Succumb escrita por Sarah S


Capítulo 2
Capítulo Dois — Peeta


Notas iniciais do capítulo

Como alguns pediram, cá estou eu, trazendo comigo um novo capítulo!
(e quem comentar vai ganhar coxinha) (º--°)/
Capítulo dedicado a todas as meninas lindas que comentaram no capítulo anterior :3
Bem, boa leitura!
Deixo vocês com o nosso querido loiro, Peeta Mellark!



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Faziam exatos trinta e quatro dias que eu estava naquele quarto de hospital. E era hoje, o dia que eu sairia daquele maldito lugar.

Percebi que realmente estou louco quando acordo nesta manhã de um sonho onde estava com Katniss e estico meus braços à procura dela, mas só o que acho é a textura áspera do colchão. E realmente estou louco, louco por ela. Eu sempre fui, e nunca deixarei de ser.

Sou louco por seus olhos, louco pela textura de sua pele — presumo que não seja mais a mesma, pelas cicatrizes e queimaduras que a guerra deixou. Porém, ainda sim sou louco por ela. Essa é uma verdade, um fato que ninguém jamais poderá mudar. Peeta Mellark é louco por Katniss Everdeen.

Ainda hoje não consigo acreditar que estou voltando para o doze. Sei que não conseguirei nada demais com Katniss, nada romântico pelo o que eu a conheço. Ela afirmou e reafirmou várias vezes que nunca iria se casar, ou ter filhos. Eu, em minha defesa, prefiro agarrar-me a um fio esperançoso. Eu preciso.

Por mim.

Por ela.

A minha volta, só está sendo possível por causa de Greasy Sae. Ela me ajudou com toda papelada e com alguns incentivos para voltar. Disse que Katniss estava praticamente morta, que não tinha vontade de viver após tudo o que aconteceu. Também me falou que ela não come, só recebe suas vitaminas e nutrientes quando está em coma, no hospital através de soro. Para ser honesto, quase desmaiei. Tiveram que chamar os “camisa-branca”. Os homens que colocaram uma camisa de força em mim para que eu não fugisse daquele quarto de hospital onde me encontrava. Ah, e claro a minha volta está sendo possível também por conta de Dr. Aurelius. Ele que disse para os camisa-branca me liberarem, dizendo que eu já estava em condições de viver uma vida na qual não precisaria ficar em um quarto de hospital 24 hrs por dia.

Aurelius me falou um ditado, em uma de nossas últimas consultas pessoais.

“A árvore do sucesso pode ser difícil de plantar, mas tenha certeza, meu caro Peeta, de que o fruto dessa árvore será muito, mas muito bom.”

No começo achei que era só mais um dos conselhos que todos os psicólogos e terapeutas dizem, porém, aquilo ficou em minha cabeça.

Eu estou disposto a plantar essa árvore e então conquistar o coração de Katniss.

Afinal, por qual motivo eu estaria voltando?

Comecei meu dia como sempre, porém, com uma grande diferença: seria meu último dia ali.

Antes mesmo das nove horas da manhã e de tomar café-da-manhã, fui encaminhado ao que os pacientes aqui se referem “o purgatório”. É essa sala de exames onde tomam a decisão final. Você está livre, ou passará o resto da sua vida aqui.

Logo colocam alguns fios em minha cabeça e em meu corpo. Presumo que seja para medir minha atividade mental e meus batimentos. Em seguida, me colocam em uma espécie de maca dentro de uma máquina. Eu não sei para o que esse exame serve, mas desde que me libere daqui, por mim tudo bem.

Assim que o exame acaba, tenho que sentar e esperar os resultados. Posso ver Dr. Aurelius e sua equipe de médicos sussurrando algumas coisas. A sua expressão não é muito boa. “Faça com que eu saia, por favor! Eu confio em você, faça sua mágica!” Penso para mim.

“Eu realmente acho que ele precisaria ficar aqui por mais um tempo. Suas condições ainda não são aceitáveis.” Um deles fala. Meu chão desaba. Eu não aceito isso. EU TENHO QUE VOLTAR PARA ELA, DROGA!!.

Sua atividade mental não é aceitável. Olhe isso!” Vejo Aurelius mostrando o exame para outro médico. Que droga Doutor, eu achei que poderia confiar em você! “Nós precisaremos o monitorar por mais tempo. Concordam, senhores?” Ele pergunta a equipe e todos concordam com a cabeça. Meu sangue ferve e cerro meus punhos. Isto não é real! Não é, não é! Deve ser mais uma das visões que a Capitol implantou. É, é isso!

“Não é real, não é real!” Repito para mim mesmo. No mesmo instante minha pressão sobe e as máquinas apitam, indicando meu batimento acelerado. Posso ver, a equipe médica vindo em minha direção. Eles não podem fazer isso comigo!

“Peeta, Peeta! Olhe para mim, tudo bem?” Eu obedeço. Eu não quero olhar para a cara desse traidor. Ele devia me tirar daqui!’ “Peeta, ouça minha voz, seja o que for que você está vendo, não é real! Lembra do monólogo?” Ele pergunta.

É real sim Doutor! Você acha que eu não ouvi você e a equipe médica falando que vão me deixar aqui ainda por um tempo? Eu não posso ficar mais aqui! EU TENHO QUE VOLTAR PARA KATNISS, DOUTOR? Você não entende?” Eu grito. Não posso imaginar a possibilidade de ficar aqui pelo resto da minha vida. Não mesmo!

“Se acalme senhor Mellark, ou terei de chamar os enfermeiros para sedá-lo!” Um dos médicos ameaça. Eu não ligo. Deixe ele chamar que eu peço para eles me matarem. Prefiro morrer a ficar aqui pelo resto dos meus dias.

Não é você que ficará aqui, Peeta.” Eu o olho e desfaço a expressão de raiva.

“Não?” Pergunto.

“Não.” Aurelius responde calmamente. “Você entendeu errado. Quem ficará aqui e continuará o tratamento é o paciente da cama ao lado, Sr. Langdon.” Eu olho para o lado, onde um senhor de meia idade se encontra. Meus músculos relaxam. Está confirmado. Eu sairei daqui e voltarei para ela. “Só precisamos esperar seus exames ficarem prontos e então você sairá daqui, para ir onde você quiser.” Aurelius explica. Fico confuso.

“Mas então por que fizeram todos esses exames em mim?” Questiono.

“Apenas seguindo o protocolo, senhor Mellark.” Fala enquanto tira o resto dos fios que estavam em mim. É enorme o sorriso que surge em meu rosto, mal posso acreditar que estarei saindo. “Cuide bem dela, e faça dela a futura senhora Mellark.” Ele fala por fim.

“Você sabe que eu vou.” Falo minhas últimas palavras naquele hospital.

É claro que eu vou cuidar bem dela.

Eu a amo.

E então, é quando eu pego minhas roupas dentro da mala e caminho porta afora. Ainda ouço alguns murmúrios de gente falando “até um telessequestrado sai e eu não”, mas eu não ligo. Pois estou livre.

Livre para voltar para Katniss Everdeen, com a missão de a tornar a futura Katniss Mellark, quem sabe.

Estou livre para voltar para a mulher que eu amo.


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Notas finais do capítulo

Ele tá apaixonado ou não,gente?
Me desculpem por todo esse "Oi Sou Peeta Mellark e to apaixonado", mas no meu ponto de vista acho que foi assim, antes de voltar pro 12 haha;
Só relembrando,divulguem a fanfic pros migo e miga e comentem, que aí todos ganham coxinha (°---°)/ (°--º)/
Bom, até o próximo



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