O Despertar do Tigre escrita por B L Moraes


Capítulo 5
Os presentes de Durga


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem
-Boa leitura



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Ainda perplexa continuei encarar meu pai que chorava em meus pés.

–Pai, eu vou te ajudar o máximo que eu posso só que não entendo, se você realmente é aquele príncipe você deve ter mais de 300 anos.

–Quando a maldição acabou eu voltei para minha idade normal e continuei a envelhecer, mas agora eu acho que minha idade parou ou fiquei com vinte e um novamente.

Continuei a encará-lo e realmente ele teria rejuvenescido, suas leves marcas de expressão teriam sumido e seus olhos estavam mais brilhantes e seu cabelo com mais vida.

–Lamento-te dizer, mas acho que você esta apenas com cinco anos de diferença de sua própria filha.

–Eu que lamento.

–Pai isso é o que menos me importo, eu só queria saber o que significa tudo isso.

Com lagrimas nos olhos ele me abraçou.

Minhas pupilas se abriram e tantas imagens começaram a aparecer em minha mente; Um tigre sendo maltratado, Um homem que devia lutar pela mulher, Todas as vezes que ele quase morreu pela minha mãe, e finalmente o sofrimento que ele estava sentindo agora.

–Pai não chore, eu que devo desculpá-lo abracei mais forte e pude e esquecer de tudo que podia ou não fazer sentido. Afinal,ninguém disse que a vida teria sentido algum.-Eu vou te ajudar o máximo que eu puder.

–Anik-Ele passou as mãos tremulas em meu rosto e deu uma risada fraca-Você ainda duvida que seja a filha mais perfeita que alguém podia querer minha Iadala?

Fiz um sorriso torto em troca; com certeza aquilo era a única que nós tínhamos em comum.

–Pai, quem é Kishan?

–Ele é meu irmão. Também foi amaldiçoado em forma de tigre negro.

–Eu li uma carta dele na sala do pavão. O que queria dizer aquilo ?

–Em nossa ultima batalha Eu, Sua mãe e Kishan usaram uma corda de fogo para irmos ao passado. La encontramos Anamika que era Durga no passado;Lá precisávamos derrotar Lokesh.

–Lokesh?-Falei engolindo em seco.

–Lokesh é um demônio, o mesmo que nos jogou a maldição e o mesmo que capturou sua mãe de novo. Ele uma vez conseguiu me capturar e me torturou,isso me fez receber uma perda de memória e me fez afastar de sua mãe...E Kishan se aproximou para perto dela.

–Parece que os Rajarans tinham uma queda pela Senhorita Hayes. Mas é claro que mamãe aceitou você de primeira não foi ?

–Quem dera!-Disse ele com uma gargalhada-Kelsey e Kishan namoraram por muito tempo, no passado ele pediu Kelsey em noivado e é claro que ela aceitou, Mas no fim da batalha havia um ultimo sacrifício; Kelsey teria que dizer adeus há um dos seus tigres, embora fosse difícil Kishan decidiu ficar com Anamika e eu e sua mãe voltamos para o futuro e nos casamos.

–Bem cruel da parte de vocês.

–Bom Kishan se casou com Anamika e ficou velho e teve muitos filhos, acredito que ele esteja feliz.

–Mas se a maldição voltou ele também pode virar um tigre não é?

–Ele é Damon o tigre de Durga, claramente é ele esculpido em seu talismã, Durga te presenteou , pois você é a nova linhagem. Sua mãe ainda é a escolhida de Durga mas mesmo assim Kishan tinha imortalidade,mas quando ele me ressuscitou ele disse adeus a sua imortalidade-Meu pai fez uma cara pensativa e colocou um dos dedos sob o queixo.

–Então esta dizendo que Kishan não esta mais novo como você?

–Phet disse que Damon teria sua imortalidade, mas na carta ele diz que se casou e teve filhos, mas como...

–Se pegarmos essa tal corda de fogo e voltarmos ao passado têm certeza que tudo isso ira se esclarecer não é?

–Sim você esta certa, mas primeiro temos que ir ao Templo de Durga e darmos a oferenda, só que quando fomos lá ela nos mandou pegar com a quimera e depois a corda de fogo ficou com Anamika.

