Love The Shadows escrita por Jocy Di Ângelo


Capítulo 9
Capítulo 9 - Não sei o que colocar


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GEN... ~leva pedrada, facada, violada e outras coisas que podem machucar~
Sério gente, perdoem-me! Eu sei que fiquei um tempinho (tempinho nada, quase meio ano). É que... Não tenho desculpas pra dizer. Sério, perdoem-me, mas aqui estou eu de volta (numa bad depois de ter visto o episódio de TWD ontem) com capítulo recém saído do forno pra vocês!

P.S.: Esse vai ser o capítulo mais chato e sem emoção da fic!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/617819/chapter/9

Os pingos de chuva batiam calmamente nas grandes janelas da biblioteca. É bom quando está chovendo e você tem um livro para passar o tempo, sem contar da companhia de certa bolinha dorminhoca. O Q.G está bem tranqüilo hoje - para um mundo que está sempre cheio de surpresas e mistérios o tempo todo.

E pela primeira vez, consegui dormir sem ter algum tipo de sonho ou pesadelo, mas do mesmo jeito, aquele sonho com o Nevra ainda me perturba. Em algum momento eu realmente pensei que o Nevra não é só o cara que pega todas as garotas? Que ele na verdade é alguém gentil e carinhoso? Ok, suficiente de Crepúsculo por hoje!

Fechei o livro e os olhos juntos. Pensei em tudo o que aconteceu está semana; Descobri que sou metade Faelienne, que a Miiko pode ser uma boa pessoa (ou garota raposa) quando ela quer, que o Nevra é um vampiro e só. Realmente, isso só foi uma semana aqui em Eldarya, o que seria um mês?

Abri os olhos devagar quando ouvi a porta se abrindo. Valkyon entrou segurando o que parecia ser um pergaminho. Tão calmo, sem presa alguma e calado. Quando ele abre a boca pra falar alguma coisa é como se a gente estivesse conversando com uma besta.

—Oi Valkyon. –digo me aproximando dele.

—Olá Samantha. –diz ele.

—O que está fazendo? –algum dia a minha curiosidade vai me matar. (N/A: E esse dia está próximo... Vocês não leram isso!)

—Nada de mais. Só estou fazendo a reportagem da minha missão.

—Missão? –levanto uma sobrancelha.

—É, não é nada grande coisa. –diz ele com a voz cansada- Ultimamente minhas missões são algo insignificante.

—Pelo menos você consegue ter missões. –murmuro.

—Só dê um pouco mais de tempo pra Miiko. Comigo foi assim também no começo. Eles desconfiavam de mim.

“Eles não confiavam em mim...”

—Você deve ter razão... –digo- Vou deixar você fazer a sua reportagem em paz. Até logo!

—Até logo!

Talvez Valkyon realmente tenha razão. Só estou uma semana aqui em Eldarya e é claro que ninguém vai confiar em mim assim de cara. Ainda mais, eu vivi praticamente a minha vida toda no mundo humano e nem sei a metade das coisas de Eldarya. É melhor eu dar uma chance deles me conhecerem melhor, mesmo que eu sinta a necessidade de ajudar.

Não tinha idéia pra onde eu estava caminhando até esbarrar em alguém. Senti alguém segurar minha cintura antes de cair no chão.

—Me desculpa. Eu não via por onde... Leiftan?

—Oh, Samantha! Á Quanto tempo não nos vemos?

Fitei os olhos de Leiftan: Calmos e despreocupados, porém intensos que chega a transmitir um ar de mistério.

—Er... Samantha?

—Ah, desculpa! –ri desajeitada- Não tava prestando atenção. E então, como você tem estado?

—Bem por enquanto... –ele parece cansado. –Ultimamente estamos tendo alguns probleminhas. Agora pouco, um senhor veio me avisar que, durando á noite, ele via uma criatura entrando nos muros.

Oh não, o Black Dog!

—Que... Coisa estranha –digo- Espero que não seja uma criatura perigosa. Será que não era um familiar?

—Não, ele afirma que não era.

Como eu sou uma tola! Por que eu não pensei que as visitas do Black Dog iam chamar a atenção de alguém cedo ou tarde? Eu preciso dar um jeito nisso antes que as coisas piorem!

