Teach Me escrita por Fabi_M


Capítulo 17
Três palavras e um imenso significado


Notas iniciais do capítulo

Ai vai mais um capítulo meninas(os)! e... olha, esse tá quente! UIHSUS
Espero que gosteem, e que eu tenha atendido as expectativas de vocês nesse cap!
Não esqueçam dos reviews hein! a opinião de vcs é fundamental..

ps.: Ainda tá com aqueles códigos chatos, mais to sem tempo mesmo! só terminei o cap agr, e já vim postar! ainda arrumo ele depois ok?
bj bj e boa leitura, seus lindos!



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            EPOV.

 

            Eu apenas odiava acordar tão cedo assim em um domingo, principalmente quando as coisas pareciam estar perfeitas.

            Bella dormiu comigo.

            Não no sentido literal é claro, mas após aquele dia maravilhoso ela veio no meio da noite para cá e eu apenas abracei seu corpo e dormi como um bebê.

            Parecia tão certo isto... Eu preferia não pensar em Isabella nesse sentido, mas as vezes eu jurava que podia ver uma luz em seus olhos quando estava ali comigo, e eu tinha a leve impressão que o mesmo acontecia a mim.

            Abri meus olhos lentamente me acostumando a claridade e tateei a cama, percebendo que estava sozinho eu me sentei.

            Olhei ao redor e vi Bella sentada em minha cadeira, usando minha camisa, com um porta-retrato em uma de suas mãos e uma xícara na outra.

            - Bom dia dorminhoco – ela sorriu.

            - Hey – minha voz estava rouca.

            - Quem é ela? – Bella me mostrou o retrato.

            Eu suspirei e me levantei, espreguicei-me ganhando tempo para responder aquilo.

            Por mais que já fizesse tempo, ainda me doía falar sobre isto.

 

            BPOV

 

            E quando eu vi seu rosto eu soube que aquele era um assunto errado para se puxar, mas a curiosidade me sobressaiu, a mulher na foto era incrivelmente linda.

            Na verdade, ela era perfeita. Seus cabelos eram lisos com cachos na ponta eles eram em um tom belíssimo de bronze, seus olhos pareciam esmeraldas reluzentes idênticos aos olhos de Edward, ela tinha um sorriso tão bonito e acolhedor, aposto que deveria ser meiga, pois tudo nela transparecia doçura.

            -  Ela é a minha mãe – ele respondeu fracamente e se sentou no final da cama bem próximo a mim.

            Edward apontou para o outro porta retrato.

            - Aquele é meu pai – Na foto havia um homem e um garoto.

            Eu peguei aquele porta retrato e vi que Edward era uma criança muito fofa, sorri.

            - Você era tão fofinho – soltei sem pensar.

            Ele me deu um sorriso fraco e encarou suas mãos.

            Dava pra perceber que ele ficara triste ao tocar nesse assunto.

            - O que... – eu comecei mais me calei não querendo despertar mais nenhuma memória.

            - Eles morreram – ele falou após algum tempo – Em um acidente de carro, e eu tinha apenas 10 anos.

            Olhei para Edward que fitava o porta-retrato a minha frente.

            - Ela era tão linda Bella, ainda me lembro da minha mãe perfeitamente e de como ela dizia que eu era o seu príncipe e que jamais deixaria alguém me ferir, por que ela era como uma guardiã de um tesouro muito raro, ela sempre acreditava no melhor das pessoas Bella, e bom, eu sempre fui mais apegado a ela – ele suspirou – Ainda dói falar sobre isso.

            - Me desculpa Edward, eu – ele me interrompeu.

            - Tudo bem, você não sabia – seus olhos verdes brilhavam – e já faz tempo também, eu tenho que superar...

            Eu me levantei e sentei em seu colo, abraçando-o.

            Tudo bem que eu não era boa em consolar as pessoas, mas devia ser horrível ficar órfão tão cedo, e ele pareceu tão frágil naquele momento que eu não pude evitar a compaixão que me transbordava.

            - Sabe então você tem muita coisa em comum com a sua mãe – sussurrei em seu ouvido enquanto ele enterrava mais ainda seu rosto em meu cabelo – Você sempre vê o lado bom das pessoas, e eu tenho que confessar, essa é uma das coisas que eu mais admiro em você.

            Um tremor percorreu meu corpo ao sentir ele deslizar seu nariz por meu pescoço inspirando profundamente, eu havia sentado de frente em seu colo, deixando um joelho de cada lado do seu quadril, suas mãos deslizaram lentamente por minhas coxas.

            - Você me admira? – sua voz ainda era fraca.

            - Sim – confessei em um sussurro – Você é especial Edward, pode até não se dar conta, mas é um cara especial.

            - Eu... – ele se afastou um pouco e me encarou – to sentindo uma coisa estranha.

            - Eu também – minhas mãos serpentearam por seus braços, ombros e eu as enlacei na sua nuca.

            - Isso é bom? – ele continuou.

            - Não Edward, não é – me aproximei quase tocando seus lábios – [i]God[/i] isso não é nem um pouco bom.

            Ele encostou seus lábios levemente nos meus.

            - O fato de eu querer te tocar, te beijar e ter você nos meus braços também não é bom? – ele sussurrou.

            Eu suspirei e fechei meus olhos encostando minha testa na sua.

            - [i]Não [/i]-  sussurrei fraca – Edward você...

            Ele me interrompeu colando nossos lábios em um beijo cheio de sofreguidão e desejo, mas eu podia sentir um sentimento que não deveria estar ali de jeito algum, aquilo não podia mais existir em minha vida, não quando eu não era nem ao menos correspondida.

            Senti suas mãos se fecharem sob meus quadris, nos aproximando ainda mais, ele tateava a minha pele com carinho, aumentando ainda mais meu desespero.

