Incesto escrita por SweetBee


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Eu estava com bloqueio infernal, mas aí comecei a ouvir musicas calientes e surtei. Exatamente, EU SURTEI legal aqui, estou suada, descabelada e dançante, sem falar na histeria. O feitiço virou contra a feiticeira.
Vicente é uma força da natureza!!!!
Espero que gostem.



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Pamela estava radiante enquanto terminava de amarrar o biquíni, mal acreditava que já era domingo e que iria rever Vicente. Tudo graças a Camila, aquela sim era digna de ser chamada de amiga, mesmo com certa resistência da menina no começo, precisava saber que podia confiar na moça. Prendeu o cabelo num rabo de cavalo alto, pegou a bolsa e apressou-se para sair do quarto, estava tão ansiosa que sequer iria esperar Camila ali.

Desceu as escadas rapidamente sem se importar com o barulho, pensava em quando encontraria Vicente, se ele estaria em sua casa ou na casa de Camila, talvez fossem apenas se encontrar na praia. Não, ela não aguentaria ficar tão perto dele sem poder beijá-lo como sentia falta.

— Aí está ela – sua madrasta falou contente – já estava indo te chamar.

A menina sorriu olhando ao redor, Gustavo estava ali sozinho. Franziu o cenho se perguntando por que a outra não estava ali, o combinado foi saírem os três juntos.

— Oi – ele disse sorrindo levemente – você ta linda.

Sorriu para ele aproximando-se mais um pouco, o garoto parecia triste, claro que a madrasta não percebera, não o conhece como ela. Pamela já reconhece cada expressão do amigo, graças às longas tardes que passavam juntos e as confidencias trocadas.

— Obrigada. – respondeu aproximando-se um pouco mais do garoto – E a Camila?

— Está esperando no apartamento – estreitei os olhos para ele – ela ta ocupada, não quer nem ouvir falar em praia antes de estar completamente arrumada. Tudo bem ela ir para nosso apartamento primeiro?

— Claro que ta tudo bem – Carla parecia entusiasmada demais – e não precisam se preocupar com o horário, Sérgio só disse que era para voltar ainda hoje.

Pamela sorriu para a madrasta e apertou a mão do amigo, estava nervosa com aquilo, parecia que estava praticando algum crime, na verdade era apenas uma mentirinha, mas ela não ia ficar longe do amor da sua vida por um capricho do seu pai – pelo menos no seu ponto de vista aquilo não passava de um capricho.

— Então vamos? – ela assentiu para o garoto.

Despediram-se da mulher que ainda sorria orgulhosa pela menina finalmente estar se interessando por alguém. Coitada!

Os dois saíram da casa em dizer nada, no fundo Gustavo não estava satisfeito com aquilo, deixou explicito para a irmã que estava apaixonado pela menina, mas como a moça é persuasiva, conseguiu seu apoio para salvar o casal. Doía ver que Pamela estava feliz em estar indo encontrar outro, e pior, sendo levado por ele, aquilo sim era um golpe baixo de Camila, ela lhe pagaria caro depois.

— Onde ele está? – perguntou a menina colocando o cinto de segurança.

Gustavo suspirou dando partida, seria uma longa curta viagem até o prédio onde morava, prometera aos dois que não contaria nada para não estragar a surpresa que planejaram durante um dia inteiro.

— A Cacau não disse nada – respondeu sem perder a concentração na rua.

As mãos da menina apertaram a barra do short quase que inconscientemente, olhou para a rua analisando as pessoas, imaginando quais era suas histórias, se estavam apaixonadas como ela estava por Vicente, um sentimento tão forte e tão bom. Sorriu lembrando-se dele, de como estava nervoso naquela manhã, parecia um adolescente, é, talvez estivesse voltando a ser nos últimos dias, agindo sorrateiramente e enganando o pai.

