ainda mais alto depois que outro trovão se sucedeu, então a neve a cair. Ele tem muito medo de trovões e chuva, e eu não sei o que vai ser da minha vida quando formos no Alasca.

Peguei o prato e o copo já totalmente vazios, e infelizmente precisei entrar na cozinha, onde todos dialogavam, com exceção de Peeta e seu pai, que se olhavam tensamente, cada um em uma ponta, e nada tinham em comum senão os olhos azuis-turquesa - Licença... - falei sem graça, com Rye fungando no meu ombro, mas coloquei a minha louça na pia, anotando mentalmente para voltar depois que Rye se acalmasse e lavar tudo para a minha sogra.

– Por que ele está chorando? - Katy perguntou docemente

– Ele tem medo de trovão - respondi olhando para ela, mas quando ouvimos outro, todos nós estremecemos e ele começou a berrar de medo - Vou com ele para o quarto, muito obrigada pela comida. Estava uma maravilha - fui sincera, e impedi Peeta de se levantar para me ajudar a olhar Rye - Está tudo bem, é só ler alguma coisa para ele, continuem conversando. Boa noite, pessoal.

– Katniss é sempre adorável. - ouvi a mãe de Peeta, quando eu já estava no corredor, e aquilo me fez sorrir. Não é preciso odiar a sogra, e sim ser gentil e você mesma com ela - Boa escolha, Peeta. - pude sentir ele sorrir aliviado e ela piscar para o mesmo, assim como as meninas, mas a felicidade durou pouco com a gritaria que Rye fazia em meu colo com as trovoadas

– Oh, meu Biscoitinho, não chora... - fechei a porta do quarto e fechei as cortinas, que graças a Deus eram duas, uma bege e outra azul, impossibilitando a entrada das luzes de fora - Mamãe está aqui, mamãe está aqui... - desliguei a tv da tomada por precaução, mas liguei o ventilador de teto e o ar condicionado para ficar bem abraçada a ele hoje à noite - Nada de ruim vai te acontecer, porque eu estou aqui - beijei o topo de sua cabeça, mas nada adiantou - E ouvir uma música?!

Peguei meu fone e me sentei o mais afastada possível da ponta, colocando-o bem perto da parede, para dar sensação de proteção a ele, da qual não sei como descobri, mas Rye se sente bem e confortável assim, e coloquei um em seu ouvido e outro no meu, dando play em uma música de Beethoven, e ele se acalmou aos poucos, comigo alisando suas costas pequenas por cima de um grosso casaco e blusa de frio dos Monstros S.A

– Está tudo bem, feche esses olhos e descanse... É só o vento... - murmurei em seus fios loiros cheirosos - Está tudo bem...

Depois que ele dormiu, me aconcheguei ainda mais a ele, nos cobrindo com o mais grosso edredom, abaixando o volume da música para não machucar seus ouvidos, e quando estava quase dormindo, ouvi a porta ser aberta e a luz apagada, logo em seguida a cama afundando um pouco, e eu sendo abraçada.

– Como foi? - perguntei em um sussurro, tenho certeza de que era Peeta, ao começar pelo perfume e hálito de eucalipto

– No começo difícil, mas pudemos conversar sem querer se matar. Ele comprou um presente para Rye e me pediu desculpas - devolveu o sussurro, que me fez sorrir sem mostrar os dentes - Ele está bem? - senti que seu braço esquerdo alcançava nosso filho também

– Sim, ele está. - e ele me abraçou ainda mais - Eu te amo.

– Eu te amo. - disse de volta, bem baixinho, e dormimos, mas não sem antes de eu sentir algumas lágrimas em meu ombro, por isso, como sei que Rye não gosta de ser abraçado enquanto dorme, forrei alguns edredons para eu e Peeta no chão, e o abracei, entrelaçando uma das minhas pernas ao redor de sua cintura. Não havia lugar mais seguro que aquele neste momento. Não são paredes que nos oferece proteção, e sim os braços de quem amamos.

...

– Água, Rye! Diz água pra vovó! - Peeta pediu, comigo observando admirada, escondida, mesmo que seja comum, meu marido dando banho na pia em Rye, com seus pais e irmãs por perto.

– Ága. - meu bebê disse e eles riram - Áááágaaaa. - mais foi um "ága" tão natural, tão gostoso, que dá vontade de tirar uma foto que fale, mas não um vídeo, apenas para relembrarmos esse momento. Acabei de lavar mais de dez pratos e copos por causa da louça do jantar e café, mas vale a pena se depois eu ver uma cena dessas.

– Agora fala tia Jane! - pediu a mais velha, com os olhos brilhando

– Tí ane. - ele disse rindo, tremendo por causa da risada, fazendo todos rirem juntos - Papa, bobó? - apontou para a avó, e Peeta sorriu, enquanto a mãe dele lavava emocionada os cabelos do neto

– Sim, a vovó. - respondeu meu marido - E ele, Rye? - apontou para o pai - Vovô, fala. - nosso pequeno milagre sorriu, mostrando os dentes brilhantes e pequenos

– Bobô! Bobô! - bateu os bracinhos na pia, na água, gritando fino, comum da idade, e jogou sabão em todos - Ti Kat! - apontou para Katy - Ti Talo, papa!

