Um mês de desespero escrita por Leon Yorunaki


Capítulo 24
XXIII: Parting Shot


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, peço desculpas. Foram cinco longas semanas para mim, envolvendo muito cansaço, um bom tanto de autocrítica, uma faculdade que me está arrancando o couro, o desânimo com essa fanfic (sim, sou sincero a esse ponto) e um Camp NaNoWriMo em que não escrevi quase nada referente a ela.

Mas o fator principal nesse atraso não foi procrastinação nem falta de tempo. Essa é a quarta versão do capítulo (geralmente eu escrevo uma vez, no máximo duas, e reviso. Esse foi escrito quatro vezes e revisado outras quatro, sendo que as versões anteriores foram para o lixo). Em nenhum momento, nem mesmo agora, me sinto realmente satisfeito com o resultado final, mas relendo o começo da fanfic percebi que a qualidade deste está ao menos aceitável.

Podem me crucificar se quiserem pela demora e por ser um capítulo mais curto que os últimos, eu travei mesmo.

Mas ao mesmo tempo tenho um motivo de muita alegria. Essa semana a "Um mês de desespero" completou um ano de vida! Pelo menos com esse nome (quem quiser detalhes, eu explico no meu perfil, mas o início do projeto data de dez/2010). Eu tinha planejado dar um presente de aniversário, mas além dos capítulos terem atrasado, não consegui o presente a tempo. É, ele também vai atrasar.

Mas chega de conversa, vocês não ficaram cinco semanas esperando pelas minhas desculpas, mas sim por um capítulo novo. Espero que gostem dele mais do que eu gostei.



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Se isso é morrer… até que não é tão ruim assim…

Himiko demorou a assimilar o que acontecera, sem ter sofrido nenhum dano grave. A poeira que surgiu da explosão formava uma espécie de neblina, tirando-lhe a visão. Seu corpo estava dolorido, consequência de ter sido atirada ao chão com força pelo ataque de Futa; ele, que ainda se encontrava sobre ela, não estava em condições melhores, muito pelo contrário. Sua pele adquirira uma coloração avermelhada que se sobrepunha ao cinza habitual, a respiração ofegante era reflexo da dor que sentia, deixando a treinadora menos preocupada ao perceber que ele continuava vivo.

Passado o instante de susto, sua primeira atitude foi recolher Futa a sua pokébola, a qual emitiu um breve flash avermelhado antes de se apagar. A sinalização indicava que o Pokémon estava fora de combate, porém sem algum dano mais sério.

O mesmo não podia ser dito dos outros dois Pokémon que liberara em seu anseio de ajudar a pessoa que caíra do telhado.

Ela persistia em se recordar do sonho, tendo um acesso de raiva por se ver incapaz de proteger sua irmã. Toda e qualquer motivação que ela tinha para sair em viagem se acabara. As batalhas, as viagens, a interação com seus companheiros; tudo perdera o sentido.

A poeira começava a baixar, revelando uma realidade diferente, porém não menos cruel.

A pessoa caída ao chão continuava na mesma posição em que atingiu o solo, incapaz de se proteger da explosão; seus efeitos visíveis pelas queimaduras de segundo e terceiro grau que haveriam de se espalhar por seu corpo. A túnica verde se tornara uma massa disforme, derretida por sobre a pele do homem. Um objeto plástico de cor branca, irreconhecível após ser deformado pela explosão, estava ao lado de sua cabeça. Uma máscara, talvez?

Se não era April… Então por que…

Junto a ele, os corpos de três Pokémon estavam em estado muito semelhante. O que se encontrava mais próximo do rapaz possuía uma forma rochosa relativamente esférica, de cor alaranjada, ou supostamente o tinha antes da explosão. Diversos pedaços de pedra se desprendiam dele, caídos ao chão nas proximidades; os restos que se continuavam presos a ele eram tomados por espessas rachaduras. Obviamente, estava morto.

Infelizmente, o mesmo podia ser dito dos outros dois Pokémon que faziam companhia a ele no chão do ginásio: Monk e Nuri.

Himiko olhava para as pokébolas cinzentas em seu bolso, sem acreditar no que ela causara a eles.

Sua atitude impulsiva lhe custara a vida de dois de seus Pokémon. Ela deveria ter pensado na possibilidade de seu sonho ter sido apenas um sonho, afinal. Rhavili foi esperta, Wally foi esperto; ambos fugiram enquanto era tempo. Por que ela não fizera o mesmo?

