Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 20
Sol, praia, biquíni... Gandaia.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! E então, o que estão achando? Acha que eu tenho que mudar algo? Obrigada a todos que leem. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe sempre. Eu amo vocês.



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Não demora muito e logo chegamos ao hotel, muito luxuoso, meu Deus aquilo parece um palácio... Carlos Daniel vai confirmar nossa entrada no hotel, e eu observo a tudo atentamente, é tudo tão lindo. Depois de alguns minutos, Carlos Daniel se aproxima de mim, pegando em meu braço de leve e entramos no hotel, ele me dá a chave do quarto e pede para que eu abra a porta.

Encaixo a chave na porta e abro ela lentamente. Uau!!! Meu Deus, eu poderia literalmente viver ali sem reclamar de nada, coloco a bolsa em cima da mesa caminhando direto para a vista da sala, de frente para o mar. Continuo olhando o hotel, caminho em direção ao corredor, quatro portas, a primeira ao que parece um escritório. A segunda é o banheiro, o maior banheiro que já vi na vida, bom estou sendo um pouco exagerada é do mesmo tamanho que o da casa de Carlos Daniel. Na terceira é um quarto, as cortinas até o chão, e um closet pequeno. Me apaixonei. Porém quando chego ao último quarto na última porta, é o maior quarto de lá. Uma suíte. Meu Deus, que coisa mais linda. Eu penso comigo mesma.

– Este quarto é seu. - Ele me diz.

– Não. Não. Eu fico com o outro, esse é maior. É melhor para você que trouxe mais bagagens. E você quem está pagando tudo. - Eu respondo a ele.

– Eu insisto. Bom, quer descansar, comer ou conhecer algo?

– Os três. Mas não sei em que ordem.

– Bom, vamos fazer assim, tome um banho, descanse. Depois eu te levo para jantar e então vamos conhecer algum lugar. Tudo bem?

– Tudo bem. - Eu respondo a ele. Enquanto ele sai do quarto faço "psiu" e ele olha de novo. - Muito obrigada por tudo Carlos Daniel. Ele me dá um sorriso fecha a porta. Eu olho novamente tudo ao meu redor, tiro a roupa e vou para o banho, tem uma banheira. Depois da banheiro se encher, eu entro e me sento. Estou me sentindo como uma rainha. Fico naquele banho 30 minutos ou mais, depois que saio, esvazio a banheira. Meu Deus que barulho é esse??? Depois saio e vou para o meu quarto, me troco e caio na cama, apago...

Sou acordada mais tarde por Carlos Daniel batendo na porta, me levanto assustada pelo barulho, e ele me diz que ás nove horas marcou reserva numa churrascaria, para irmos aprendendo os costumes brasileiros. Olho no relógio, e já é oito e vinte. Corro para escolher uma roupa.

– Não se preocupe com a roupa. Está muito calor. Você verá. - Ele me diz.

Então, eu coloco um vestido simples (como todos os outros) novamente depois de um tempo ele para na porta do meu quarto e diz "Ponha um chinelo. Acho que nunca a vi de chinelo."

– Não quero usar chinelo.

– Você é difícil. Por favor, olhe como eu estou. - Eu olho para Carlos Daniel, ele está de bermuda, uma camiseta e chinelos. Dou risada de vê-lo assim. - Não vai mesmo usar chinelo? - Ele volta a me perguntar.

Encaro ele dando risada. - Tudo bem Carlos Daniel, eu uso chinelos. Depois de colocar os chinelos, passo um rímel e um batom básico pego a minha bolsa e saio com Carlos Daniel. Quando saímos do hotel, há um carro dele parado ali em frente.

– Carlos Daniel, podemos ir andando? Olha como está gostoso aqui fora. Por favor.

– Sim. - Pego no braço do Carlos Daniel e vamos caminhando. Na caminhada, nós dois damos altas gargalhadas, conversamos muito. Finalmente, depois de 20 minutos chegamos á churrascaria. Carlos Daniel nos apresenta, o garçom nos olha da cabeça aos pés e nos leva até a mesa que Carlos Daniel havia reservado.

Nos sentamos e pedimos vinho, depois de quase bebermos uma taça inteira (EU BEBI) fizemos os nossos pratos, meu Deus era muita carne. Senhor, socorro! EU pensava comigo mesma.

Ao final da noite, pedi para Carlos Daniel deixar que eu pagasse a conta, mas ele de jeito nenhum aceitou. Pagou a conta e fomos embora, havia um bar lá perto, estava tocando uma música animada. Carlos Daniel me disse que era pagode. As mulheres estavam de short, enquanto os homens jogavam bilhar, nos sentamos com nenhum intuito de nada. Um dos moços que trabalha no bar, nos recomendou uma boa caipirinha e então aceitamos.

– Meu Deus, o Brasil é muito animado. São exatamente onze e cinquenta da noite. - Eu digo a ele.

– É muito bom, não é? Precisávamos relaxar mesmo.

– Sim. Carlos Daniel, muito obrigada por me trazer e me perdoe por tudo.

– Não se preocupe meu amor.

– OI? - Eu grito a ele. - NÃO DÁ PRA TE OUVIR.

– NÃO SE PREOCUPE MEU AMOR. APENAS APROVEITE. - Depois dele me dizer isso, o homem chega com a caipirinha, eu e Carlos Daniel contamos até três e tomamos. AAAAH, nos encaramos. "Muito bom." "Maravilhoso." eu respondo a ele. - NOS TRAGA OUTRA DOSE.

Quando deu exatamente duas horas da manhã voltamos para o hotel, mas eu não estava em sã consciência, não me lembro de como entrei no hotel junto dele, nem de como fomos parar na cama.

No dia seguinte...

Abro meus olhos com dificuldade, estou com muita dor de cabeça. Encaro o sol batendo na janela. Me levanto, meu cabelo está todo bagunçado, olho para o lado e Carlos Daniel está em minha cama dormindo, apenas de cueca. Olho para o meu corpo, meu Deus estou só de calcinha e sutiã. O que aconteceu? Ai meu Deus. Não, eu e Carlos Daniel não podemos ter feito algo. Certo? Não sei, e agora. Eu não me lembro de nada, só me lembro das caipirinhas que tomamos. Me levanto indo para o banheiro. Me encaro no espelho, que horror! Penteio meu cabelo, e vou tomar uma água, volto para o quarto assutada. Aconteceu ou não?

– Carlos Daniel, acorda!

Ele se vira para o outro lado, pego a minha bolsa procurando um remédio para a dor de cabeça, depois eu tomo. Depois eu vou para a sala, que bagunça. Parece que um furacão passou por aqui. Isto foi obra mim e de Carlos Daniel? Sinceramente eu não sirvo para beber. Meu Deus, por que eu bebi? Eu nunca bebo. Brasil me mudou totalmente!

Fico parada na porta olhando Carlos Daniel dormir, coloco um vestido meu que está ao chão e me sento na ponta da cama, novamente o chamo. Ele se levanta, e se espreguiça. "Bom dia meu amor" ele me diz.

– Carlos Daniel...

– A noite passada foi maravilhosa, não foi? - AI MEU DEUS.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Será que rolou algo entre eles? Obrigada a todos que leram. Comentem por favor.