Death Memories: Operação Marshall escrita por Nael


Capítulo 14
O Submundo dos Jogos II


Notas iniciais do capítulo

Tchan Tchan Tchan!!! Finalizando a parte mais explicita até então do passado do Mello.
Só pra refrescar a memória...
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Mihael foi vendido para Seidler, membro a Unterwelt Spiele que é uma organização parecida com uma máfia cujo objetivo é entreter e conseguir dinheiro através das apostas de jogos travados por crianças e adolescentes, quase sempre fatais para quem perde.
Sem alternativas para proteger sua irmã Mellody, ele entra na arena onde um labirinto mortal foi montado e se alia a Jade uma veterana não menos letal.
Mesmo não sendo tão inteligente e astuto ele consegue ir resolvendo as charadas junto com a garota e agora eles precisam passar pelo último desafio se quiserem sair vivos do labirinto.



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“O xadrez é a única modalidade esportiva na qual uma pessoa pode enfrentar muitos adversários ao mesmo tempo em condições próximas da igualdade.”

P.O.V Mello

Jade seguia ao meu encalço, eu ia iluminando com a lanterna e hora ou outra escorregava no chão. Não sabia exatamente se era água, graxa ou sangue, mas continuava avançando. Virava bruscamente, passava por engrenagens e então depois do tempo determinado elas voltaram a se mover alterando o labirinto. Eu só conseguia pensar em duas coisas: eu tinha que sair dali e quem diabos construiria uma porcaria daquelas.

– Mike, estamos andando em círculos. – Jade reclamou.

– Não. Estamos indo para o centro, eu memorizei.

– Droga, moleque. – ela parou me puxando pelo braço. – Que garantia eu tenho de que você sabe o que está fazendo? – ela colocou uma faca no meu pescoço. – Pra mim seria muito mais fácil matar todos.

– Se me matar agora vai ficar perdida aqui em baixo. Mas se quer perder tempo com explicações tudo bem, vamos lá. O labirinto não muda, ele gira, três círculos, o maior, o médio e o centro. Portanto se tiver uma memória boa dá pra saber como ficará sua configuração.

– As pistas que pegamos são plantas apenas do anel externo, ou seja, o círculo maior. Você não viu o restante do labirinto pra saber como ele vai ficar.

– É verdade, mas não precisa. De acordo com as pistas... – suspirei, era realmente genial o que a pessoa criou. – O centro se mantém intacto e, portanto formam-se três figuras geometrias ao seu redor parecidas com um leque de 120 graus. Depois disso imagine que após o centro temos um circulo médio e outro maior. Primeiro gira o circulo médio e então o maior todos no sentido horário exatamente 90 graus, isso a cada cinco minutos. Então pela lógica...

– É como um relógio. E quando o circulo maior girar pela terceira vez tudo volta a sua posição original.

– No total o labirinto inteiro tem que mudar seis vezes, o que dá 30 minutos. Mas pela contagem dos cinco minutos estamos aqui há uma hora, só que...

– Sim, a contagem está errada. – Jade falou, então ela sabia do fato e não mencionou. Não era mesmo confiável. – Às vezes mais, as vezes menos. Acho que estão mudando o labirinto de acordo com as apostas e para aproximar os jogadores e como não temos tempo de ficar olhando para o cronômetro.

– Não tem problema. – falei e então o alarme soou e as engrenagens giravam. – Com essa são doze voltas é a configuração original, se voltarmos para o meu portão que era o cinco vencemos.

– Mas isso é o ponto de partida, temos que chegar a saída no centro.

– Exatamente, dez portões, o quinto é o centro por causa dessas engrenagens. – falei animado. – Temos cinco minutos provavelmente, vamos correr ou discutir? – ela tirou a faca do meu pescoço.

– Rápido moleque.

Voltamos a correr, eu sabia como andar naquele lugar subterrâneo por um simples motivo, ao se sobrepor as plantas que havíamos conseguido elas formavam um caminho até o portão cinco, entretanto ali embaixo passar pelas engrenagens era um problema e hora ou outra eu tinha que desviar, era ali o verdadeiro labirinto, mas eu já havia decorado o rumo certo. Sempre fui boa com direção e coordenada, pra eu me perder só se arrancassem meus olhos.