            [i]Não, não, não.[/i]

            Nossas línguas não travavam batalha alguma, elas apenas ritmavam uma dança exótica, nos instigando ainda mais, me fazendo travar uma batalha entre o desejo e o medo.

            Por que eu não podia me entregar assim.

            Eu era a Isabella [i]Fucking[/i] Swan, e eu tratava garotos como objetos, eu estava fechada para isso, meu coração estava lacrado e ninguém poderia mudar essa realidade.

            Interrompi o beijo afim de me afastar, mas seus lábios não me deixaram e sua mão na base de minha coluna me pressionava ainda mais.

            - [i]Eu quero você Isabella[/i] – ele sussurrou me fazendo estremecer.

            Sentia minhas veias bombearem meu sangue violentamente, e meus ossos pareciam se liquefazer, me deixando mole em suas mãos a mercê de todas as suas vontades.

            Mas eu não podia me entregar, não dessa vez, nem nunca. Por que eu daria oportunidade pra outro alguém despedaçar de novo meu coração? Me envolver emocionalmente com outro alguém estava fora de questão.

            [i]Então por que você não se afasta?[/i]

            É Isabella Swan, por que mesmo você não se afasta?

            Minha consciência gritava, mas ao sentir suas mãos quentes em minha pele, sob minha cintura, em uma caricia lenta e suave, eu não conseguia me afastar.

            Era um magnetismo ensandecido, e ao ouvi-lo gemer em minha pele, eu fiquei ainda mais desesperada.

            Por que eu estava ali sentindo tudo aquilo.

            Toda aquela avalanche de sentimentos me invadindo, me dando esperanças, que eu precisava rejeitar antes que atingissem meu coração.

            Mas o problema é eu acabara de descobrir que elas já moravam lá.

            Edward só fez o favor de revivê-las, acender o que estava apagado em mim.

            Ele passou suas mãos por todo meu corpo, levando consigo a camiseta que eu vestia, me deixando apenas com a minha calcinha minúscula em seu colo.

            - Você é tão linda Isabella – meu nome parecia tão certo em sua boca – E eu acho que você não se vê claramente.

            Fechei meus olhos ao sentir suas mãos me acariciando com ternura.

            - Eu.. – balbuciei – Edward, eu...

            Ele tocou meus lábios com seu dedo indicador.

            - Me deixa cuidar de você também Bella – seus olhos brilhavam.

            - Por favor – sussurrei sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.

            Ele traçou lentamente com seus lábios meu maxilar, e eu fechei meus olhos de novo deixando uma lágrima cair.

            Edward colheu minha lágrima com um beijo e uniu nossos lábios, enquanto suas mãos alisavam minhas laterais, eu deixei meus dedos se perderem por seus cabelos bagunçados.

            Sabia que esse sentimento de certa forma era novo pra ele, mas podia ser desejo e só, afinal ele sempre gostou de outra garota, e eu só sou como uma professora, uma garota transformando suas fantasias sexuais em realidade, e só, com o tempo eu perderia a graça.

            E quando ele estivesse nos braços daquela loira, que com toda certeza não o merece, eu não vou ser nada mais que uma memória esquecida.

            O fato de pensar aquilo já fez meu coração retorcer.

            Suspirei o afastando.

            Sai de seu colo antes eu pudesse me debulhar em lágrimas, vesti sua camisa e sai quase correndo para o meu quarto sem olhar em seu  rosto, ignorando sua voz preocupada.

            Tranquei a porta e deslizei até o chão deixando as lágrimas rolarem livremente.

            Eu não podia estar [i]apaixonada[/i], isso era ridículo.

            [i]Mas então por que dói tanto?[/i] eu fechei meus olhos deixando a palma de minha mão no vão de meus seios.

            Eu podia negar pra sempre, mas eu sabia o que estava sentindo. Por mais errado que fosse, o sentimento estava ali.

           

            [b]EPOV.[/b]

 

            Suspirei e passei a mão por meus cabelos.

            Era tudo tão novo, tão estranho, era como se pela primeira vez eu sentisse Bella entregue em meus braços.

            Por que com Isabella tudo era tão imprevisível, ela me surpreendia cada vez mais e eu a desejava tanto.

            Sabia que às vezes tinha que me controlar, que tinha algo que machucava Bella, mas estando com ela, tocando seu corpo, eu perdia qualquer noção.

            Eu queria ajudar ela de algum jeito, mas primeiro eu tinha que descobrir o que ela escondia tanto assim, e sabia de uma pessoa que poderia me contar.

            Tomei um banho rápido e vesti uma bermuda somente, passei pelo quarto de Isabella e vi que a porta ainda estava fechada, achei melhor não incomodá-la agora, desci e encontrei todos reunidos na sala.

            - Bom dia – cumprimentei no geral.

            Emmett estava sentado ao lado de Rose, e Alice estava sentada no colo de Jasper na poltrona.

            - Hey – Alice sorriu – Você está malhado.

            Eu revirei os olhos.

            - Impressão sua – murmurei e fui até na cozinha que  pegar uma fruta.

            - Ahh e uma garota ligou pra você hoje de manhã! – Alice falou alto.

            Eu voltei para a sala.

            - Quem?

            - Clary – ela sorriu – Deixou o numero pra você ligar de volta.

            Clary? Desde quando eu conheço uma garota chamada Clary? E que ainda sabe o numero aqui de casa?

            Alice apontou para o caderninho de recados que ficava em cima da mesinha de canto na sala, dei de ombros.

            Eu queria perguntar para a Bella se eu devia ligar, mas não sabia ao certo se era uma boa hora para ir incomodá-la.

            - Edward, onde a Bella tá? – Rose perguntou.

