O Vizinho Perfeito - Leonetta escrita por Nicky Uchiha Zoldyck


Capítulo 16
CAP. 16 - Sexy em preto-e-branco.




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Violetta o estava esperando na calçada quando ele saiu. De pé, sob a luz de um poste elétrico, mantinha uma mão sobre o qua­dril, a cabeça ligeiramente inclinada e um ar de riso nos lábios.

A imagem fez León pensar naquelas fotos em preto-e-branco, tiradas por fótógrafos profis­sionais para serem incluídas em revistas de moda. "Sexy em preto-e-branco", foram as palavras que lhe vieram à mente.

Ele foi se aproximando devagar, notando mais detalhes conforme a distância entre eles ia se tor­nando menor. Os sedosos cabelos castanhos-claros emol­duravam o rosto delicado de um modo discreto e sensual ao mesmo tempo. O vestido preto, curto, moldava cada curva do corpo perfeito, fazendo-o engolir em seco, ao ter uma visão mais aproxi­mada. Nenhuma jóia para distrair seu olhar. Sa­patos com salto alto e transparente delineando pernas completamente esguias. Deus, ela queria mesmo matá-lo.

As únicas cores intensas no visual de Violetta eram a de seus olhos Âmbar e a de seus lábios pintados de rubro. Lábios que, segundo ele logo notou, en­contravam-se ligeiramente curvados, com um ar de satisfação feminina.

Estava a três passos dela quando um delicioso perfume lhe invadiu as narinas, deixando-o exci­tado e expectante ao mesmo tempo.

– Olá, vizinho - disse ela, em um tom sensual.

León inclinou a cabeça, arqueando uma sobrancelha.

– Mudança de planos... vizinha?

– Espero que não.

Violetta se aproximou mais, deslizando as mãos deliberadamente sobre os braços, os ombros e o pescoço dele. Então moldou o corpo ao dele, antes de sorrir e dizer:

– Os planos eram para nós dois, seu bobo.

Imaginou se fora o esclarecimento ou o insulto velado que o levou a estreitar o olhar, com um ar especulativo.

– É mesmo?

– León - disse ela, aproximando-se até dei­xar seus lábios a centímetros dos dele. Mantendo os olhos fixos nos dele, umedeceu os lábios deva­gar.

– Eu não lhe disse que você seria o primeiro a saber?

– Sim. - Com a mão que se encontrava livre, León segurou-a pela nuca, mantendo aqueles lábios convidativos a centímetros dos dele.

– Con­segue andar rápido com esses saltos?

Violetta riu, ligeiramente ofegante.

– Não muito. Mas temos a noite inteira, não temos?

– Talvez seja necessário um pouco mais do que isso. - León se afastou, oferecendo a mão a ela.

– Onde conseguiu essa arma letal? O vestido - acrescentou, quando Violetta lhe lançou um olhar confuso.

– Oh, isso. - Dessa vez, o sorriso dela foi re­pleto de lisonja.

– Eu o comprei hoje, pensando em você. E quando o vesti esta noite, estava pen­sando em como seria acompanhar cada um de seus movimentos quando você o tirasse de mim.

– Deve ter andado praticando algum método de sedução - concluiu ele.

– Está se mostrando boa demais nisso.

– Posso parar, se estiver se sentindo incomodado...

– Nem pense nisso - León a interrompeu.

Parecia incrível que uma simples noite de pri­mavera em Londres pudesse se transformar em um tórrida noite de verão nos trópicos.

– Sinto muito por não haver sido mais espe­cífica ao escrever o bilhete. Eu estava com a cabeça cheia de idéias. - Virou-se, satisfeita pela altura de seus saltos deixá-la com os olhos na altura dos lábios dele.

– E todas elas rela­cionadas a você.

– Fiquei aborrecido e saí. - León não se sentiu tão mal em admitir aquilo quanto imaginou que se sentiria.