– 148, 149, 150... – Jade falou alto, ela estava contando os segundos para marcar os cinco minutos. Metade do tempo já havia passado, mas estávamos chegando. Eu ai conseguir, ia vencer, ia sobreviver, Mellody iria ficar a salvo. Meus pés pareceram ganhar vida própria. – 200, 201...

– Só mais um pouco. – gritei. Virei à esquerda, saltei por cima de um cano grosso de metal e então olhei pra cima. – É aqui, procura uma abertura, alçapão, qualquer coisa.

– 250. – Jade continuou falando enquanto tentávamos achar um meio de subir. Escalamos uma parede lateral nos agarrando aos canos. Estes também passavam por baixo de todo o labirinto, portanto bastava subir nos que estavam a nossa frente na horizontal que de joelhos poderíamos tocar a madeira. – Não tem nada aqui. – a moça reclamou batendo no teto.

– Jade! Maldita. – ouvimos a voz do tal Sora que tinha um capacete com lanterna e correu na nossa direção.

– Porra. – Jade saltou para baixo e levou um empurrão, mas se agarrou a camisa dele.

– Jade. – iluminei o chão, estava me debruçando sobre os canos. A moça estava em cima dele desferindo ataques com a faca, mas o garoto apesar de atingido ainda resistia e bloqueava alguns. A situação era complicada porque ela tinha que segurar a mão de Sora por conta da arma.

– 275, Mike. – voltei a iluminar, podia ver a madeira acima de mim.

– Não tem... nada... – murmurei indignado começando a socar o assoalho. – Mas se está oco... – rangi os dentes. – Que se foda.

Me deitei de costas sobre os canos e comecei a chutar a madeira.

– Merda! – podia ouvir o som da luta lá embaixo, mas sem ver não sabia qual dos dois sairia vivo. 280 segundos, se após os 300 segundos o labirinto girasse tudo iria por água abaixo. 286, 287...

– Não! – o meu grito saiu abafado, pois eu segurava a lanterna na boca.

E então o som do tiro ecoou pelo local, uma, duas, três vezes até romper a madeira. Senti meus braços serem agarrados e ainda sem entender como fui puxado pra cima por Jade.

– Ali. – ela apontou pra frente. Nos colocamos de pé e começamos a correr. 293, 294, 295... As engrenagens rugiram, atrás de nós Sora gritou subindo também pra superfície. A passagem logo a nossa frente, os segundos acabaram, o sinal soou e o labirinto girou.

– Agora Mike!

Nos últimos segundos conseguimos pular, saindo da parte de madeira para cair na escada que levava para o portão mais abaixo. Nem tive tempo de entender o que fiz, sai rolando, bati a cabeça contra a escada de pedra e por fim estava de volta onde tinha começado. O brilho da descarga elétrica pelo local me ofuscou.

Abri os olhos lentamente, Jade estava ao meu lado sentada, ofegante e com uma mão no ombro. O cabelo bagunçado, as roupas rasgadas, sangue jorrava de sua perna. A porta foi aberta e cinco homens de roupas e máscaras cirúrgicas apareceram. Logo reconheci Aaron Hayden, meu médico.

– Aí… - Jade se virou para mim enquanto era carregada. – Fala pro Seidler que ele me deve uma. – e assim ela sumiu com três dos homens de branco.

– Mike, você está bem? – meu médico perguntou enquanto me analisava. – Consegue andar, levou algum tirou ou facada?

– Aaron... – murmurei, nunca ficara tão feliz em ver um adulto. – É, eu estou...Estou vivo. – sorri de canto.

– Vamos. – ele me apoiou em seu ombro e me levou pro lado de fora onde no corredor outros dois homens de banco e máscara me colocaram numa maca e começaram a me empurrar nela. – Aqui, ponha no ouvido. – Aaron me deu um aparelho estranho parecendo um fone de ouvido.