            - Lá em cima no quarto dela – suspirei.

            - E está tudo bem? – ela franziu a testa.

            - Sim... Eu acho – podia sentir minhas bochechas esquentarem – Na verdade, eu não sei.

            Ela suspirou e se levantou.

            - Onde você vai ursinha? – Emmett falou sem desviar o olhar do jogo que passava na Tv.

            - Ver a Bella – ela me olhou de um jeito estranho e subiu.

            Eu hein...

            Peguei o telefone e disquei o numero que estava anotado no bloco, e fui para fora, me sentando em uma das cadeiras ao redor da piscina.

            Já estava chamando, até que eu ouvi uma voz feminina atender.

            - [i]Alo?[/i]

            - Hey, aqui é o er... Edward... – era incrível como eu podia ter vergonha até no telefone.

            Mas era involuntário.

            - [i]Oi Edward[/i] – percebi agora que sua voz mudou para algo mais sedutor e mordi meus lábios para não rir.

            - Então, você me ligou...

            - [i]É, pra ver se você ainda vai comigo surfar.[/i]

            Eu? Surfando? Essa guria só pode ter ficado louca.

            - Quando? – perguntei.

            - [i]É que eu perguntei aquele dia na sua casa, se você toparia, e você concordou.[/i]

            Ah, Clary era a filha da amiga de Esme! Deus, eu devia estar com a cabeça em marte pra concordar com isso, não que ela fosse feia, mas é que eu não sabia mesmo como surfar.

            E como eu falaria isso pra ela?

            - Ah, er, é que eu to sem prancha – eu inventei.

            -[i]Hm, tudo bem então, fica pra próxima quem sabe?[/i] – ela parecia chateada.

            - Na verdade, se você quiser fazer alguma outra coisa... – eu sorri – Parece que Alice vai dar uma festa aqui amanhã, se você estiver afim...

            Não sabia ao certo se iria ter mesmo, apenas ouvi ela comentando, mas não queria decepcionar a garota...

            - [i]Oh claro que eu to![/i] – ela falou animada – [i]Eu posso levar uma amiga?[/i]

            - Sim sim, mas quem é? – questionei curioso.

            - [i]Minha prima, Tanya[/i] – meu coração pareceu acelerar – [i]Acho que ela estuda no mesmo colégio que o seu.[/i]

            - T-Tanya?

            - [i]É, algum problema?[/i]

            - N-Nenhum – gaguejei – Pode trazer.

            - [i]Ok, a gente se vê amanhã então...[/i] – ela se despediu – [i]Beijo Edward.[/i]

            - Tchau – murmurei e desliguei.

            Agora Alice faria essa festa de um jeito ou de outro.

            Sorri ainda mais imaginando Tanya aqui, [i]tão[/i] perto de mim, na [i]minha[/i] casa.

            Deus, eu precisava dos conselhos de Bella, senão eu vou enlouquecer até amanhã, me levantei e fui até a cozinha tomar um copo de água e vi que ela estava sentada junto com Rose, Bella usava um óculos, um short de corrida e uma regata curta branca.

            E mesmo com o cabelo amarrado em um coque bagunçado ela ficava linda.

            - Ah Bella, eu.. – comecei mais ela me interrompeu.

            - Não foi nada – murmurou – Eu vou sair pra correr, e volto mais tarde ok?

            Eu assenti sem entender, e Rose apenas fitava suas mãos.

            Ela ligou seu Ipod, colocou seus fones e saiu a pé mesmo, e aquela seria a hora perfeita para interrogar Rosalie.

            Olhei para loira que ainda permanecia sentada, e foi impossível não ter uma visão da tarde de ontem.

            Eu corei e balancei a cabeça.

            Tinha que me focar em Bella agora.

            - Rosalie – eu murmurei enquanto me sentava a sua frente – Er, eu posso te perguntar uma coisa?

            - Pode – ela me olhou curiosa.

            - Bom, você e Bella são bem amigas, certo?

            - Desde que eu me conheço por gente – ela sorriu.

            - E aconteceu algo com Bella? – eu perguntei apressado – Quer dizer, alguma coisa que magoou ela muito...

            - Olha Edward – ela ponderou suas palavras – Aconteceu sim, mas eu não sei se devo te contar...

            - Rose hoje de manhã ela chorou – passei a mão por meus cabelos – E eu queria saber se eu fiz alguma coisa, se... Eu não sei ao certo...

            - É que não é uma coisa minha Edward – ela me olhou triste – é da Bella entende? Eu não posso simplesmente te contar, mas aconteceu e a marcou muito, eu ainda acho que você pode ajudá-la com isso, mais do que eu, só que na verdade, só ela mesmo pode se ajudar entende? Ela tem que superar o próprio trauma.

            Suspirei.

            - Ela me ajudou bastante Rose, só queria retribuir – olhei em seus olhos – Mais do que fazer trabalhos sabe?

            Ela sorriu.

            - Você gosta da Bella, não gosta?

            - Han? – olhei-a confuso – Ela é minha amiga...

            - Ok, Ok – ela deu uma risadinha como se tivesse curtindo uma piada.

            - Você acha que ela me conta?

            - Tudo no seu tempo Edward, mas quem sabe se você não for correr... E por um acaso do destino topar com ela perto daquele mirante...

            Entendi a sua deixa e sorri.

            - Obrigado Rose – sorri – Fico te devendo uma.

            - Três até – ela riu e eu me levantei.

            Sentia que Bella precisava de mim.

            E Tanya poderia ficar pra depois, afinal eu estava indo ajudar uma amiga. Uma amiga muito importante pra mim.

            Ou pelo menos é nisso que eu tento acreditar.

 

            [b]BPOV[/b]

 

            Sabe quando você está em um dia ruim e tudo contribui para piorá-lo?