–No sonho minha mãe disse que eu era a escolhida de Durga.

–Bom talvez você seja a escolhida por outra razão, Como se fosse outro tipo entende?

–Parece que você esta mais confuso que eu.

–No seu sonho sua mãe te disse algo sobre oferendas?

–Disse, mas não citou nenhuma especifica. Bom talvez eu posso procurar na sala do pavão-Falei me levantando para a porta.

–Anik suas costelas!

Olhei para as ataduras com sangue seco e delicadamente desfiz o curativo extremamente complexo do meu pai.

Não havia nenhum arranhão.

–O que?-Falei cambaleando assustada.

–Como isso é possível, nem sua mãe podia fazer isso. Apenas eu e Kishan.

Senti um frio pelas minhas mãos e quando abri havia o amuleto.

–Talvez ele me de poder.

–Não, ele só dá os poderes dos elementos...

–O que?

–Sim, cada parte do talismã representa um elemento.

–Então sou tipo um avatar!

–Avatar?

–Não é nada-Senti meu rosto corar.

–Isso não faz sentido algum. Nada disso faz.

–Bom eu acabei de saber que meu pai é um príncipe de um império indiano de 300 anos então...

–Anik!

–Desculpe.

O amuleto piscava levemente e então o levei para meu pescoço e abri a porta deixando meu pai sozinho no quarto. Corri para a sala do pavão e peguei aquele livro que eu largará no chão.

–Pai! Olhe é este livro

Fui para a sala e a única coisa que me esperava era um grande tigre de olhos azuis. Meu coração disparou e tomei um pouco de ar.

–Acho que ainda não me acostumei.

O felino tocou com a cabeça levemente em meu joelho e soltou um leve ronronar. Meu amor por gatos atacou e eu não pude evitar de ajoelhar e passar a mão pelo seu pelo macio.

–Mas eu acho que eu posso tentar .

Ficamos a noite inteira estudando sobre todos os mitos que existiam. Aprendi praticamente tudo sobre o passado dos meus pais.As vezes quando passava uma pagina ele me dava uma leve patada e com um sorriso eu a lia.Por fim depois de muitas anotações meus olhos já estavam pendendo e percebi que os do grande tigre também.

–Pai eu acho que vou dormir-Disse tentando me levantar no meio daquele mar de papeis.

Com um rugido ele se levantou pulou no sofá e começou a roncar.

–Parece que você também. -Senhor Kadam me deu leves mordidas no meu calcanhar nú-O que foi gatinho esta com ciúme?-Falei fazendo biquinho e o pegando no colo. -Mamãe vai dar comida para você.

Na cozinha peguei uma lata de sardinha na geladeira a abri; O abridor me fez um furo feio no dedo e o sangue começou a escorrer rápido.

–Ai droga.

Coloquei o dedo debaixo da água corrente e Sr.Kadam cheirou o estranho liquido vermelho respingado no chão. Satisfeito com o cheiro ele começou a lamber.

–Que nojo Kadam!-Enrolei meu dedo em um papel toalha e o entreguei sua refeição.

Ouvi pequenas vozes em minha cabeça eram quase como sussurros, um fino traço de areia dourada contornou meu dedo e o furo que estava ali sumiu.

–Uau!

Inspecionei o dedo e realmente não estava nem um pouco machucado. Ainda curiosa peguei as anotações e comecei a reler enquanto meu pai dormia preguiçosamente.Desejei uma boa xícara de café quente e para minha sorte ele apareceu bem em cima da mesa.Peguei a caneca fumegante e comecei a pensar em vários outros pratos e todos apareceram em ordem.

Sanduíche de queijo, Bacon, Cappuccino, Torta de nozes e uma jarra de suco de laranja.

Belisquei alguns dos pratos e vi uma folha de rascunhos solta voar até meus pés.

