Incesto escrita por SweetBee


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

CHEGAMOS ao capítulo 10 :3 eu pensei que não teria inspiração nem para postar o segundo haha mas graças a vocês eu consegui *-* e vou conseguir ir até o fim.
Obrigada a todos(as) pelo carinho, agora me beijem por postar tão rápido u.u kk mentira... não, verdade hue.
Ameeei demais escrever esse capítulo, fui muito bem fluído, sem buracos, tudo normalmente como aconteceria na vida (chata) real.

p.s::. tentem ignorar o fato de que sou absolutamente de boa com tudo hehe



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Vicente jogou as chaves em cima do balcão da cozinha junto as sacolas, a menina estava no sofá tentando imaginar o que ele queria conversar, talvez lhe dar uma bronca por tê-lo beijado no meio do supermercado ou por simplesmente tê-lo beijado.

Tirou os óculos ouvindo ele se aproximar lentamente, respirou fundo olhando para o lado. Vicente se sentou perto dela procurando as palavras certas, estava feliz em saber que ela tinha a mesma vontade dele, pelo menos uma vontade bem parecida, mas ao mesmo tempo culpado por isso, se não tivesse começado com aquilo nada teria acontecido.

Estava tão fodido por não conseguir parar de pensar nos lábios da garota nos seus, as mãos tocando sua nuca como se fosse uma garota experiente e sua língua ansiando pela dela. Céus, como conseguiria esquecer uma coisa tão boa?

— Está bravo comigo? – ela perguntou baixo, com medo de ouvir uma resposta positiva.

Ele respirou fundo segurando sua mão.

— Não estou bravo com você, só confuso com tudo o que aconteceu – respondeu fazendo-a murchar os ombros – não quero que se sinta culpada.

— Mas você não gostou... Do beijo, gostou? – como se sentia envergonhada com aquilo, toda aquela segurança em seus atos que tivera no supermercado pareceu sumir no ar.

— Claro que gostei – respondeu como se aquela pergunta o houvesse ofendido.

Pamela assentiu tentando esconder o alívio sentido com a resposta do irmão.

— É que estou preocupado com você, não quero que confunda nosso amor fraternal com outra coisa que nunca vai existir.

Ela o olhou de sobressalto.

Uma coisa que nunca vai existir – repetiu internamente, sentindo os olhos arderem sem saber o exato motivo.

— Não estou confundindo nada – riu desconcertada – só te beijei por que não sabia o que falar na hora.

Vicente respirou aliviado por ouvir aquilo da menina, passou a mão na testa tentando aliviar a tensão sentida por ele. Como era difícil ter uma conversa desse tipo, tudo bem que dar um fora numa garota nunca foi um problema para ele, mas isso não se tratava de um fora. Ou será que sim?

Balançou a cabeça tentando não pensar em mais nada, tinha que dar um fim aquela conversa antes que arruinasse tudo com suas palavras mal organizadas.

— Eu sabia que você não tinha feito de propósito – errado, errado e mais errado - Mas me prometa que não vai fazer de novo, eu tenho namorada e a Manu ficaria muito magoada se soubesse disso.

— Eu entendo. – assentiu desviando os olhos como se esperasse um trem passar naquele momento e leva-la para longe – eu vou para o quarto terminar de reler minha coleção de livros.

Góticos e sofridos que nos fazem parar e fitar o escuro imaginando o quão a vida não vale de nada.

O lado ruim desses livros é que intensifica a sua tristeza a melancolia se apodera do seu corpo até que a única coisa que consiga fazer é virar a página para ler mais e mais.

Pamela entrou no quarto indo até a mala pequena ainda arrumada e a abriu procurando pelo livro, tocou a capa do primeiro e se sentou no chão.

Uma coisa que nunca vai existir – a frase voltou a assombrá-la – não seria mais fácil esquecer aquilo do que jogar na minha cara que ele nunca se sentiria atraído por mim? Mentiroso, isso é o que ele é. E eu ainda acreditei quando disse todas aquelas coisas bonitas.