            É parece que hoje seria o meu.

            Enquanto eu corria no calçadão daquele lugar, que eu tanto odiava no começo, eu fazia uma retrospectiva da minha vida.

            É um daqueles momentos que você pensa em toda a sua vida, e no quanto você está ferrado e sem opções, arrependido, e completamente [i]fucked.[/i]

            Tinha que arranjar um jeito de voltar ao meu posto de princesa de gelo, onde a arrogância e a ironia eram as minhas melhores armas, e ilusoriamente estava protegida de qualquer “ataque” emocional.

            Mas uma vez que a minha armadura havia caído, ela se despedaçara completamente e nunca eu voltaria a ser o que eu era.

            Veja você que ironia do destino, estava lá no alto do meu pedestal tratando tudo e a todos como se existissem apenas com o propósito de me servir, como se fossem peões que tinham medo de mim, e bastou uma queda para eu poder ver que o mundo não gira em torno do umbigo de Isabella Swan, e então vindo para cá, conhecendo pessoas novas, eu encontrei aquele maldito estereotipo de garoto fofo.

            Por que se já não lhe avisaram, estes são os piores tipos. Eles te encantam, falam palavras doces, [i]oh motherfucker[/i], eles se preocupam tanto com você e o seu coraçãozinho lindo.

            Apenas para despedaçá-lo depois, deixando um rosa ao lado da sua cama com o pedido de perdão. Lindo não é?

            Não, eu não sou fatalista, e essa é a diferença entre o fatalismo e o que é real. Por que casais não duram na realidade, e o amor não existe. [i]Fuck off[/i] quem acha que encontrou um amor de verdade. Case, tenha filhos, veja seus sonhos se despedaçarem, e depois discutam comigo.

            Nem sempre eu fui assim, mas sabe, aquela queda do meu pedestal? Bom então, passei por um trabalho duro para construí-lo, e só eu sei como doeu. De caco em caco eu o moldei o meu próprio castelo e deixei o gelo me envolver.

            E agora atingindo o chão mais uma vez eu percebo o quanto foi inútil, por que o garoto fofura começara a quebrar o gelo, o maldito filho de uma [i]bitch[/i], me fez sentir tão fodidamente quente e bem, e eu me deixei levar.

            E aqui estou eu novamente. Fodida. Machucada. Ou dilacerada, como quiser.

            O medo de passar por tudo aquilo de novo me apavora, o medo do sofrimento me apavora, e eu pareço ser de novo uma garota aos seus quinze anos que viu seus sonhos e ilusões serem todos esmagados.

            Não teve compaixão, só dor, no coração, no corpo, na alma.

            Eu não podia mais me sujeitar a isso, eu não podia deixar Edward me empurrar daquele abismo como eu fizera um tempo atrás. Só sentia que estava velha pra isso, no sentido literal da coisa toda, eu passara da minha fase ilusória e não queria retornar a isso.

            Respirei fundo impedindo pela enésima vez minhas lágrimas de caírem, e as palavras de Edward voltaram a rondar minha mente.

            [i] “Me deixa cuidar de você também Bella.”[/i]

            Como ele poderia [i]cuidar[/i] de mim? Ele venera outra garota desde que era um menino. Não havia nem ao menos possibilidade disso, nosso relacionamento era carnal e só, o que ele sentia por mim era [i]tesão[/i] e não paixão. E quando ele percebesse isto, ele viraria as costas.

            Era a realidade, e mesmo doendo eu tinha que encarar, eu era uma garota forte e mais experiente que ele, eu tinha que abrir logos os seus olhos que eu não era nada daquilo que ele pensava.

            Eu não espero um príncipe charmoso, e nem nada do tipo. Não sou a garota-problema que precisa ser salva por algum cara altruísta.

            [i]Eu não precisava dessa merda.[/I]

            Suspirei e percebi que já tinha chego ao mirante, sentei-me em uma pedra que tinha ali e olhei aquela imensidão azul marinho a minha frente.

            Deixei meus pensamentos vazarem, e ouvindo o som das ondas quebrando, o farfalhar das gaivotas absorvendo toda aquela tranqüilidade minhas lágrimas escaparam, tirei meus óculos escuros e abracei minhas pernas.

            Não tinha sentido [i]meu Deus[/i], eu mudei tanto, [i]tanto[/i] e não consigo definir se isso é bom ou ruim, se eu permitiria ou não analisar esse meu novo sentimento. Eu só tinha tanto medo.

            Abaixei minha cabeça apoiando-a em meus braços, e deixei minhas lágrimas escorrerem livremente, e com elas um pouco da minha agonia também saia.

            Suspirei ao sentir alguém se aproximando de mim, mas agora não me interessava ninguém, eu simplesmente ignoraria esse ser até ele ir embora.

            A pessoa se sentou ao meu lado e eu nem ao menos levantei a cabeça para conferir que era.

            [I]Por que de um certa forma, eu já sabia quem era.[/i]

            - É lindo aqui, não acha? – sua voz era tão aveludada.

            Permaneci na mesma posição.

            Ele suspirou ao meu lado e eu senti meus pelos se eriçarem.

            - Bella... – sua voz parecia confusa – Eu sou ruim com as palavras, eu não sei como consolar uma garota... Na verdade eu nem ao menos sei como lidar com uma direito, mas eu estou aqui, meu ombro está aqui pra você se apoiar e eu tenho dois ouvidos a sua disposição, eu [i]confio[/i] em você Bella e queria que [i]isso[/i] fosse recíproco.

            Suspirei tentando me acalmar ao máximo e controlar minhas palavras, eu não podia explodir, não agora.

