Broken Strings escrita por liligi


Capítulo 7
Capítulo 7




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Capítulo 7 – Welcoming

- Então, o Mustang está mesmo disposto a entrar na vida do Jamie. – Patrick disse.

Riza suspirou. Estava conversando com Patrick pelo telefone há algum tempo, na qual ela relatou detalhadamente o que acontecera naquela manhã.

- Sim. – Ela respondeu desanimada. – Eu me preocupo com isso, Patrick. Roy sempre foi muito determinado, mas também um cabeça-dura genuíno.

- Você ainda se preocupa como Jamie ficará depois que ele se for.

- Claro. – Riza abaixou os olhos. – O Jamie disse que ele era legal. Que gosta dele, Patrick. Ele conseguiu conquistá-lo, e isso é o que mais me preocupa agora.

- Jamie se apega muito fácil. – Patrick falou entendendo o porquê da preocupação da loira.

- Eu não posso deixar que Roy o envolva ainda mais em tudo isso. Jamie vai aceitá-lo em sua vida rapidamente, e quando ele for embora... Bom, eu tenho medo do que acontecerá com meu filho.

- Mãe! – Jamie surgiu na sala, segurando um chapéu de festa em cada mão.

- O que foi, filho? – Riza perguntou enquanto afastava o telefone de sua orelha.

- Qual você gosta mais? – Ele perguntou enquanto estendia os chapeis na direção de Riza. – O verde ou o azul?

- Ah, meu amor, você é que tem escolher. A festa é sua. – Riza disse.

- Mas eu não consigo decidir. – Jamie disse manhoso.

- Hum... Que tal o azul? – Ela sugeriu.

Jamie sorriu.

- Azul é legal. Obrigado, mamãe. – Jamie deu um beijo na bochecha de Riza e voltou correndo para o quarto.

Riza riu enquanto assistia seu filho se afastar, depois reaproximou o telefone.

- Desculpe, Patrick. Onde estávamos?

- Era o Jamie?

- Aham. Estava a pedindo minha opinião sobre que cor deveria ser o chapéu de festa.

- Ele está animado para o aniversário, não é?

- Com certeza. – Riza respondeu, um sorriso ainda presente em seus lábios. – Dá pra acreditar, Patrick? Ele vai fazer quatro anos! Cresce tão rápido.

- É verdade. Parece que foi que você me contou que estava grávida. Hoje temos praticamente um rapazinho. – Patrick disse. – Ele é muito esperto para a idade dele, não acha?

- Sim, ele é. – Riza respondeu.

Suspirou profundamente.

- O que foi? – Patrick perguntou após ouvir o suspiro da tenente.

- Depois do jantar ele me perguntou se poderia ser alquimista. – Riza falou.

- Alquimista?

- Parece que o Roy mostrou sua alquimia para ele. – Ela falou, desta vez irritada.

- Ele mostrou? – Patrick ecoou.

- Se eu o encontrar amanhã terei uma conversinha com ele. O Jamie podia ter se queimado ou algo do tipo.

- Não acha que está exagerando? Ele não machucaria o próprio filho, disso eu tenho certeza.

- Talvez não. Mas também não vejo motivo algum para mostrar alquimia a ele. – Riza dizia aborrecida.

- Já passou pela cabeça que ele talvez estivesse tentando parecer, sei lá, legal diante dos olhos do filho?

- Legal? – Riza ergue uma sobrancelha.

- É. – Patrick confirmou. – Ele queria impressionar o Jamie fazendo aquilo. Uma forma de conquistar o menino.

- Ele é realmente muito cabeça-dura. – Riza bufou. – Ele sabe das conseqüências...

- Manhê! – Riza ouviu Jamie a chamar de seu quarto.

- Eu tenho que ir. – Ela disse. – Vou ajudar Jamie terminar com as coisas da festa.

- Tudo bem. Boa noite.

- Boa noite. – Ela disse e depois desligou e foi até o quarto do filho.

––

Roy chegou ao hotel em que estava hospedado pouco depois das nove. Depois que havia saído do quartel parou num restaurante que gostava muito. Pediu duas doses de uísque e ficou pensando no que acontecera aquela manhã. Sorriu. Não havia como não sorrir, embora lhe parecesse estranho, sentiu como era ser responsável por alguém além de si mesmo, alguém por quem ele daria a vida. Pela primeira vez, Sentiu como era maravilhoso um momento pai/filho, já que nunca teve momentos como aquele com seu pai.

Ele queria ter mais dias como aquele. Queria poder se divertir com seu filho, poder conversar com ele sobre coisas importantes — coisas de garoto. —, queria poder mimá-lo, dar-lhe presentes. Entretanto, Jamie sequer sabia que ele era seu pai, mal o conhecia.

