Incesto escrita por SweetBee


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Alohaaa!
Primeiramente, GIRL sua gostosa, obrigada pela recomendação. Amei muito muito *-*
Segundamente, espero que gostem do capítulo - um pouco mais curto por motivos de treta maligna.
Terceiramente, tenho um novo projeto em andamento, como estou numa época em que tenho picos de euforia extrema comecei a escrevê-la. É um romance entre Aluna destrambelhada e Professor linha dura, sério, rude... sexy *-* ain eu estou apaixonada :3
Bem, depois eu aviso a vocês quando postar.



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Pamela abriu a porta completamente exausta, depois da conversa bastante confusa com Camila ela havia chegado à conclusão de que tudo o que sentia era efeito dos hormônios de adolescente. Por burrice, na volta acabou dizendo que estava confusa em relação a um cara mais velho e que ele a fazia sentir bem, como uma nova pessoa – não era louca de dizer que o homem era seu irmão. Encheu o homem de elogios e depois recebeu um balde de água gelada com a seguinte frase.

“São só os hormônios, na sua idade qualquer conjunto de músculos que te tratar bem você irá se sentir assim.”

Talvez fosse só coisa da sua cabeça mesmo, e essa coisa esquisita que sentia quando o irmão estava perto era só nervosismo, como o próprio disse, “não confunda amor fraternal com uma coisa que nunca vai existir”.

Pra completar, a noite estranha ainda teve Tadeu, que só depois de muito tempo, danças e um quase beijo ela descobriu que era amigo de seu irmão. Como a mesma disse nada é tão ruim que não possa piorar. Apesar de se sentir completamente em êxtase com a proximidade de Tadeu ela sentiu como se estivesse traindo o irmão, era estranho pensar assim.

Aposto que ele não se sente assim quando beija aquela vaca.

Tirou os saltos apoiando-se na parede para massagear os pés, malditas tiras que só serviam para machucar.

Deu alguns passos passando pela porta do quarto e viu o irmão deitado lendo um livro à luz do abajur, sua vontade era de arremessar aqueles sapatos nele, tamanha era a raiva que sentia só de imaginá-lo beijando a Manuela, mas não podia simplesmente dar um ataque desses por ciúmes da namorada dele.

Aproximou-se da porta apoiando-se no batente. Ele usava apenas uma calça, estava com uma perna dobrada sob a outra, o tronco nu apoiado nos travesseiros e o braço esquerdo atrás da cabeça enquanto o outro segurava o livro, estava concentrado que nem ouviu a porta se abrir. Melhor assim.

Havia se cansado de esperar a menina na sala olhando para a TV sem prestar atenção em nada que era transmitido, ali os minutos pareciam se arrastar como uma lesma e só o massacravam como se gritassem que a irmã não voltaria nunca mais. Tolice pensar assim. Então resolveu lavar a louça e ir ler alguns projetos, sua cabeça se recusava a trabalhar, precisava de lazer, a curiosidade o venceu e ele foi procurar algo no meio dos livros da menina, pegou o que estava em cima e começou a ler, mas logo o largou ao perceber o quando Daniel escondia as coisas da namorada. Voltou a revirá-los e pegou ‘100 escovadas antes de dormir’, não era muito grosso, agora já estava na metade do livro e não conseguia parar de ler, era realmente muito bom apesar de não ter gostado nenhum pouco que a mais nova estivesse lendo esse tipo de livro.

Ele sentiu a presença de mais alguém e olhou para o lado, um sorriso brotou em seus lábios, mas Pamela não sorriu. Acendeu a luz e caminhou a passos arrastados para dentro do quarto, Vicente estanhou o comportamento da irmã, pensou que ficaria feliz em revê-lo.

Pamela se sentou na beira do colchão de costas para ele. Como era difícil disfarçar todo aquele ciúme que sentia, e também a raiva que a consumia quando o imaginava beijando a outra.

— Algum problema? – perguntou deixando o livro de lado.

— Só estou cansada – respondeu por cima do ombro.

Vicente sorriu contente em vê-la ali a seu alcance novamente, arrastou-se na cama ficando atrás de Pamela, queria tocá-la, mas parecia que tinha algo estranho com ela, e isso o deixou preocupado.

— Senti sua falta – disse deitando-se apoiado no cotovelo.

Ela respirou fundo tentando controlar o impulso de sorrir e dizer que também havia sentido a falta dele, mas ainda estava com raiva só em pensar que ele não pensava nela quando beijava Manuela, se bem que seria um pouco estranho se isso acontecesse.

Ah Pamela, quanta besteira. O que isso importa? Ele beija a namorada dele que está ao seu lado por mais de dois anos, e eu sou a irmã mais nova, insegura e imatura que lhe deu um beijo num supermercado depois de Vê-lo chorar.

