Thug Love escrita por Maria, Sarah Luiza


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas cheguei hihi.

OIE, PESSOAS!! Como vão?

Primeiro quero agradecer a tini stoessel por nos presentear com a primeira recomendação da fanfic. Lindeza, adoramos cada palavra dita/escrita por você. Eu e a Sarah esperamos não decepciona-la.

Obrigada a todos que comentaram e favoritaram, seus cutes.

Vamos ao capítulo? Esse daqui começa uma nova fase da fanfic, onde as coisas vão começar a fazer mais sentido.

Boa leitura...



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Quatro dias depois

The day I try to understand,

What's wrong with you?

Como você está, amiga? — a voz de Ludmila soava preocupada, do outro lado da linha. — Está se sentindo bem com tudo isso? Em estar aí?

Confesso que não sei bem a resposta... — murmurei, com a voz baixa. Chovia, fazia frio, e eu estava sozinha. — … Eu vim pra cá para poder ficar com o León, e porque não aguentava mais conviver no mesmo teto que duas víboras como a Esmeralda e a Lara.

Eu odeio aquelas duas — resmungou, e fui obrigada a rir do seu tom de voz tão raivoso. — Assim como odeio a Francesca — disse, simplesmente.

Minha risada logo se cessou, e por minha garganta saiu alguns murmuchos irritado.

— Não vamos falar dela, por favor — pedi quase em uma suplica. Não queria me chatear ainda mais. — Diga-me... como anda as coisas por aí? — perguntei, enquanto saia por debaixo das cobertas.

— Normais, acho — comentou, despreocupada. — Eu e Federico, assim como Diego estamos seguindo nossas vidas, normalmente — sorri fraco, mesmo sabendo que ela não veria. — Mas eu sei que você não está contente, não é mesmo? — não respondi nada. — Vilu, eu disse a você que não seria fácil namorar e se entregar ao León e você achou que eu dizia isso porque ele era um pegador, mas não. Sei que ele a ama — suspirei. "Eu não sei bem se ama." — Conheço o Vergas a mais tempo que imagina, e do mesmo modo que você, eu entrei nisso por vontade própria. E por amor.

— A sua relação com o Federico é bem diferente da minha com o León, Ludmila — falei, enquanto encostava-me na mesa que se localizava na cozinha. — Desde que nos conhecemos, tudo parece ir contra a nós dois. E por mais que eu tente e faça de tudo para ficar ao lado dele, parece não funcionar. Ele parece fugir de mim.

— É porque ele tem medo, Violetta — afirmou, com convicção. — Você, no momento, é a única pessoa que ele se importa e ama. Até esse filho que você espera, nascer — sorri, minimamente, acariciando minha barriga. — O León acha que o melhor para você, agora, é ficar longe dele. E se bem o conheço, ele fará de tudo para afasta-la.

— Tudo isso é muito complicado para mim... — suspirei.

— Tem muita gente atrás dele, Vilu. E se estão atras dele, estão atrás de você também. E esse é o maior medo dele, tenha a certeza.

XXXX XXXX

Através da janela eu observava as gotas de chuva cair. O céu esta acinzentado, parecendo que é noite, quando na verdade, é apenas duas e meia da tarde.

Coloquei minha mãe sobre meu ventre assim que senti uma pontada me atingir. Soltei um breve gemido de dor, levantando-me em seguida, indo até a sala e me sentando no sofá.

As coisas não andam tão fáceis para mim, como eu pensei que seria quando eu viesse para cá. Passo praticamente o dia inteiro sozinha, e quase não vejo o León. Sinto falta da Argentina, de quando eu não sabia de tudo isso e pensava que o meu namorado era uma pessoa incrível. E não um canalha que lidera uma quadrilha, enganando e roubando pessoas. E o pior é que se não fosse por mim – e a minha boca grande – , minha capacidade de confiar sempre nos outros, ainda estaríamos em Buenos Aires, juntos.

— Aí! — murmurei, ao sentir uma tontura.

