Celest escrita por Alpha, Borges


Capítulo 8
Hanna/ VIII - O Tornado de Fúria


Notas iniciais do capítulo

Érr... Sinceramente, desculpe-nos pela demora. Isto se deu pelos mais variados fatores: trabalho, nossa beta tinha responsabilidades acadêmicas, etc. Então, malz pela demora. Mas aí vai mais um capítulo! Espero que gostem ;)



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Saindo da hipnose provocada pelo arco Hanna se recompôs. Antes que pudesse deduzir o que houve e analisar melhor como tudo funcionava, ouviu alguém chamando.

– Hanni, já chegou? Onde você está? Tenho novidades.

Uma onda de choque percorreu seu corpo ao se dar conta de que Edgar havia chegado.

– Ele não pode saber que estive aqui. E agora?! Pensa, pensa! – tentava descobrir um jeito de sair do porão sem ser vista.

Subiu a pequena escada que saía do teto do compartimento e chegou ao porão. Percebeu que toda a poeira tinha voltado ao seu lugar de antes sobre os móveis como se nunca tivesse saído. A porta no piso para o compartimento tinha sumido e a palavra formada pela luz azul também.

Subiu as escadas do porão e devagar abriu a porta. Olhando pela fresta entreaberta percebeu que Edgar estava na sala em pé, aparentemente lendo a correspondência.

– Droga! O que vou fazer agora? – se concentrou buscando uma solução.

Um formigamento em sua mão direita interrompeu sua concentração. Quando a olhou percebeu que as tatuagens em seus dedos estavam brilhando novamente. Em poucos segundos uma pequena esfera de ar cinzenta se formou em um movimento circular na palma de suas mãos. A pequena esfera saiu em disparada subindo para o segundo andar da casa no momento em que parou de girar. Foi quando o som de vidro se quebrando chamou atenção de Edgar que subiu apressadamente as escadas para descobrir o que era.

Sem pensar duas vezes se aproveitou do momento para sair do porão passando pela escada da sala rapidamente para chegar ao seu quarto. Quando foi surpreendida por Edgar momentos antes de chegar à porta do quarto.

– Hanni, onde você estava? Ouviu esse barulho?

– Que barulho? Eu estava na lavanderia, peguei chuva depois da aula. – disfarçou.

– Parece que alguém jogou alguma coisa no vidro da janela. Devem ter sido aqueles moleques de novo. – falou olhando para a janela quebrada no fim do corredor. – Enfim, depois dou um jeito nisso. Eu queria falar que vou fazer um jantar amanhã no seu aniversário. Chame seu amigo Lucas. – abriu um sorriso empolgado.

– Eu disse que não precisava de nada. Mas vou falar com ele. – concordou para terminar logo a conversa, mas ainda impressionada com o que aquela esfera de ar tinha feito. – Mais alguma coisa?

– Não só isso mesmo. – ficou feliz por ela ter aceitado, embora tenha achado estranho à pressa da garota. – Bom, então vou terminar uns relatórios do trabalho. – falou enquanto descia as escadas.

Hanna entrou para o quarto, ligou o computador e fez uma chamada de vídeo para Lucas. Depois de chamar pelo menos umas três vezes, ele atendeu.

– Oi Hanna. Que passa? – brincou.

– Oi. Eu achei o que aquela chave abria. Você nem acreditaria se eu constasse.

– Ela abre um portal para uma dimensão em que a vida é baseada em jogos? – esperançoso formulou uma teoria.

– É sério isto?! – falou reprovando sua teoria. – Acho que é um pouco mais louco que isso.

– Tá bom foi mau. Então a coisa é séria. – ele passou a prestar mais atenção. – Estou ouvindo. Diga.

– Eu descobri que dentro do porão daqui tem um compartimento escondido no piso. Quando eu estava lá, uma luz azul apareceu no chão e formou a palavra Porão B.

– Uma luz? – ele perguntou com uma expressão que diz Você tá brincando com a minha cara? – Tipo... Magia? – tentou adivinhar.