– Exatamente! Bate aí, garotão! - Peeta mostrou a mão, que o bebê na mesma hora bateu, sorrindo por ter um toque, e seu pai sorriu também, por ter um toque com seu filho.

Eu sorri por estar em família.

##

– O que está fazendo? - perguntei para Peeta, quando o vi tirando várias coisas de suas gavetas, e entre elas, fotos. Muitas, a maioria, era com Prim, mas justo a que eu peguei, ela estava grávida, e estava indo em uma caixa grande de papelão, com desenhos bonitos - Peeta? - ele continuou jogando as fotos com Prim na caixa

– Me deixa sozinho, por favor - pediu, sem olhar para mim, sentado no chão em frente as gavetas - Sério, Katniss, sai daqui.

– Antes me fala o que está acontecendo! - pedi - Por que está colocando essas fotos na caixa? Não tem mais nenhuma em seu mural. - ele arfou silencioso

– Eu vou jogar fora, enterrar, queimar, ainda não sei. Preciso me livrar dessas coisas. - eu sabia que ele estava sofrendo - Tudo aqui me lembra ela, tudo. Preciso jogar essas fotos fora. - olhou para mim com os olhos cheios d'água, então corri e o abracei pela cintura, enroscando a mesma.

– Eu não vou ficar magoada com você, apenas me deixe ajuda, está bem? - assentiu, e eu sabia a essa altura que lágrimas escorrem por seu rosto. Não é legal saber que ele chora por outros momentos com outra mulher que já morreu, mas sei do amor dele por mim, nosso filho, e isso magoa sim, mas me resta duas escolhas: brigar com ele, xingá-lo ou falar que o amo, e estou aqui. Tudo é melhor e mais fácil se tivermos outra pessoa ao nosso lado.

– Peeta, acho que passou muito perfume hoje... - eu disse me afastando de repente, cobrindo a boca com uma mão, ficando enjoada, sentindo meu almoço com Rye subir tudo

– Por que? - ficou confuso - Nem passei perfume hoje, só fiquei em casa e... - no momento seguinte eu estava correndo para o banheiro e trancando a porta para vomitar tudo o que tinha comido de forma a me causar espasmos e eu pensar que ia morrer ao sentir aquele líquido quente escorrer pelo meu queixo também e caindo no meu cabelo. Ainda bem que tranquei a porta.

– Katniss! Abre essa porta! O que foi que houve?! - ouvi Jane falar. Ela deve ter visto a cena depois que colocou Rye para dormir, pois ele ama brincar com ela e suas irmãs, e também ser ninado pelas mesmas depois do almoço. Com a avó então nem se fala.

Depois que me recuperei, lavei a pia, rosto e cabelo, escovar os dentes e me segurar para não desmaiar de fraqueza, abri a porta, mas deixei apenas Peeta entrar, me sentando em cima do vaso com a tampa fechada, é óbvio, e ele se apoiava na pia - Eu quero ir no pronto-socorro, Peeta. Não estou legal.

– Com o que você está, primeiramente. Pois assim já chego com você na emergência, amor. - Amor. Foi a primeira vez desde que seu pai ligou mandando nós irmos para Nova Iorque que ele me chamou assim.

– Enjoos frequentes, desmaios e cansaço extremo. - falei com as mãos cobrindo o rosto, com minha cabeça baixa - Me ajuda a levantar? - olhei para cima, e em seus olhos havia um brilho intenso que eu ainda não conhecia. Ele imediatamente me ajudou a levantar, e logo me colocou como noiva em seu colo - Obrigada, querido. - disse sincera, sentindo as pernas bambas por causa do enjoo

– Vou na farmácia comprar um teste de gravidez, está bem? - olhou para mim, e eu entendi o porquê de seus olhos brilhantes de forma que nunca vi. Boba, Katniss. É claro! Grávida! Só pode ser isso! São os mesmos sintomas que tive com Rye!

Surpreendi com minhas próprias palavras, ditas sem medo e sim alegria - Está bem - ele sorriu.

##

Ele não contou a absolutamente ninguém sobre a minha suposta gravidez, apenas me deixou em seu quarto e saiu com a carteira, apressado, e eu fiquei ansiosa, mexendo nas mãos, olhando para os pés, e para as fotos. Prefiro nem pensar nelas e no que significam, pois todas estão e são incríveis, desde ele e ela (Prim) com roupas do time da escola até ela grávida, os dois brincando e fazendo gracinha, que me fazem rir, mas ele não tira esse tipo de foto comigo, e é de se imaginar a razão.

– Aqui. – nem sei quanto tempo se passou, apenas sei que já estava terminando uma conclusão para a próxima reunião, que terei na segunda-feira com novos sócios.

– Como raios se usa isso? – perguntei franzindo o cenho quando ele me entregou uma sacola plástica que tinha duas caixas, e nelas estampados palitos. Fechei o notebook e fiquei olhando para a cara dele em busca de uma resposta.