Ela pensava agora que por muito pouco o dano não fora muito maior.

Pois se não fosse por Futa, ela não estaria viva naquele momento para pensar em seus erros.

— Himiko! Graças a Arceus!

Wally gritou, retornando à arena quando considerou seguro, correndo até a colega para abraça-la. Ele foi detido por um gesto dela, porém; seu corpo estava dolorido demais para o carinho.

— Eu pensei que… eu fiquei com medo que…

O garoto não ousava completar a frase, mesmo após ver a colega em segurança; o medo de seus pensamentos negativos maior que o da coisa em si.

A tensão do momento pesava no ar; no entanto, estava prestes a piorar com o retorno de Rhavili ao recinto. Seu rosto pálido e tenso era claro sinal de preocupação; mais do que isso, não era errado dizer que estava transtornada com o acontecido.

— Temos que sair daqui! Não é seguro!

— O que aconteceu, afinal?

— Muita coisa, depois eu explico!

Rhavili apontou para uma porta esverdeada no corredor pelo qual eles passaram quando se encaminhavam para a área de batalhas, seguindo para o que era sinalizado como uma saída de emergência. Wally ia logo em seguida, com Himiko atrás dele ainda receosa em deixar os dois Pokémon mortos para trás mesmo sabendo que não havia nada a ser feito no caso deles. Não tiveram dificuldade em abandonar o recinto, considerando que o raio da explosão atingiu apenas a arena.

— Por que estamos fugindo, afinal? Não é como se o ginásio fosse… — Wally tornou a perguntar no momento em que alcançou Rhavili, já do lado de fora do ginásio, sendo imediatamente silenciado por ela.

— Não foi um acidente. — a jovem moveu os lábios em resposta, quase sem emitir som. — Vamos pro Centro, estaremos seguros lá.

As dores que Himiko sentia impediam que ela acompanhasse os outros dois na mesma velocidade; Wally, percebendo isso, reduziu também o passo, fazendo com que Rhavili se visse obrigada a também diminuir um pouco o ritmo apesar de sua pressa em chegar ao centro. O garoto chegou a fazer duas ou três tentativas de descobrir o que causara a súbita inquietação, perguntando por respostas para seus anseios, sendo completamente ignorado pela líder, a qual seguia olhando freneticamente para os lados, incomodada demais para responder qualquer questionamento.

Não foram necessários mais do que quinze minutos para chegarem ao centro Pokémon. Rhavili logo se jogou em uma cadeira, colocando as mãos às têmporas. Himiko dirigiu-se à recepção, entregando a pokébola de Futa para sua recuperação, antes de seguirem os três para o quarto aonde ela passara a noite. Poderiam não ter tanta privacidade lá, visto que as portas não podiam ser trancadas, mas ainda era o ambiente mais isolado que poderiam conseguir.

— Dá pra explicar o que está acontecendo, afinal? — Wally não se conteve, perguntando imediatamente após encostar a porta.

— Já vi que você não vai descansar enquanto não descobrir… senta aí.

Alguma coisa estava errada. Alguma coisa estava muito errada, a julgar pela expressão séria de Rhavili ao pronunciar essas palavras com a voz trêmula.

— O que eu vou falar agora é informação classificada, existe um motivo muito forte para que não se fale a respeito por aí. Espero que entendam isso e guardem para si o que vou dizer.

— Tá bom, mas… — Himiko tomou a palavra, um pouco menos surpresa que seu colega. Ela estava meio alheia à essa preocupação, presa em seus próprios medos desde a explosão. — O que de tão ruim pode ser?

— Terrorismo.

Um breve instante de silêncio se fez enquanto os jovens tentavam absorver o perigo contido naquela palavra, sem muito sucesso. Rhavili então continuou:

— Vocês se lembram que eu comentei a respeito do Wattson ter ido consertar os geradores… na verdade, eu menti pra vocês. — ela fez uma pausa, como quem procurava o ar para continuar a falar. — Ele recebeu uma ameaça de morte semana passada e, considerando os últimos acontecimentos, ele decidiu levar a sério e fugiu.

— Você está dizendo que…

— Aquele cara estava tentando nos matar, Wally. Me matar. E teria conseguido se não tivesse se atrapalhado.

— Mas… a mando de quem? E por quê?