– Exatamente. Então eu entrei no compartimento. Lá dentro tinha várias estantes com coisas estranhas e muitas armas também. No meio do lugar ficava uma bacia com água benta. Nessa hora eu fiquei com medo. – Hanna riu de si mesma. – Mas o que me chamou atenção foi um armário de pedra, todo preto. Era a única coisa sem poeira.

– Aí, agora vem um portal para outra dimensão! – Lucas se empolgou enquanto ela contava.

– Não. Não tem portal nenhum. Esquece isto. – falou meio impaciente. – Ele tinha uma fechadura, então eu usei a chave para abrir...

– Você não aprendeu nada com os filmes de terror? Se existe um armário escondido num porão e trancado em um lugar com armas e água benta, você não deve abrir ele. Nunca. – ele interrompeu a garota para passar a lição.

– Ah você me conhece. Eu morreria de curiosidade. Voltando ao assunto. Dentro havia um cilindro de metal. Nunca vi esse tipo de metal antes. – se virou e pegou o cilindro ao lado do computador. – Olha. É este aqui? Você já viu algo assim? – aproximou o objeto na frente da câmera.

– Hum... Não. O que ele faz? Abre um portal?

– Sério? De novo? – Hanna só olhou para ele.

– Tá bom. Parei. Mas isto pode ser radioativo. – preocupou-se.

– Com certeza não. Eu sinto como se ele me pertencesse de algum jeito e como se tivesse vida própria. – hipnotizada admirava o reluzente objeto prateado.

– Você está viajando. Você não usou nada depois da aula não néh? – desconfiou. – Falando nisso, o que ouve com você hoje? Parecia um vagalume.

– Não viaja! E aquilo é uma longa história. – advertiu a garota. – O mais estranho eu ainda não contei.

– Ainda tem mais? – Lucas arregalou os olhos e ajeitou os óculos.

– Sim. Quando eu tirei o cilindro de dentro do armário, uma luz apareceu e ele virou um arco. Até surgiu uma flecha. Do nada. Como se fosse mágica.

– Lá vem a tal da luz de novo. – ele passou a mão no cabelo. – Hanna, você precisa dormir. Deve estar cansada. Sério mesmo.

– Luc, eu estou falando sério. Parece loucura, eu sei. Mas por que eu mentiria sobre isso? E o objeto está aqui para provar.

– Está bem, não precisa fazer essa cara. Vamos supor que seja verdade. O que você quer que eu faça?

– Quero que você me ajude a descobrir o que é isso. O que são esses símbolos estranhos também.

– Está bem. Vou ver o que consigo.

– Vou enviar fotos para te ajudar. – falou enquanto tirava as fotos com o celular. – Confere ai se chegou.

– Chegou! Só isso? Minha mãe está me chamando para jantar.

– Só isso. Valeu Luc. Te devo esta. – Hanna sorriu. – Ah, já ia esquecendo. O Ed vai fazer um jantar amanhã para mim. Você vem?

– Comida?! Claro. Não vou perder. Que horas?

– Vou ver com ele e depois te falo.

– Beleza. Até amanhã gata.

– Até amanhã. – desligou a chamada.

Por alguns minutos ficou olhando o objeto tentando entender como funcionava. Ela não era nenhuma engenheira ou entendia muito de tecnologia, mas a curiosidade era instintiva. Queria descobrir por que se sentia ligada ao objeto.

Tentou fazer a luz que o transformava em um arco aparecer de novo, mas não conseguiu. Ao invés disso, só os estranhos símbolos reluziram. Mas agora tinha uma palavra nova. Assim que percebeu leu sem deixar sair nenhum som dos lábios Hanna.

Nesse ponto depois das tatuagens, luzes, um porão misterioso e um cilindro que virava um arco, ela não se surpreendeu com o ocorrido. Mas antes que pudesse melhor analisar o cilindro, ele saiu de suas mãos flutuando no ar e batendo com força em uma gaveta da escrivaninha. Sem entender como, decidiu abrir a gaveta.