Suspirou.

Riza também não estava facilitando as coisas. Ele não conseguia entender aquela preocupação irracional — Pelo menos para ele era isso que era: irracional. —, não é como se Roy fosse magoar seu filho de propósito. Como ela poderia julgá-lo tal monstro?

Perdeu o fio de seus pensamentos quando o telefone na mesa de cabeceira a seu lado tocou. Fez um barulho impaciente, sentou-se na beirada da cama e pegou o aparelho.

- Sim?

- Senhor, tem uma ligação para o senhor. Ela disse que é sua esposa. – O atendente falou.

- Tudo bem, pode passar. – Roy disse ainda mais impaciente.

Roy esperou um pouco enquanto a ligação era transferida. Tão logo a voz de Rachel se fez audível, Roy sentiu a vontade de desligar o aparelho e voltar a deitar.

- Meu amor! – A morena exclamou. – Como você está, Roy?

- Bem. – Ele respondeu.

- Por que não ligou? – Ela perguntou ofendida. – Eu estava tão preocupada.

- Rachel, eu estou aqui fazendo uma inspeção. Não é como se um rebelde fosse aparecer do nada e me atacar pelas costas. – Ele disse secamente. – E eu não tenho tido muito tempo para ligar.

- Você gosta de me ver infeliz, não é Roy? – Ela perguntou entristecida.

- Por que diz isso?

- O jeito como você me trata às vezes. – Disse ela. – Eu me sinto uma intrusa.

Ele suspirou.

- Rachel, me desculpe, mas é que ando meio estressado. – Ele disse.

- Você devia tirar férias, Roy. – Rachel disse, seu tom beirando a preocupação. – Você não sai daquele quartel há quatro anos, desde a nossa lua-de-mel, que, aliás, não durou muito.

- Eu sou general agora, Rachel. Eu tenho que trabalhar dobrado, fazer valer minha posição. – Roy explicou pacientemente.

- Eu não entendo porque está tão obcecado com o trabalho, Roy. Como disse, você é um general, tem todos os militares de patente inferior às seus serviços, pode mandá-los fazer o que quiser. – Rachel falou. – Porque não tira uns meses de férias? A gente podia viajar, nos divertir um pouco...

- É tarde. Vamos conversar isso depois que eu chegar. – Roy disse esfregando os olhos. – Eu tenho que trabalhar cedo amanhã tá? Se der, eu te ligo.

- Mas, Roy...

- Eu preciso dormir, Rachel. – Roy a cortou.

- Tudo bem, então. – Ela disse resignada. – Boa noite, meu amor.

- Boa noite. – Ele disse e depois desligou o telefone.

"Rachel pode ser uma boa mulher, mas não é a ela que eu quero." – Roy pensou. – "Ela representa tudo do que eu quero fugir. Enquanto Riza e Jamie representam tudo o que eu mais quero."

Deitou-se e encarou o teto do quarto escuro.

- Eu não quero machucar Rachel, mas não é com ela com quem quero estar. Eu faria qualquer coisa para ficar com Riza e meu filho. – Roy murmurou para si mesmo.

––

Riza cobriu o filho e depositou um beijo em sua testa.

- Durma, meu pequeno príncipe. – Ela disse ternamente.

- Mamãe...

- Sim?

- Meu aniversário... – Jamie hesitou. – Eu queria...

- Se quiser saber qual é seu presente, vai ficar sem saber. – Riza disse. – É surpresa.

- Ok... – Ele murmurou. – Boa noite.

- Boa noite, filho.

Riza apagou a luz e deixou o quarto, rumando para seu próprio.

––

Riza acordou cedo na manhã seguinte, tomou um banho demorado e depois foi acordar Jamie. O garoto, ainda sonolento, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho e se arrumar enquanto Riza preparava o café da manhã.

Alguns minutos depois Jamie adentrou a cozinha e ocupou seu lugar habitual na mesa. Observou Riza terminar de lavar a louça, embora estivesse com a cabeça cheia. Quando ela sentou, ele pensou em dizer o que o perturbava de certo modo, mas decidiu adiar um pouco.

Riza pegou o café da manhã, constituído de ovos, torradas e suco de uva, e colocou sobre a mesa, mas antes que pudesse se sentar o telefone tocou.

- Quem será? – Ela indagou a si mesma e foi até a sala. – Alô?

- Srta. Hawkeye? – A voz na outra linha perguntou.

- Sra. Morris! Que surpresa. – Ela disse.