– Sinto muito, mas considero isso lisonjeador. Quando bati à sua porta e ninguém respondeu, tive essencialmente a mesma reação. Passei muito tempo me preparando para você. Portanto, tam­bém pode se sentir lisonjeado.

– De fato, deve ter levado algum tempo para se arrumar desse jeito - observou ele.

– Não apenas isso - salientou Violetta, com um sorriso. - Também preparei o jantar.

Até aquele momento, havia conseguido manter seu coração batendo em um ritmo normal. Con­tudo, sentiu que ele acelerou ao chegarem à en­trada do prédio.

– É mesmo? - León se surpreendeu.

Violetta notou que ele não pareceu apenas lison­jeado e excitado com tudo aquilo, mas essencial­mente tocado.

– E dos mais saborosos, se me permite dizer - acrescentou ela, seguindo na frente. - Com um vinho leve para acompanhar e uma taça de champanhe para a sobremesa.

Ao chegar ao elevador, apertou o botão do ter­ceiro andar e encostou-se em uma das paredes.

– Pensei em tomarmos o champanhe com a sobremesa na cama - sugeriu, provocante.

León se manteve a um passo dela, sabendo que se a tocasse os dois acabariam demorando tempo demais no elevador.

– Há algo mais que eu precise saber a respeito de seus planos?

– Oh, não creio que seja necessário eu lhe ex­plicar todos os detalhes.

Dizendo isso, ela saiu do elevador e lançou um de seus sorrisos sedutores por sobre o ombro, enquanto se encaminhava até a porta de seu apartamento.

Se conseguisse entrar ali sem explodir de desejo, pensou León, talvez fosse capaz de mostrar a ela que também tinha planos.

– E a chave? - perguntou a ela.

– Hum...

Mantendo os olhos fixos nos dele, Violetta insinuou o dedo indicador para dentro do decote até tocar o metal da chave, deliciando-se ao ver o olhar de León se enevoar de desejo. Então tirou o dedo do decote e o deslizou sensualmente pela base do pescoço.

– Puxa, acho que não estou conseguindo en­contrá-la. Não quer procurá-la para mim?

León chegou à conclusão de que havia aca­bado de se transformar em um experimento cien­tífico: era possível se permanecer totalmente lú­cido e consciente mesmo sem nenhum vestígio de sangue na cabeça.

Insinuou o dedo ao longo da convidativa curva do decote de Violetta e foi penetrando-o devagar, até encontrar a renda da lingerie. Notou quando ela estremeceu, tornando-se ligeiramente ofegan­te. Então insinuou o dedo mais para dentro, tatean­do a pele macia até roçar o mamilo de Violetta, que se tornou túrgido sob seu toque. Os olhos castanhos se tornaram enevoados e ela os fechou devagar.

– Acho que foi você quem andou praticando - murmurou ela, fazendo-o sorrir.

– Estou apenas fazendo o que me pediu.

– E melhor do que eu esperava - ela confessou. - Não se detenha por minha causa.

León não pretendia mesmo parar. Pelo me­nos pelas horas seguintes.

– Parece que a encontrei - anunciou ele, ta­teando a chave.

– Sim. - Violetta deixou escapar um longo sus­piro. - Eu sabia que você conseguiria.

Retirando a chave do seu esconderijo, segurou-a no ar.

– Convide-me para entrar, Violetta.

– Entre.

León abriu a porta e puxou-a delicadamente para dentro, antes de voltar a girar a chave na fechadura, isolando-os do resto do mundo.

– Vamos jantar? - perguntou Violetta, quando ele pousou as mãos em sua cintura.

– Isso pode esperar.

Quando passaram pelo telefone, ele o tirou do gancho.

– Quer vinho?

– Depois - foi a resposta. - Bem depois... - Quando chegaram à base da escada, Violetta he­sitou. León sorriu com charme e disse:

– Continue subindo.

Com as pernas trêmulas, ela começou a subir devagar.