Dentro estava a carta que havia recebido dias antes. Pegou e abriu o papel amarelado. Surpreendeu-se ao perceber que onde antes estava escrito que ela teria as respostas que tanto queria não tinha mais nada. O papel estava em branco.

As luzes do quarto começaram a piscar até se apagarem de vez. O cilindro voltava a brilhar com sua forte luz azul-celeste iluminando o papel da carta, onde agora surgia uma mensagem.

Você provou até aqui ser forte o suficiente para conhecer suas origens e tomar conta de seu próprio destino. Sua mãe estaria orgulhosa, mas infelizmente ela está em perigo e só você pode salvá-la. Encontre o Reino para poder resgatá-la. Não podemos busca-la, pois todos como você devem passar pelo caminho para provar sua coragem e lealdade. Venha logo.

Quando terminou de ler, as luzes voltaram a se acender e a carta desapareceu em chamas no ar. Como se produzisse o próprio fogo que a consumia. Mas não era um fogo qualquer, era um fogo azul, que misteriosamente não queimou a mão da garota, apenas o papel.

Depois do show pirotécnico mágico, ela pode ver que as inscrições em seu pulso começaram a se mover, escorregando pela pele como tinta fresca, formando um pequeno mapa na palma de sua mão onde podia se ver um caminho até uma floresta.

Hanna sentia-se ao mesmo tempo espantada com toda aquela loucura de luzes que aconteceu durante todo o dia, aliviada por finalmente ter um caminho a seguir e apreensiva por saber que Eliza estava em perigo, como se fosse possível uma mesma pessoa sentir tudo isso de uma vez.

Por um momento ficou estática, olhando para o nada. Agora, as peças se encaixavam. A carta, o arco, as tatuagens. Tudo estava conectado. Como se estas coisas tivessem a preparado para enfrentar algo mais poderoso do que podia imaginar.

Sentiu medo, mas não medo de morrer, medo de fracassar em salvar sua mãe. Por vezes pensou como seria encontrá-la e agora estava prestes a fazer isso, e como a carta dizia, ela era a única e a melhor alternativa. Antes que perdesse a coragem, pegou a mochila e colocou tudo que precisava para ir ao resgate que tinha tudo para não dar certo. Estava aflita demais para pensar em um plano porque só pensava no sofrimento que sua mãe poderia estar passando.

Saiu do quarto e foi até o porão. Entrou no compartimento secreto. Na ânsia da fuga não percebeu que não estava sozinha lá embaixo. Perto do armário, Edgar a observava.

– Eu temia que esse dia chegasse. – falou enquanto olhava a garota.

Hanna se assustou. Mas logo o susto virou indignação.

– Por que você nunca me contou? Por quê? Agora ela está em perigo.

– Acredito que você já tem a resposta para essa pergunta. – falou sem demonstrar surpresa. – Mas o que você está pensando em fazer? Sair no meio da noite sozinha, procurando por algo que você não sabe o que é?

– Isso mesmo. Eu não vou ser covarde como você. Vou atrás dela. Vou salvá-la e você não pode me impedir. – assim que terminou de falar percebeu que suas palavras foram duras demais.

– Covarde? Você acha que fui covarde? – Edgar começava a se exaltar. – Eu abri mão de ir atrás da mulher que eu amava para proteger você. E você acha que eu sou covarde. Não foi só você que perdeu alguém.

Hanna começava a chorar. Sentia-se culpada por ser tão dura com o padrasto e por culpa-lo por tudo. No fundo sabia que tudo que ele tinha feito era para o seu bem. Mas como sempre se entregava as emoções.

– Não importa o que eu diga você não vai mudar de ideia. – ele chegara à temida conclusão. – Se você quer ir, não vou te impedir. Mas você precisa saber de umas coisas antes.

Ela o olhava surpresa.