— Estou tão curiosa quanto você. Talvez agora a polícia se interesse…

A conversa foi brevemente interrompida pelo telefone de Rhavili, que começou a tocar; a jovem tratou de cancelar a ligação sem atendê-la.

— Você deve ter alguma suspeita, não?

— Ter eu tenho, mas não me arriscaria a dizer…

Himiko, tentando se libertar da culpa que sentia, começou a prestar atenção na conversa após a interrupção, tentando encontrar sentido nas palavras de Rhavili. Parecia absurdo pensar que alguém ou algum grupo estivesse disposto a matar um líder de ginásio. Muito pior do que isso, contudo, era constatar que a afirmação não era leviana. Seus pesadelos não a deixariam esquecer tão cedo de como não um, mas dois treinadores morreram de forma violenta em tão pouco tempo.

— O que eles ganhariam com isso? — perguntou ela

— Como eu falei, adoraria entender os porquês. — Rhavili respondeu, o semblante de preocupação estampado em sua face enquanto segurava as mãos em frente ao peito, apertando-as. — Conheci muita gente sem escrúpulos, disposta a qualquer coisa por um pouco de poder. Os contests parecem um espetáculo lindo pra quem vê de fora, mas tem tanta podridão por trás que as pessoas não imaginam. Não deve ser diferente com os ginásios, com o agravante de que a estrutura é muito mais centralizada na mão da elite.

Em um primeiro momento, Himiko pensou que tal assunto não era de sua conta, não só pelos perigos que corria como por seu completo desinteresse de forma geral com a política. Afinal, tudo o que ela queria era reencontrar April.

Para isso, no entanto, ela precisava falar com Norman, e por conseguinte necessitava continuar sua jornada o quanto antes.

— Pouco me importa isso, não faço questão de saber o que acontece nos bastidores desde que eu consiga as insígnias.

Ela imediatamente engoliu as palavras, tomando ciência do estrago feito pela expressão de raiva feita por Rhavili ao ouvir a opinião ácida que acabou de emitir.

Mas a palavra dita, assim como a flecha atirada, jamais podem ter seu estrago desfeito.

Doía ainda mais pela opinião emitida não ser totalmente verdadeira. Se os líderes de ginásio estavam sendo atacados, não seria impossível que Norman também fosse um alvo? Ela sentia ódio dele, um asco difícil de descrever, mas não o queria morto. Principalmente não antes de poder conversar com ele outra vez.

— Obrigada pela parte que me toca, sua insensível. — a garota de cabelos azuis perdeu o pouco de autocontrole que conseguia manter com as circunstâncias. O tom sarcástico de sua resposta evidenciava a fúria que adquirira enquanto se levantava. — A gente quase morreu dentro daquela merda de ginásio e tudo o que você consegue pensar é na droga da insígnia… Quer saber, toma!

A jovem, ainda bufando, tirou uma espécie de porta-joias do bolso do casaco que usava, atirando-o na face de Himiko antes de sair do quarto.

— Eu só espero que se lembre que foram os seus Pokémon que morreram, pense nisso quando olhar pra essa insígnia! — e bateu a porta.

— Pô, Himiko, você pegou pesado com ela! — Wally alertou; a voz calma, em claro contraste com o momento, dava o tom do aconselhamento que terminou de derrubar a garota, que voltou a ter uma crise de choro.

— Eu percebi… — ela baixou o rosto, escondendo-o com as mãos. — Desculpa, eu não queria ter dito aquilo, eu não estou bem e…

— Olha, não é pra mim que você tem que pedir desculpas, sabe? — o garoto apontou para a porta, imaginando que ela pudesse olhar; não o fez.

Himiko não respondeu, a dor dos acontecimentos recentes finalmente lhe atingira, ela finalmente absorvera o que todos os fatos significavam. Nuri estava morto. Monk estava morto. Ela mesmo quase havia morrido. Tudo por conta de um pesadelo idiota que lhe fez crer que poderia reencontrar April…

Por quê…

— Eu vou atrás da Rhavili. — anunciou Wally, sem ter certeza de que a colega lhe daria atenção agora que se fechara outra vez. — Devo estar aqui no centro mais tarde, qualquer coisa conversamos depois…

Ele então saiu do quarto silenciosamente, deixando-a sozinha, fato pelo qual não se arrependeu. Era para o bem dela que pudesse chorar desacompanhada, ao menos enquanto aguentasse.

E quando não suportou mais a dor emocional, adormeceu.