– Peça-me para tocá-la.

Violetta sentiu um arrepio ao ouvir a voz avelu­dada de León tão próxima a seu ouvido.

– Toque-me.

Suspirou quando as mãos dele deslizaram sobre seus quadris. Ao chegarem ao alto da escada, León virou de frente para ele. Fitando-a nos olhos, falou:

– Peça-me para prová-la.

– Prove-me.

Ela gemeu quando León deslizou a ponta da língua pela base de seu decote. No momento em que alcançaram a porta do quarto, ele lhe mor­discou o lóbulo da orelha e a delicada curva de seu pescoço, deixando-a sedenta por um beijo.

– Beije-me, León.

– Vou beijar - respondeu ele, roçando o canto dos lábios dela com a ponta da língua.

– Assim que eu acender a luz.

– Não, eu espalhei velas perfumadas pela casa. - Dizendo isso, ela pegou uma caixa de fósforos, mas desistiu de usá-la.

– Não vou conseguir - confessou- Estou tremendo muito. Não é ridículo?

León pegou a caixa de fósforos.

– Quero que fique trêmula - afirmou ele - Fique aqui - pediu, indo acender as velas.

Em pouco tempo, o ambiente do quarto se tor­nou agradavelmente iluminado, com um suave perfume se espalhando no ar. Deixando os fósforos de lado, León voltou para junto dela.

– Agora... - Puxou-a para si.

– Peça-me para possuí-la.

Violetta não desviou os olhos dos dele.

– Me possua.

Os lábios de León capturaram os dela, em um beijo intenso e exigente. Violetta se rendeu a ele sem receio, unindo a chama de seu desejo à do desejo de León. Fora por isso que ansiara. Por aqueles gestos incontidos e aquela exigência silenciosa. Aquela tormenta de sentidos, verda­deira guerra de emoções e desejos.

– Eu te quero, León- confessou, com voz rouca, beijando-o com voracidade.

– Quero tê-lo em minha cama.

Sobressaltou-se quando ele a levantou nos bra­ços de repente. Por um instante, viu o reflexo de ambos no espelho do quarto. Uma visão perfeita. Excitante.

– Temos a noite inteira - León lhe sussur­rou ao ouvido.

– Agora fique olhando...

Dizendo isso, ele a deitou na cama e ocultou o rosto junto ao pescoço dela, antes de ir descendo devagar, mordiscando-a e sugando-a sensualmen­te por cima do vestido.

Violetta gemia a cada gesto, trêmula de antecipa­ção. Ficou observando as mãos de León desli­zarem para cima até alcançarem seus seios. Então eles os segurou com ar de possessividade, por cima da seda. Em seguida, começou uma doce tortura, acariciando-lhe os mamilos por sobre o tecido, fa­zendo-a arquear o corpo e desejar que ele a li­vrasse de uma vez daquele empecilho.

Quando pensou que já houvesse sido suficiente­mente torturada, gemeu alto quando León tocou seu centro de prazer por cima da seda, deslizando a mão sensualmente para cima e para baixo.

Foi quando ele voltou a beijá-la, insinuando a língua entre seus lábios. Ela o havia deixado louco no clube e, pelo visto, ele pretendia revidar aquilo até o último instante.

– Diga que quer mais.

Violetta estava lânguida, movendo o corpo rendido à sensualidade.

– León, por favor...


Ele continuou movendo a mão para cima e para baixo, sentindo o excitante calor da intimidade de Violetta sob o tecido deslizante.

– Diga que quer mais.

– Oh, Deus... - Violetta inclinou a cabeça para trás, com um gemido ofegante - Eu quero mais.

– Eu também.

Esforçando-se para conter a urgência que ameaçava dominá-lo, León virou-a de lado e puxou o zíper do vestido para baixo. Quando livrou Violetta da peça, jogando-a de lado, não conteve um gemido de prazer.

"Sexy em preto-e-branco", as palavras lhe vieram à mente mais uma vez.