– Depois que ela se foi eu comecei a pesquisar tudo que pude em busca de pistas sobre o paradeiro dela ou sobre o que tinha acontecido. – agora ele andava pela pequena sala observando as estantes. – Depois de um tempo encontrei esse lugar escondido no porão. No começo fiquei assustado, mas depois compreendi tudo. Então comecei a trabalhar no museu de história em busca de mais fontes de pesquisa.

Ela se sentia cada vez mais culpada. Não podia acreditar que nesse tempo todo, ele estava trabalhando no museu em busca de pistas de sua mãe. Ele se preocupava sim. Sentia tanta falta dela como ela.

– Descobri coisas surpreendentes. Primeiro que esse lugar na verdade é um santuário. Uma proteção para todos esses objetos, para a casa e para nós mesmos. Depois que sua mãe fazia parte de uma organização misteriosa chamada Reino. Poucos dias depois de ela partir eu recebi uma carta estranha dizendo que eu deveria proteger você de você mesma. Pois você poderia se machucar se suas habilidades se manifestassem cedo demais. Então eu deveria deixa-la longe de qualquer coisa que pudesse fazer com que isso acontecesse. Por isso, guardei segredo sobre eles, sobre esse lugar e sobre isto. – entregou-lhe um livro, com capa de couro, trancado por uma pequena coruja de metal que o impedia de ser aberto. Não havia lugar para se colocar uma chave. – Pegue. Sei que é muita informação, mas é a verdade.

Hanna estava sem reação depois da enxurrada de informação que recebeu. Na capa do livro estava escrito em baixo relevo na cor dourada.

O Reino.

Só A Verdade Prevalece.

– O que? Como isso é possível?

– Este livro só pode ser aberto por você aparentemente. Encontrei-o nas coisas de sua mãe. E esse frasco é para te proteger.

– Mas como se abre isso? – estava confusa.

– Não sei. A verdade é que em todos esses anos eu não consegui descobrir do que sua mãe tinha medo, mas sei que ela fez isso para te proteger. Mas se você ainda quiser ir, pode ir. Mas leve isto com você. – entregou a ela um pequeno frasco prateado. Aquele que estava na caixa que ele escondia no sofá.

Hanna estava surpresa com tudo que ouvira. Mas chegou ao pensamento inevitável. Minha mãe tinha sumido por minha causa. Estava em perigo por minha causa. Era tudo minha culpa. Mais do que nunca ela sentia o dever de encontrá-la.

– Eu tenho que fazer o que acho certo e no momento é isso. Desculpa se culpei você pelo o que aconteceu. Espero que me perdoe. – se preparava para sair.

Edgar sem olhar para ela falou.

– Não culpo você. – abaixou a cabeça pensativo. – Vá logo antes que eu mude de ideia. Vá!

Antes de sair ela foi até ele e o abraçou. Foi um abraço apertado, de adeus. Como se naquele gesto ela quisesse agradecer tudo que ele tinha feito por ela por todo esse tempo. Depois se virou e saiu com a mochila nas costas.

Edgar mal podia acreditar no que fizera. Depois de tantos anos cuidando e protegendo a garota, agora a deixava ir justamente ao encontro do que a podia fazer mal. Eliza não o perdoaria por isso. Mas no fundo ele também queria vingança e, como se sentia incapaz de fazer aquilo sozinho, investiu suas fichas em uma garota jovem, que poderia morrer pela covardia dele de enfrentar o desconhecido. Ele poderia impedi-la de ir e trancá-la em casa pelo resto da vida, mas sabia que um dia ele não conseguiria mais detê-la e ela fugiria. Então por que adiar o inevitável? Escolheu o que achou ser o melhor. Porém o melhor para quem?

O fim da noite foi longo. Com sua bicicleta Hanna pedalava rumo ao desconhecido, seguindo as indicações do mapa desenhado em sua mão. A essa altura do campeonato, não estava mais surpresa com o que acreditava ser magia. Que fazia seu corpo brilhar, objetos ganharem vida e cartas queimarem espontaneamente. Mas a parte lógica do seu cérebro buscava uma explicação, em vão, pois não conseguia encontrar nenhuma.