— — —

O descanso não havia sido longo, tampouco fora tranquilo. Apesar disso, Himiko sentia-se de certo modo recuperada do baque emocional que sofreu pela manhã. A dor pela perda de seus dois colegas não seria superada tão cedo, ela tinha plena consciência, mas ela decidiu por tentar não pensar mais no acontecido. Cabia a ela decidir como as mortes a afetariam, afinal; quanto mais ficasse remoendo seus erros, mais aquilo a machucaria.

Ela retirou-se do quarto, decidida a partir da cidade de Mauville assim que fosse possível. O local agora lhe guardava mais do que a dor pelos acontecimentos e, uma vez que já conseguira a insígnia, por mais que de uma maneira que considerou errada pelo transtorno que causou, sabia que faltava apenas mais uma para que pudesse retornar a Petalburg.

Pois Norman não poderia escapar de uma batalha oficial.

A menos que a Rhavili esteja certa, pensou enquanto se sentava para comer alguma coisa no refeitório anexo ao centro Pokémon; estava um pouco tarde para o almoço, porém alguns retardatários ainda se encontravam por ali.

Um deles, para a alegria e conveniência de Himiko, era Wally.

— Está melhor agora? — perguntou ele, enquanto levava sua bandeja vazia para o balcão.

— Não sei, é muita coisa na cabeça…

— Quer desabafar?

Ela olhou para o colega endurecendo sua expressão, em um claro sinal de que não queria falar sobre o assunto. Wally parecia ter entendido o sinal, tratando de mudar o clima da conversa:

— E agora, quais os seus planos?

— Lavaridge. — respondeu ela, engolindo com força a comida que estava em sua boca antes de continuar. — É o ginásio mais próximo, não?

— Acho que sim.

— E você, Wally? Quer vir comigo?

— Eu bem que queria, mas não posso. Tenho que voltar pra casa do meu tio.

— Eu pensei que…

O garoto a silenciou com um gesto, indicando que não havia terminado de falar.

— É complicado. Não faz nem uma semana que eu saí do hospital, eu não devia nem mesmo ter vindo pra cá, olha só a bagunça em que eu me meti…

— Mas você não já até ganhou uma insígnia?

Ele, sem graça, respondeu com sussurros.

— Eu comprei uma insígnia. Por causa da licença.

Himiko logo compreendeu a situação, se sentindo talvez culpada. Percy fora capturado de modo ilegal, com a conivência dela, após ele ter tido o direito à licença de treinador negada por Ravena. A falta desta não tornava a posse do Pokémon um crime, mas impedia que seu treinador pudesse usufruir de vários direitos, como por exemplo o uso dos centros Pokémon. A obtenção de uma insígnia, no entanto, permitia que um treinador pudesse regularizar sua situação através de um cadastro realizado no próprio centro, visto que ela atestava a capacidade da pessoa dada por um líder de ginásio.

O sistema era um pouco falho, verdade; talvez até propositalmente. Himiko tomou conhecimento de seu funcionamento quando morava em Johto, sendo essa situação oposta à que ela procurava desde a partida de April. O que a garota jamais imaginou existir, no entanto, era a existência de um mercado negro de insígnias, o que acabara de ser descrito pelo garoto.

Com a afirmação dele, fez-se o silêncio à mesa; ele sentia-se sujo após revelar seu segredo, retraindo-se. Ela, em respeito, mudou de assunto outra vez:

— Conseguiu falar com a Rhavili àquela hora?

— Não, ela saiu tão rápido que eu não a encontrei. — mentiu ele, que jamais fora atrás dela. — Deve ter voltado pro ginásio, sei lá…

— E o que você achou do que ela disse?

— Só tem duas opções… — ele tentou descontrair o clima sorrindo enquanto pronunciava essas palavras, mas não obteve sucesso. — Ou é verdade ou não é…

— E o que você acha?

Wally pensou um pouco antes de responder, não esperando que ela fosse se estender no assunto; respondeu inclinando levemente a cabeça:

— Ela me pareceu acuada e com medo, então pode ser verdade, mas… sei lá, parece que alguma coisa não bate.

— Você quer dizer que…

— Acho que ela não quis falar tudo o que sabe, ela estava muito desconfortável…

Himiko engolia a última colherada do almoço, quase se engasgando.

— Como assim? Acha que ela sabe quem está por trás de tudo?