– Você não sabe como se usa e é uma mulher, como raios eu vou saber se sou homem?! – ergueu as mãos em rendição

– É, é verdade... – me dei por vencida – Vou ler as instruções assim que digitar as últimas frases e...

– Não, você vai fazer isso agora! – puxou minha mão até o banheiro – Vai nessa.

– Por que o banheiro? – fiquei ainda mais confusa

– Não sei, mulheres que vão fazer esse tipo de coisa sempre fazem no banheiro.

– Mas você é médico. Estudou sobre isso. Em Princeton!

– Acontece que a gente esquece quando se trata de nós mesmos, Alguma coisa everdeen cresta. – disse com os olhos semicerrados e eu sorri

– Ok.

Fechei a porta, tranquei a porta e comecei a ler as instruções, ficando um pouco abismada com a parte onde eu deveria fazer xixi nos tais palitinhos. – Que nojo isso, hein? – murmurei depois que fiz todo o processo, lavando as mãos. Lavei o palito também, e o sequei na roupa, então deixei em cima da pia, aguardando os tais cinco minutos, e então abri a porta para o Peeta, que se sentou ao meu lado no chão, embaixo da pia.

– O que que a gente vai fazer se der positivo? – perguntei – Eu quero um menino.

– A gente vai a todas as consultas juntos, não vou te deixar pegar o Rye e vou ficar enchendo sua paciência para tomar vitaminas e colocar o Finnick na sua cola todo dia, assim como Johanna para você tomar vergonha nessa sua cara e comer as coisas saudáveis. – assim como eu, ele riu – E eu quero uma menina.

– Você deveria dizer “é bom que venha com saúde”

– Eu não posso ser controlado, minha linda. – beijou o topo da minha cabeça – Se fossem gêmeos ia ser incrível.

– Podia ser dois meninos, aí um se chamaria Steven e outro Stefan, para podermos confundir os dois. – ele riu

– Seu senso para nomes é tão ruim como o de Finnick, meu Deus do Céu. – o acompanhei na risada – Por que estamos tão tranquilos com relação a isso? A nossa vida e rotina vai mudar completamente depois disso.

– Verdade, mas um filho sempre é uma bênção de Deus. Pode definir se vamos nos perder ou nos encontrar na vida.

– Isso foi muito filosófico. Estava trabalhando enquanto eu estava na rua?

– Muito obrigada. Sim, eu estava. Sabe como é... eu fico muito inspirada em minhas metáforas. – ele riu, assentindo – Deram cinco minutos. Quem vê o resultado?

– Você. Eu vou chorar. – comecei a rir

– Você é muito sentimental.

– Há uma probabilidade bem grande nisso aí. – revirei os olhos, e me pus de pé, para pegar os palitinhos.

Oh, droga...

– Eu não estou grávida. – falei baixo, mas sabia que ele sabia, pois senti seu corpo ao lado do meu enquanto encarava aquela única linha no palito rosado.

O ar de descontração e animação tinha passado totalmente quando vimos um único traço ali – Fala alguma coisa. – pedi fechando os olhos, abaixando minha cabeça

– Uma pena que não vou te ver grávida e cheinha nos próximos meses. – ri fraco – Está tudo bem.

Eu acreditei nessas palavras.

...

– Estou feliz que não estou grávida, no final das contas. – disse para Peeta, com Rye em meu colo dançando, pouco antes do lanche da tarda, e resolvemos ficar na varanda assistindo as meninas brincarem de guerra de neve – Mais tempo para nós. – não falei nada demais, não em minhas concepções, mas Peeta pareceu ficar tremendamente ofendido com minhas palavras, pedindo para Rye ir brincar com elas, e o pequeno deu um grito extremamente alto e animado, chamando Taylor para buscar ele, que aparentemente tinha medo de andar na neve. Nem quero pensar em como vai ser quando formos visitar nossos parentes no Alasca. – O que houve? – perguntei confusa

– Você não está nem um pouco pensativa com o quanto isso seria mais animador para tudo em nossa vida?!

– Peeta, claro que pensei, mas eu não faço muita coisa ao redor disso porque já temos o Rye e ele é muito novo. Um ano e oito meses é muito para você? Não é para mim! Entenda! – eu fiquei irada, me assustando com minha mudança de humor – Eu ficaria radiante, e estaria ali no meio das suas irmãs brincando se eu estivesse grávida, e o faria andar nessa neve toda para me comprar um brigadeiro, o que eu estou com muita vontade comer nesse momento, e sabia que você iria com toda a boa vontade que existe, e cuidaria mais de mim, porém, vamos analisar as coisas boas também!

– Prim ficou totalmente o oposto de você quando pensou estar grávida antes de Sugar... – murmurou sério, com uma bola de neve nas mãos

– Cala a boca.

– Eu não disse nada!

– Cala a sua boca! – na mesma hora Jane, Taylor, Katy e até Rye olharam para a gente – Não me compare com uma mulher morta! – na mesma hora a bola de neve de suas mãos caíram, e as palavras alcançaram meus ouvidos, e eu encolhi, junto com meu orgulho. As meninas ficaram boquiabertas com minhas palavras – Peeta... – tentei segurar sua mão, mas ele já tinha se levantado e entrado para casa. E foi a partir desse momento que as coisas ficaram totalmente diferentes entre nós.

