First Date escrita por Ametista


Capítulo 12
12º: PruHun


Notas iniciais do capítulo

MENTI EU ESCREVI AGORA MESMO :V
Esse é um pouquinho mais explícito que os outros no final, então foram avisados huahuahuahuhua
Música:https://www.youtube.com/watch?v=swE_T65DNSs (A LETRA. DEFINE.)



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Quando se conheceram, ela já era comprometida. Bem, ao menos parecia. Elizaveta não estava realmente satisfeita com seu relacionamento presente, e Gilbert sabia disso.

“Vamos láa, Liz, só um encontro!”

“Não posso.” Ela dizia, no tom mais sério que podia. No fundo, Elizaveta queria aceitar, mas se sentia mal em trair o outro. Gilbert insistia. Estava completamente apaixonado pela garota, desde que eram crianças, mesmo que no começo, pensasse que era um garoto.

A húngara não parecia ceder aos pedidos. Era sempre o “não posso”, ou “já tenho namorado”. Continuou assim, até que o outro recebeu uma oportunidade de emprego: teria de voltar à Áustria, sua terra natal. Elizaveta não quis ir. Depois de uma grande discussão, terminaram. E ela se sentia finalmente livre.

“Gil!” exclamou, correndo até a casa do alemão. O outro acabava de dizer que chegou, e que “não precisava mais dela”. Era a chance perfeita. “Gil, eu tô livre!”

“HÃA?” O albino exclamou da janela, escutando a voz da garota dizer as palavras. Não era possível. Elizaeta Hedervary, SOLTEIRA?

“É, é isso mesmo! Gil, nós vamos sair, finalmente!” exclamou, sorrindo largamente. Gilbert não podia perder tempo. Sabia como era bonita, e do jeito que as coisas iam em sua vida, Elizaveta poderia ficar noiva bem ali se não pedisse para sair com ela.

“Então nós vamos, Liz! Quer sair numa aventura incrível?” perguntou, os olhos quase brilhavam com a animação. A húngara fez que sim com a cabeça, mas ficou um pouco mais séria.

“Só tem que me prometer que não vai fazer nenhuma loucura.” Disse, num tom de advertência, e o alemão riu, virando os olhos.

“Claro que não vou fazer nada assim, o que pensa de mim? Achou que eu fosse te levar até um strip club no México?” perguntou, sarcástico, mas a húngara desviou o olhar.

“Honestameente..” disse, e riu, abraçando-o. “Fico melhor já que você prometeu.” Disse, e ele corou levemente.

“É, hã..eu..eu também.” Lá se vai a viagem pro México.

“Agora vamos, Gil!” ela disse, e o empurrou pra fora do abraço. Gilbert riu, e apanhou a mão dela.

“Siga o cara incrível!”

Correram por muito tempo, até chegarem. O rosto de Elizaveta se iluminou ao ver o lugar: uma colina alta, que acabava num lago, com árvores espalhadas no lado de baixo. Se virou para o alemão, com as mãos na cintura e um sorriso de canto.

“Sério, Gil? Que coisa clichê, sério. Onde nós brincávamos?” Disse, rindo, e cutucou o albino, que fez que sim com a cabeça.

“Achei que fosse gostar.” Dise, e deu de ombros. A morena riu alto, e se atirou contra ele. “LIZ, NÃO!” ele gritou, tentando pega-la nos braços, mas ela continuava rindo, e o atirou colina abaixo com ela. Rolaram até uma árvore, com os braços envolvendo um ao outro. Gilbert não se lembrava da última vez que se sentiu tão alegre assim. Provavelmente quando a gente fazia isso quando era menor..

Assim que pararam de rolar, ficaram deitados em baixo da árvore, encarando um ao outro.

Gilbert se sentia simplesmente encantado com os olhos verdes da morena, tendo que se segurar para não afastar o cabelo da frente. Os lábios eram cheios, mas delicados, e pareciam tão tentadores para ele que as bochechas coraram só de pensar.

Elizaveta não conseguia parar de encarar o rosto do outro. Era o mesmo de quando eram menores, mas parecia tão mais bonito agora...Acho que estive com a pessoa errada.

“Liz...?” perguntou o albino, e a húngara saiu de seu transe. “Eu posso..hã..”

“Não precisava ter perguntado, idiota.” Disse, rindo, e beijou-o ela mesma, com os braços nas costas do alemão. Gilbert sentia o coração disparar, fechando os olhos e desejando não abri-los nunca mais. Faziam quantos anos que esperava por esse momento? 5? 10? Nem sabia direito.

Quando se separaram, o alemão ainda achou difícil abrir os olhos. Elizaveta riu baixinho, e cutucou as costelas do outro.

“Psst. Pode abrir os olhos agora, não sou tão ruim assim.” Ela disse, brincalhona, e ele o fez, rindo também.

“Pode até ser, mas eu sou mais incrível.” Disse, cruzando os braços. Ela fez bico, travessa.

“Hm, vamos ver isso aí.” Disse, e selou os lábios com os dele por um momento rápido. Encarou a grama, e pensou só mais uma vez. Agora está bem. Pensou, e voltou a beija-lo, mas de um modo muito mais intenso e apaixonado que antes.

Gilbert corou muito, mas retribuiu o beijo assim que pode, entrelaçando os dedos nos cabelos da morena. Agora sim. Era só disse que precisava, sabia que estava bem. Elizaveta estava bem ali, e não podia deixa-la ir embora.

Quando precisaram de ar, ambos estavam corados, o alemão ainda tinha os dedos no cabelo da moça, e ela as mãos bem agarradas na gola da camisa do outro. Elizaveta, então, começou a rir. Gilbert ergueu a sobrancelha.

“Hã..”

“Você realmente quer fazer isso, não quer?” perguntou, entre risadas. O alemão sentiu-se corar como um louco, mas fez que sim com a cabeça. “Então nós vamos pra casa.”

“V-você..não se importa..?”

“Se eu não me importo? Gilbert, eu esperei 5 anos, eu realmente não vou me importar de ter você dentro de mim agora.” Disse, como se não fosse nada demais. O alemão desviou o olhar, mas virou-se de novo, com um sorriso travesso.

“Quem chegar por último vai limpar o quarto depois” disse, e ela riu, levantando-se e começando a correr.

“Prepare seu esfregão, Beilschmidt!”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥
huahauhauahua acho que o final vai agradar alguns.