– Está me ouvindo Mike? – a voz de Seidler me fez estremecer.

– O-O que...

– Quem diria que você iria sobreviver, se bem que a Jade fez todo o trabalho sujo e por isso estou em dívida com ela, muito obrigado gênio.

– Mellody. – era tudo o que eu podia falar. – Mellody, eu quero... solta ela e... – minha respiração não ajudava.

– Você é mesmo um pé no saco, espera um pouco. – ouvi alguns murmúrios e então...

– Nii-san? – eu havia ensinado Mellody a nunca me chamar pelo nome perto de estranhos, disse para me chamar por algum apelido ou nome falsos que combinamos, mas depois de me ver tentando aprender japonês ela decidiu me chamar sempre assim, pois era como eles se referiam aos irmãos mais velhos.

– Mel... – sua voz era uma alívio, uma calmante, uma anestesia pra todas as minhas dores.

– Nii... Você... Onde você está? O que... Por quê?? – ela estava chorando.

– Mel, ei! Fala comigo, você está bem? Está ferida?

– Não, eu... Eu estou sozinha com um monte de pessoas que não falam alemão. Nii-san por que você me deixou? Quem são eles? Vem pra cá agora.

– Mel, me escuta com atenção. – tentei manter minha voz firme. – Está tudo bem, eu estou indo te encontrar. Acontece que estou doente, essas pessoas estão me ajudando a melhorar.

– Doente? Como assim, o que... Nii-san, você vai morrer?

– Não! Não vou. – fiquei surpreso pelo modo como as palavras saíram firmes e convictas da minha boca.

– O que vai acontecer comigo se você morrer?

– Eu já disse que não vou morrer. Confie em mim Mel. Sei que é assustador agora, essas pessoas são complicadas, mas logo eu estarei ai com você, entendeu? Mel?

– Entendi.

– Até lá eu quero que faça como combinamos.

– Tá bom.

– Satisfeito agora? – Seidler voltou pra linha.

– Que porcaria foi essa? O que você quer de mim? – gritei e comecei a tossir.

– Era pra ser uma competição entre os veteranos, mas você se superou e saiu vivo. – Seidler parecia bem satisfeito. – Com isso quebrou muitas apostas, o que significa que estou bem mais rico. – aquele desgraçado, como eu queria ter forças para xingá-lo. – Por isso eu manterei sua irmãzinha ilesa e deixarei que o Hayden cuide de você. Depois disso, nós dois vamos ter uma conversinha.

♘♞♘♞♘♞

Aaron me examinou, fez alguns exames, pego amostra de sangue, me deu alguns remédios e fez os curativos necessários.

– Eu ou algum enfermeiro viremos para te dar os medicamentos no horário certo. – ele disse enquanto escrevia numa prancheta. – Você deu muita sorte, só teve arranhões leves, uma perfuração e alguns hematomas. Nada serio.

Eu levei uma facada na perna que agora começava a latejar, Jade quase me matou duas vezes, isso sem mencionar que eu poderia ser eletrocutado, mas o cara dizia que não era nada serio? Fiquei imaginando qual seria o conceito de se machucar seriamente para eles ali.

– Posso... perguntar uma coisa? – falei simplesmente ainda encarnado meus pés. Estava sentado na maca vestindo uma roupa clara e limpa.

– O que é? – ele falou automaticamente.

– Por que está aqui? – ergui os olhos e após um momento ele também.

– O que quer dizer?

– Você não é como eles, me disse que só cumpri ordens e quando me levou até o portão pro labirinto... – me perdi naqueles momentos, parecia que haviam se passado semanas. – Quem eles têm contra você? – Aaron Hayden adquiriu uma expressão sombria.

Alguém bateu na porta e a abriu. Um dos enfermeiros de roupa e máscara apareceu.

– O Senhor Seidler quer vê-lo.

– Leve-o. – ele disse se virando de costas e saindo da sala. Aquela era a confirmação, ele também era chantageado.