- Sim, querida. – A senhora respondeu. – Eu liguei porque preciso lhe falar algo.

- Diga, então.

- Bom, acontece que meu irmão está muito doente e terei que fazer uma viajem ainda hoje pela manhã, então não poderei ficar com Jamie hoje. Sinto muito. – A Sra. Morris explicou.

- E sinto muito pelo seu irmão. – Riza disse. – Espero que ele melhore. E não se preocupe com Jamie, eu darei um jeito.

- Obrigado por entender, filha.

- Faça uma boa viajem. – Riza disse simpática.

- Até logo.

- Até logo, Sra. Morris.

Suspirou assim que colocou o telefone no gancho. Não tinha com quem deixar Jamie depois que ele saísse da creche. Não via outra solução a não ser levá-lo para o QG durante a tarde. Voltou para a cozinha e sentou-se.

- Quem era? – Jamie quis saber.

- A Sra. Morris. – Riza respondeu. – Ela vai viajar e não poderá cuidar de você hoje.

- E onde eu vou ficar? – Jamie perguntou.

- Eu acho que terei que levá-lo para o quartel.

- Legal... – Jamie murmurou e voltou a mordiscar sua torrada.

- Algo de errado, meu amor? – Riza perguntou, percebendo algo estranho no comportamento do filho.

- Ahn... Mamãe, posso lhe pedir uma coisa? – Ele disse.

- Claro, o que é? – Riza o encorajou.

- Eu posso convidar o Roy para meu aniversário? – O menino perguntou.

Riza encarou Jamie surpresa. Por que fazer um pedido daqueles?

- Por que você quer convidá-lo? – Ela perguntou.

- Porque ele é legal. –Jamie respondeu. – Eu posso?

Riza ficou algum tempo em silêncio.

- Depois nós pensamos nisso, tá bem?

Jamie assentiu.

- Agora termine seu café da manhã e vá pegar sua mochila.

- Tá bem.

––

Após deixar Jamie na creche Riza seguiu para o quartel. Ainda se sentia confusa por conta do pedido de Jamie, um pedido para aproximá-lo ainda mais de Roy. Sentiu uma onda de raiva percorrer seu corpo quando entrou no quartel e viu a figura estrangeira de cabelos negros parado em frente ao balcão com uma expressão de satisfação.

Quando Roy viu Riza adentrar o local sentiu uma alegria clandestina. Talvez pelo dia que tivera no dia anterior com Jamie, ou talvez pelo sonho que tivera na noite anterior, em que os três — Ele, Riza e Jamie. — eram, enfim, uma família.

Sorriu alegremente.

- Bom dia, tenente. – Ela a cumprimentou, mas não recebeu uma resposta.

Riza passou por Roy em silêncio, fingindo que ali não havia ninguém, apenas um espaço vazio e deixando Roy no mínimo confuso para trás.

"O que foi isso?" – Roy pensou enquanto observava a loira seguir até a sala onde trabalhava.

––

O resto dia transcorreu normalmente, Riza apenas viu Roy novamente quando este apareceu na sala com o Gen. Kent, e, como mais cedo, ela o ignorou. Não havia muito serviço a ser feito naquele dia para nenhum dos três ocupantes daquela sala, então Patrick e Riza conversaram grande parte do tempo enquanto Adam havia saído para ter uma "conversa" com Clarice.

Conversaram grande parte do tempo sobre a festa de Jamie que aconteceria no dia seguinte, o que levou Riza a contar sobre o que Jamie lhe pedira naquela manhã.

- Então ele quer convidar o Mustang... – Patrick ecoou.

Riza assentiu.

- E o que você disse?

- Que depois pensaríamos nisso. – Ela respondeu. – Honestamente, eu estou torcendo para que ele esqueça dessa ideia.

- E se ele não esquecer?

Riza ficou em silêncio. Depois pôs se pé.

- Eu vou pegar o Jamie. – Ela declarou.

Pegou as chaves dentro da gaveta de sua escrivaninha e partiu. Poucos minutos depois estava em frente à creche de Jamie. Ainda faltavam cerca de dez minutos para as aulas acabarem, mas ela preferia chegar adiantada a continuar aquela conversa. Ela não queria pensar no se. Ela ignorou o "se" nos últimos quatro anos e isso não iria mudar. Embora o rumo das coisas estivessem mudando.

Deitou a cabeça sobre o volante, e fechou os olhos.

"As coisas não eram para ser assim" – Pensou. – "Estávamos muito bem sem ele. Então, ele aparece e vira tudo de cabeça para baixo. Típico Roy Mustang."