—Preciso ir falar com Miiko. –diz Leiftan- Até logo Samantha!

—Até. –digo.

Observei Leiftan desaparecer pelos corredores do Q.G. Algo nele me perturba. Não o conheço direito, mas algo me diz que ele é muito mais do que esse rostinho gentil que tanto me ajudou. Ajudou... Em algum momento eu agradeci-o por isso? Mais tarde, Samantha! Agora você tem um Black Dog com que se preocupar.

Corri pro meu quarto a fim de pegar meu casaco e ir pra floresta. Vozes no fundo do corredor chamaram a minha atenção e me obriguei a escutar o que estava acontecendo. Uma das vozes era familiar, mas a outra? Caminhei até uma curva que fazia o corredor e vi os donos das vozes: uma das vozes era Nevra e a outra era um garotinho que não deveria ter mais de 13 anos.

Nevra não estava com a sua melhor expressão e o garotinho parecia entediado com a conversa.

—Chrome, essa já é a Décima Quinta vez que lhe confio uma missão e você falha. –diz Nevra.

—Nem é pra tanto assim! –queixou-se o garotinho. –Eu sempre consigo completar algumas missões que vocês me dão.

—A maioria é pela metade. –rebate Nevra.

—Ah, fala sério Nevra! –o garotinho levanta as mãos pro céu- O que você queria que eu fizesse? Existem quinhentas espécies de plantas em Eldarya, você acha que é simples encontrar essa... Tulipa? 

Espera um segundo, ele disse Tulipa?

—Alias, pra que você quer essas coisas? Não vai me dizer que...

—Chrome, as tulipas são a pedido do Ezarel! –vi que o rosto de Nevra corou um pouco.

—Pra que ele quer essas flores?

—Eu sei lá pra que, eu sou o líder da Guarda das Sombras, não da Absinto! –ele parece bem enojado- O que eu sei é que você falhou na sua missão e...

Estava tão concentrada na conversa dos dois que esqueci que tinha que me equilibrar. Acabei caindo e os dois me olharam surpresos. Claro, os dois discutindo e uma garota humana aparece do nada no chão. Não é a minha melhor entrada até agora, mas fazer o que?

—Sammy? Você está bem? –pergunta Nevra me ajudando a levantar.

—Sim, estou super bem! –digo.

—O que você estava fazendo? Escutando a conversa dos outros? –ferrou! O que eu falo agora?

—O que? Não, claro que não! Eu só... Só... Estava indo pro meu quarto e acabei tropeçando no... Tapete?

Os dois me olharam desconfiados. Nevra deu de ombros e Chrome revirou os olhos e bateu a mão na testa não acreditando na minha desculpa esfarrapada.

—Vou indo, não quero atrapalhar vocês. –digo e volto pra direção do meu quarto.

Quando por fim entro, suspiro aliviada. Nevra pode ser um pouco idiota as vezes. Pego o casaco que estava em cima da cama. Será que eu devo levar a Blume? Não quero que ela se machuque, mas também não quero deixar ela. Decidi então deixar alguma coisa na caminha dela e um pouco de broto de bambu caso ela tenha fome.

A floresta estava úmida e fria por causa da chuva. Aquilo criava uma atmosfera perfeita para um filme de terror. A garota curiosa que entra numa floresta sombria e do nada, espíritos e outras coisas medonhas começam aparecer, isso até seria engraçado, se eu não fosse a garota curiosa.

Começo a chamar pelo Black Dog, mas eu não tinha resposta alguma. Dei o nome de Nightmare pra ele porque ficar chamando “Black Dog” é muito cansativo.

Já tinha me afastado muito do Q.G. e a temperatura começou a cair muito, tanto que eu via minha respiração se tornar vapor.

—Nightmare? –chamei-o- Vamos, apareça!

Senti uma pequena dor em meu pescoço, como se fosse uma picada de abelha. Minhas pernas começaram a fraquejar, meus olhos começaram a ficar pesados e minha cabeça latejava. Minha visão começou a ficar borrada e só me lembro do impacto na terra e alguém aproximando-se de mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Chegou até aqui é porque gostou (ou não) do capítulo!

O próximo capítulo vai ser o capítulo mais POR QUE? de todos!

FUI!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love The Shadows" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.