–O fruto dourado, Presente de Durga numero I. Ele é capaz de formar qualquer alimento que deseja-Entretanto não é capaz de produzir agua-Ele obedece todos que recebem o direito de durga e foi satisfatório para anular a fome da Índia.Mas como é possível se Durga ficou com todos os presentes,Ou talvez ela possa ter escondido !-Peguei meu nunchaku e sai de casa tomando cuidado para não acordar meu pai.

A floresta estava fria e calma e a brisa brincava com os altos pinheiros. O ar fresco brincava com meus cachos levemente amarrados por uma fita Púrpura e aquilo me fez lembrar de quando eu era criança.

O talismã começou a brilhar a cada passo que eu dava. Os galhos secos passavam sobre meu corpo e a impressão que eu tinha era que se pareciam braços que me impediam.

Quando a luz estava cada vez mais forte ouvi passos no meio da floresta que ficavam cada vez mais perto. As folhas secas se partiam e alguns corvos voavam para longe,a vista ficava cada vez mais embasada quando percebi alguns pingos de chuva caiam sobre meu rosto.Dei alguns passos e de repente me dei conta que eu estava correndo.Escorreguei em uma pedra e cai sobre a lama.

–Por que esta correndo de mim?-Soou uma voz familiar.

–Quem esta ai?

–Jura que não esta me reconhecendo?-Uma gargalhada ecoou sobre a floresta-Faz tanto tempo que nos conhecemos.

O homem apareceu nos meio das arvores. A forte ventania chacoalhava seu cabelo encaracolado,seu sorriso maligno aparecia perfeitamente na escuridão e seus olhos cor de breu estavam mais escuros que a própria floresta.

–L-Lokesh?-Gaguejei.

–Mas que garota esperta!

Rastejei para trás e agarrei meu amuleto com força. Tentei me levantar e correr mas ele agarrou meus cabelos e me jogou com brutalidade novamente no chão.

–Só faltam vocês para completarem minha coleção.

Vocês?

Ele encarou o amuleto e depois me deu um sorriso malicioso em troca.

–Eu e meu talismã não te pertencemos. E me devolva minha mãe seu monstro !

–Uau!-Exclamou-Você é bravinha como sua mãe, eu adoro isso-Ele segurou meu queixo com força e mordi seu dedo com violência, com um grunhido ele me devolveu com um tapa no rosto.

Agarrei meu nunchaku e o joguei com toda força para o seu rosto. Ele cambaleou para o chão e bufando tentou se levantar.Tentei novamente me levantar mas Lokesh fincou suas unhas em torno dos meus pés e gritei de dor.

–Meus capangas podem não ter decência o suficiente para te pegarem. Mas eu tenho sua garotinha suja.

–Então foram seus capangas que escreveram a carta não foram?!

–É mais fácil que eu pensei rapturar sua mãe, parece que o sonho de beleza do seu pai significa mais do que a mulher que ele ¨ama¨, pena que você tem um gatinho nojento que atacou um dos meus capangas quando eles foram ao seu quarto.

–O nome dele é Senhor Kadam!

–Não me interessa garota. -Lokesh se levantou e agarrou meu pescoço tapando minha possibilidade de respirar-Tudo que me interessa esta bem a minha frente,você pode não ser a melhor guerreira de todas mas pode servir para tornar meus netos grandes guerreiros.

–Você nunca viu falar em adoção?

–Venha comigo normalmente Anik, ou vou ter que te levar a força.

–Nem pelo cadáver de Durga eu vou com você!

Lokesh me agarrou pelos ombros e meus pés já não alcançaram no chão. O ar frio não conseguia entrar pelas minhas narinas e meu nunchaku repousava na lama da floresta.Quanto mais eu me debatia mais forte ele me apertava.

Minha visão já estava embasada e meus músculos cansados. Mas ainda sim segurava meu talismã com toda a força do mundo.Senti como se minhas veias estourassem e a ventania se tornou mais forte.Minha dor só parou quando uma pelagem branco rasgou o ar e agarrou o pescoço de Lokesh.

–Pai... -Cai no chão como se uma folha caísse de uma arvore.

O tigre agarrava o demônio enquanto ele gritava de dor. Lokesh dava uma gargalhada engasgada enquanto o grande felino fincava suas unhas em seu peito.

