Assassinato no Fim de Semana escrita por Karura-chan


Capítulo 5
Conhecendo mais suspeitos




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E comecei a descrever os meus colegas para o L...

Cibele, uma das minhas melhores amigas. É loira e vaidosa, muitos garotos gostam dela pois acham-na bonita. Sempre alegre, gosta de uma festa, balada, viagem , ou coisa do gênero.

Cornélia, minha outra amiga. Tem cabelos bem negros e compridos, é bem magra, branca e muito quieta e reservada, mas é uma boa companhia para se conversar, pois é uma boa ouvinte.

Paula é quem escreve o jornal da escola. Usa óculos, se veste de maneira discreta mas elegante, é muito esperta no que diz respeito a descobrir segredos, tem olhos vivos, fala bastante e carrega sempre um lápis e um caderninho de notas. Vegetariana, e um pouco fresca, tem nojo de bastante coisa e gosta de tudo em ordem. Mas é simpática também.

Dona Marta, a cozinheira da escola. Na verdade só serve a comida, porque a maior parte desta é toda comprada pronta, de uma marca chamada “Moleza”, tal que isso lhe rendeu um apelido dado pelo Rafael, ‘Tia Moleza’. É um pouco gorda, conservadora, um pouco ignorante também, conversa bem, é bem gentil, uma boa pessoa.

Estes estavam sentados conversando, quando chegamos se levantaram pra cumprimentar o Rafael, que recém-chegara.

- E aê, Tia Moleza, então a tia veio só pra dar comida pra gente? Valeu! – disse Rafael batendo levemente nas costas dela.

- Cérbera, Eucalipto, vocês já tão aqui?! – eram respectivamente a Cibele e a Cornélia. A segunda se limitou a rir meio amarelo do apelido indesejado, enquanto a primeira fingiu bater nele. Não me pergunte o porquê destes apelidos...mas geralmente de apelidos ninguém sabe a origem mesmo...

 

- Aliás, você não vai me dizer seu nome? - perguntei para o L, interrompendo a narrativa.

 

“Já disse, sou detetive L. Mas se quiser pode me chamar de Ryuuzaki.”, ele respondeu.

- Não...achei esse nome muito bonitinho...prefiro continuar a chamá-lo de L...é mais impessoal... – respondi depois de analisar os dois nomes. Em seguida, continuei a narrativa.

- Ah! sim, também a Paulinha margarina...- continuou o Rafael. Paula até que gostava desse apelido, era por causa de uma jornalista famosa de sobrenome Nagarena.

- Oi Rafa, quer pouco? – Paula ofereceu uns biscoitos meio verdes que estava comendo.

- Oh não..brigado mesmo mas não...é horrível tudo que você come! Eu ainda me lembro daquele sanduíche da última vez...rsrssrsr - respondeu relembrando de uma vez que aceitara compartilhar o lanche da Paula. – Mato por mato eu como esse aqui. – disse segurando as folhas de uma planta de que estava perto.

- Rsrsrsrrs, como são bobos, vocês deviam saber como é bom comer comida assim! – disse ela e abocanhou mais um biscoito.

Então, como combinamos com o diretor que tínhamos que dar uma arrumada na escola pra depois ensaiar, começamos a dar um jeito. O Thiago e a Paula ajudaram Dona Marta a pegar as caixas de alimentos que haviam chegado num caminhão. A Cibele e a Cornélia foram arrumar as mesas e cadeiras. Enquanto o Rafael e eu fomos buscar os utensílios para a limpeza.

Enquanto eu procurava, ele chegou e me abraçou pelas costas.[e parei um pouco pra pensar se deveria contar isso ao L... mas resolvi contar sim, não era nada de mais afinal...]

- Então, Carlinha, já decidiu se aceita? – o Rafael me perguntou, mas eu ficara meio sem jeito, então me limitei a ficar quieta olhando pra ele. Então, ele se adiantou pra me dar um beijo, quando de repente chegou a Cornélia.

- Então, já achar...- ai ela se tocou o que estava interrompendo - Ah! Desculpa, foi sem querer, eu não sabia, eu pensei que eram amig...

- Calma, Lia! Não era nada mesmo. Pelo menos não de minha parte. – me desvencilhei dele e disse. Rafael deu uma risada – A gente já ia mesmo.

Saímos, mas ela continuou encabulada e mais quieta (se possível!). Acontece que eu não tinha contado pra ela sobre o Rafael, até mesmo porque não era nada verdade ainda. A Cibele havia descoberto por conta própria, e me dizia pra aceitar , “porque ele é um dos mais gatos e populares da escola”, segundo ela. Mas, como você acertou, eu nunca me levei pela opinião alheia, e sempre penso muito antes de tomar uma decisão.

- Que gente mais sem educação! Acredita que deixaram as caixas com a comida e foram embora? Nem esperaram! – observou Paula assim que terminara de pegar as caixas.

- Hahah, pois é, esse pessoal parece que tem uma moleza... – brincou Thiago.

 

Nesse tempo chegaram outros colegas que antes estavam com o professor ajustando alguns detalhes do lugar onde ensaiaríamos.

 


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