It's You escrita por Malina


Capítulo 33
Too much problems


Notas iniciais do capítulo

OLÁ! Olha eu aqui depois de 3,4,5,6,7... 5 meses! (sou de humanas) Então, mil desculpas pela demora, mas agora eu sosseguei e arranjei inspiração. Muito obrigada às meninas que me mandaram mensagens me incentivando a continuar a fic, esse capítulo é pra vocês e para todas que leem e comentam, à todas que acompanham It's You.



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         Dra. Maura Isles estava terminando de preencher seus relatórios pensando em Jane, ela queria fazer uma surpresa para a morena, pensou nas coisas mais criativas, mas nada que fosse realmente agradar as duas. Olhou no relógio, era 12:37, horário de almoço, largou sua caneta e os papeis, e subiu para a sala dos detetive à procura de Jane, mas encontrou no local apenas alguns detetives que não conhecia realmente, mas então avistou um policial que reconheceu e que lhe informou que Korsak e Frost estavam conduzindo um interrogatório, imaginou que Jane estaria  na sala de observação.
Se dirigiu até a sala e a encontrou vazia, pelo vidro podia ver os detetives interrogando o dono do bar, o homem parecia estar raivoso, os detetives tentavam acalmá-lo e conseguir algumas informações. Viu os homens liberando o outro do interrogatório, ele saindo furioso, assim que os detetives saíram, Maura também saiu.

— Como foi? - ela perguntou.

— Ele diz que não tem culpa do assassinato, deu seu álibi, agora vamos conferir - Korsak respondeu.

— E Jane?

— Foi vasculhar a casa da vítima com Frankie, deve estar voltando em pouco tempo.

Maura sorriu agradecendo, e desceu para a lanchonete, sentou na mesma mesa de sempre, mandou uma mensagem para Rizzoli dizendo que estava lhe esperando pra almoçar. Angela se aproximou com um sorriso.

— Veio almoçar querida?

— Sim, mas estou esperando Jane - sorriu de volta.

— Fico feliz que vocês fizeram as pazes.

Elas trocaram sorrisos, e então Maura viu Angela se afastar para atender outros clientes. Alguns poucos minutos se passaram, Jane ainda não aparecera, mas mandara mensagem dizendo que estava à caminho. Os olhos de Maura sempre se direcionavam a porta sempre que ouvia alguém entrar, com a esperança de ser Jane, e então lá estava ela, seus olhos se encontraram e Jane caminhara lentamente até a loira, mas então a expressão da loira morreu ao avistar quem entrara no precinto. Foi tudo em câmera lenta, Rizzoli virou-se para encontrar o que chamara a atenção da loira, e então ouviu a mulher aos prantos entrando algemada no local. Jane congelou no lugar, não sabia o que fazer, não lembrava-se como fazia para voltar a andar, a loira chorava e gritava desesperada.

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! EU NÃO FIZ NADA! FOI UM MAL ENTENDIDO! - Cloe gritava. E foi tentando se soltar dos policiais que a prendiam que viu o olhar de Jane sobre si - JANE! POR FAVOR, ME AJUDE! - ela quase caiu - Eu sou inocente, eu juro! JANE!

Os policiais ignoraram os gritos da mulher e a levaram até o elevador. Jane ainda olhava para a porta por onde a mulher acabara de passar, estava em estado de choque, foi o toque de sua mãe que a trouxe de volta para a realidade.

— Quem era aquela mulher? - Angela perguntou aterrorizada.

— Uma amiga... - Jane responde ainda não entendo o que acabara de acontecer. E então encontrou o olhar de Maura - Quer dizer, colega, conhecida praticamente.

— E por que ela está algemada? - a mais velha perguntou desconfiada.

— Não faço ideia, e se me der licença, vou almoçar com Maura - deu um beijo na bochecha de sua mãe.

 Se juntou à Maura na mesa, e logo Angela apareceu com o almoço de sempre das mulheres.