–Olá Ren, parece que já revivi esta cena, mas eu me lembro de que no final eu matava você.

Ele rugiu em troca e fincou as unhas ainda mais forte em seu peito.

–Parece que sua filha é como sua mulher, ela é linda e vai me servir muito bem para me dar netos fortes.

Lokesh deu uma risada forte e meu pai mordeu sua garganta.

–Pai para, ele esta fazendo isso por querer.

Os olhos azuis me fitavam novamente e em troca eu o dei meu típico sorriso torto forçado. O grande felino saiu de cima de Lokesh e veio para perto de mim.

–Aqui esta seu talismã Lokesh, por enquanto é só isso, mas por hora você não vai me levar tenho coisas a resolver ainda-Eu disse dando o objeto para ele.

O demônio sorriu e agarrou meu braço enquanto meu pai rosnava.

–Parece justo para mim. Te vejo em breve Anik,ou simplesmente nos seus sonhos.

–Nem nos meus piores pesadelos.

Lokesh olhou uma ultima vez para meus olhos e desapareceu como poeira no ar. E um sussurro me deu calafrios.

–Estarei te esperando...

Quando tive certeza que Lokesh havia desaparecido por completo ajoelhei e cochichei em sua orelha felpuda.

–Não se preocupe pai eu não entreguei o talismã,aquilo era apenas uma pedra-O mostrei o amuleto que ainda estava perfeito em meu pescoço.

Senti que suas sobrancelhas arquearam e dei um sorriso. Beijei o topo da sua cabeça e me forcei para levantar.Meus ferimentos já haviam sumido mas eu ainda sentia um formigamento estranho.

Seguimos em silencio a trilha e ele parecia pensativo e cansado. A chuva aumentava cada vez mais e eu não sabia que aquela floresta podia ser daquele tamanho.

O talismã piscava mais forte até que perto de uma arvore o amuleto flutuou um pouco do meu pescoço. Observei atentamente a grande arvore,com certeza não era um pinheiro.

–Que arvore é essa?

Alguns frutos marrons preenchiam seus galhos, dei um leve pulo e agarrei a delicada fruta. Encarei meu pai por um momento até que ele assentiu levemente com a cabeça,dei uma mordida na fruta e o gosto era como malte e com leves toques de caramelo.

–É uma arvore da Índia acredito, então deve ser ai não é?

Ajoelhei perto da arvore e meus dedos trêmulos começaram a retirar a lama, mas a chuva a arrastava novamente.

–Eu não consigo...

O grande tigre pulou em minha frente e cavou o mais forte que pode até que suas patas pararam em um baú médio. Com um rugido baixo ele se afastou do baú e eu puxei o objeto com cuidado.

A chuva retirou o excesso de lama. O baú tinha traços de ouro e prata e estavam totalmente desgastados,o rosto símbolo de Damon se destacava na fechadura.Coloquei o talismã bem perto e o baú se destrancou como mágica.

–Talvez seja melhor abrirmos lá em casa-Segurei a caixa pesada e a arrastei pela terra molhada enquanto eu murmurava.

Meu pai tocou o focinho molhado em minha calça rasgada e abaixou as patas da frente.

–Você quer que eu monte em você?-Olhei indagada para as costas molhadas do tigre-Mas você esta cansado e eu sou muito pesada imagina segurando um baú.

Dispensei a carona, mas quando estava na metade da floresta senti que os ossos estavam desmontavam como uma torre de Lego.

O felino branco me encarou na chuva e com um suspiro subi em suas costas. Eu nunca tinha montado nem sequer em um cavalo imagine em um tigre,Agarrei o baú e entrelacei nos meus braços.

Após alguns minutos chegamos a casa, Senhor Kadam miava desesperadamente quando me viu e corri para meu gatinho, o abracei mais forte que pude e ensopada entrei em casa.

Coloquei o baú no chão e o destranquei novamente, dentro havia varias armas, Um arco e flechas, Uma espécie faca ninja gigante, Um tridente, Uma espécie de flecha com uma coisa redonda na ponta, Um colar de pérolas, Uma cobra de ouro com olhos de esmeralda, Uma espécie de bule de chá, um pequeno tapete, Um pequeno pote em forma de gota com uma espécie de água dentro e por fim o Fruto dourado.

