What you need escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 19
Fred Muller


Notas iniciais do capítulo

Boa noite.
Tudo bem ?
Espero que gostem e tals :)



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4 dias antes

Peter tinha ido visitar um amigo que não morava muito longe de sua casa. Pegou seu carro e dirigiu tranquilamente pelas ruas de D.C.

Parou em frente a um apartamento de alta classe. Desceu e cumprimentou o porteiro, bateu no apartamento 305:

– Peter! Quanto tempo. Vamos entre.

– Muito tempo mesmo Fred. Eu estava resolvendo uns problemas.

– Aquela historia de vingança de novo Peter?

– Sim.

– Isso ainda vai te custar uma pena de morte.

– Mas tenho você como advogado.

Os dois riram e sentaram-se no sofá, assistiram uma luta qualquer que passava na televisão. Comiam e bebiam tranquilamente, até que Peter esbarrou em alguns papeis derrubando tudo no chão. Peter se apressou em pegar tudo, então viu um papel escrito Ziva David:

– Fred, que é isso?- Peter perguntou mostrando o papel.

– Ah isso. É o currículo de uma garota. Eu ia dar uma olhada nisso amanhã.

Peter ficou olhando para Fred e paro o papel em sua mão e teve uma ideia:

– Fred, você é meu amigo?

– Claro que sim.

– Você me faria um favor? – Fred assentiu. – Eu preciso que você contrate essa moça.

– O que? Mas por quê? Quer dizer, ainda não olhei suas recomendações e nada.

Peter explicou tudo a Fred, toda a história, ele sabia que poderia confiar em Fred, contou sobre a morte de seu pai, a morte de Eli e de Ari. E contou também a Fred a ideia que acabará de ter:

– Você quer que eu contrate essa moça só para dar em cima dela?

– Isso Fred, você entendeu bem. Eu preciso que se aproxime dela, deixe mensagens, elogie ela, faça de tudo até que ela termine com o namorado, então eu entro em cena.

– Não acho que isso seja certo, mas você é meu melhor amigo. Fazer o que.

– Você vai me ajudar?

– Sim, eu vou.

Peter pulou em Fred como forma de agradecimento.

Dias atuais

– Alô?! – Peter atendeu o celular meio desconfiado.

– Peter, sou eu.

– Fred, você me assustou. Mais e ai como estão as coisas?

– Agora eu entendi sua obsessão por essa garota. Ela é gata.

– Ela é muita areia para o seu caminhãozinho.

– Eu só estou brincando. Peter eu te ligo mais tarde. Chegou gente no escritório.

Fred desligou o celular e foi até a sala principal onde Ziva estava conversando com uma senhora com no máximo quarenta anos:

– Bom dia. Posso ajudar? – Fred disse se concentrando na senhora.

– Sim. Eu estou me divorciando e quero a guarda da minha filha.

– Tudo bem. Isso não vai ser muito difícil. Acompanhe-me, por favor.

Fred ficou meia hora com a mulher em seu escritório. Depois a acompanhou até a saída. Pegou uns papeis e se dirigiu a Ziva:

– Casos de divorcio são o que mais tem aqui. – Ziva sorriu. – Você tem um lindo sorriso. Vai conseguir convencer vários juízes por ai. – Ziva sorriu novamente, mas dessa vez um pouco envergonhada. – Mas aqui temos algumas informações sobre a senhora Clara Jauregui e seu marido Brian. O senhor Jauregui tem passagem por violência. Caramba esse caso já está ganho. Agora eu quero que faça alguns relatórios para mim. Pode ser?

– Sem problemas.

Ziva pegou os papeis nas mãos de seu chefe e foi terminar o seu trabalho.

Chegou em casa umas oito da noite, estava morta. Sua mãe não estava em casa, apenas Tali.

Ignorou a irmã jogada no sofá e foi tomar um banho. Não aguentou nem descer para jantar. No dia seguinte teria que estar no escritório as 9:00. Quando deitou-se em sua casa, seu celular vibrou:

– David.

– Ziva, sou eu, Peter.

– Oi Kvale. O que quer?

– Eu falei com uns amigos e eles me ajudaram a reduzir minha lista de suspeitos e eu queria lhe mostrar.

– Eu estou morta Peter. Deixa para depois. Me manda as fotos e qualquer informação que tiver pelo celular.

– Okay. Tudo bem. Descanse.

– Tchau Peter.

