What you need escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 18
Confie em mim


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amores.
Desculpa o sumiço. Amo vocês e ai está mais um.



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Jenny estava sentada em sua mesa quando sua secretária pediu para entrar e deixou em cima da mesa um envelope destinado a Jenny.

Jenny pegou o envelope e o abriu, seus olhos arderam ao ver a foto de sua filha mais nova ali. Procurou pelo destinatário e conseguiu ler Kvale, sentiu medo por saber que ele estava por perto. Pediu para Lia (a secretária) chamar Gibbs. Não deu nem cinco minutos e Gibbs já havia entrado me sua sala, Jenny pensou em ensinar-lhe boa maneira, como por exemplo: Bater na porta antes de entrar, mas como havia coisas mais preocupantes, apenas ignorou aquele ato que tanto a irritava.

Jenny pegou o envelope e entregou a Gibbs, o mesmo levou pouco tempo para perceber do que se tratava, soltou um pequeno palavrão quando leu novamente a palavra “Kvale”:

– O que vamos fazer Gibbs? Ele pode machucar as minhas meninas.

– Não se preocupe Jen, eu vou dar um jeito.

Gibbs pegou o envelope, desceu até a sala dos agentes e foi direto para o elevador, enquanto caminhava falava com Tobias no telefone, marcando de se encontraram na cafeteria ali perto.

Tony apenas observou o modo estranho como seu chefe agia, resolveu comentar alguma coisa com Kate, mas seu celular vibrou. Era uma mensagem de Ziva:

Tenho novidades! Ziva David é oficialmente uma advogada *-*.

Tony sorriu estava feliz por Ziva ter conseguido um emprego, ele sabia o quanto ela queria isso:

Parabéns amor. Eu queria poder ir aí te dar um abraço, mas estou completamente ocupado aqui. Eu sinto muito.

Tudo bem, sem problemas. Agora eu vou dormir um pouco. Beijo.

Durma bem meu anjo.

Tony suspirou e guardou seu telefone no bolso. Assim que possível queria falar com Ziva, queria esclarecer o que eram. Limpou seus pensamentos e voltou ao trabalho.

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– Quer um café Fornell? – disse Gibbs erguendo o copo em direção a Tobias.

– Não, estou bem. Meu pessoal andou dando uma procurada em Kvale. Ele foi visto dois dias atrás em um supermercado no centro da cidade. Testemunhas disseram que ele largou as coisas que iria comprar e saiu correndo. Vocês já emitiram um alerta de busca?

– Não exatamente. Avisamos às autoridades, mas não fizemos aquele alarde todo. Não queremos que ele fuja.

Gibbs e Tobias passaram mais algum tempo conversando e tentando bolar planos para pegar Peter.

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Peter passou o dia inteiro tentando pensar em uma maneira de se aproximar de Ziva, mas nada parecia bom o suficiente.

Após algumas horas pensando ele teve uma ideia. Ziva não gosta dele porque acha que ele matou o pai dela e Ari. Ele iria usar isso ao seu favor.

Pegou alguns papeis e dados sobre alguns amigos traficantes que ele tinha. Ele iria ajudar Ziva a achar o assassino de seus familiares. Pelo menos era o que ele faria ela pensar.

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Na manhã seguinte Ziva levantou bem cedo, era seu primeiro dia no serviço, queria que fosse tudo perfeito.

Jenny deixou Ziva no escritório onde ela iria trabalhar:

– Boa sorte meu amor. – disse Jenny arrumando a roupa de Ziva.

– Chega mãe. Obrigada.

Ziva desceu do carro e deu de cara com um rapaz alto e bem bonito por sinal na portaria. Esperou Jenny ir embora e foi falar com o Dr. Fred Muller:

– Bom dia Senhor Muller.

– Bom dia senhorita David. Hoje você vai participar de um treinamento. Quero ver o que você sabe, me mostre suas habilidades.

– Sim senhor.