Peguei os objetos em os coloquei em espécie de fileira e depois anotei o nome de cada um e coloquei sob as patas do tigre.

–Okay, de acordo com os livros estes são os presentes de Durga, mas eu não sei exatamente quais são então tudo o que você tem que fazer é colocar o papel diante do presente, veja-Agarrei o papel ¨Fruto dourado ¨e o coloque diante da manga cor de ouro. -É fácil você vai conseguir.

O felino foi colocando delicadamente os papeis diante das armas. As vezes era frustrante ver o quanto era difícil um tigre agarrar um papel e tentei ajuda-lo.

–Hmm..., Arco e flechas dourado, chakram, Tridente, Gada, O colar de pérolas negras, Fanindra, Kamandal, Lenço divino, Elixir da sereia e o fruto dourado certo?

Ele assentiu em resposta.

–A única coisa que Durga não colocou foi à corda de fogo, não sei ao certo quando ela colocou isso, mas tenho quase certeza que foi no dia do meu quinto aniversario, o dia que ganhei o amuleto de Damon. -Juntei as armas novamente e quando fui colocar novamente no baú a cobra criou vida e se enrolou no meu braço.

Assustada e encantada novamente encarei Meu pai que parecia que aquilo fosse à coisa mais normal do mundo. Acariciei a cobra com o dedo e parecia que ela era de verdade a não ser pelo fato de seus incríveis olhos verdes de pedra preciosa.

–Quase me esqueci de que Fanindra cria vida, acho que posso me acostumar com ela em meu pulso. É um prazer te conhecer Fanindra e me desculpe por ficar presa onze anos em um Baú.

Continuei a guardar as armas até que vi um papel enrolado em forma de pergaminho, agarrei o papel e desenrolei a fita revelando uma linda letra.

Olá de novo pequena Anik.

Acredito que não esteja mais tão pequena como antes, acredito que esteja abrindo este baú após onze anos que te dei o amuleto. De acordo com seu destino isso é realmente o que deve acontecer.

Enfim, Sei que sua cabeça jovem deve estar confusa, mas vocês precisavam vir ao meu templo e aqui irão descobrir seu verdadeiro poder. No momento não precisam de oferendas apenas traga as armas e seu pai.

Entregarei a vocês a corda de fogo e poderão voltar ao passado onde outra surpresa os aguarda.

Você tem um destino brilhante pela frente pequena Anik!

Oh e antes que eu me esqueça, diga há Fanindra que a mandei mil desculpas por ter a deixado só, mas era preciso.

Abraços Calorosos e espero sua chegada.

–Durga.

–Pai olha isso!-Mostrei a carta e ele leu tranquilamente e novamente caminhou em direção ao sofá e fechou os olhos. -Okay então,acho que isso quer dizer que já é hora de dormir e amanhã vamos ao templo de Durga.

Ele ronronou em resposta.

–Mas qual templo?-Cheguei perto do tigre e acariciei sua cabeça-Há vários templos não é?

Ele se recusou em abrir os olhos.

–Okay, descobrirei amanhã. Por hora acho que vou tomar um banho pois estou cheirando a cachorro molhado.

Subi as escadas e fui ao banheiro do meu quarto e Fanindra saiu automaticamente do meu braço e rastejou até minha estante. Abri o chuveiro e a água quente caiu sobre meus cabelos,a lama escorria pelo ralo junto ao suor.

Após me lavar vesti um pijama velho peguei uma escova e tentei desenroscar os nós que pareciam impossíveis. Depois de um tempo após todos os cachos estarem decentemente uniformes.

Já cansada cambaleei pelo quarto, desliguei a luz e me joguei em minha cama. Não demorou muito para que um sono profundo e sem sonhos tomasse meu corpo.


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Notas finais do capítulo

DIZEM QUE SE COMENTAREM UMA NOTA DE 100 REAIS APARECERA DEBAIXO DO SEU TECLADO !
;-; me desculpem mas eu amo comentarios S2



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