As dores que antes eu pensava ser apenas momentânea, agora me preocupava. Afinal, estava se formando uma criança dentro do meu ventre, e todas essas dores não parecia-me normal.

Já estava aqui a alguns dias, e mal sai de dentro desse apartamento. León ainda estava bastante confuso com todos os acontecimentos que anda nos rondando. Ele ainda não me parece satisfeito com a gravidez, mas não diz nada. Atrevo-me a dizer que ele está feliz, mas não admite por está também, preocupado. E a conversa com a Ludmila, hoje mais cedo, deixa-me ainda com mais certeza dos meus pensamentos.

— Violetta?! — ouvi a voz do meu moreno soar por trás de mim. Virei meu corpo dando de cara com o mesmo. Sorri fraco, vendo-o se aproximar. — Está tudo bem? — perguntou, rapidamente assenti.

— Eu estou bem — afirmei, ainda com um leve sorriso – um pouco, triste. — Apenas pensativa — completei.

— E no que pensa? — perguntou, sentando ao meu lado e beijando, levemente, minha testa.

— Que as coisas aqui não estou saindo como eu pensei — comentei e, o mesmo rapidamente abaixou a cabaça. — Eu queria ficar perto de você, León. Mas isso não está acontecendo, não é? — ri, fracamente.

— Me desculpe, princesa — pediu, em um tom quase inaudítivo. — Ando com bastante coisa na minha cabeça. Não sei como ainda não enlouqueci — disse, irónico.

— Talvez seja melhor eu voltar para Buenos Aires — comentei, chateada. Ele arregalou os olhos. — Não quero ser um peso para você... nem ficar escondida. — suspirei, levando minhas mãos até suas madeixas e as acariciando. — Na verdade nem sei mais o que quero — confidenciei, com o olhar triste.

— Não diga besteiras — murmurou, roucamente. — Sei que ando pisando na bola contigo, mas é que tudo está parecendo piorar mais — mordeu o lábio inferior, meio nervoso. — Eu também quero voltar para a Argentina, mas agora não dá. Diria que também seria o melhor para você ficar lá, mas não. — o olhei confusa. — Eu falei com o Fede e o Diego agora e eles se meteram e uma grande enrascada — revirou os olhos, mas sorriu travesso, como se aquilo não fosse mais novidade. — E tudo culpa de um ciúmes ridículo do Federico.

— Como assim? Eu falei com a Ludmila hoje mais cedo e ela não me disse nada.

— É porque ela não sabe — explicou. — Nem eu sei para ser exato. O que sei é que tem um cara dando em cima da Ludmila, mas ela não contou ao Federico, e quando ele descobriu, ficou nervoso. Mas assim como ele, esse cara também é perigoso — falou, calmamente. — Um pouco pior.

— Pior como? — perguntei curiosa.

— Pelo que descobrimos, ele é um assassino profissional. — disse e eu arregalei os olhos.

Qual eu pensei que as coisas não poderia piorar, ela vai e piora. Ludmila, com certeza ficará uma fera com Federico.

— E agora? — me remexi no sofá, desconfortável e preocupada.

— Eles vão vim para cá, mas não ficaremos aqui por muito tempo. Não esta seguro mais em lugar nenhum. — disse a mim, tentando soar com serenidade, mas eu sabia que ele estava preocupado, assim como eu. — E agora o que você mais precisa é de segurança.

— Eu vou ficar bem — afirmei. — Quando as coisas ficaram assim, fora do controle? — questionei, intrigada.

— Eu também queria saber...

Deitei minha cabeça em seu ombro e suspirei, pesadamente. As coisas precisavam melhorar, mas não iriam. Pelo menos, não por enquanto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Próximo vem aí com a Sarah. Creio que ela não irá demorar.

► FAVORITEM, POIS ISSO NOS INCENTIVA A POSTAR MAIS CAPÍTULOS, MAIS RÁPIDOS.

Beijinhos de luz.