Preferia mil vezes trocar os dias em que passava esperando pelo irmão naquele apartamento sozinha do que estar passando por isso, pois a cada despedida nas manhãs ela ficava sonhando com o final do dia, quando ele finalmente chegaria e a encheria de beijos e ficariam grudados até o dia seguinte trocando carinhos e cheiros.

— Tem certeza que quer fazer isso? – Gustavo perguntou entrando na garagem do prédio.

— Claro que quero – respondeu animada – vamos logo, por favor, por favor.

Ele teve que sorrir. Pamela parecia emanar um tipo de energia que fazia qualquer um sorrir, por isso era tão apaixonante, tudo nela fascinava.

Seguiram para o elevador, ela quase não se aguentava tamanha a emoção, o coração estava a mil e a cada andar que era alcançado o ar parecia fugir de seus pulmões. A menina mordeu lábio contendo o impulso de gritar, estava ficando mais nervosa – se é que era possível – seu amigo a via bater o pé no chão impaciente.

Talvez esse seja o certo, ajudar duas pessoas que se amam a ficar juntas – pensou pondo as mãos nos bolsos.

O elevador se abriu, mas aquele não era o andar do apartamento da Camila. Pamela estranhou aquilo, olhou para o garoto que apenas sorriu e disse:

— Número oito.

Numero oito – repetiu mentalmente e sorrindo para Gustavo que apertou o botão para continuar subindo.

Fechou os olhos dando pequenos pulinhos enquanto abafava os gritos com a mão, se visse uma garota fazendo isso no meio de um corredor vazio, certamente acharia que estava ficando louca, mas que se dane o que os outros pensariam, não estava nem aí para mais nada. Caminhou até a ultima porta e respirou fundo tocando a maçaneta, uma musica tocava suavemente do outro lado e ela quis ser uma mosquinha para saber o que ele estava fazendo.

Sem esperar mais ela a girou empurrando-a levemente. Entrou lentamente tentando conter o sorriso largo que se formou em seus lábios.

Havia uma trilha feita com pés coloridos, ela trancou a porta e a seguiu até chegar a uma sala, essa estava cheia de almofadas e um balão no centro. A menina soltou a bolsa no chão e caminhou até ele, sua curiosidade não deixou que olhasse ao redor e assim que chegou perto alcançou a fita que o prendia, puxou para cima vendo um cordão com uma pedra presa a ele.

Era um Quartzo rosa, a pedra do amor.

— Vicente – ela o chamou virando-se para procurá-lo.

Ele estava encostado a uma parede perto do corredor observando-a. Começou a caminhar em sua direção contendo o impulso de agarrá-la de uma vez, sorria como um adolescente.

— Você está maravilhosa – disse quando estava perto o suficiente da menina – sempre está, mas hoje, caprichou.

A menina riu lançando-se num abraço apertado.

Vicente a aceitou de bom grado, envolveu seu corpo pequeno com seus braços inalando profundamente o cheiro da garota. Ela mantinha os olhos fechados, tinha certeza de que se os abrisse choraria litros, e aquele momento não era para lágrimas, apenas sorrisos.

— Sinto tanto a falta desse abraço – murmurou deslizando as mãos por suas costas.

— Eu também sinto meu chaveirinho míope – brincou arrancando uma risada dela.

Pamela se afastou olhando para o rosto do amante e riu mordendo o lábio, o rapaz também a olhou, queria ter certeza de que estava tudo no mesmo lugar. Levou a mão direita a seu rosto acariciando sua bochecha e lábios.

— Vicente – sussurrou beijando seu polegar em seguida.

— Meu nome fica ótimo na sua boca, não tanto quanto a minha lingua – a menina riu passando os braços por seu pescoço – mas ainda assim...

Como era bom ter o Vicente tarado de volta.

Beijou seus lábios levemente sentindo-o puxá-la pra perto, ela correspondeu aquilo com a mesma paixão de sempre.

— Então – começou assim que se afastou um pouco – o que o senhor planejou para hoje?

Vicente franziu o cenho parecendo confuso, soltou a menina dando dois passos para trás.