Levantou-se indo até o guarda roupa pegando um short jeans e uma blusa de mangas curtas, tirou aquela calça e a regata apertada e as jogou no canto, depois arrumaria aquilo. Limpou as lágrimas que começaram a se formar, aquilo era tão idiota, chorar por algo que não aconteceu – de certa forma. Sentou-se novamente pegando o livro “Tormenta”, e assim que abriu onde havia marcado lembrou-se porque tinha deixando-o de lado, as mudanças repentinas de Daniel com Luce, o modo super protetor que a sufocava só de imaginar. Jogou o livro dentro da mala novamente, e sem saber o que fazer pegou o celular no bolso da calça.

“Oi Camila” – mandou para a moça vendo que estava online. Não demorou muito para a resposta chegar.

“Pampers!!!!! Pensei que estivesse com raiva de mim, nunca mais nos falamos”.

Ela riu sem graça.

“Andei ocupada, nem se lembrava da existência do celular. Pampers?”

“Sim, já que você é a bebezinha do Vicente haha tudo a ver né?”

Pamela mandou um emoji de uma lua azul olhando para cima.

“Tô sem nada para fazer” – comentou com uma carinha de tédio.

“Tragédia! E o seu irmão carrancudo e sedentário?”

“Digamos que eu não esteja muito a fim de falar com ele agora, talvez nem hoje”.

Coragem estava faltando para conversar com ele novamente, estava completamente envergonhada pelo beijo agora. Que merda foi fazer?!

“Podemos sair daqui a pouco, o que acha? Edu está enfiado no escritório até mais tarde fazendo nada”.

“Não sei se Vicente deixaria”

“Passo aí as sete, esteja linda” – mandou antes que a garota digitasse mais alguma coisa.

Ela apenas revirou os olhos vendo Camila ficar off, é, dessa vez teria que driblar o irmão, pela primeira vez ia sair de casa sem a companhia dele. As poucas palavras que trocara com a moça durante a semana foram o bastante para ver a boa pessoa que era, talvez um pouco maluca demais.

[...]

Vicente estava na sacada sentado na cadeira bebericando sua cerveja, já tinha arrumado todas as coisas tentando imaginar o que se passava na cabeça da irmã. Uma adolescente de dezesseis que provavelmente havia confundido as coisas.

— Confundido? Quem quase a beijou foi você – disse em voz alta irritado consigo mesmo. Já estava cansado de todo aquele dilema do beijo. – idiota, babaca, imbecil. Tinha que falar com ela daquele jeito? Agora provavelmente ela está se sentindo a pior das pessoas.

Balançou a cabeça furioso, por sorte seus vizinhos não costumavam ficar por ali a tardezinha, nem ele, mas essa era uma exceção. Tomou mais um gole e se levantou decidido a se desculpar com a irmã. Essa era uma das coisas que devia parar de fazer, trata-la de uma maneira esquisita e depois ir pedir desculpas como um cãozinho.

Pamela arrumava os últimos detalhes, não sabia muito bem o que fazer com o cabelo, então simplesmente o deixou solto, e a roupa, bem, ela optou pelo simples, se bem que uma saia de cintura alta sempre chamava atenção.

Droga! – praguejou ao tentar calçar a sapatilha que já estava apertada em seu pé. Tirou de uma vez olhando no relógio constatando seu atraso.

Correu para a porta pegando sua bolsa em cima do criado mudo, tocou a maçaneta e a girou dando de cara com Vicente. Ele recuou o corpo olhando-a de cima a baixo, franzindo o cenho.

— Não está arrumada demais para ficar em casa? – perguntou fitando seu rosto pálido e assustado – você vai ficar em casa, não vai?

Ela abriu a boca algumas vezes apertando os olhos antes de dizer.

— Vou sair com a Camila.

— Com quem? Espere! – levantou a mão olhando para outro ponto antes de voltar a falar pausadamente – vai sair... Com a Camila. Sair. Com a Camila?

— Vou... – respondeu incerta, estranhando a reação dele.

— Por quê? – ela olhou para suas sapatilhas presas em seus dedos. Ele tinha mesmo que fazer essa cena?