Acompanhei o tal enfermeiro que não disse uma palavra. Saímos do quarto para um corredor que acabou num elevador. Subimos alguns andares e saímos em outro corredor, mas dessa vez parecia quase o de uma casa. O homem se dirigiu para uma porta lateral onde havia dois outros de roupa escura e máscaras de esqui.

– Vim trazê-lo para o Senhor Seidler. – um dos brutamontes acenou pro outro e abriu a porta. – Entre. – ele me ordenou e eu cerrei as sobrancelhas, mas sem alternativa obedeci.

Ao passar a porta de madeira se fechou atrás de mim. A minha frente havia o maior quarto que já havia visto, com uma cama de casal enorme de um lado, sofá e tv do outro, uma sacada onde havia uma mesa de vidro. Seidler estava sentado num dos sofás.

– Mike, venha. Sente-se. – não usava o terno, apenas calça e blusa social. A máscara veneziana agora cobria apenas a parte dos olhos e nariz. Se não fosse a voz eu dificilmente o reconheceria. Me sentei na poltrona que fora colocada de frente ao sofá de estofado bege.

– Onde está minha irmã? – perguntei.

– Está bem, numa outra sala. Você a verá em breve, assim que resolvermos umas coisas.

– Que coisas? – minhas mãos começaram a suar.

– Primeiro, você já deve ter entendido como as coisas funcionam aqui, certo?

– Sim, vocês jogam um bando de crianças pra se matarem por apostas de quem sai vivo.

– Não. – ele suspirou cruzando as mãos. – Matar crianças ou as fazerem se matar é muito fácil, entretendo jogar um jogo e sair vivo dele é muito mais emocionante. – me mantive em silêncio. – Não se preocupe, os jogos de abertura são os mais complicados e estruturados. Não será sempre assim, aliás muitas vezes tratam-se de simples partidas de xadrez, cartas essas coisas em casinos.

– Então eu jogo pra você ganhar o dinheiro.

– Em parte é exatamente isso. – ele falou com a voz empolgada, como se estivesse explicando algo realmente fascinante. – Somente você e Jade saíram vivos do labirinto, o jogo era para os veteranos. Eles receberam uma carta dentro de suas mochilas dizendo “o veterano que sair primeiro será morto”.

– Mas então... – minha mente começou a funcionar um pouco mais. – Ela devia estar morta já que os outros dois... Eu passei na frente dela, faz sentido. Era um impasse, se um novato saísse todos seriam eletrocutados, se um veterano saísse primeiro que qualquer outro seria morto. Portanto teria que sair junto com um novato.

– Exatamente, mas só ela foi capaz de decodificar a mensagem de primeira. Quando Sora perdeu seu novato numa armadilha entrou em desespero. Ele sempre foi mesmo muito apressado.

– Tá, então nós ganhamos e você recebe muita grana. Quero ver minha irmã agora.

– Mike... – ele encostou no sofá cruzando os braços.

– Eu já entendi, não estou em posição de dizer que não quero jogar para você, mas se é assim pelo menos me deixe vê-la. Agora!

– Não. – ele falou simplesmente.

– Mas eu... Eu fiz com que ganhasse, eu vou cooperar com seus jogos bizarros.

– Eu sei que vai, sua irmã é minha garantia e eu não teria problemas em deixa-lo ver ela. Aliás, comparado a tantos outros agentes eu sou um dos bonzinhos. Se dê bem comigo e cumpra as regras que eu lhe tratarei gentilmente. Mas, Mike... – seu tom ficou sombrio. – Faça um movimento em falso, cometa uma falha, um desrespeito e eu posso ser o pior dos monstros, você me entendeu?

Engoli em seco.

– En-Entendi.

– Ótimo, uma vez dito isso eu lhe deixarei escolher.

– Escolher o que?

– Como quer ser punido. – ele sorriu de canto. – Eu não me esqueci do que fez no carro. – Seidler se levantou, é eu tinha cuspido na cara dele. Fiquei sem saber o que dizer. – Acredite, posso fazer com que torça para ter morrido naquele labirinto, moleque. – ele estalou os dedos.