— Vicente – murmurou ficando de frente para ele.

— Sim? – observou-a se ajeitar perto dele como se fosse contar um segredo.

Seu rosto parecia ser ainda mais encantador quando sob a luz fraca do abajur, seu cabelo preso num rabo de cavalo frouxo provavelmente feito enquanto subia para o apartamento, seus lábios entreabertos como se buscasse fôlego. Vicente estava hipnotizado por ela, seus olhos passeavam por seu rosto como se quisesse memorizar cada traço, todas as pequenas e quase invisíveis sardas em seu nariz que ele havia notado há poucos dias enquanto a observava dormir, era seu diamante, sua pequena.

— Quando nos beijamos – começou sentindo as bochechas arderem. Ele pareceu não se abalar com aquilo – você gostou mesmo ou só disse aquilo para não me magoar?

Vicente sorriu levando os dedos até seu rosto, deslizando-os delicadamente até o pescoço exposto da menina.

— Claro que gostei. Se não tivesse gostado não teria tentado ir além – respondeu voltando a passear pela pele da irmã. Seus olhos castanhos e brilhantes encontraram os dela, Pamela sentiu como estivesse presa a ele naquele momento, e ele, claro que sentia uma felicidade sem que nem porque por estar assim com a menina – mas me diga como foi o passeio. Se divertiu?

Ela abriu minimamente os lábios deixando o ar escapar.

— Sim e conheci um amigo seu, o Tadeu – disse sem esconder esse detalhe, seria melhor que soubesse por ela do que por outra pessoa.

O rosto do seu irmão se fechou, a ideia de ter a irmã perto de um de seus amigos canalhas o fez pensar milhares de coisas absurdas. Imaginando as várias coisas que queria dizer naquele momento, deixar a raiva sair de dentro dele poderia acabar com aquele momento tão terno que conseguira construir num passe de mágica.

Deslizou os dedos até sua testa, indo até sua orelha, aquilo era como um calmante para ele.

— O que achou dele?

— Legal, apesar de que notei segundas intenções em cada frase – sorriu voltando a olhar para seu rosto. Ele continuava sério, mas não tão tenso como antes – você já havia me dito coisas sobre ele, então não me senti nenhum pouco "amolecida” pelo cafajeste.

— Não sabe o quanto fico feliz em saber disso – confessou.

— Na verdade eu sei – sorriu - Acho melhor dormirmos, amanhã você precisa trabalhar – murmurou acariciando o braço do irmão.

Vicente respirou fundo tentando se controlar.

Beije-a. Gritava seu subconsciente, mas ele não podia simplesmente fazer isso, certamente a assustaria, então permaneceu em silencio estudando seus lábios e rosto, era tão linda assim deitada que ele poderia mandar parar o tempo para preservar aquela imagem.

— O que foi? – perguntou tirando-o da hipnose.

Ele sorriu sedutor.

— Você é tão linda – Pamela riu. Aquilo era maravilhoso aos ouvidos do rapaz, era como se sua risada enchesse os quatro cantos de alegria – meus olhos agradecem por isso.

— Se ficasse cego? – perguntou enquanto ele se inclinava sobre ela, tocando sua cintura pressionando-a delicadamente.

Pamela não ligou para aquilo, até colocou as mãos em seus ombros sentindo o calor de sua pele.

— Eu não me importaria – respondeu com a voz rouca.

— Cafajeste como era, tenho certeza que sim. Não teria como continuar a saga à procura da mulher mais bonita do Rio – brincou arrastando as mãos para seu peito.

— Já a encontrei, há mais ou menos duas semanas – que droga, Vicente, se controla pelo amor de Deus – pena que ela é tão... Proibida – sussurrou a ultima arte, aproximando-se de sua orelha roçando os lábios em seu lóbulo.

Pamela arregalou os olhos com aquilo, seu irmão estava estranho demais para levar essa brincadeira adiante. Brincadeira essa que já havia passado dos limites.

— Vou comer alguma coisa – falou empurrando-o repentinamente.

Vicente riu pondo as mãos na cabeça vendo-a partir em disparada para fora do quarto, mas logo esse sorriso se desfez dando lugar a culpa, dando-se conta de como a provocou.

E se ela entrasse nessa “brincadeira”? Talvez a essa hora estivéssemos... Ah, céus!

— você é um imbecil – disse a si mesmo, fitando o teto – Seduzir a Pam?

[...]

Mais um domingo.