            Só que ele era tão... [i]Doce.[/i]

            Encontrei seu olhar, e percebi aquelas duas esmeraldas reluzentes me encarando com compaixão, seu olhar era como um buraco negro, me atraindo cada vez mais, sugando toda a minha compreensão.

            Eu queria [i]tanto[/i] poder ignorá-lo, [i]tanto[/i].

            Ele se aproximou de mim e passou seu braço ao redor de meus ombros, me aconchegando em seu calor, e eu só pude inspirar seu cheiro de maçã verde com hortelã que eu descobrira que tanto gostava.

            As lágrimas voltaram com tudo, e logo eu estava agarrada a sua camisa, enquanto ele me abraçava e murmurava palavras para me acalmar, eu deixei tudo sair, perdi a conta do tempo em que eu fiquei em seus braços, deixando toda aquela dor que tanto me sufocava sair.

            - Você quer me contar o que aconteceu? – ele sussurrou no meu ouvido.

            - Não é nada demais – funguei.

            Ele passou sua mão por meus cabelos que agora estavam soltos e me apertou ainda mais em seus braços.

            - É a primeira vez que eu te vejo chorar assim Bells – ele sussurrou e me afastou um pouco – Tem que ser alguma coisa.

            Fitei seus olhos e voltei a abraçá-lo.

            E então eu não consegui agüentar, eu contei absolutamente [i]tudo[/i] sobre o meu passado, assim como eu havia falado para o Jacob, ele não falou nada, apenas me ouviu atentamente, apertando-me em seus braços quando o choro ameaçava voltar, e assim que eu terminei minha história fatídica, Edward encostou seus lábios nos meus e espalhou beijos por todo o meu rosto me fazendo involuntariamente dar um sorriso fraco.

            - Eu não sei como um cara pode fazer isso com uma garota incrível como você – ele segurou meu rosto e acariciou minha bochecha com seu dedão – Você é linda Bella, tão doce quando se permite ver de perto...

            Fechei meus olhos sentindo suas mãos esquentarem meu rosto e senti meu estomago se contorcer como se borboletas morassem lá.

            - Obrigado por me ouvir – sussurrei meio tonta.

            - Sempre a sua disposição – ele sorriu – Agora sorri para mim, levanta esse seu rosto lindo, enxugue as lágrimas e esqueça ele Bells, deixe o passado lá trás.

            Assenti e o beijei levemente, nós nos levantamos e andamos até em casa, eu tentei soltar sua mão no caminho, mas ele insistia em segurar e sorria timidamente quando me pegava olhando-o.

            Chegamos em casa e todos estavam animados na sala de jantar, Alice iria dar uma festa na segunda e que prometia ser de arromba, ela estava ligando para uma galera e reservando um DJ, enquanto Emmett e Jasper ficariam responsáveis pelas bebidas, eu subi para o meu quarto e tomei um banho rápido, coloquei um short jeans meio rasgado, uma T-shirt, e havaianas.

            E o resto da tarde se passou assim, com a gente organizando as coisas, chamando as pessoas, e coisas típicas de quem faz uma festa, ninguém parecia nenhum pouco preocupado com Esme e suas regras, e eu cheguei até estranhar aquilo, pois eles eram os filhos “exemplares” e temos que destacar que eles costumavam ser mesmo, é, mudanças acontecem...

            Suspirei ao me jogar em minha cama.

            Tanta coisa acontecendo.

            E em minha mente só permanecia uma coisa: Edward e suas palavras nessa tarde.

            E então eu decidi que já era hora, que Edward estaria pronto para o sexo de verdade, e eu estava decidida a fazer aquilo por ele, não que fosse um [i]sacrifício[/i], mas eu sabia que não tinha volta.

            E o sentimento que tanto atormenta a mim e ele, esse vício em nosso toque iria piorar, mas eu não voltaria atrás e acredito que muito menos Edward.

 

            [b] EPOV[/b]

 

            Isabella não me saia mais da cabeça, era tudo que eu podia pensar, em como ela estava vulnerável em meus braços nessa tarde, em como ela havia mudado, e mais eu estava finalmente quebrando esse gelo dela.

            Era estranho, e eu não sabia nomear ainda o que eu sentia, mas eu era impulsionado a isso, eu [i]queria[/i] descobrir quem era a Isabella Swan de verdade.

            Era a garota maravilhosa que me fazia [i]gozar[/i] em um minuto, que se dispôs a me ajudar, meu primeiro beijo de verdade, minha primeira [i]amiga[/i] de verdade.

            E também era a menina frágil, doce, que se escondia atrás de atitudes erradas, tentando provar pra todo mundo que não precisa provar nada a ninguém.

            Suspirei me revirando na cama e ouvi meu celular vibrar.

             Tateei a cabeceira e vi uma mensagem ali com o numero da Bella, estranhei é claro por que ela estava no quarto ao lado então por que me mandaria alguma mensagem?

            [b]Isabella:[/b][i]Hey Eddie, você pode vim aqui no meu quarto? Preciso conversar... xx[/i]

            Arqueei minha sobrancelha, o que ela estava querendo com isso?

            Dei de ombros, bom se ela queria conversar e ainda por cima estava [i]me[/i] chamando, eu que não negaria...

            Me levantei e coloquei a calça do moletom que eu vestia antes e fui sem camisa mesmo, ainda precisava superar toda aquela timidez de mostrar meu corpo, e estava trabalhando com isso.

            Abri a porta sorrateiramente e notei que a casa estava silenciosa... Bom, exceto pelos gemidos do quarto do Emmett é claro, esses dois pareciam coelhos, meu bom Deus, o cara tinha disposição...

            Sorri e dei uma batidinha de leve na porta de Bella e ouvi ela sussurrar um “entre”.

            E cara.

            [i]Puta que pariu.[/i]

            Mordi meus lábios em uma reação involuntária.