— Era pra fazer alguma coisa? – perguntou coçando o queixo enquanto ela ria. O rapaz sorriu puxando o balão novamente – eu comprei esse colar de pedra castroada, mas você fez o favor de ignorar completamente. Feriu meus sentimentos.

— Dramático que só – comentou vendo-o desatar o nó que o prendia.

Seus dedos rapidamente tiraram o cordão dali, a menina uniu as mãos à frente do corpo em expectativa, ele era todo misterioso, inventava qualquer coisa para adiar a entrega do presente. Fez sinal para que ela se sentasse que prontamente foi atendido pela mesma, pegou uma das almofadas e trouxe para seu colo assim que ele se sentou diante dela.

— Eu pensei em comprar uma aliança de ouro com um super designe, mas como você não gosta dessas coisas caras – fez uma pausa dando de ombros – e eu também não tenho dinheiro pra isso, comprei um colar.

Pamela riu de suas palavras inclinando-se para beijá-lo novamente. Nunca se cansaria de seus lábios macios e espertos.

— Me deixa ver – pediu tentando pegar, mas ele afastou o braço colocando-o no alto.

— Calma, tem toda uma cerimônia. Não destrua o momento – falou numa seriedade falsa.

Ela ergueu as mãos voltando ao lugar onde estava, cruzou as pernas esperando a tal cerimônia.

Vicente respirou fundo erguendo a mão e se levantando rapidamente, correu até a cozinha para pegar o sorvete favorito dos dois. Pensou em tudo com Camila, a locação do apartamento no mesmo prédio – uma loucura necessária – na arrumação do lugar, nas palavras que diria a ela e até cogitou contar sobre Ana, mas seria muito arriscado, poderia destruir tudo aquilo com a menina.

Isso é assunto pra outro momento.

Voltou para a sala com tudo o que precisava para fazer aquilo, sentou-se mais perto da menina retribuindo o sorriso desconfiado dela.

— Isso aqui – começou mostrando o colar – é como uma aliança, um anel de compromisso. Só que é um colar.

— Para de graça Vicente – pediu rindo.

Ele pigarreou tentando trazer mais seriedade para o momento, por mais difícil que fosse. Caramba, ele estava muito nervoso.

Chegou mais perto da menina com o colar em mãos, colocou-o sobre a cabeça deslizando-o até seu pescoço, a menina sorriu tirando o cabelo preso. Vicente passou o dedo indicador pelo cordão segurando delicadamente a pedra.

— É um quartzo rosa – comentou olhando pra ela – estava procurando algo que fosse a sua cara e o encontrei, é bem delicado, bonito, cativante... E você não se cansa de olhar pra ela.

— Eu deveria te dar algo também – sussurrou olhando para seus lábios rapidamente – me sinto uma aproveitadora.

O rapaz balançou a cabeça negativamente alcançando sua cintura e puxando-a para seu colo, ela acariciou seu cabelo roçando seu nariz no dele, os arrepios familiares tomaram conta do seu corpo. Sentiu os músculos tensos do irmão quando passou a mão por suas costas.

— Acho que uma massagem cairia bem – deu um beijo casto na garota.

Pamela deslizou as mãos por seus ombros seguindo por toda a extensão de seus braços, queria primeiro senti-lo sobe seus dedos. Ele fechou os olhos permitindo-se aproveitar a sensação maravilhosa que aqueles pequenos dedos lhe proporcionavam, estava completamente enfeitiçado pela sua menina, seria capaz de revelar segredo por segredo se ela lhe perguntasse.

— Tem uma coisa que preciso te contar – a menina começou enquanto acariciava seu peito – o nosso pai está entrando como sócio numa empresa rival da sua. Ele disse que quer acabar com você.

Os músculos de Vicente se contraíram sobe os dedos de Pamela, ele fechou os olhos respirando profundamente tentando não deixar a raiva transparecer.

— Isso não importa agora. – disse acariciando sua cintura – Quero saber como ele está te tratando depois daquilo.