– Flashback of –

– Não, está tudo bem sim. A Katniss está ótima, só teve uma crise de asma de madrugada, por isso Katy ligou pra mãe, e o Rye a mesma coisa, ligado no 220. – risada – Jane me apresentou o namorado, e ele é bem tranquilo, não oferece nenhum perigo a ela e nem a sociedade. – um pouco de silêncio – Tudo bem, manda um beijo e um abraço pra minha mãe. Claro, mando sim. Tchau. – me sentei no sofá, esfregando os olhos, vendo Peeta sentado em uma das cadeiras feitas para essa sala, desligando o celular

– Seu pai? – se assustou com minha voz, mas sorriu ao me ver acordada

– Sim, te mandou um abraço. – assenti – Está melhor? Teve uma crise sinistra fazem duas horas.

– Quero te pedir desculpas pelas minhas palavras nada educadas, Peeta. – fui direto ao assunto, com uma culpa corroendo a minha alma – Eu não deveria ter gritado com você, muito menosduvidado, e nem dito aquelas palavras cruéis quando os exames acusaram como negativo e... - no segundo seguinte sua boca cobria a minha em um beijo de saudade, fazendo meus olhos se encherem d'água, tocando suas mãos que tocavam meu rosto, como se eu fosse quebrar - Eu amo você, eu amo você. - falei, sentindo meu corpo ser novamente deitado no sofá, mas para novas intenções

– Eu amo você, amo você - disse de volta, beijando meu pescoço com cuidado, passando uma mão por minha cintura, quadril, como se memorizasse meu corpo, e com a outra mão segurava seu corpo para não deixar o peso sobre mim - Olha pra mim. - tocou meu rosto, e olhei naquela imensidão azul que estava enegrecida, causada pelo prazer e felicidade por já termos posto um ponto final em nossas brigas e crise - Eu peço desculpas por comparar você com Prim.

– Shhhhh, está tudo bem - coloquei as mãos em sua nuca, trazendo-o novamente para mim - Eu quem estava errada. - e tomei a atitude de beijá-lo, sem medo de que alguém descesse e nos visse. Nós não estamos pensando em absolutamente nada nesse momento.

Não sei como se sucedeu, apenas sei que aos poucos fomos nos despindo, e as roupas faziam barulhos surdos quando iam de encontro ao chão, ocupando espaços desconhecidos na sala, e nos unimos como um só.

Prender a respiração, morder, gritar... Nada era suficiente para o prazer que eu sentia, por ele estar fincado no amor. Eu movia meu quadril junto de seu corpo, e sussurrávamos coisas que nunca diríamos um ao outro se estivéssemos sóbrios. Bêbados? Com certeza, mas não de álcool, e sim de amor.

– Peeta... - meus pulmões ardiam, e sei que os dele não estavam nada diferentes, e nem ligávamos para o ranger do sofá sob nós, apenas no quão agradável era estarmos como um só.

Ao explodirmos de prazer, ele inverteu nossas posições, me deixando por cima, ainda como uma só carne, porém sem maldade. Seu rosto brilhava pela luz da lua que entrava pela janela, por causa do suor, e eu estava da mesma maneira. Tirei os fios loiros ondulados de seus olhos, e ele riu um pouco por sentir cócegas, me fazendo sorrir pela semelhança com nosso filho, e toquei seus lábios com os meus, obtendo resposta.

– Eu só quero você na minha vida, mais ninguém. - sussurrei em seu ouvido, separando nossos corpos, e senti a mão macia e de encaixe perfeita a minha passear pelas minhas costas nuas, fazendo carinho

– E eu também, porque amo você. Não fala mais e nem cogite a ideia que estou te traindo, querida - Olhou em meus olhos, e os dele carregavam amor, paixão, submissão e verdadeiro sentimento de carinho e verdade - Não preciso de uma segunda ou terceira porque você é a minha número um, e a única que importa na minha vida. - meus olhos ficaram cheeeeeios de lágrimas

– Cala a boca, está me fazendo chorar. - e nossos corpos tremeram pela risada que demos juntos pela minha fragilidade - É recíproco. - coloquei a cabeça em seu peito - Mas precisamos subir, ou as meninas vão vir perguntar que barulho era esse. - mais uma vez ele riu, e acabei sendo levada, por ser contagiante

– Culpa sua que fica gemendo alto - e desceu a mão para meu bumbum, apertando, e eu dei um tapa em seu braço - Ai!

– Como se você fosse mudinho, nãooooo? - ele me olhou divertido - Não pode falar de mim!

– Tá, mas gosto de ver esse seu rosto lindo ai todo corado e sem graça. - o olhei com a boca formando uma linha reta e uma cara de "eu vou te agredir, e muito em breve"

– Eu vou fazer você ficar corado, quando tocar aonde você gosta e fazer você ficar falando meu nome alto pra toda vizinhança escutar. - me levantei, mesmo nua, sabendo que meu corpo o agradava, mesmo com o "inchaço" na minha barriga de dois meses.