            Ela estava sentada, inclinada para trás, com um sorriso tão promiscuo que deveria ser crime.

            Uma calcinha minúscula.

            E só.

 

            [B]BPOV[/B]

 

            - Vai ficar só ai me olhando Edward? – sorri.

            Ele me encarava boquiaberto. Por que eu tinha toda certeza que ele não esperava algo assim de mim.

            Na verdade, eu estava adiantando, e eu sabia disso, mesmo já fazendo 7 meses que eu havia chego aqui, e a nossa proposta ter dado tão certo como deu, eu precisava deixar Edward livre.

            E deixá-lo livre, mesmo sem ele saber, de meus sentimentos. Assim o seu interesse em mim sumiria e eu voltaria para minha vida normal, assim que toda essa merda de encantamento sumisse.

            Ele deu um passo pra frente e fechou a porta com um pequeno clic.

            Levantei ficando na sua frente, a centímetros de seu peitoral desenvolvido, e eu podia até mesmo ouvir seu coração e sua respiração acelerada.

            Fiquei na ponta de meus pés, chegando perto de seu ouvido e sentindo seu cheiro maravilhoso.

            - [i]Agora, eu quero você Edward[/i] – sussurrei rouca.

            Pude ouvir um pequeno gemido escapar de seus lábios quando meus seios raparam levemente em seu peitoral.

            Deixei minhas mãos percorrerem seu abdômen, e senti seus músculos se contraírem sob meu toque, sua pele estava tão quente, na medida que eu o tocava eu podia sentir a eletricidade percorrer nossos corpos, me inundando com o desejo, me excitando ainda mais.

            Meus lábios traçaram a linha de seu maxilar até sua orelha, suguei seu lóbulo com habilidade e o senti estremecer, mas suas mãos ainda permaneciam inertes.

            - [i]Você não me quer? Não quer me foder Yoda?[/i] – Sussurrei mordendo sua orelha e colando nossos corpos, pude sentir o quão excitado ele estava – [i]Não precisa ter medo, eu prometo que vou devagarzinho, não vai doer nem um pouco[/i] – me movimentei contra ele que gemeu fechando seus olhos.

            - E-Eu n-não se-sei Bella, eu-eu – ele se atropelou nas palavras obviamente nervoso.

            Eu o puxei fazendo-o sentar na cama, e subi em seu colo de frente.

            - Be-ella – ele fechou seus olhos – Oh por favor, eu n-não...

            - Shhhh – coloquei meu dedo indicador em seus lábios e sorri – Você está pronto, eu sei que está.

            Sorri ainda mais quando senti suas mãos tremulas em minha cintura, minha boca encontrou a sua ávida, e eu podia sentir cada poro de nossos corpos se eletrizarem, uma sensação que eu nunca havia sentido antes, nossas línguas se movimentavam sofregamente e eu sentia o calor aumentar ainda mais, minhas mãos puxavam seus cabelos com uma urgência que até eu desconhecia, eu precisava de Edward mais perto, eu queria senti-lo por todo meu corpo, sem exceções.

            Meus seios estavam espremidos contra o seu peitoral, e eu senti seus dedos tatearem a pele quente de minha cintura, descendo lentamente até minhas nádegas e apertando-as com mais vontade, fazendo nossos sexos roçarem e me arrancando um gemido abafado.

            Quando a falta de ar chegou forte, eu me separei de seus lábios e percorri seu pescoço com meus lábios, senti sua jugular pulsar sob meus lábios e o mordi.

            - Oh Bella, eu ainda, [i]Deus[/i], e-eu não sei co-como..

            Eu me afastei um pouco, encarando suas orbes verdes que brilhavam insanamente, despertando meus sentidos mais primitivos.

            Reprimi um gemido, e resolvi deixar ele louco de uma vez.

            Praticamente mastiguei meus lábios e coloquei minhas mãos sob as dele que repousavam agora em minhas coxas, lentamente eu fiz suas mãos deslizarem por meu corpo junto com as suas, torturando a mim e a ele, as posicionei sob meus seios e gemi. Suas mãos ásperas se movimentavam em meus seios junto com as minhas, vi seus olhos verdes escurecerem e mantive meus lábios entre meus dentes.

            - [i]Cullen, me aperta[/i] – eu gemi em seu ouvido e deixei suas mãos ali – [i]Fuck, me aperta enquanto eu faço isso...[/i]

            Me movimentei em seu colo fazendo minha calcinha ensopada molhar seu moletom fino, ele estava [i]tão fodidamente duro[/i], deixei um gemido alto escapar ao sentir suas mãos apalparem meus seios com vontade, eu continuei naquele movimento em seu colo, ouvindo ele gemer meu nome.

            - [i]Oh fuck Yoda, você não vê como eu to molhada?[/i] – mordi seu pescoço – [i]Eu to tão pronta pra você, fuck Edward, me fode agora, eu preciso.[/i]

            - Deus Bella! – ele gemeu alto enquanto eu aumentava o ritmo.

            - Edward, [i]fuuck[/i], eu preciso sentir – meus gemidos acompanhavam os seus – Vai Yoda, [i]fuck me[/i].

            Seus lábios foram famintos para meus seios, chupando com força, enquanto suas mãos percorriam minhas costas me fazendo ir mais forte contra sua virilha.

            - Edward, [i]caralho[/i] – sentia o calor aumentar cada vez mais – Vem pra mim, Fuck, vem pra mim, vem Yoda, vem me [i]arrombar[/i].

            Seus dentes se fecharam, prendendo o bico de meus seios e puxando, enquanto ele me olhava com tanto tesão, seus olhos eram de um verde profundamente escuro agora.

            Gemi seu nome alto.