— Não mudou muita coisa, ele mal fica em casa e quando fica nem lembra que tem filha.

— Aquele desgraçado maldito – rosnou apoiando a cabeço em seu ombro – eu vou te tirar de lá.

— Não Vicente, você não vai me tirar de lá. Sabe como o nosso pai é se não for do jeito dele não vai ser de nenhum. – disse puxando sua cabeça para olhá-lo.

— Se você gosta tanto de ficar presa então porque veio me ver?

Pamela revirou os olhos saindo do seu colo, era impossível conversar com ele sobre seu pai sem que o rapaz fique irritado, mas o pior é que não era uma simples raiva, mas sim um ódio tão doentio que machucava a garota. Vicente mudava completamente com ela, ficava agressivo e não media as palavras.

— Você consegue estragar tudo não é? – perguntou se levantando do chão – Para de ser tão imbecil, eu já to cheia desse seu ódio pelo nosso pai.

Seu pai – respondeu alterando-se enquanto se levantava também – aquele cara faz de tudo pra nos ver mal e você age como se ele ainda fosse um super-herói.

— Então por que não se põe no lugar dele – gritou – acharia lindo se encontrasse seus filhos se pegando?

Vicente se calou, passou a mão no rosto visivelmente irritado enquanto caminhava pelo espaço. Era difícil se controlar, ele nunca conseguira fazer, porque conseguiria agora? Talvez fosse como o pai, por isso era tão cabeça dura.

— Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

— Tem sim Vicente, é claro que tem – ele parou com as mãos nos quadris observando a irmã irritada – para nós pode não ser nada demais, mas para ele e tantas outras pessoas é. Não se pode forçar ninguém a pensar como nós.

— Então vai embora, vai levar em consideração o que as outras pessoas dizem e seja muito feliz com sua familia perfeita – berrou gesticulando. Pamela permaneceu parada balançando a cabeça, irritada demais para falar algo, chocada demais para reagir – o que está esperando? Vai correndo pra longe do imbecil.

A menina pegou a bolsa no chão com raiva e começou a caminhar a passos firmes para a porta.

— E sabe de uma coisa – parou girando nos calcanhares – você é exatamente como o papai, só olha para o próprio umbigo e está pouco se fodendo para os sentimentos dos outros.

— Eu não sou como ele e você sabe disso. – vociferou cerrando os punhos de olhos fechados, respirou fundo diversas vezes tentando recobrar a sanidade, eles não mereciam brigar por qualquer coisa, o sentimento que sentiam um pelo outro era maior do que isso – Me desculpa de novo, não queria dizer aquilo.

Ela engoliu em seco, parte dela queria voltar correndo e abraçá-lo como se nada tivesse acontecido, mas a outra gritava para que fosse embora como um castigo para ele, estava acostumado a amansá-la com palavras quando bem entendia, não era um brinquedo em suas mãos.

— Eu vou embora Vicente.

Sua voz por pouco não saiu trêmula, as desculpas do rapaz lhe causavam esse efeito na maioria das vezes, não apenas as desculpas, como também os sorrisos tortos, os olhares de filhotinho abandonado e a proximidade, essa sim era fatal para a menina, destruía qualquer pingo de seriedade nela deixando-a completamente boba. Não adiantava, ela não conseguiria simplesmente deixá-lo ali e voltar para casa como se tivesse esquecido o que vieram fazer ali. Virou-se novamente vendo-o se sentando na poltrona olhando para ela, Pamela fechou os olhos assumindo a derrota.

Caminhou lentamente até ele deixando a bolsa cair no chão e se sentou em sua perna abraçando-o, sem dizer nada ele a envolveu em seus braços fechando os olhos e encostando sua cabeça em seu ombro.

Não disseram nada, apenas ficaram abraçados pedindo desculpas e dizendo o quanto se amavam em silencio, nem era preciso falar mais, um toque já era suficiente para ambos saberem como se queriam para sempre, não importava o que acontecesse.

— De quem é o apartamento? – perguntou quebrando o silencio.