Era um dia como qualquer outro para Pamela, pois estava acostumada a fazer as mesmas coisas todos os dias da semana, mas seu irmão não, ele tinha verdadeira adoração por finais de semana, eram os dias que podia ficar à vontade com sua irmã sem se preocupar com mais nada. Hoje havia programado ir à praia novamente, a menina precisava de ar puro, ficar enfiada dentro daquele apartamento certamente lhe faria mal mais cedo ou mais tarde. Talvez já estivesse fazendo, como ele mesmo percebeu, andava retraída e apática como se estivesse triste com alguma coisa, o que não deixava de ser verdade.

Depois daquela brincadeira feita no quarto, o jogo de provocações bruscamente interrompido por ela, sentia-se mais estranha, a pergunta feita a Camila naquela noite agora se transformava numa mais perturbadora. Será que ela estava apaixonada?

Quando terminou seu banho essa manhã, perguntou-se novamente isso, estava confusa, cada vez que seu irmão se aproximava seu coração acelerava como se ele fosse toma-la em seus braços e beijá-la novamente, mesmo que não fosse. Nunca mais iria.

Rasgou mais um guardanapo enquanto olhava seu irmão jogar vôlei com Eduardo, Tadeu e outros amigos. Até que ele não ficou estranho com o amigo depois do que a irmã falou, estava mostrando que podia ter autocontrole, precisava provar a si mesmo que Pamela não tinha tal poder sobre ele.

Coitado.

— Assim ele vai cair – Camila cantarolou brincando com o canudo.

Pamela olhou de soslaio para ela sem achar graça alguma, nem naquela piada, nem em qualquer outra feita pela moça desde que sentaram naquela mesa.

— Desisto, a TPM está forte aí hein colega – comentou comendo umas batatas.

— Não é TPM – resmungou ajeitando-se na cadeira – antes fosse.

Ela arqueou a sobrancelha, a menina estava escondendo alguma coisa, e já desconfiava do que se tratava.

— Cospe tudo, agora! – bateu levemente na mesa – desde aquela conversa sobre estar apaixonada eu percebi que você está escondendo alguma coisa, na verdade desde a sua casa eu percebi isso.

— Argh! Só que isso não é uma coisa que se pode contar para qualquer pessoa – irritou-se embolando o pedaço rasgado.

Estava a ponto de explodir, toda aquela tensão, aquela confusão em seu peito todas as vezes que olhava para Vicente estava matando-a.

— Vou ignorar o “qualquer pessoa” eu sou sua amiga caramba. E como você sabe, não tem muitas que considero tão amigas feito você, o meu falsiômetro apita e eu logo vejo que estão querendo o meu macho.

Pamela riu pela primeira vez.

— Seu o que? – referiu-se à palavra nova.

Camila revirou os olhos e voltou-se para os rapazes na areia. Estava magoada e irritada com a garota, estava roendo-se de curiosidade para saber do que se tratava. Mas Pamela não tinha culpa, não se sentia a vontade para falar sobre.

— Cacau – chamou – não fica brava, eu só não te conto por que... É muito sério, as pessoas nunca pensam antes de julgar, você nunca entenderia...

—... É o Vicente não é? – Pamela arregalou os olhos – não precisa ser nenhum gênio para notar que tem alguma coisa além de fraterno ali.

A menina rapidamente olhou na direção do irmão novamente, ele estava rindo de alguma coisa apontando para Tadeu, ficaria tão bravo por ser exposto dessa forma pela irmã, ainda mais dando a entender que os dois têm um caso, não que tivessem deixado uma pista, mas isso realmente não existia entre eles. Estava perdida, não devia ter deixado essa brecha para Camila, ela era esperta e com certeza notaria mais cedo ou mais tarde.

Olhou de volta para a moça que estava encarando-a com cara de paisagem.

— Relaxa gatinha, já havia percebido isso há tempos – piscou para ela – se tivesse de espalhar, já teria feito. Só no jeito que ele te olha um outdoor já se ergue com letras garrafais e fluorescentes – riu voltando-se para seu coco.

Pamela olhou para os pés tentando encontrar as palavras, parecia que uma enorme borracha havia passado por cima de todos os seus pensamentos.

— Bem, vamos ao que de fato interessa. Olhe para mim safadinha – bateu em seus pés fazendo-a fita-la. Estava com um olhar travesso que a garota não gostou nada – já transaram?

— Camila!

— Pela sua cara vermelha já sei que não – suspirou decepcionada – me fale o que está acontecendo.

— Não posso, não estou pronta ainda.

— Ele sabe dessa sua quedinha incestuosa?

A cada palavra da amiga, Pamela sentia-se pior, era como se tivesse uma faca em seu pescoço ou várias câmeras transmitindo para todas as tevês do mundo.

— Mude de assunto, por favor – gemeu batendo a cabeça contra a mesa – eu não quero ficar lembrando-me de como vai ser torturante ficar fugindo dele quando chegarmos em casa.