Naquele momento, Violetta notou que o brilho do desejo nos olhos verdes dele se tornou quase selvagem. E, para sua surpresa, deu-se conta de que era exatamente isso que ela queria. Queria que León a possuísse de um modo incontido, como que mal conseguindo conter a ânsia do desejo.

Levada por um ímpeto de sensualidade, guioas mãos dele até seus seios.

– Comprei esta lingerie hoje - sussurroumantendo as mãos sobre as dele - Para que você tirasse de mim esta noite.

Então entrelaçou os dedos nos dele, quando León deslizou a mão sobre a renda macia.

Sobressaltou-se quando, com um gesto súbito ele abriu o fecho, localizado na frente da peça. Os seios eretos finalmente se libertaram, preenchendo a visão de León com a imagem de algo que precisava ser tocado, saboreado.

Capturando um dos mamilos entre os lábios, lambeu-o e mordiscou-o até que o bico se tornasse túrgido e úmido, feito uma fruta recém-provada. Ofegante, Violetta gemia de puro prazer, pergun­tando-se se conseguiria sobreviver a tanto prazer. Quando pensou que fosse explodir, sentiu seu ou­tro mamilo ser submetido à mesma tortura deli­ciosa que levou seu corpo a se arquear e a ondular sobre os lençóis.

Com um sorriso de satisfação se insinuando nos lábios, León deslizou a mão para dentro da ou­tra peça de lingerie. E, em questão de segundos, levou Violetta a emitir um gemido sensual e prolon­gado, rendida a seu primeiro ápice de prazer. En­tão livrou-a daquela última peça, ao notar que ela queria mais.

Um perfume sensual lhe invadiu as narinas, enquanto Violetta levava as mãos à sua roupa, tam­bém ansiosa para despi-lo. Quando León se li­vrou da camisa, adorou sentir os dedos femininos afundando em suas costas, enquanto ela o puxava mais para junto de si. Com as mãos e a boca tão impacientes e ávidas quanto as dele, não demorou muito para que ela também o ajudasse a tirar as peças restantes.

No momento em que ambos finalmente se uni­ram em um abraço íntimo, durante o qual León a possuiu por completo, a explosão final de prazer não tardou a chegar. Passo a passo, movimento a movimento, o ritmo que envolvia os corpos nus foi se tornando cada vez mais intenso, até Violetta arquear o corpo em um espasmo mais prolongado.

Seduzido pelo prazer de vê-la sentir prazer, León observou o lindo rosto absorver a chama do desejo para expulsá-la novamente na forma de um longo e prazeroso gemido sensual. Então, fi­nalmente ele sentiu-se livre para se entregar. Quando veio, seu próprio clímax o arrebatou com a força que move uma tempestade que chega em meio a um vento e uma chuva intensos, para de­pois ceder lugar à calmaria, à tranqüilidade.

Os dois permaneceram deitados naquele abraço íntimo por um longo tempo.

– Ainda estamos respirando? - Violetta foi a pri­meira a quebrar o silêncio.

Deitando-se ao lado dela, León pousou a mão em seu pescoço, examinando-lhe a pulsação.

– Seu coração ainda está batendo.

– Ótimo. E o seu?

– Também parece estar.

– Tudo bem - falou ela. - Então talvez seja mais seguro ficarmos aqui pelos próximos cinco ou dez anos. Somente então acho que terei forças para me mexer.

León levantou a cabeça. Mesmo mantendo os olhos fechados, Violetta sabia que estava sendo observada por ele, mas não se importou com isso. Com um sorriso, disse:

– Eu consegui provocá-lo, León Vargas. E foi incrivelmente bom vê-lo responder à altura da provocação.

– Era o mínimo que eu poderia fazer.

– Nunca alguém me fez sentir assim antes. - Violetta abriu os olhos. - Ninguém me tocou dessa maneira antes.