            Suas mãos grandes se fecharam em meu quadril e ele praticamente me jogou na cama, subindo em mim, tateando meu corpo todo com urgência, me fazendo arfar ao sentir seus beijos molhados por meus seios e abdômen, ele sorriu ao me ver totalmente entregue e me contorcendo, o rubor em suas bochechas era malditamente lindo, assim como ver seus cabelos revoltos no meio de minhas pernas.

            [i]Fuck.me.hard.[/i]

            Edward mordeu minha coxa com força, e eu gemi em um misto de prazer e dor, rapidamente ele tirou minha calcinha, me deixando totalmente exposta a ele.

            Sentir sua respiração sob meu clitóris era uma tortura fodidamente boa, ele me olhou com um pedido mudo no olhar, e sem condições alguma de falar eu apenas puxei seus cabelos para onde eu mais precisava.

            E eu acho que nunca, jamais, iria me acostumar com a sensação de ter sua boca em mim, ele me lambia com maestria, enquanto apertava meus quadris, querendo ir ainda mais fundo, e eu só conseguia gemer seu nome alto, em plenos pulmões, enquanto sentia meu ventre formigar naquela sensação [i]fodidamente[/i] maravilhosa.

            - Ohhh Edward, eu to... to quase – choraminguei.

            Ele sugou meu clitóris com força, prendendo entre seus dentes e eu não agüentei.

            Assim como da primeira vez, eu convulsionei em baixo dele, puxando seus cabelos, sentindo a explosão me invadir com força brutal enquanto eu tinha um orgasmo longo e fodido, me fazendo ver pontos de luz por minhas pálpebras.

            Ele continuou chupando todo meu liquido como se fosse seu doce predileto, enquanto eu me recuperava daquele orgasmo arrebatador.

            Agora era hora.

            [i]Fuck, finalmente.[/i]

            Eu tentei puxá-lo e ele voltou a ficar em cima de mim, e um sorriso bobo dançava em seus lábios.

            - Deliciosa – sua língua rosada percorreu seus lábios e eu senti meus olhos presos naquela cena – Deus Bella, você tem um gosto tão bom.

            Mantive minhas mãos em seu cabelo.

            - Acho que agora Edward – trancei meus tornozelos em suas costas, envolvendo-o com minhas pernas – Chegou a hora do seu [i]amiguinho[/i], me [i]conhecer[/i] melhor.

            Ele engoliu seco.

            - [i]Me fode[/i] – sussurrei mais uma vez em seu ouvido.

            Ele gemeu e investiu contra mim, e tudo que nos separa era a calça de seu moletom.

            - Sem a calça – gemi alto – [i]Porra.[/i]

            Minhas mãos praticamente voaram contra o cós de seu moletom, e parecia que quanto mais nos apressávamos, mas nossos movimentos dificultavam.

            Eu o empurrei e se ele levantou ficando parado na minha frente, desci seu moletom e encarei sua boxer preta, mais precisamente o volume [i]imenso[/i] que se formava ali, podia ver sua glande praticamente saltando pelo elástico da borda.

            Ele fechou seus olhos sentindo meu toque, deixei meus dedos passearem vagamente por sua extensão, e praticamente [i]salivei[/i] por ele.

            Mas eu sentia que não tinha mais tempo pra preliminares, eu queria ele me preenchendo, eu queria mais dessa eletricidade que percorria todo meu corpo violentamente, me excitando cada vez mais.

            Me levantei e o fiz sentar, voltando a posição de antes.

            Seu olhos escurecidos me avaliavam, assim como eu avaliava suas reações, o rubor continuava ali, me lembrando que agora seria sua [i]primeira[/i] transa.

            Ele se lembraria para sempre de mim, e isso eu fazia questão, por que Edward já havia me marcado.

            Lentamente, prolongando nossa tortura eu subi em seu colo e vi que ele ereto chegava quase ao meu umbigo.

            [I]FUCK, ele ia me devastar.[/i]

            Rocei lentamente nossas extensões e ele jogou a cabeça pra trás deixando escapar um gemido rouco.

            Enlacei meus dedos atrás de sua nuca e o fiz endireitar a cabeça, seu olhar parecia me queimar viva, e eu me posicionei sob ele sentindo-o.

            -[i] Eu quero olhar nos seus olhos enquanto isso acontece[/i] – sussurrei rouca.

            Ele assentiu e manteve seus olhos em fendas, enquanto suas mãos apertavam com força as minhas coxas.

            E devagar eu desci sob seu comprimento, urrando enquanto sentia ele se comprimir no pouco espaço que tinha ali, e a posição nos forçava a ir ainda mais fundo, como se fosse possível.

            Ele gemeu alto demais.

            - Tão... Oh fuck, tão apertada, Deus, Bella não cabe – ele gemia enquanto eu forçava ainda mais deixando-o me invadir.

            Eu sentia um misto de dor e prazer ao senti-lo, mantive meus olhos em fendas encarando suas orbes verdes, ele me abria ainda mais  e quando eu pude sentir que eu estava encaixada completamente nele, gemi seu nome fracamente.

            Tudo bem que eu não era nenhuma santa, e já havia ido para cama com outros, mas provavelmente aquilo não era o bastante, o meu canal naturalmente era estreito, e [i]fuck[/i] Edward com todo aquele comprimento me estirava por completo, indo tão fundo quando podia.

            - Vai Bella, [i]fuck[/i], vai – ele esbravejou e eu gemi.

            Seus olhos pareciam ter escurecido ainda mais quando eu comecei a me movimentar e ele agora apertava minha bunda com vontade, apalpando com força, me arrancando gemidos altos.

            Subi tirando quase todo de mim, e voltei a sentar com força, chocando nossos quadris, começando um ritmo acelerado, e ele permanecia atento, com seus olhos queimando os meus, ele urrava meu nome enquanto suas mãos me apertavam.