Fred levou Ziva até sua sala e vez um questionário enorme a ela. Quando Ziva terminou Fred deu a ela um “falso caso”, onde Ziva teria que provar a inocência do cara que seria preso. Queria que ela resolvesse em no máximo três horas.

Não foi muito difícil, Fred deu a Ziva todas as informações necessárias. Ziva apresentou sua teoria a Fred, deixando o mesmo surpreso:

– Muito bem David, para uma recém-formada você está muito bem.

– Obrigada.

– Bom podemos começar amanhã mesmo se quiser. Você começará me auxiliando em casos até eu achar que está pronta para assumir os seus próprios casos. Então eu te vejo aqui amanhã depois do almoço?

– Claro que sim.

Ziva saiu do escritório, iria andando até em casa. Era um pouco longe, mas estava muito feliz então não se importaria em caminhar um pouco. Estava chegando em casa quando alguém segurou em seu braço e a chamou pelo nome:

– Kvale?! Me solta. Eu vou gritar.

– Não faça isso, precisamos conversar.

– Eu não tenho nada a falar com você, vou é chamar a policia.

– Me escuta. É sobre seu pai e seu irmão.

Ziva olhou para ele e ficou em silêncio:

– O que têm eles?

– Não podemos conversar aqui. Vem, vamos a uma lanchonete que tem aqui perto.

Eles andaram por uns minutos quando chegaram na tal lanchonete. Sentaram-se e Peter pediu um café e um suco para Ziva:

– Agora me fala Peter.

– Eu tenho alguns suspeitos que possam ter matado seu pai e seu irmão.

– Eu também tenho. Estou olhando pra ele.

Peter balançou a cabeça negativamente:

– Você não está entendendo. Eles querem que todos pensem que foi eu, só porque meu pai fez coisas erradas. Eu não sou um louco assassino Ziva, eu quero te ajudar e quero te provar que sou bom.

Ziva olhou para Peter sem saber o que dizer, não sabia se acreditava nele ou não:

– Quem você acha que foi?

– Bom não tenho nada concreto, mas eu fiz uma pesquisa – disse jogando alguns papeis em cima da mesa- e essas são algumas pessoas que seu pai pode ter deixando muito bravas. Todos eles são traficantes e terroristas ou filhos de traficantes e terroristas que foram soltos.

– Mas por que eles matariam Ari?

– Pra não sobrar ninguém que possa prejudicar eles futuramente. Um pai ensina ao FILHO o que sabe, tal vez eles ficaram com medo de Ari querer se vingar também.

Ziva olhou os papeis, olhou para Peter, tudo fazia sentido, mas ela não sabia se podia confiar em Peter:

– Tudo bem. Vamos para o NCIS...

–NÃO. Não podemos, eles não vão acreditar em mim e vão me prender. Então você nunca vai saber quem realmente matou Eli e Ari.

– Eu não quero mentir.

– Não precisa. Só não fale nada com ninguém. – Peter se levantou recolhendo os papeis, deu um beijo na bochecha de Ziva. – Eu te ligo quando tiver mais informações.

Ziva ficou um bom tempo parada tentando digerir tudo o que havia acontecido.

Caminhou mais lentamente ainda para casa, quando abriu a porta foi surpreendida por Tony e um buque de flores:

– Uau. Anthony, o que é isso?

– Parabéns pelo emprego meu anjo. – Tony disse beijando Ziva brevemente nos lábios e entregando as flores a ela. – Eu queria ter vindo ontem, mas eu não tive tempo. Desculpa.

– Não precisava Tony. Eu amei as flores, mas você não está em horário de serviço, ainda são 17:00 horas.

– Então eu dei uma fugidinha. – Tony disse dando um sorriso de lado.

– Como você é um fofo.

Ziva beijou Tony e foi para a cozinha colocar as flores em um vaso.

– Então amor, como foi lá? – Tony perguntou se escorando no balcão.

– Foi legal, fiz um treinamento e ele gostou de mim...

– Ele?

– Sim, ele. Fred Muller. É um cara legal.

– Eu achei que era uma mulher.