Assim que terminou de falar, Violetta percebeu que havia cometido um erro, pela maneira como León se retraiu. Eles poderiam até haver compartilhado algo maravilhoso, mas, para ele, aquilo não poderia ser confundido com nada além de atração física.

– Tem mãos maravilhosas - disse Violetta, notando a tensão no semblante dele e tentando recuperar a atmosfera de antes.

– Definitivamente milagrosas - insinuou, com um sorriso.

– Você também tem detalhes bem interessantes.

León deitou de costas, aborrecido consigo mesmo por estar querendo manter certa distância enquanto Violetta o olhava com tanta ternura no olhar. Mas não podia permitir que as coisas se confundissem entre eles. Se isso acontecesse, teriam de romper para sempre. Seu lado sonhador e romântico havia desaparecido havia muito tempo.

Violetta notou que León continuava muito tenso. Queria abraçá-lo e aninhar seu corpo junto ao dele, mas achou melhor se conter. "Mantenha as coisas simples", disse a si mesma. "Ou ele irá embora por aquela porta e nunca mais voltará."

Sentando-se na cama, passou a mão pelos cabelos desalinhados.

– Acho que aquele vinho cairia bem agora, não?

– Sim. - León deslizou a mão pelas costas dela. Tinha de fazer aquilo e manter o contato com ela de alguma maneira.

– Mencionou algo sobre jantar antes?

– Tenho um jantar maravilhoso esperando por você - respondeu Violetta, com um sorriso. - Inclinando-se, beijou-o nos lábios.

– Está tudo pron­to, exceto o crepe de marisco, que eu vou preparar diante de seu olhar espantado.

– Vai cozinhar?

– Hum-hum.

León ficou olhando ela se levantar e ir até o guarda-roupa.

– Para que isso?

– Isto? Chama-se robe - respondeu Violetta, com um sorriso, vestindo a peça. - Geralmente é usa­do para encobrir a nudez.

Ele também se levantou e se aproximou dela.

– Tire isso - mandou, abrindo o cinto do robe.

Violetta sentiu um arrepio pelo corpo.

– Pensei que quisesse jantar.

– E quero. Mas também quero vê-la cozinhar...

– Então... Oh. - Violetta riu novamente, voltando a fechar o robe.

– Não vou cozinhar crepes nua. Essa sua fantasia é perigosa demais para o meu gosto.

León olhou para os lados.

– Na verdade, eu estava pensando se você não teria algo mais... - Ele olhou para a cama, onde as peças de lingerie haviam sido deixadas.

– Mais parecido com aquilo.

Surpresa, depois intrigada, Violetta arqueou as sobrancelhas.

– Uma mulher inteligente nunca tem apenas um único conjunto sedutor de lingerie - admitiu ela.

– Tenho outro conjunto como esse, só que vermelho.

Um sorriso charmoso se insinuou nos lábios dele.

– Então por que não o veste? Estou com fome.

Preparar crepes vestida com uma lingerie sensual tinha lá seus riscos, mas também era compensador.

Violetta logo teve a chance de descobrir como era ser acariciada junto à porta da despensa: incrível. E "nocauteada" sobre o tapete da sala. Inacreditável.

Oh, e fazer amor sob o jato quente e intenso da água do chuveiro foi uma experiência que ela logo se mostrou ávida por repetir.

León passou a noite acariciando-a, nunca pa­recendo completamente satisfeito mesmo tendo Violetta bem ali, a seu lado. E a atitude dela em relação a ele também não era muito diferente dis­so. Os dois estavam tão sintonizados que, por ve­zes, chegavam a dizer uma mesma palavra ao mesmo tempo. Então, logo caíam na risada, com­partilhando uma atmosfera de cumplicidade.

As velas perfumadas já haviam se apagado em meio a pequenas poças de parafina e a única luz presente no quarto era a da lua, entrando sua­vemente pela janela e pairando sobre parte da cama onde Violetta finalmente adormeceu, exausta.


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