– Hm... - pude ouvi-lo se sentar e olhar para o meu traseiro enquanto andava, em busca das minhas roupas e dele - Sabe, se não pudéssemos ser vistos no flagra pelas minhas irmãs e nosso filho de um ano e dez meses, poderia me fazer gemer seu nome para toda vizinhança escutar, o que acha? - me virei para olha-lo, totalmente incrédula

– Seu pervertido! - joguei uma almofada na cara dele - Safado!

– Isso, pode se estressar comigo sem roupas nenhumas. Deixa a situação ainda mais excitante. - tentei ficar séria, mas ele falava com uma tranquilidade tão grande, que quando vi, meu corpo oscilava por causa da minha risada, e a dele também, que se juntou a mim a procura das roupas, e em pouco tempo havíamos encontrado, mas assim que chegamos no corredor do nosso quarto, ele me prensou contra a parede, e me beijou, indicando que queria mais, assim como eu.

Com uma mão apertando levemente minha coxa esquerda, como se pedisse para que eu colocasse as pernas ao redor de sua cintura, e foi o que fiz, já sentindo sua ereção, me deixando mais empolgada para o que viria a seguir. Já entramos no quarto tirando minha blusa, e trancamos a porta, para que ninguém viesse nos incomodar. Não estaríamos fazendo sexo, e sim amor, por isso a paciência e a falta de vontade de sermos incomodados a qualquer momento.

...

– Quando você vai contar, Katniss? - Johanna perguntou, depois que me obrigou a ir com ela tirar o bendito leite dos seus peitos

– Primeiramente, Johanna, eu não sou lésbica, ok? Embora não aceite isso, eu sou muito respeitosa, mas é o seguinte: por que me chamou para poder ver os seus peitos?!

– Cala a boca, é porque preciso de ajuda. Não sei usar isso direito, porque não trabalhei durante esse período quando tive Charlotte, então nem era necessário tirar, ela apenas mamava.

– Jessie tem quase um ano!

– Mas eu ainda tenho muito leite, e isso faz doer toda a minha coluna. Não sei como se aguentava ficar toda ereta, e com os peitos cheios de leite!

– É... - tive que concordar - Cada uma reage ao seu modo. - ela assentiu, e vi o quão acabada estava por não conseguir fazer aquilo sozinha, então a ajudei como podia, e logo podia ver sua expressão de alívio

– É tão relaxante como um orgasmo, sabia? - a olhei escandalizada, por não falar disso com ninguém, exceto Finnick. Nem com o meu marido eu uso essas palavras! – É tão cômica suas expressões quando digo algo assim!

– Fica quieta! – bufei – Estou preocupada sobre como Peeta vai reagir ao saber da minha gravidez. Contei pra você, Finn, Annie e Gale sobre como foi nossa estadia lá, não contei? – assentiu – Então, eu acho que ele vai pirar.

– Provavelmente desmaiar.

– Concordo. – assenti rindo – Ele é muito sentimental.

– Vai contar como? – perguntou sorrindo carinhosamente

Contei meus planos, e ela estava quase gritando de animação – Só tenho umas cinco fotos de uma ultra que fiz sem saber que estava grávida, apenas para saber das dores no pé da barriga que fiquei sentindo de quase desmaiar, lembra?

– Óbvio! Finnick ficou rindo das suas posições para apartar a dor, Charlotte desesperada porque vai sentir essas dores um dia e Jessie gritando naquela forma de bebê animada, pensando que estava dançando. – olhei entediada para ela, que gargalhou

– Então! Bem, é com isso que vou usar para falar que estou grávida.

– Cara, pelo seu caso, nossa! Você é bem fértil, hein? Precisei parar de tomar um monte de coisa, e ainda sim levou alguns meses para eu ficar grávida, mas com você não. Esquece a pílula um dia e pronto: grávida. Meu Deus, isso que é sorte.

– Talvez... – sorri – Estou feliz com minha gravidez.

– Todos estamos, e o confeiteiro vai ficar mais ainda, incrivelmente.

– Tomara! – e saímos do banheiro, indo para lugares opostos na empresa. Ela teve a sorte de ir ficar atendendo telefones, e eu de negociar coisas das quais me estressam só de pensar.

...

– Katniss! – ouvi Peeta me chamar no andar de baixo

– Estou aqui em cima, amor! – ouvi barulhos de copo e prato na cozinha, e imagino que ele vá demorar um pouco para subir, mas continuei o que estava fazendo.

