- L! Tudo se encaixa perfeitamente! O que faremos agora? - eu estava ansiosa e regozijante pela minha astúcia em ter descoberto antes do Ryuuzaki!!Ahhahh.

“NÓS, não faremos nada. Eu descerei ai pra contar a todos sobre o caso. Você não falará nada indicando que me ajudou, seria perigoso. Só faça o que eu pedir.”, disse Ryuuzaki, frisando bem a última parte.

- Mas não vai falar que fui que descobri?!! - estava indignada.

“O detetive aqui sou eu. Só fará o que eu pedir”, respondeu. Baká...

- Tudo bem! Nem ligo mesmo... - eu ligava sim.

“Vá lá onde todos estão. Até mais.”

Então lá fui. Pouco depois chegou o diretor e o Sr. Tornelli. Thiago então foi perguntar se estava tudo bem com ele e ficou ao seu lado. A Cibele soltara do Marcelo e olhava todos atônita.

- Por que todo mundo está junto aqui? -  perguntou o Rogério.

Obteve sua resposta logo em seguida. Pelo corredor chegou L. Tive de fazer um esforço pra não rir, pois ele estava com uma fantasia de Sherlock Holmes e com uma máscara de carnaval no rosto. Os demais ficaram tão surpresos que não riram.

- Olá, sou o detetive L. Vim solucionar-lhes o caso.Vou começar narrando os fatos... – é, ele não perdia tempo.

“Hoje, o Rafael chegou de carona com seu pai e se encontrou com seus colegas. Depois de ensaiar algumas cenas da peça teatral, todos foram almoçar. Nessa hora, ele ingere o veneno que lhe seria fatal.”, disse L parado ante nós.

Alguns demonstraram surpresa, pois ainda achavam que o Rafael fora estrangulado.

“Depois, seu assassino coloca em seu pescoço uma corda para despistar a polícia. Essa mesma pessoa desliga as câmeras de segurança e assassina Paula.”

Olhei discretamente pra o Sr. Tornelli. Percebi que ele estava sério ainda, mas havia uma gota de suor escorrendo em seu rosto. Sorri pra mim mesma.

“Bem...Hmmm... Vamos dar uma volta primeiro, esse Sol está batendo em meu rosto. Andemos todos.”

E todos deram uns passos pro lado. Para que diabos o Ryuuzaki estava enrolando tanto?

“Pois bem, não façam nada, pois isso pode ser prejudicial pra vocês. O assassino... ou melhor, a assassina, foi Carla-chan”.