Claro que tinha, não suportava vê-la tão lindo e saber que não era para sair com ele, mas sim com a namorada do amigo, a culpada pela primeira briga – mesmo que indiretamente – dos dois, só de pensar no que podia acontecer com a garota na companhia daquela desmiolada seu corpo se agitava em agonia. Seria tão mais simples se ela desistisse daquilo, ou ele mesmo poderia ir junto.

— Desde que cheguei só saí com você, sinto falta de conversar com uma pessoa do mesmo sexo.

— Pode fazer isso com a Manu – rebateu movimentando a mão que segurava a garrafa – ela também é fêmea caso não tenha percebido.

— Eu juro que se você soltar mais uma pérola dessa eu vou destruir essas sapatilhas na sua cara – ele tinha que insinuar a amizade entre as duas mesmo sabendo que seria impossível.

Depois daquela noite, o ódio que Pamela tentou não sentir pela cunhada cresceu de forma escandalosa, ela não tinha o direito de falar aquelas coisas por mais que a veracidade nas palavras fosse evidente.

— Tudo bem – cedeu revirando os olhos – pode sair com a Camila.

Ela sorriu vitoriosa.

Vicente mediu novamente a garota, dessa vez analisando a roupa. Para sua sorte ela não tinha seios fartos, caso contrário aquela blusa os deixariam ainda mais volumosos. Seu olhar critico caiu sobre a saia preta lisa, ele ergueu uma sobrancelha voltando a fitar seu rosto.

— A saia não está curta demais? – preferia que estivesse sem nada.

Ela bufou não acreditando no que ouvia. Olhou para o próprio corpo vendo que não havia nada demais em seu traje, possessivo, isso sim.

Antes que pudesse responder a maçanete girou fazendo o ‘clique’ de sempre, em seu interior Pamela gritava só de pensar na namorada do irmão ali sozinha com ele durante seu passeio, deixar os planos de lado parecia uma boa ideia naquele momento.

Maldita!

Mas quem surgiu ali não foi a namorada do irmão, e sim Camila com seu cabelo... Ruivo, agora.

— Pampers! – entrou batendo palminhas.

Aproximou-se da menina ignorando completamente o rapaz e a segurou pela mão, olhou-a de cima a baixo e a rodopiou fazendo uma careta.

— Por acaso te dei permissão para entrar sem bater? – Vicente reclamou fechando a porta.

— Não preciso – respondeu ainda analisando a menina – nem pense que vai sair comigo descalça. Vicente você não tem um salto pra emprestar a sua irmã? – brincou fazendo a mais nova rir.

— Muito engraçada. Só quero que não contamine a minha irmã com suas loucuras.

— Relaxa, ela vai voltar alegrinha, alegrinha – riu empurrando a garota de volta para o quarto.

Vicente apoiou-se no batente da porta observando Camila jogar a garota na cama e revirar seus sapatos a procura de algum. Não conseguia entender a necessidade que as mulheres tinham em se arrumar toda para ir à esquina.

Você não é tão ranzinza assim, Vicente.

Pamela olhou para a porta vendo o irmão virando a garrafa nos lábios, podia ver o contraste de seus músculos sob a camisa de malha fina, a veia de seu pescoço visível, os traços de seu maxilar levemente escondidos pela barba rala que ele adiava a fazer, sua mão tão forte e grande que a fazia sentir algo se agitando dentro dela. Mordeu o lábio com a imagem sem perceber que ele a encarava examinando-a de longe. Seu olhar sério parecia querer despi-la de todas aquelas roupas e sumir com Camila, o desejo voltava a crescer, era mais forte que ele. Estreitou os olhos dando um meio sorriso, como sempre fazia quando paquerava as garotinhas da faculdade, era um típico conquistador.

Camila prendeu o riso fazendo a menina desviar os olhos constrangida.

— O que foi? – perguntou com o rosto queimando.

— Nada, nadica de nada – respondeu balançando a cabeça de um lado para o outro. Pegou um salto de cores preto e dourada e entregou para a menina – ponha esses, passe o meu batom e arma um pouco esse cabelo, tá parecendo uma freira – levantou-se arrumando o vestido de couro sintético.

— Aonde vai?

— Beber água, oras – respondeu sorrindo maliciosa enquanto passava pela porta, agora vazia.

