– A noite passada foi maravilhosa, não foi? - AI MEU DEUS. Não não pode ser eu digo a ele me levantando da cama. - Você consegue se lembrar de algo da noite passada? - Ele me pergunta coçando seu cabelo todo bagunçado.

– Bom... Não. Mas, o que houve aqui? - EU pergunto novamente a ele.

– Nos divertimos muito ontem, não se lembra? De todas as suas caipirinhas, nossas roupas sendo jogadas para lá e para cá... Realmente, não vem nada a sua cabeça? - Ele se levanta E ESTÁ TOTALMENTE PELADO. Encaro ele por um segundo muito rápido. Olho para o outro lado da janela, ele pega sua cueca do chão e a veste. - Me perdoe Lina por isso. - Ele me responde.

– Tudo bem... NÃO, TUDO BEM NADA. A gente... Eu e você... Nós... - E apontei para a cama toda bagunçada. Ele caminhou até meu encontro, colocou suas mãos em meu ombro, deu um beijo em minhas mãos e me respondeu que não havia entendido nada do que eu gostaria de dizer, e foi escovar seus dentes. Fiquei ali parada em frente a cama toda bagunçada com meus braços cruzados. Meu Deus o que houve aqui noite passada? Carlos Daniel sai do banheiro depois de cinco minutos. - Carlos Daniel, nós transamos? - Eu pergunto a ele nervosa sendo bem direta.

– Vamos fazer assim? Eu e você vamos hoje a noite assistir um show da Ivete Sangalo e também terá um cover de uma banda... Como se chama mesmo... Ira! Isso mesmo, assistimos o show, depois vamos caminhar na praia e então comemos uma pizza, porque eu AMO a pizza do Brasil, e então eu te conto se transamos ou não. O que acha?

– Não, Carlos Daniel me conte agora. Por favor, rolou ou não? - Eu pergunto a ele novamente, enquanto caminhamos para fora do quarto, indo direto para a cozinha. Ele se vira para mim, me agarra para perto de seu corpo, encosta ao pé do meu ouvido "Vamos no show comigo?" ele sussurra. Eu olho bem para ele, dou um risada de nervoso "Tudo bem Carlos Daniel você venceu. Mas, se você me enganar..." "O que eu vou receber de castigo?" ele pergunta enquanto pega uma maçã e a morde encostando na pia. "Armo o maior escândalo e saio do hotel em busca de um brasileiro para conversar comigo." Ele dá risada e logo me encara. "Você é boa e joga sujo Paulina Martins."

Aceitei o jogo do Carlos Daniel, mas ele sempre brinca comigo, então deixei, mas com muito medo dele dizer que sim, nós transamos. Lá pelas 11 horas da manhã, decidimos ir para a praia, estava marcando no termômetro 35º EU ESTAVA MUITO MAL POR CAUSA DO CALOR, no México é quente, mas não é tanto. A praia estava cheia, eu e Carlos Daniel ficamos por perto das rochas, e logo eu fui entrar na água, mas com medo de ir sozinha e com uma super vergonha eu pedi a ele para me acompanhar. Ele segurou em minha mão e caminhamos em direção ao mar. "A onde está vindo Carlos Daniel, ai meu Deus" assim que ele deu risada, a onda chegando ainda mais perto, me agarrou novamente para perto de seu corpo e me beijou, a onda que vinha forte, logo nem senti. Depois que abri meus olhos do nosso beijo salgado, meu Deus fomos parar muito longe da onde estávamos. Olhei para ele e sorri. Saímos do mar e nos sentamos com o sol nos bronzeando. "Carlos Daniel?" Eu o chamo. "Sim?" ele me responde. "Passa protetor nas minhas costas?" ele sem responder e numa pressa se ajoelhando atrás de mim pegou o creme e levou meu cabelo para frente, e logo senti o creme gelado e as mãos quentes de Carlos Daniel massageando minhas costas. Depois que ele passa o protetor, eu olho para ele e digo "Obrigada" e ficamos nos olhando, com um pouco de dificuldade por conta do sol. E, sem dizer nada no silêncio em que estávamos eu que o puxo mais parar perto e o beijo dessa vez, dando um abraço nele.