Ouviu o sinal do fim das aulas soar e se endireitou no banco. Esperaria no carro até ver Jamie sair. Seus dedos batucavam sobre o volante onde sua cabeça estivera há algum tempo, mas o movimento ritmado de seus dedos cessou quando Riza avistou a cabeleira negra de seu filho. Desceu do carro e seguiu até onde estava o filho. O menino imediatamente abriu um sorriso quando viu a mãe se aproximar.

- Mamãe! – Ele correu até ela.

- Oi, meu amor. – Disse enquanto pegava o menino nos braços, depois depositou um beijo em sua cabeça. – Pronto para ir?

- Aham. – O menino confirmou.

- Então vamos.

Dirigiram-se para o carro. O menino entrou no banco do passageiro e afivelou o cinto enquanto Riza dava a partida no carro. Jamie balançava as pernas no ar enquanto olhava para frente, parecia pensar, e Riza notou isso, notou também a sua felicidade.

- Está feliz? – Ela perguntou.

O menino virou a cabeça em sua direção e assentiu, um sorriso emoldurando seus lábios.

- A semana tá terminando. – Ele disse. – Meu aniversário tá chegando.

- Ai, ai, Jamie. Você gosta de me lembrar que eu estou ficando velha, não é? – Riza brincou.

- A senhora não é velha, mamãe. – O menino apressou-se em dizer. – Você é bonita.

- Obrigado, meu principezinho. – Ela agradeceu.

- É verdade, mamãe. Você é muito bonita. – Ele repetiu.

Riza sorriu e afagou os fios negros do menino.

"Tão parecido, mas ao mesmo tempo, tão diferente do pai." – Ela pensou.

Continuaram o resto do trajeto em silêncio, Jamie continuou a pensar em sua festa de aniversário, assim como Riza, ela tentava não pensar em Roy ou no pedido que o filho lhe fizera. Haveria uma festa no fim de semana, ela não deixaria Roy estragar isso. Principalmente por essa festa ser de seu filho — o aniversário de quatro anos, que só acontecia uma vez na vida.

Chegaram ao quartel. Riza conduziu o menino para a sala onde trabalhava, nem precisava pedir para que ele se comportasse: ele já sabia, nunca ousaria atrapalhar sua mãe ou causar-lhe problemas. Apesar de estar ali, de querer explorar o quartel, querer descobrir como era o dia a dia dos militares, ele não iria desobedecer a sua mãe.

- Olha quem está aqui! – Patrick disse animado quando viu o menino. Jamie abriu um sorriso e foi até o padrinho e o abraçou.

- Oi, tio Patrick! – Ele exclamou. – Oi, tia Adam! – Jamie acenou para o loiro que acenou de volta.

- Então, está animado para sua festa de aniversário? – Patrick perguntou enquanto colocava o menino sobre sua mesa.

- Aham. – O menino confirmou. – Você vai, não é, tio?

- Claro que sim.

- E vai levar um presente? – Ele perguntou sapeca.

- James! – Riza ralhou.

Patrick riu.

- Tudo bem, Riza. – Patrick disse para ela, depois se voltou para o menino. – Claro que eu vou levar um presente, Jamie, afinal, você é meu afilhado querido, não é?

- Eba! – Ele comemorou. – Obrigado, tio Patrick!

Riza se permitiu sorrir.

- Eu vou ganhar muito presentes, não é?

- Claro que sim. Você é um rapazinho muito querido. – Patrick falou.

- Mamãe... – Riza encarou o filho. – Você já pensou se eu posso convidar o Roy?

Riza mordeu o lábio inferior.

- Jamie...

- Posso convidar ele, mamãe? – O menino insistiu.

- Roy... Tipo, Roy Mustang? – Adam perguntou, Jamie assentiu.

- Ele é meu amigo. – Jamie falou. – Posso, mamãe?

- Jamie, o General Mustang é muito ocupado, ele não deve ter tempo de...

- Mas eu quero que ele vá, mamãe. – Ele a interrompeu. Riza sentiu seu coração perder uma batida quando viu a expressão chorosa do filho. – Por favor...

Suspirou.

- Tudo bem. – Ela disse a contragosto.

- Eba! – Ele pulou da mesa e correu até Riza e a abraçou. – Obrigado, mamãe, você é a melhor!

- Riza afagou os cabelos do filho enquanto encarava Patrick com um olhar que demonstrava seu desespero.

"Por que eu não consigo dizer não para vocês?" – Ela pensou tristemente.

––

Cada passo parecia ser um fardo. Um passo para sua aniquilação. Para sua infelicidade, provavelmente. Como aquele menino poderia ser tão insistente? O que havia de errado com ela? Afinal, ela devia impor sua autoridade, não devia permitir tal coisa, mas ela permitiu. Permitiu que Roy se aproximasse de Jamie. Permitiu que Jamie procurasse Roy. Como não havia percebido antes que seu filho estava mimado?