Ziva desligou o celular e desmaiou em cima da cama. O resto da semana foi corrido. No trabalho estava tudo bem monótono, ela só estava estranhando as cantadas descaradas que Fred lhe dava. Comentou isso com Tony algumas vezes em que se falaram, mas parou quando percebeu que ele ficou bravo e mandou ela não falar com Fred nada além de um “Oi”.

No sábado ele entrava uma hora mais tarde, porém saia uma hora mais tarde também. Acordou com Tony lhe mandando mensagem:

Aonde você vai querer ir hoje meu anjo?

Sinceramente? Em lugar nenhum. Você podia me pegar no escritório e irmos direto para sua casa. A gente chega lá e come alguma coisa.

Por mim tudo bem, mas aconteceu alguma coisa?

Não se preocupe, eu estou bem. Só um pouco cansada.

Se você diz. Até mais tarde amor.

Graças a Tony, Ziva havia acordado as 7:30 da manhã, levantou-se e tomou um banho bem demorado para relaxar.

Desceu e sua mãe e Tali estavam tomando café:

– Bom dia filha. Dormiu bem?

– Bom dia mãe, dormi sim. Bom dia Tali.

– Bom dia Zi.

– Mamãe hoje eu não vou voltar pra casa.

– Por que não?

Jenny disse fitando a filha.

– Vai dormir na casa do namoradinho de novo? – Tali perguntou se divertindo da situação.

– Cala a boca Tali, não se meta. – Ziva jogou um pano na irmã.

– Namorado? Que namorado? Você está namorando?

– Não mãe. Eu só estou saindo com alguém.

– E você já vai dormir na casa dele? Que isso minha filha! Eu não permito isso.

– Mãe para. Você sabe que eu tenho idade o suficiente para tomar minhas decisões.

– Eu tenho no mínimo o direito de saber quem é ele.

– Quando eu achar que for a hora, você vai conhecer.

Terminaram seu café da manhã e Jenny deixou Tali na faculdade e Ziva no serviço.

Chegou alguns minutos atrasada, mas ela era a diretora, então não tinha problema.

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McGee estava no laboratório ajudando Abby com algumas coisas de computador enquanto Tony e Kate haviam saído para falar com os vizinhos de Peter.

– Abby, vai fazer alguma coisa domingo a noite?

– Domingo, deixe-me ver. Não, não irei. Por quê?

– Eu estava pensando se você não ia querer sei lá, sair um pouco. Ver um filme...

– Está me chamando para sair Timmy?

– É eu acho que sim. – McGee disse meio envergonhado.

– Tudo bem Timmy, não precisa ficar com vergonha. Você pode me pegar as sete?

– Claro que sim. As sete! Isso, sete horas, perfeito.

Abby riu do descontrole do McGee, achava aquilo tão fofo.

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Ziva estava parado na porta do escritório esperando Tony, quando Fred veio falar com ela:

– Quer que eu te deixe em casa? Está tarde. Não pode andar sozinha por ai.

– Não precisa, estou esperando minha carona.

– Hum, namorado? – Ziva balançou a cabeça negando. – Marido? – Ziva gargalhou e novamente negou. – Enrolado?

– Essa perece ser uma boa colocação.

– Se eu fosse o seu “enrolado” trataria de lhe tornar “minha” o mais rápido possível. Não se pode deixar alguém tão especial como você ser apenas uma “enrolada”.

Ziva sorriu um pouco desconfortável com a situação. Não queria ser grossa ou “tirar” Fred. Ele era seu chefe e ainda por cima era super legal. Estava tendo uma grande experiência trabalhando com ele. Não é porque ela era novata que ele pegava leve. Sempre que via que ela não estava fazendo alguma coisa tratava de lhe dar algum serviço.

Quando pensou em dizer alguma coisa ou fazer alguma coisa, viu o carro de Tony parando em sua frente. E viu também o homem dentro do carro olhar para ela com certa raiva. Ziva se despediu de Fred e entrou no carro:

– Oi Tony. – Ziva disse olhando o loiro na esperança de ele não estar realmente bravo.

– Oi Ziva. – Mas ele realmente estava chateado. Ela só não conseguia entender o porquê. Ela não estava fazendo nada de mais. Tudo bem que ele havia pedido a ele para não ficar de papinho com Fred, mas ela não estava fazendo nada de mais:

– Percebi que essa noite vai ser longa. – Ziva disse se escorando no banco do carro


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Notas finais do capítulo

Bom diga o que acharam.
Beijos da Tia :)



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