Vicente prendeu o riso contra sua pele, sabia que levaria uma bronca.

— Eu aluguei para nos encontrarmos.

— Você o que? – perguntou puxando-o pelo cabelo para fitá-la.

— Precisávamos de um lugar para nós, e como Camila não pode emprestar o apartamento dela, tive que dar meu jeito – explicou massageando a cabeça – e isso dói.

— É pra doer mesmo – falou alterando a voz – Quanto gastou nessa brincadeira? Aposto que ainda não parou para fazer as contas.

Vicente sorriu puxando suas pernas para cima das dele.

— Dinheiro não é problema para mim, quase não tenho gastos – disse batendo levemente em sua bunda – a não ser que eu invente de me casar.

Pamela entrou na brincadeira descendo a mão até seu abdômen.

— E quem seria a noiva? – perguntou beijando seu rosto.

Ele abriu a boca para responder, mas seus olhos capturaram outra coisa antes disso.

— Acho que o sorvete derreteu – comentou levantando-se e deixando Pamela sentada no sofá.

Pegou o pote balançando-o levemente.

— Não seria melhor abrir? – questionou divertida.

O rapaz caminhou de volta sentando-se diante dela e lhe entregou o pote apoiando o queixo em seus joelhos. Pamela riu da cara de expectativa do irmão, provavelmente só havia liquido ali dentro, o que a deixaria bem frustrada, seu sorvete preferido cairia muito bem agora.

Segurou a tampa e a puxou notando um papel colado ali, olhou para Vicente divertida balançando a cabeça, ele lhe ajudou a segurar o pote enquanto ela desdobrava o bilhete.

“Quer namorar comigo?”

— Melhor responder logo, a fila de espera ta grande – brincou.

A menina sorriu para ele tampando novamente o recipiente em suas mãos e assentiu mordendo o lábio. Os olhos de Vicente se iluminaram segurando-a pelas mãos sorrindo de modo travesso.

— Não se atreva – pediu tentando se desvencilhar de suas mãos.

Tarde demais.

Riu sentindo algo gelado entre os dois. Ele havia puxado a menina para cima dele, resultando numa bagunça doce e gelada.

— Viu o que você fez?

— Não, você fez – rebateu a garota ainda rindo.

Vicente pegou um pouco com os dedos e passou no rosto da menina, ela virou o rosto tentando se livrar das mãos insistentes do – agora namorado.

Seus dedos alcançaram parte do sorvete entre seus corpos, Pamela sentia uma felicidade enorme com aquilo, era como se voltasse a ter uma infância que nunca tivera, confuso, mas era exatamente assim que se sentia.

— Não – Vicente falou segurando sua mão antes que a menor conseguisse sujar seu rosto.

Lutando para mantê-la parado, levou os dedos da menina aos lábios lambendo-os um por um, beijou sua mão subindo por seu braço distribuindo caricias por toda a extensão, Pamela ficou quieta observando o irmão subir lentamente até seu ombro, e assim que chegou lá olhou para a garota sorrindo, ela esticou a outra mão para acariciar seu rosto. De perto ela podia ver perfeitamente o brilho, a paixão e o desejo nos olhos do rapaz que pareciam dançar ao capturar cada parte do rosto da menina, tocou os fios espalhados em sua testa afastando-os dali, inclinou-se em sua direção cobrindo os lábios pequenos com os seus brevemente.

— Quero saber por que você está sem camisa – sussurrou apertando suas costas.

— Calor – respondeu beijando-a novamente.

— Aposto que sim.

Sorriu prendendo suas pernas na cintura de Vicente girando seus corpos para ficar por cima. Sentou em sua barriga arrancando sua blusa rapidamente, o rapaz deslizou os por suas pernas parando no cós do short desabotoando-o com uma das mãos.

Pamela deitou em sue peito beijando-o profundamente, tinha que aproveitar a máximo aquele momento, nunca se sabe o que pode acontecer nos dias que estão por vir.