Há um quadro de compromissos no nosso escritório, bem, meu escritório, pois Peeta usa isso para estudar, apenas. Têm algumas fotos presas, fotos muito importantes para nós, como por exemplo do nosso casamento, eu grávida do Rye, mesmo que esteja sozinha, eu, Peeta e Biscoitinho na praia pela primeira vez, nós em uma reunião para premiar os médicos do ano, e Peeta conseguiu o de melhor neurocirurgião infantil, Finnick comigo no Ano-Novo, abraçados, como se fôssemos namorados, as irmãs de Peeta, eu e Rye, Rye sorrindo, uma foto constrangedora minha da época de faculdade com Annie, no Alasca com Madge e Cato, eu, Peeta, Rye, Charlotte, Johanna e Finnick com Jessie no colo quando ela nasceu, e diversos compromissos chatos, mas necessários, já que sou a presidente da empresa de meu pai aqui no Novo Arizona, e ele me passará o domínio total em cinco anos, quando se aposentar, aos 48 anos, e voltar a assumir seu casamento com a minha mãe. Eles pensam que enganam...

Peeta coloca data de cirurgias, data de feriados que não podemos viajar, por causa das tais cirurgias, consultas, dias de plantão pois sempre me esqueço quando ele vai estar em casa (olha como meu marido é dedicado ♥ ), palestras, seminários. Estou colocando na parte que é das tarefas que devemos intercalar ou fazer juntos, as datas das próximas ultrassonografias.

Há uma televisão enorme de um lado do quarto, e como a minha ginecologista e obstetra é uma conhecida de confiança por Finnick, o que a torna uma pessoa mais agradável, pedi para que me desse em um CD a ultra, indicando corretamente aonde estava casa coisa, e mostrava claramente o coração dos bebês, e as batidas são muitíssimo bem ouvidas no mesmo. Coloquei no DVD, para dar play quando Peeta subir, e junto a forma da qual vou dizer “estou grávida”, peguei algumas roupas de recém-nascido de Rye, organizando-as corretamente sobre a mesa, junto com alguns brinquedos e roupas que comprei porque... não sei. Eu amo comprar roupas de bebê, e já tem um macacãozinho na cor creme, para frio, na verdade, multiplicado por um número que ainda não posso dizer. Coloquei perto da estante.

– Onde você está? – podia ouvir a voz dele bem perto, no corredor, então dei play no DVD, e continuei de costas. Tenho evitado relações mais íntimas com ele, porque minha barriga aumentou uns bons cinco centímetros já, o que é normal para esse tipo de gravidez. Vesti uma blusa branca com algumas bolinhas azul-marinho para disfarçar enquanto ele ainda estivesse em casa, e que as meninas evitassem dizer algo sobre minha gravidez. – Hm, Amor? Por que todas essas coisas de criança? – perguntou confuso, enquanto eu colocava no quadro do escritórios algumas das fotos que a médica providenciou para mim, mostrando o coraçãozinho – Ai meu Deus... – me virei um pouco para ele, que olhava para a TV, e com certeza entendeu o que estava acontecendo

– Sabe, eu estava pensando, que poderia ser menino, pois é mais fácil,mas como você mesmo disse outra vez, meninas acabam mais próximas e admitem que precisam de nossa ajuda, mesmo quando crescem, o que torna o trabalho de ser mãe e pai mais gratificante... – ele pegou o macacãozinho, e eu sabia que seus olhos estavam cheios d’água – Você prefere que sejam meninos ou meninas? Acho que o ideal seria os dois.

– Você está mesmo grávida? – perguntou se virando para mim, que ainda estou só metade virada em sua direção

– Sim, mas, olhe pelo lado negativo da coisa: você vai precisar ir na rua comprar doces e salgados para mim. Já comeu alguma vez feijão com goiabada? Ou arroz com leite condensado? – os desejos são loucos, e vai dar trabalho para encontrar, porém Peeta apenas sorriu, aqueles sorrisos que valem muito, mas não tem preço, como o sorriso de uma criança ao ganhar um presente que pede a muito tempo, mas a coisa é tão surreal para ela, que não consegue expressar em palavras, e pensa que tudo não passa de um sonho. – Sim, Peeta, eu estou grávida. – toquei a barriga, e na mesma hora seus olhos se desencontraram dos meus para ver a protuberância redonda que eu tinha no ventre, me fazendo acariciar de leve a mesma. Ele parecia não saber o que fazer, e nem eu mesma sabia, pois admito estar morrendo de medo, mas ainda sim levantei três dedos – E não é apenas de um só não. – ele riu, colocando as mãos na boca, chorando, e veio correndo até mim, me abraçar.

– Eu amo você, Alguma Coisa Everdeen. Eu amo, e espero que saiba que minhas palavras, não são ditas da boca para fora, e sim do meu coração. – o abracei de volta, fechando os olhos, abominando o momento em que precisaria me desfazer de seu abraço.

– Eu não duvido, porque também amo você de todas as formas que uma pessoa pode amar outra. – senti ele sorrir, e me abraçar ainda mais, mas não me sentia sufocada. Me sentia reconfortada.

Antes que ele dissessem alguma outra coisa, depois que nos separamos, um furação pequeno, assustadoramente branco, loiro e de olhos azuis entrou gritando animado no quarto, abrindo os braços para Peeta pegar ele no colo, e o mesmo assim o fez, sorrindo magicamente. – Mamãe. Papai. – disse – Que buticati? – nós dois rimos do vocabulário estranho e fofo dele, mas entendemos que ele perguntou o que é isso, digo, as coisas de bebê – Meu! – apontou para as roupas sorrindo, e eu tenho muito orgulho de confessá-lo como filho.