– O-O que vai fazer? – minhas unhas agarram o estofado.

– Ah! Isso depende... Eu estou pensando em algumas coisas. – ele começou a rodear a poltrona. – Poderia comer a sua irmã na sua frente. – parei de piscar, de respirar e raciocinar perante aquilo, mas ele continuou. – Poderia arrancar alguns de seus dedos, furar um de seus olhos, queimá-lo com ferrete... – ele parou na minha frente lambendo os lábios. – A minha criatividade é ilimitada. Porém... Tudo isso deixaria marcas muito visíveis, não é bom. Vai que um dia precise vendê-lo ou parte de seu corpo, nunca se sabe. É sempre melhor prevenir.

Eu estava catatônico, aterrorizado e totalmente a mercê de um louco. Queria sair correndo, ia sair correndo. Mas havia guardas na porta. Meu cérebro nem processou isso e minhas pernas se mexeram. Corri até a porta e comecei a girar em vão a maçaneta. Estava trancada.

– Tsc, tsc, tsc. – Seidler estalou a língua em desaprovação. – Vamos lá, você é mais esperto que isso. – podia senti-lo atrás de mim. – Sabe, já tenho a solução perfeita. – ele agarrou meus cabelos e me arrastou até o sofá onde me jogou com tanta força que o estofado queimou minha pele.

– Espera... Escuta... Eu...

– Calado! – ele gritou e vi que começava a desabotoar o cinto. – Estou completamente frustrado com o jogo, por conta das regras acabarei tendo que lidar com a Jade, odeio aquela garota. – as calças dele caíram. – Além disso sua irmã é uma chorona e eu não tenho muita paciência. Então Mike... – ele abaixou a cueca e me agarrou pelo braço me fixando atentamente. – É melhor começar a me acalmar antes que eu decida fazer algo pior.

Num movimento rápido ele me jogou no tapete e então se sentou na poltrona. Eu já havia entendido, mas não conseguia acreditar. Não podia estar acontecendo aquele inferno, tinha que ser mentira. Sei que meu pai não gostava muito de mim, sei que tínhamos nossas diferenças, mas como ele pode nos vender para isso? Ainda mais a Mellody que sempre fora tão serena e amorosa com ele apesar do seu jeito bruto.

– Anda logo. – Seidler me tirou dos meus pensamentos. – Ou eu colocarei a sua irmã no seu lugar. E... – ele ergueu o dedo. – Se me morder ou não me agradar pode ter certeza de que é exatamente o que farei e você assistirá tudo.

– Não. – falei rápido me levantando. Caminhei até ele de joelhos. – Eu... Eu farei tudo o que mandar. – me aproximei encarando seu membro já um pouco excitado, ele era mesmo um maníaco. Entrei no meio de suas pernas, respiração pesada, a mente a mil por hora.

Não pense em nada, apenas na Mellody. Faça isso por ela.

E naquele dia ou noite, sabe-se lá que hora era eu aprendi duas coisas inéditas: Como escapar da morte e fazer um boquete. Mal sabia eu que isso se tornaria um hábito.

Dias Atuais

– Você tem certeza que é esse hotel? – a moça olhou para o letreiro de dentro do carro preto.

– Sim, confirmei com os próprios funcionários. – a voz masculina falou ao seu lado. – Por isso sei que ele está no terceiro andar, quarto B-08.

– Entendi. – a moça usava um sobretudo bege comprido e botas de cano alto. – Quer que o mate logo?

– Não é necessário. – o homem riu. – Sei que este é seu maior sonho, mas por hora apenas siga o plano Jade. – a moça suspirou decepcionada.

– Tá, que seja então Seidler.


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Notas finais do capítulo

AgoraAPor**FicouSéria!
Estou louca pra ler o que vocês acharam do passado do Mello, principalmente essa parte, mas já aviso para não ficarem cabisbaixos que haverá outras. Afinal... Se Mello não era o gêniozinho que é, como ele se tornou tão forte candidato a suceder o L? hehe
Até semana que vem.

Capítulo betado pela Moonlight.



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