Vicente abria outra garrafa de cerveja ouvindo o tilintar da tampa caindo no chão enquanto tomava um gole do liquido e mexia o macarrão na panela, pelo menos isso havia aprendido lendo a embalagem do alimento. Pegou o necessário para fazer um molho decente e ligou outra boca do fogão para ir aquecendo a panela, a partir dali começava a fazer por conta própria, se não ficasse bom, azar o dele já que a irmã não comeria em casa.

Afastou-se do fogão apoiando-se no balcão, batendo o dedo indicador na garrafa até perceber um vulto se aproximando. Era Camila com seu sorriso misterioso de sempre.

Ela não disse nada, apenas caminhou até a geladeira pegando uma uva e o encarou fechando-a.

— A Pamela é linda não é? – perguntou encarando a fruta. Vicente a olhou desconfiado voltando para o fogão.

— O que quer dizer com isso? – desligou o fogo derramando o macarrão no escorredor já na pia.

Camila caminhou para trás dele mordendo a uva.

— Nada – deu de ombros – só que ela vai chamar atenção por todos os lugares que passarmos, sem você por perto.

— E daí? – tentou disfarçar a tensão que se espalhou por seu corpo.

— Gustavo poderia aparecer, não que ele vá, foi passar um tempo com a nossa tia – o rapaz suspirou tentando não prestar atenção nas baboseiras ditas por ela, queria provoca-lo, como sempre – ele ficou encantado pela Pam, mas quem não ficaria? – riu maliciosa – ela é tão gostosinha.

Vicente gelou, não estava nem um pouco a fim de saber onde ela queria chegar com aquilo. Estava tão tranquilo em seu canto, essa peste tinha que aparecer para atazanar seu juízo. Já havia conseguido parar de pensar na irmã dessa forma.

Por mais que amasse seu amigo, tinha vontade de mandar aquela namorada dele para bem longe, era esperta demais para seu gosto apesar de parecer uma toupeira drogada.

— Agora me dá – disse esticando a mão.

Ele virou-se sem entender nada.

— Te dar o que?

— A chave do seu carro, não vou gastar uma nota com taxi.

— E você acha que vou te entregar o meu carro? Ainda não estou bêbado, Cacau – respondeu bebendo mais um pouco.

— Pela Pamela – falou com a voz doce.

Chantagista!

Claro que ela usaria esse “argumento”, era a Camila, uma raposa maldita que sabia onde era o ponto fraco de qualquer um, bastava conversar com a pessoa por mais de duas horas. Balançou a cabeça e apontou para as chaves em cima da mesa, ela bateu palmas contente por ter conseguido.

Vicente resmungou palavrões começando a fazer seu molho.

Pamela entrou na cozinha tentando não fazer tanto barulho com os sapatos.

— Consegui o carro – anunciou balançando as chaves de Vicente, que se virou novamente para ver a irmã.

A menina riu da felicidade de Camila, não ficou nem um pouco interessada em saber como havia conseguido arrancar as chaves do precioso automóvel do irmão.

Vicente desligou o fogão e caminhou até a garota não acreditando que era realmente ela, como estava linda.

— Bom – Pamela começou olhando para baixo sentindo-se constrangida com aquilo – eu vou.

Uniu as mãos na frente do corpo.

— Se cuida, qualquer coisa me liga – recomendou.

Como era difícil soltá-la para uma noite longe dele, tudo o que queria era acabar com o passeio das garotas e ir junto para se certificar de que nada de ruim acontecesse. Pamela também o queria por perto, rezava internamente para que o irmão desse um de seus surtos e decidisse ir com elas, se sentiu desapontada ao ver outra cerveja em sua mão, sinal de que preferia ficar em casa bebendo.

A menina sorriu acenando levemente e foi para a porta com Camila.

As duas apenas sorriam enquanto o elevador descia, Pamela se olhou no espelho sentindo-se aliviada por não usar o batom chamativo da outra, preferia ficar com seu gloss transparente, apesar de não se sentir muito confortável usando saias, naquela noite se permitiria parecer um pouco mais ousada, nada que incluísse desobedecer as regras do irmão. Queria apenas se divertir e conversar com Camila, tomar um suco e comer batata frita como uma garota normal de sua idade, que não beijava atrevidamente o irmão em supermercados nem estudando seu corpo como se quisesse despi-lo.