Mais tarde, lá para 13h30 voltamos para o hotel, e então tomamos um banho juntos. Carlos Daniel havia passado o shampoo enquanto eu passava o sabonete, mas tinha dificuldade por conta do biquíni. Carlos Daniel me prendeu na parede gelada enquanto eu sentia a água caindo sobre nós, nos beijamos. Nossos dedos se entrelaçaram, ele mordeu meu lábio inferior. Estava com muito desejo, e Carlos Daniel também. Ele começou a tirar meu biquíni da parte superior, e sem parar de me beijar, apertava o meu mamilo com muita força. Quando paramos de nos beijar, ele retirou a calcinha do meu biquíni, e começou a passar sua mão em minha vagina, e adentrou um dedo e sem tirar seus olhos do meu. Dois dedos! AI! mordo meu lábio e puxo o cabelo de Carlos Daniel. Depois retiro sua sunga, está totalmente ereto. Começo a passar a mão em seu pênis, subindo e descendo e ele me puxa para perto de seu corpo, introduzindo seu pênis na minha vagina. E nos beijamos novamente, depois parei de beijá-lo gemendo em seu ouvido. Ele começa num ritmo devagar e a cada gemida que eu dou ele vai acelerando. Depois sinto Carlos Daniel apertando minha bunda. Num ritmo quente e de muitas gemidas, Carlos Daniel rodeia meu mamilo novamente o levando até sua boca, eu puxo seu cabelo para trás, dando um beijo nele.

Depois que saímos do "banho" ele me empresta uma camisa sua enquanto todas as minhas roupas ainda estão na mala. Carlos Daniel recebe uma ligação e pede licença e saí por uns minutos indo para a varanda do hotel. Enquanto isso, estou morrendo de fome. Abro a geladeira e encontro peixe e batatas. Retiro da geladeira, e então começo a preparar o almoço. Me dou conta que é a primeira vez que cozinho para Carlos Daniel, depois de cinco minutos ele volta, estou na pia cortando o peixe e temperando ele. Carlos Daniel chega me dando um beijo no pescoço segurando em minha cintura.

– Quer ajuda? - Ele me pergunta.

– Você sabe cozinhar? - Eu pergunto.

– Eu arrisco. Quando meus pais morreram, Adelina a nossa empregada e minha tia que cuidou de mim Isabel, me ensinou a cozinhar um pouco. - Ele me respondeu se sentando enquanto me observa cozinhar.

– Sabe cozinhar o que? - Novamente eu pergunto a ele.

– Massa... e... massa... arroz e tacos... - Ele me responde tomando um pouco de suco que está em cima da mesa.

– Nossa... Bom, você quer ajudar? - Eu pergunto a ele, enquanto descasco as batatas.

– Se você quiser... - Ele me responde novamente. Imediatamente dou a salada para ele e peço que ele faça a salada. Ele me encara, com uma cara de quem não queria fazer salada de jeito nenhum. Dou risada e continuo cozinhando.

Mais tarde, Carlos Daniel arruma a mesa para o almoço e pega o vinho, eu corro e pego o purê de batata colocando na mesa e o nosso arroz. Enquanto ele enche a taça de vinho eu pego o peixe.

– Bom, o que vamos comer, o peixe está frito? - Ele me pergunta olhando para o peixe de um modo estranho.

– Não faça essa cara amor. Está ótimo. É filé de pescada. Minha mãe me ensinou esse prato quando eu tinha 13 anos. - Eu respondo a ele me sentando. - Carlos Daniel, onde está a salada? - Eu pergunto a ele, que levanta numa pressa, colocando a salada na mesa. Então, começamos a nos servir. Espero ansiosamente para saber a opinião de Carlos Daniel sobre o primeiro prato que faço a ele.

– Meu amor. Nossa, está muito bom. - Ele me diz colocando mais em sua boca. Quando terminamos de comer, eu me levanto levando os pratos até a pia e começo a lavar eles. Carlos Daniel toma mais uma taça de vinho e me ajuda a secar e guardar a louça.

Olho no relógio, 16h40 o show da Ivete Sangalo começaria logo, tínhamos de ir rápido, coloquei um vestido como sempre uso vestido e Carlos Daniel uma calça jeans, primeira vez que o vejo de calça jeans. Mais tarde descemos, e no elevador, começamos a nos beijar. De repente, o elevador para e uma senhora entra indignada com a cena que viu.

– Pouca vergonha mesmo! - Ela resmunga enquanto eu e Carlos Daniel trocamos olhares, segurando o riso. Quando saímos, ela segue um caminho diferente, e então soltamos as gargalhadas. Seguro na mão de Carlos Daniel e então finalmente saímos como um casal de verdade!