Ela riu jogando a cabeça para trás.

— Ele sempre foi safado, cuidado para não acabar nos braços do garanhão – terminou arranhando o ar.

Tudo o que Pamela fez foi balançar a cabeça negativamente. Fora mais fácil do que pensou, na verdade até um pouco estranho demais a reação da amiga, mas como Vicente dizia: é a Camila, pode-se esperar de tudo.

— Nos braços de qual garanhão? – Manuela sentou-se numa cadeira vaga que era de seu irmão – oi cunhadinha linda.

Camila fez cara de nojo e balançou seus fios avermelhados, visivelmente contrariada com a garota. A outra já sabia da briga que se arrastava entre as duas, não quis saber muito, mas tinha haver com os tempos de colégio.

— Quem chamou isso? – perguntou olhando-a de cima a baixo.

— O meu namorado, não sou como você que se mete onde não é chamada.

Pamela engoliu em seco rezando internamente para que Camila estivesse nos seus melhores dias.

— Ao contrário da minha mão, pois a sua cara está gritando por ela faz meses – rosnou estreitando os olhos para ela.

— Você sempre foi esse poço de delicadeza, me espanta ter conseguido um namorado...

—... Manuela você não veio aqui para ver o Vicente? Porque não vai de uma vez e nos deixa em paz? – achou melhor intervir.

Sua cunhada a olhou com espanto. Não esperava que Pamela falasse com ela dessa forma, mal sabia que a menina já estava pela tampa com ela. Camila, com seu jeitinho próprio, conseguia inimigos mais fácil do que candidatos corruptos conseguiam ser eleitos.

Tentando não falar mais nada, Pamela olhou para Camila com uma cara de “ignora que é melhor”. A moça assim o fez, virou o rosto na direção dos garotos esquecendo-se a intrusa que agora irritada, levantou-se bufando indo na direção dos meninos.

Seu irmão estava manuseando a bola de uma mão para a outra enquanto ouvia mais uma das histórias de Francisco, outro amigo que Pamela só conhecera hoje. Era famoso na roda por aventurar-se nos mais distintos lugares, e agora falava sobre um de seus saltos em cachoeiras, aquilo fazia Vicente se sentir eufórico, a ideia de convidar a irmã para participar dessas aventuras pipocou em sua mente, talvez a ajudasse a se soltar depois daquela noite um tanto confusa onde ele se deixou levar pelos instintos selvagens. Sabia que era por isso que ela andava estranha dentro de casa, parecia sentir medo de que aquilo acontecesse novamente, e ele também sabia que a menina estava certa.

Havia perdido o completo controle de suas ações quando se tratava de Pamela.

— Vicente? Em que mundo você está? – ele piscou só então notando a si, notando a presença da namorada.

Ela esticou-se para beijar seus lábios e pela primeira vez ele não esboçou nenhuma reação, seu rosto estava congelado, seus pensamentos ainda estavam em outra pessoa um pouco menor e mais doce.

— O que faz aqui? – perguntou notando a falta de pano cobrindo seu corpo.

— Você me chamou, eu vim – respondeu tocando seu peitoral coberto pela camisa – o que foi bom, sabia que a Pamela está prestes a cair nos braços de um garanhão? Eu a ouvi combinando alguma coisa sobre encontro às escondidas. – mentiu.

Vicente a olhou irritado.

— O que?

— Foi o que eu ouvi – deu de ombros tocando seu rosto – prefiro você sem barba.

A Pamela não.

Ele a segurou pelos braços olhando seriamente para seu rosto.

— Me explica a porra da história – pediu exaltado.

Seus amigos se entreolharam e começaram a se dispersar. Eduardo foi até as meninas ver como estava a namorada, longe dele se meter num assunto entre irmãos.

— Bem, eu não queria te contar justamente por causa desse seu comportamento explosivo.

— Fala logo – rosnou cerrando os punhos.

Manuela mordeu a bochecha reprimindo o riso e continuou.

— Joice estava na casa de shows do Tadeu no dia em que elas foram e... A Pamela chegou acompanhada com o Gustavo, ficou aos beijos o tempo todo.

— Mas o Gustavo nem está na cidade, e o único cara com que conversou foi o Tadeu – disse arqueando a sobrancelha.

— Isso foi o que ela te disse. Mas a Joice a viu com o menino e mesmo que Camila jure de pés juntos que ele está fora, como você pode ter certeza?

Vicente apertou o maxilar com força, sentia-se traído pela menina que dissera ter falado apenas com o seu amigo, que ao que parece nem o viu, pois Tadeu não comentou nada com ele.

— Preciso resolver isso – murmurou mal humorado.


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