Repito, deveria ser pecado irmão serem tão lindos, mas Vicente não é lindo, é uma força da natureza abençoada por Deus. Não coloque o nome dele no meio de suas perversões. Droga!

Ela olhou de soslaio para a moça agradecendo internamente por não poder ler seus pensamentos, nem ter notado sua inquietação ao pensar nele. Precisava se controlar. Mas como? Aquele beijo havia destruído seu psicológico, não sabia o que pensar nem o que fazer quando se aproximava do irmão.

— Ah! – exclamou dando pulinhos enquanto paravam à frente do carro de Vicente – esse carro é maravilhoso, Pampers.

Camila apressou-se em destravar as portas e abrir a do motorista, Pamela entrou e se sentou observando-a babar enquanto mexia no retrovisor, em seguida no rádio, teto solar, porta luvas. Seus dedos tocavam em tudo como uma criança curiosa.

— Se o Vicente visse isso provavelmente teria um ataque – comentou pondo o cinto de segurança.

— Vou deixar um presentinho – sorriu travessa abrindo a bolsa.

Pegou seu batom vermelho e começou a escrever no retrovisor “Sexy Pampers”.

— Você se droga? – riu tomando o bato de sua mão.

— Certo, vamos dar uma voltinha.

{...}

Vicente estava sentado na mesa terminado de comer, lia as mensagens que recebia da namorada e sempre respondia a mesma coisa, que estava ocupado no escritório e chegaria bem tarde em casa. Não tinha saco para aturar a namorada em seu ouvido perguntando se queria transar ou ficar agarrando-se no sofá, a verdade era que ele não sentia mais desejo por ela, não como antes que bastava vê-la em sua frente para sentir vontade de beijá-la. Agora sentia isso por outra pessoa, proibida e pura demais para ele.

Olhou mais uma vez o relógio, fazia apenas uma hora que elas haviam saído, parecia muito mais tempo para ele.

Levantou-se dali e foi para a sala ver tv, pelo menos um filme o distrairia enquanto esperava por uma ligação ou mensagem dela.

Pamela ouvia a música sentindo-se feliz por ter aceitado o convite da outra, não que ela tivesse tido escolha. Mas agora longe de casa sozinha pela primeira vez podia olhar para todos os lados sem se sentir constrangida, se bem que o ambiente era muito mais agradável diferente da lapa, aquela lanchonete com uma mistura de bar e boate era mais calmo, as pessoas dançavam com as outras sem segundas intenções, só queriam se divertir ao som de músicas pops. Como adorava todas essas divas loucas norte-americanas.

Camila surgiu novamente entre o aglomerado na pista de dança, sorria segurando um copo de suco sem desviar os olhos de Pamela. Sorriu pondo o cabelo de lado enquanto a garota se aproximava bagunçada e completamente desorientada como se tivesse escapado de um furacão.

— Agora podemos conversar – disse desabando na cadeira.

— Depois de você sumir por vinte minutos? Claro – brincou rindo.

— Perdoe-me, mas eu não teria demorado se você não estivesse entretida com seu celular – comentou apontando para o aparelho em sua mão.

Pamela batia em sua tela nervosa, seu peito gritava por uma mensagem de Vicente, queria saber como ele estava, se sentia sua falta assim como ela. Não via a hora de entrar naquele carro e correr para ele.

Bateu as mãos na mesa olhando para os lados com os lábios apertados.

— O que tá rolando? – Ela olhou rapidamente para Camila como se a garota tivesse referindo-se diretamente ao beijo, não que ela soubesse, mas o nervosismo de Pamela era evidente, sabia que a menina estava escondendo algo.

— O que? – perguntou num risinho desconcertado.

— Você tá estranha, nervosa – bufou irritada por não conseguir decifrar a garota a sua frente.

— Ah, não é nada não – mentiu olhando para baixo – na verdade sim.

Ela respirou repetidas vezes como se estivesse prestes a contar o maior segredo da humanidade, isso fez Camila sorrir interessada apoiando-se nos cotovelos para se aproximar mais.

— Como você sabe que está apaixonada?


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