Vicente agarrou sua cintura subindo os dedos ate o nó de seu biquíni, puxou sem cerimônia alguma tirando a peça do corpo da garota, beijou seu pescoço empurrando-a de encontro a seu membro. Ela afastou-se deitando a seu lado para tirar as peças que faltavam, as mãos apressadas do rapaz a jogaram longe. Voltou a beijá-la cobrindo um de seus seios com a mão direita. Deslizou a boca por sua mandíbula mordiscando e lambendo, a menina sentiu sua língua tocar sua pele e suspirou contorcendo sob seu corpo, o rapaz desceu a mão pela sua barriga continuando até alcançar o interior de suas coxas.

Seus dedos pareciam mágicos, a menina tinha certeza que o namorado sabia exatamente onde tocar. Pressionava certas áreas enquanto sua boca estava ocupada em sua orelha sussurrando coisas nada castas, aquilo a deixava extasiada, tudo o que queria era senti-lo dentro dela de uma vez.

Levou a mão até seu rosto passando pelas bochechas e em seguida parando nos lábios. Sorriu voltando a atacar sua boca com voracidade, Pamela acabou virando de barriga para cima levando-o consigo, tocou sua intimidade com a ponta dos dedos fazendo-a soltar um gemido.

— Porra Pamela! – falou vendo-a mordendo o lábio de olhos fechados – Não faz assim.

Ela não quis saber o que ele queria dizer com aquilo, apenas abriu os olhos ao sentir sua presença mais perto.

Vicente abriu a bermuda tirando seu membro da cueca, a menina olhou em seus olhos tocando-o com a ponta do pé subindo e descendo lentamente. Foi a vez dele fechar os olhos deixando um gemido rouco escapar de seus lábios.

— Assim? – perguntou maliciosa – Ou assim?

Antes dela fazer qualquer coisa ele agarrou seus tornozelos abrindo suas pernas e deitando-se novamente sobre ela penetrando-a de uma vez, tomou seus lábios abafando o grito que ela deu com o incomodo.

Devia ter lembrado-se de nunca provocá-lo nesses momentos, mas deixa pra próxima.

Pamela apoiou as mãos em seu peito sentindo as estocadas firmes, afundou as unhas arrastando-as por seus ombros descobertos sem se importar com as marcas, aquelas sensações que Vicente estava lhe proporcionando era maravilhosas, seu beijo era agressivo assim como seus toques, nada que a menina achasse ruim, pelo contrário.

Seu corpo se contorcia no curto espaço que restava em busca de mais contato, abraçou a cintura do rapaz com suas pernas trazendo-o para mais perto. Vicente apoiou a cabeça na almofada ao lado da cabeça da menina, os suspiros e gemidos abafados dele só a enlouquecia mais fazendo-a gemer cada vez mais alto. Ele murmurava palavrões que a excitavam, Pamela até queria dizer algo para provocá-lo mais, mas estava impossível raciocinar naquela situação.

— Vicente – o chamou quase num suspiro.

Sentia uma onda de calor envolver seu corpo, não conseguia mais agüentar tamanho prazer.

— Hum? – murmurou enquanto chupava seu ombro esquerdo.

Pamela abriu a boca para falar algo, mas antes de juntar as palavras sentiu todo aquele calor explodir dentro dela deixando-a fora de si. Vicente Parou quase no mesmo instante soltando um gemido rouco derramando-se dentro dela.

[...]

Não sabiam quanto tempo ficaram abraçados naquele chão em silencio, completamente cansados e suados. Ela sentia os dedos do namorado acariciar suas costas ouvindo-o cantar alguma coisa, ela não conhecia a canção, mas entendia bem o que dizia, mesmo em espanhol – coisa que ficou muito sexy saindo de seus lábios.

Sorriu mordendo a ponta do indicador deixando aquela sensação boa de tê-lo perto lhe embalar num sono calmo e relaxante.


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Notas finais do capítulo

Soy el fuego que arde tu piel... CHAMA O BOMBEIROOOOOOOOOO!!!



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