– Você vai ter mais companhia, neném Rye. – eu disse cruzando os braços com um sorriso torto para meu pequeno – Você vai ter irmãos, como o George é para a Peppa. – seu sorriso se alargou, e eu sabia que ele tinha entendido o que eu falava, e Peeta olhava encantado para o filho, tão inteligente, mesmo com pouca idade

– Dódiiiiiiiii! – jogou os bracinhos para o alto, e beijou a bochecha do pai, depois a minha.

Eu estou, e sou muito feliz apenas por isso, por ter uma família que corresponda todo o amor que sinto pelos mesmos.

...

– Nossa, não sabia que dava tanto trabalho montar um berço... quem pensar três! – Peeta disse, se jogando ao meu lado no sofá – Ô TAYLOR! JANE E KATY, PODEM PARAR AGORA DE PEGAR COM O RYE OS PEDAÇOS DE PUDIM NA GELADEIRA! – Olhei rindo para ele, e no instante seguinte só ouvimos murmúrios e a geladeira se fechando – Você encheu a paciência o dia todo para comer o pudim, agora, vai esperar esfriar e vai comer. – disse revoltado.

– Eu não posso fazer nada se a Candy prefira doces, assim como a Blue, e o Cody as suas tortas salgadas e pães de queijo. – levantei as mãos em rendição, com um sorriso no canto do rosto – Ah, e coxinha.

– Pensava que esses desejos passavam depois do primeiro trimestre. – acabei de entrar no segundo, com quatro meses, e como as chances de aborto são menores, e nesses casos eu possa entrar em trabalho de parto depois dos seis meses, aproveitamos para acabar com meus desejos “carnais” de grávida um dia antes da consulta na obstetra, e os bebês resolveram se mostrar quem eram, mas em desvantagem, eu precisei ficar dois dias em casa pelas fortes dores e incômodos, pois eles ficaram se mexendo bastante, mas Peeta ainda não podia sentir, mesmo assim, e foi notória sua tristeza, assim como de Rye, que não vê a hora de ter alguém para brincar.

No aniversário de dois anos dele, não fizemos nada além de uma comemoração em casa para as pessoas mais próximas,porque ele quis, e disse que não queria nada depois que eu e Peeta compramos algumas coisas e já pesquisávamos coisas de criança, e nos preparamos para a viagem em uma semana para o Alasca. Todos já tem conhecimento da minha gravidez, e já estou preparada para as ofensas, mas nem ligo, pois dessa vez Peeta e Rye vão comigo, enquanto as meninas vão precisar passar o natal com os pais, que conversam semanalmente com Peeta, e dias intercalados em sim e não com Jane, Taylor e Katy.

– Vocês são muito egoístas! – Katy disse, com um pedaço de pudim enorme no prato – Peguei mesmo, seus i-di-o-tas! - e subiu correndo, com Taylor e Jane tirando uma com nossa cara, enquanto Rye veio com o rosto e mãos cheios de açúcar

– O que te fizeram, hein, Bebê? – Peeta perguntou rindo, colocando ele no colo, e colocou uma mão melecada na minha cara e outra na do pai, fazendo a gente gemer de frustração, e ele gargalhou de nossa reação – Rye...

– Bababuti! – bateu as palminhas – Amo vochês, mamãe e papai!

– A gente também te ama, mas não pode fazer issooooooooooooo! – apertei as bochechas gorduchas dele, que gritou animado, se jogando no sofá, ficando de barriga pra cima, entre eu e Peeta, que nos entreolhamos, sorrindo apaixonados. – Quer dormir? – perguntei limpando seu rosto com a própria blusinha de leão dele

– Sim... – disse baixinho, esfregando os olhos, e mesmo falando que não estou impossibilitada de segurar ele, Peeta quer que eu evite carregar qualquer coisa – Papai, coió. – e na mesma hora Peeta o colocou no colo, voltando a se deitar no sofá, com os pés repousando na mesinha – Hm... – e dormiu, encolhido no peito do pai

– Ver ele com sono, me dá sono. – eu disse colocando os pés no sofá, me encolhendo, e Peeta colocou um braço em cima dos meus ombros, trazendo-me para perto

– Ver esse dengo todo me faz ficar carente. – ri, escondendo o rosto nas mãos – Sério! Vocês poderiam fazer carinho no meu cabelo!

– OK, senhor carência... – estiquei minhas pernas no sofá, chutando Peeta por alguns instantes, então depois ele colocou a cabeça na minha barriga, com Rye repousando no peito dele ainda, então comecei a fazer carinho no cabelo do meu marido, depois de colocar um apoio para minha cabeça – Melhor agora?

– Definitivamente. – vi ele fechar as pálpebras, e era como um anjo. Não é pelos cabelos loiros, em partes mais claras e outras mais escuras, ou o sorriso de criança e puro, nem os olhos azuis, e sim pelo o que o caráter dele é formado. Peeta é um anjo na minha vida, e espero ser pelo menos metade do que ele é para mim.