            - Oh Edward fuck, tão grande – gemi enquanto o deixava me invadir com força – [i]God[/i], me... arrombando, oh deus, vai mais rápido.

            Ele pareceu entender e movimentou seus quadris contra os meus, indo ainda mais fundo e nos fazendo gemer juntos.

            Puxei seus cabelos, colando nossas bocas com uma urgência louca, eu precisava sentir sua boca, suas mãos, por todo meu corpo, enquanto eu rebolava em seu colo, sentindo suas bolas baterem contra mim.

            Sua língua praticamente devorou a minha, sugando com força e eu podia sentir sua urgência, nossos quadris chocavam-se cada vez mais rápido, em um ritmo tão fodidamente bom, ele tava me devastando cada vez mais, separei-me em busca de ar e ele me apertou contra seu peito, esmagando meus seios, enquanto eu esbravejava sob ele.

            - Apertada, fuck Isabella, não tem espaço – ele gemeu contra o meu pescoço – [i]God[/i], eu vou gozar, BELLA.

            Eu senti ele estremecer e sabia que estava perto, deixei minha mão cair e estimulei meu clitóris com força enquanto permanecia com Edward enterrado em mim.

            Ele me puxou para cima, e se encaixou com força em mim, enquanto eu continuava a me estimular, no meio de seu prazer ele notou o que eu fazia e substituiu meus dedos, fazendo-me formigar, enquanto as borboletas em meu estomago batiam suas asas furiosamente, deixando a familiar sensação começar a invadir meu corpo.

            - Edwaard, vem comigo – gemi encontrando seus lábios – Goza comigo.

            E tudo a nossa volta sumiu, absolutamente tudo. Só existia eu e Edward ali, nossos corpos conectados profundamente, seus olhos verdes focados nos meus, seus braços me apertando ainda mais contra ele, e assim que eu senti seus lábios nos meus, e mais uma investida forte eu sucumbi.

            Nosso beijo abafou meus gemidos, e eu me senti voar, enquanto o orgasmo atravessava meu corpo violentamente, adormecendo meus dedos dos pés, me fazendo ver pontos de luz sob minhas vistas, impossibilitando qualquer outro sentido, enquanto eu praticamente devorava Edward, apertando-o, sentindo minha fenda comprimir seu membro, mastigá-lo com força brutal, me fazendo ir as estrelas, em um orgasmo fodidamente intenso, senti seu liquido me invadir, e ele me apertar cada vez mais, como se nós pudéssemos nos fundir em meio a tanto prazer.

            Ele separou nossos lábios e mordeu meu ombro, gemendo com força, e eu gemi alto seu nome, enquanto ele tombava sua cabeça ali, com sua boca em minha carne, e aos poucos eu sentia nossos corpos relaxarem, e os meus sentidos voltarem, assim como a gravidade, permanecei encaixada nele, nossas respirações eram descompassadas, e eu senti sua mão em minhas costas, acariciando-me com carinho.

            Eu afrouxei o aperto entre nós e ele me olhou ainda mais corado, me fazendo sorrir e acariciar seu rosto com ternura.

            Edward me dera um orgasmo dos Deuses, mas ainda conseguia ser tímido, e ficava tão lindo assim, a eletricidade entre nós continuava ali, mesmo comigo tendo saído de cima dele, ele me puxou para seus braços, e eu repousei minha cabeça em seu peito, suspirando.

            - Agora é oficial – sussurrei.

            - Han? – ele murmurou sonolento enquanto passava vagarosamente seus dedos por meus cabelos.

            - Eu deflorei você – falei dando uma risadinha e ele me apertou contra seus braços.

            - Você é uma garota má Isabella – ele beijou minha cabeça – E eu sabia que não haveria ninguém melhor.

            - Han? – agora era a minha vez de questioná-lo.

            Olhei para cima, e fitei suas orbes que brilhavam em seu verde esmeralda.

            - Você é perfeita, só isso – ele me aconchegou melhor em seus braços e deu um selinho na ponta de meu nariz – Linda – ele alcançou meus lábios em um beijo calmo – E eu vou sempre me lembrar disso, de você, a primeira você sabe, a me dar um orgasmo e gritar em meu colo.

            Ri enquanto dava um tapinha em seu peitoral.

            - Ei, é verdade, nunca te vi gemer tanto – ele riu – Acho que eu sou bom.

            Revirei meus olhos e beijei seus lábios carnudos.

            - Maravilhoso – mordi seus lábios puxando-os devagar e acariciei seu abdômen – e grande, muito grande, não esquece disso.

            Ele me beijou agora com mais intensidade e eu pude sentir algo e animar lá embaixo.

            - Hey, hey – eu interrompi o beijo sem ar – segundo round só amanhã mocinho, agora eu preciso descansar.

            Edward deu aquele sorriso torto que eu adorava.

            - Segundo amanhã? – seus lábios agora estavam em minha bochecha – Promete?

            Suspirei.

            - Quantas vezes você quiser.

            Ele me abraçou com mais força e riu.

            - Boa noite Bella, bom sonhos.

            Revirei meus olhos me aconcheguei em seu peito sentindo seu calor, e seu cheiro me relaxarem ainda mais, e minhas pálpebras pesaram.

            E com toda certeza, eu também estava ansiosa pela manhã.

            Sabia que algo havia mudado ali, e que aquilo começava a crescer cada vez mais.

            Resolvi ignorar, e lentamente eu fui arrastada pelo sono, e pelo som do coração de Edward que parecia sincronizado com o meu.

            E então eu adormeci.


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews? recomendações? Vamos lá, não seja tímido(a)! sua opinião conta muitoooo pra mim hein!


beijos e até o próximo cap! =)