Encarou Jamie. Ele praticamente saltitava enquanto andavam até o segundo andar, onde Riza soube que Roy se encontrava, e sorria. Suspirou. Era pro aquilo que ela havia permitido. Ela só queria que seu filho fosse feliz, ela faria qualquer coisa para fazê-lo feliz. Até mesmo deixá-lo se aproximar de Roy.

- Vamos mais rápido, mamãe. – Ele pediu.

Ela sorriu.

- Calma, Jamie.

O menino fez um bico. Riza se agachou e pegou o menino no colo com certa dificuldade, ele já estava grandinho e estava ficando pesado.

- Você andou comendo bobagens de novo, mocinho? – Ela perguntou.

Ele balançou a cabeça negando.

- Sei. – Ela disse e depositou um beijo na bochecha do filho. – Você está pesado.

- Eu não estou não. – Ele disse emburrado.

Colocou Jamie no chão quando chegaram à escada. O menino praticamente correu escada acima, mas ela não se apressou. Ela não tinha pressa alguma, na verdade, quanto mais demorasse, melhor.

Quando chegaram ao hall, encontraram Roy parado em frente ao balcão, concentrado nos papéis que tinha em mão, provavelmente o relatório.

"Ótimo, se ele já tiver terminado o relatório, quer dizer que ele já está indo embora." – Riza pensou satisfeita e aliviada ao mesmo tempo.

- Roy! – Jamie correu. Roy levantou a cabeça quando reconheceu a voz e sorriu ao ver o menino vindo em sua direção. Colocou os papéis sobre o balcão sem dar muita importância.

- O que faz aqui? – Roy perguntou enquanto se abaixava, ficando na mesma altura de Jamie.

Roy encarou Riza que estava logo atrás do menino, ele não entendia porque ela havia mudado de ideia, afinal, havia insistido tanto para que ele não se aproximasse de Jamie. Mas lá estavam eles, Jamie e Riza.

- Roy, você quer ir para o meu aniversário? – Jamie perguntou sem rodeios.

- Seu aniversário? – Roy piscou algumas vezes, estava cada vez mais confuso com aquilo.

- É. Vai ser sábado. – Jamie falou.

Roy sorriu.

- Desculpa, baixinho, mas não sei se sua mãe concordaria com essa sua ideia. – Roy falou.

- Mas ela deixou! – O menino disse com urgência.

Roy levantou a sobrancelha.

- Deixou? – Ele fixou seu olhar em Riza, mas ela encarava o chão.

- Aham. – Jamie confirmou com um sorriso. – Você vai?

- Claro que sim. – Roy respondeu, depois pegou Jamie nos braços. – Claro que eu vou.

Jamie sorriu e abraçou Roy. Riza ficou parada encarando-os. Ela sentiu uma vontade intensa de chorar, Pai e filho se abraçando, assim como deveria ser... Aquela deveria ser sua família, as duas pessoas que ela mais amava em todo o mundo, entretanto, infelizmente, aquela não era sua família.


N/A: Heeey, pessoas *-*

Tudo bem com meus torcedores da copa lindinhos? *-* huhauah torçam por mim, ok? To totalmente desanimada com essa copa -q

Anyways, espero que estejam gostando da fic, porque, honestamente, depois do final do mangá, eu realmente pensei em abandonar todas minhas fanfics de Fullmetal alchemist, mas então eu percebi que por eles (Roy e Riza, obvio) não terem ficado juntos no final - pelo menos não explicitamente -, tenho total liberade para criar fanfics que não se tornem AU. É, eu até que gosto disso -q

Well, tentei postar esse capítulo aqui no Nyah antes, mas sempre que eu tentava, o site saia do ar ¬¬'

Culpem o site pelo atraso de acho que duas semanas u_u

E... AAAH, obrigado a pessoinha fofa que indicou a fic, obrigado, obrigado MESMO *-* rs

Juro que meus olhos se encheram de lágrimas quando eu li. Vocês não têm ideia de como a demonstração de agrado que vocês têm pela fic me deixa feliz (isso fez sentido?), sério mesmo. Adoro ver "To amando a fic" em algum comentário, sempre me faz sorrir, sempre me dá vontade de escrever mais. Obrigado, minhas leitoras!

PS.: Gente, a preguiça de betar o capítulo (again) foi grande, então, se encontrarem qualquer erro é só me enviar o(s) trecho(s) via MP :)

xo's


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