— Não sei nem o que pensar na verdade… Primeiro ela diz com todas as letras que querem matar o Wattson, depois começou a desconversar quando eu me interessei sobre o assunto… não dá pra entender o que ela pensa se ela não quer dizer, não é? Ou ela sabe de mais coisas e não quis nos falar ou inventou tudo e ficou com medo de se contradizer…

Himiko ficou pensativa, tentando ligar os pontos.

— Acho que prefiro supor que seja verdade. Aquela explosão foi real demais pra eu duvidar…

Wally estava igualmente inquieto.

— Não sei… Tipo, se eles estão atrás do Wattson, por que atacariam o ginásio sabendo que ele não estava lá?

— E eles sabiam? Afinal, eles quem?

— Boa pergunta, mas pensa comigo: tem um corpo naquele ginásio… desculpa, Himiko, não quis te lembrar… — ele corou ao ver o semblante de tristeza no rosto dela.

— Tudo bem, eu acho… — soluçou ela. — Continue.

— A pessoa que tentou nos matar acabou se atrapalhando e morrendo na explosão, mas tenho certeza que não foi um ataque cego. Pensa no risco que eles corriam, não iriam agir assim sem saber exatamente o que estavam fazendo…

— O ginásio estava aberto, poderiam ter pensado que…

Himiko perdia-se na linha de raciocínio de Wally; o menino era muito mais sensato em suas hipóteses apesar de sua pouca idade. Não era difícil supor que ele estava certo, pensando nas possibilidades que levariam a alguém querer matar os líderes de ginásio. Roxanne e Brawly haviam sido mortos por ataques dos quais não puderam se defender. Teria sido Rhavili o alvo deles naquela manhã?

Foi só então que uma peça que faltava no quebra-cabeça surgiu na mente da garota.

Ela era filha de um líder de ginásio, quisesse ela ou não. Norman saíra da cidade no dia em que ela iria visitá-lo, sem ter dado notícia alguma para ela por todos aqueles dias.

Seria improvável que ele estivesse fugindo deles e não de mim?

Talvez ela nunca pudesse responder à própria pergunta, mas ela sem a menor dúvida lhe dava muito o que pensar.

Inclusive na talvez remota possibilidade de que o alvo do ataque ao ginásio não fosse Rhavili, mas sim Himiko…


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Notas finais do capítulo

Eu já devo ter comentado que essa fic está em uma fase diferente... Céus, nunca pensei que fosse ter tanta dificuldade em descrever as coisas como estou tendo agora.
Por outro lado, há a chance de as coisas se desenvolverem mais rápido daqui em diante. O que não significa menos problemas para ela...

Notas do in-game (vai ficar grande isso aqui):

Agora que posso dizer que a luta terminou... bem, lhes garanto que tive que colocar os seis pokémon do time em batalha, e não foi nada agradável descobrir que o autor das modificações no jogo é um sádico que gosta de dar coverage perfeito para o time. Nem que isso signifique usar egg moves.
Tangela, Cacturne, Exeggutor, Breloom. Nada que os poderes combinados da equipe não pudessem lidar.
Aí a líder mandou o pokémon mais forte dela, um Meganium Lv.32. Estava tranquilo quando mandei o Nuri para o combate, mas fui recepcionado com um golpe chamado Ancientpower. Não feliz em causar mais da metade do HP dele em dano, ainda ganhou um boost. Troquei para o Futa e levei um Toxic no turno seguinte. E pra completar o horror, a criatura ainda tinha Synthesis.
Infelizmente o Nuri não aguentou.
Mas fica pior, claro que fica. O último pokémon, para quem eu inocentemente guardei o Nagrev, era um Ludicolo. Fui com o Monk, mesmo sabendo que o Acid dele não era lá muito forte, apenas para resistir aos dois STAB do oponente. Qual minha surpresa ao ser recebido por um Fire Punch?
Moral da história: tenho que redobrar o grinding...

Status do time:
Pokémon: 4
Futa (Kirlia) Lv. 32; Bold, Synchronize.
Ikazuchi (Manectric), Lv.30, Serious, Lightning Rod
Nagrev (Charmeleon), Lv.31, Naive, Blaze
Gérson (Gyarados), Lv.31, Brave, Intimidate

Mortes: 4 +2 = 6
Monk (Victreebel) Lv. 4~30; Bold, Chlorophyll
Nuri (Swellow), Lv. 7~31; Mild, Guts



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