– Bom se ele era uma mulher eu não percebi. -Ziva riu se divertindo com a cara de Tony. – Seu celular está tocando. Deve ser o Gibbs. Melhor você ir.

– É eu vou indo. Eu te ligo mais tarde.

– Tudo bem Anthony. -Tony envolveu seus braços na cintura de Ziva e puxou ela para mais perto quando seus corpos- o que você está fazendo?

– Você podia ir la pra casa hoje. – Tony disse enquanto dava breves beijos no pescoço de Ziva.

– Não dá Tony. A minha mãe está puta comigo. Deixa pro final de semana.

– Droga. Mas então tá. No sábado eu te pego ai a gente via jantar e você já dorme lá em casa, o que acha?

– Por mim tudo bem. – Ziva sorriu e Tony finalmente lhe beijou de verdade. Um beijo romântico, mas com desejo e um certo fogo. Sentiram o ar lhes faltar, então se separaram com selinhos. – Tchau Tony.

– Tchau amor.

Ziva ficou na porta vendo Tony se distanciar respirou fundo, fechou a porta e se jogou no sofá olhando para aquele lindo buque de rosas que havia encima do balcão.

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– Bom dia Abby.

– Bom dia McGee. Achei que não viria aqui em baixo hoje.

– Ficamos só na rua hoje. Tem boas noticias?

– Tem Caf-Pow?

McGee riu de Abby fazendo a mesma sorrir pra ele também:

– Sim Abby, eu tenho.

– Ótimo. Eu achei um fio de cabelo do Kvale na nossa garota morta, mas uma prova contra ele. Se acharmos ele não tem como ele fugir. E isso não é tudo Tim, eu achei um endereço que provavelmente deve ser dele.

Abby entregou para McGee um papel, McGee beijou o topo da cabeça de Abby:

– Bom trabalho Abs.

– Eu sei Tim.

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Jenny chegou em casa bem tarde dessa vez, se arrependeu disso, estava com medo pelas suas filhas. Jogou seu casaco em cima do sofá e subiu para seu quarto. Tomou um banho bem demorado, quando ia se deitar viu seu celular vibrar, era Gibbs mandando uma mensagem:

Espero que esteja melhor. Eu estou aqui para o que precisar. Vou te ajudar a proteger NOSSA filha.

Eu sei que vai Jethro. Boa noite.

Jenny se deitou e dormiu mais tranquila carregando aquelas palavras em sua mente.

Acordou no outro dia com Tali fazendo uma bagunça na cozinha:

– Filha o que é isso?

– Desculpa mãe, queria fazer panquecas.

– Cadê sua irmã?

– Acho que dormindo.

Jenny subiu as escadas para acordar Ziva:

– Zi, acorda. Você vai se atrasar.

– Não vou não mãe, começo só depois do almoço.

– Então você conseguiu? É a advogada da mamãe?

– Sim, eu consegui e não, não sou a advogada da mamãe. É serio mãe para com essas coisas. Perdi até o sono. Vou tomar um banho e desço para o café.

– Vou ignorar esse seu momento grosseira só porque você conseguiu um emprego. Orgulho da mamãe.

Jenny desceu as escadas deixando Ziva sozinha para o banho. Ajudou Tali a arrumar a bagunça que havia feito e arrumou um café da manhã descente.

Saiu para trabalhar e levou Tali para a faculdade.

Ziva almoçou e se arrumou para o real primeiro dia no emprego. Se vestiu da melhor forma que podia. Pegou uma calça social, uma blusa violeta e um salto alto. Pegou um taxi e foi.

– Bom dia senhor Muller.

– Por favor, Ziva, me chame de Fred.

Ziva sorriu para seu chefe que a conduziu até uma sala onde supostamente seria de Ziva:

– Essa é a sua mesa Senhorita David.

– Obrigada Fred.

– Bom eu fico na sala em frente. O que precisar é só me chamar.

– Tudo bem. E você também, precisou me grita.

Ziva fez Fred gargalhar com sua brincadeira:

– É realmente um prazer te ter aqui Ziva.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Beijos da Tia :*



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