Eu estava quase dormindo, fazendo carinho nos seus cabelos, quando senti um movimento dentro da minha barriga, na verdade, vários, de forma descompassada, extremamente familiar, mas sempre relaxante e emotiva. Os bebês estão chutando. Antes que eu falasse algo, Peeta se endireito, com o corpo apoiado em um braço – Só eu quem senti isso? – segurava Rye com cuidado e carinho ainda, e até me assustei com sua rapidez

– Shhh, não fala muito alto para não assustar eles. – pedi, fazendo ele se sentar, e peguei na sua mão, colocando na parte aonde eles mais chutavam, e seus olhos ficaram extremamente claros, mas não pelas lágrimas, e sim pela felicidade.

– Rye, hey, Rye, acorda aí. – chamou ele, e o nosso pequeno reclamou, mas abriu os olhos, esfregando-os preguiçosamente

– Sim, pa..pai...? – estava todo sonolento

– Toca aqui, Biscoitinho – peguei sua mão pequenina, compara a minha, e coloquei no lugar dos chutes. Seus olhos me olharam confuso, depois olharam para o pai, e para mim de novo, mas então, em uma resposta silenciosa, entendeu do que se tratava, e puxou ar exageradamente

– Xeeeeennnnnntiiiiiiii! – colocou as mãos nas bochechinhas rosadas – Que ichu, mamãe?!

– Seus irmãozinhos! – Peeta respondeu animado, fazendo-o pular em seu colo

– Pochu conta plas tias? – pediu, totalmente desperto

– Claro! Chama elas para a gente, pequeno, por favor.

– Siiiiimmmmmmmm! – bateu palmas animadamente, descendo rapidamente do sofá – Titia Ane! Titia Kat! Titia Taylô! – subiu devagar com medo de correr as escadas, deixando eu e Peeta rindo no sofá, e ele me beijou, com um sorriso

– Por isso que eu me apaixono cada dia mais por você. – disse em meu ouvido. Não respondi, apenas entrelacei minha mão na dele. Era uma resposta.

Eu também.


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Notas finais do capítulo

SCORRO TA TOCANDO THIS IS ME! ME SEGURA SENÃO EU GRITO! ME SEGURA! E DEPOIS TEM HIGH SCHOOL MUSICAL SÓ PORQUE EU TENHO TESTE DE BIO E FÍSICA! DISNEY EU TE ODEIO!
Voltando... bom, pessoal, muito obrigada mesmo por comentarem no capítulo anterior, por me darem apoio, e por tudo! Por sempre estarem aí dispostos para mim, e saibam que eu estou aqui disposta para vocês. Como disse anteriormente, estarei procurando voltar o mais rápido possível, estou a todo vapor para finalizar esta fic, e todas as outras, pois estou pensando em "investir" nas fics originais, mas vai demorar um pouco ainda. Podem faltar três dias para eu assistir AEOF, mas não é a minha hora de dizer adeus. Hoje fazem exatamente dois anos, 720 dias que assisti Em Chamas e conheci JV, acreditam?!
Bom, por hoje isso é só. Beijos, abraços, e espero voltar a falar com vocês, que é responder os comentários, o mais rápido possível, pois acho uma tremenda sacanagem pedir a opinião de vocês e não responder. me desculpem por isso, mas agradeço IMENSA E SINCERAMENTE pelos vossos comentários. Amo vocês! São os melhores!


Caso não tenha entrado, o macacãozinho: http://g03.s.alicdn.com/kf/HTB1snrRGFXXXXa3XXXXq6xXFXXXy/220804278/HTB1snrRGFXXXXa3XXXXq6xXFXXXy.jpg

Katniss e Rye: http://pbs.twimg.com/media/BIEtAZVCAAA3nwu.jpg:large

Rye: http://imageserve.babycenter.com/27/000/202/eJJrJRixC5Ny7FNY9tSoIOUgEVaRLqjN_med.jpg

Peeta e Prim se bejano: http://40.media.tumblr.com/7bc85dfcd021c6ffbd37bc1d6a441453/tumblr_mxjbb2Bx251smdeiyo1_500.png

Prim: https://40.media.tumblr.com/17ecc885c1816f37e5b54b073e7e0d14/tumblr_mky1grT0Vk1rqlw0lo1_r1_500.jpg

Peeta e Prim sendo fofos: http://27.media.tumblr.com/tumblr_l6lu1z6Iqa1qd36g8o1_500.png

Peeta e Prim de novo: https://40.media.tumblr.com/78ca52f4143df5a031bbecba14985db4/tumblr_mxkt3oyq1M1smdeiyo1_500.png

Peeta e Katniss para não ficarem chateados: http://3.bp.blogspot.com/-7V08wIe2vdc/U81iRSVam9I/AAAAAAAAFfE/zD0OCILnpzE/s1600/140047981729720_animate.gif

Beethoven (é uma música realmente relaxante): https://www.youtube.com/watch?v=mJ_fkw5j-t0

Fiquem na paz, gente, e não se esqueçam que NÓS ARRASAMOS TODO DIA E TODA NOITE! - Camp Rock, We Rock.