Depois de um tempo pedalando e refletindo sobre os acontecimentos, ela foi obrigada a parar. Já que o céu que estava azul e limpo se tornou tempestuoso. Nuvens pesadas de chuva surgiram e se agitaram. Um forte vento começou a empurra-la na direção contraria ao seu destino. As pessoas que passavam pelo local corriam para se abrigar do que pensavam ser um grande tornado.

Largou a bicicleta no momento em que esta foi sugada por um rodamoinho que estava prestes a tocar o chão. A manhã parecia noite de tão escura. Parecia até o fim do mundo ou algo semelhante. Galhos e árvores voavam por todos os lados fazendo um movimento circular em volta do poderoso cone de vento.

Hanna se desesperou. Começou a correr tentando fugir daquela situação. Saiu da estrada indo em direção a mata para ver se encontrava um lugar seguro para se esconder. Ao longe ouvia o zumbido do vento se aproximando como se ele tivesse vida própria e a seguisse. Ofegante continuava a correr.

Uma voz saiu de dentro do tornado em sua direção.

– Você vai morrer pelo seu próprio poder. Não adianta fugir de si mesma. – a voz ficava cada vez mais forte.

Ao ouvir aquilo uma onda de choque correu por todo o ser corpo. O que aquela voz queria dizer? Por que um tornado tinha uma voz? Pensou buscando entender seu inimigo. Em vão. Antes que pudesse chegar a uma conclusão, tropeçou e rolou barranco a baixo. Enquanto caia tentava se segurar em qualquer coisa que pudesse ajudá-la. Pouco antes de chegar à beirada do penhasco conseguiu se agarrar a uma raiz exposta no chão.

Recuperando o ar ficou pendurada, pensando no que iria fazer. Como iria sair dali. Mas ouviu o tornado de fúria se aproximando arrancando árvores e destruindo tudo que estava no caminho. No entanto, o pior foi ouvir o som de algo cedendo. A raiz em que se segurava estava prestes a arrebentar.

Houve um estalo e ela caiu. O penhasco não era íngreme então foi escorregando até a base. Nesse momento já estava toda suja e exausta. Tinha alguns cortes no rosto e nas costas, mas a adrenalina não a deixava sentir a dor.

Deitada no chão não conseguia se mover. Estava sem forças, não conseguia se levantar para continuar correndo. Era seu fim. O tornado se aproximava e agora estava muito maior do que antes.

Hanna sabia que era incapaz de continuar, então fechou os olhos e decidiu tentar usar o poder, que segundo os últimos acontecimentos, deveria ter. Enquanto esperava o embate do golpe do tornado que de cima do penhasco investia com toda a velocidade, todo seu corpo foi tomado por uma luz azul-celeste que parecia surgir das inscrições em sua pele. Pouco antes de o inimigo alcança-la, abriu os olhos que agora também brilhavam fortemente. Em suas mãos apontando para o monstro, estava o cilindro prateado em sua forma de arco com uma flecha de energia pronta para ser solta e atingir com toda a fúria o seu alvo.

Reunindo todas as suas forças, fez o movimento para atirar. Concentrada com os olhos fixos no alvo, não ouvia mais nada. O tempo parecia que tinha parado e com os dedos firmes soltou a flecha de luz que saiu em disparada. Antes que pudesse saber se conseguira acertar o alvo, seus olhos foram ficando cansados, pois suas últimas forças tinham sido investidas no ataque. Seu brilho cessou e ela desmaiou.

Quando a seta de luz acertou o alvo um forte estrondo estremeceu o chão e a voz gritou indignada.

– Nãooooo! – o grito ecoou por todo o vale ao mesmo tempo em que o espetáculo da explosão destruía o cone assassino em milhares de pedaços luminosos.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado. Inté a próxima ;)



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