— Como foi com o Frankie na casa da vítima?

— A casa não parentava ter sido revirada, não achamos muitas coisas além de uma caixa com várias coisas de Grace com a ex-namorada Cloe. – Jane disse dando uma garfada em sua comida.

— Falando nisso, que cena foi aquela?

— Não faço ideia, mas depois falo com Vincent. – e enfiou outra garfada na boca, Maura a olhou assustada com a pressa da mulher pra comer. – Que foi?

— Comer rápido desse jeito vai te fazer mal. Tem algo te incomodando? – Maura esticou a mão tocando no braço de Jane.

— Não, só fome mesmo – sorriu ainda com comida na boca. Maura riu.

As duas almoçaram entre conversas e olhares, tentaram não deixar explícito ao público o novo avanço no relacionamento delas, mas era quase que obvio para quem visse que as duas na mesa estavam em algum tipo de relacionamento novo. Jane se retirou da mesa quando seu celular bipou com uma mensagem de Korsak pedindo que a morena subisse para a sala dos detetives o mais rápido possível. Beijou os cabelos de Maura e subiu para a sala.

— Me chamou? – Jane perguntou ao encontrar Korsak atrás de sua mesa.

— Sim, Cavanaugh passou perguntando por você, ele parecia severo.

— Ele está me esperando na sala dele? – um frio passou por seu estomago.

Korsak afirmou com a cabeça.

Rizzoli andou em passos curtos até a sala de seu tenente, quando estava de frente a porta tomou uma grande porção de ar e soltou lentamente. Bateu na porta, e entrou quando sua entrada foi permitida.

— Sente-se Rizzoli – Cavanaugh disse apontando para a cadeira em sua frente. – Sabe por que te chamei aqui? – ele perguntou assim que a detetive se sentou.

— Não, senhor – Jane esfregava suas mãos suadas.

A expressão fria do tenente a deixava mais nervosa ainda, além do fato de não saber do que a conversa se tratava.

— Eu a chamei aqui porque preciso de uma explicação para o que aconteceu na lanchonete mais cedo.  O porquê de uma suspeita de homicídio estava gritando o seu nome por ajuda! – ele dizia quase gritando.

— Senhor, eu sinto muito por aquela cena. Eu conheço a susp... – Jane ia se explicar, mas o homem cortou sua fala.

— Eu não quero saber Rizzoli! Só preciso que me assegure de que você não vai nos fazer perder esse caso! Já basta o caso da gêmeas que perdemos!

— Senhor, eu posso lhe assegurar de que não iremos perder esse caso. Aquela cena não irá se repetir.

— Não irá mesmo, porque você não vai chegar perto daquele mulher, não quero mais nenhum desentendimento. Estamos claros?

— Sim senhor, estamos.

— Pode se retirar – ele diz massageando as têmporas.

Jane saiu da sala abalada, eram poucas as vezes que Cavanaugh gritava com ela, e dessa vez ela sentiu que tinha realmente ferrado as coisas. Voltou para sua sala e sentou displicente em sua cadeira. Korsak olhou curioso para a mulher em sua frente tentando lê-la e descobrir o que acontecera, mas logo sentiu o estomago reclamar de fome e desceu para a lanchonete. Frost entrou na sala sorrindo para o celular e então notou a mulher com expressão cansada na sua mesa.

— O que aconteceu? – ele perguntou sentando na sua cadeira.

— Cavanaugh aconteceu. Ele me deu um esporro pelo o que aconteceu mais cedo na lanchonete.

— Você e a Maura se comendo com os olhos ou a suspeita gritando seu nome? – Frost disse se divertindo.

— Segunda opção. E o que você quer dizer com a primeira opção? – ela se tornou alerta, Frost sabia das duas, mas não sabia que estava tão na cara.

— Por favor Jane, não precisa ser um gênio pra ver o amor saindo dos poros de vocês duas – ele fez uma cara de nojo – mas o que aconteceu com Cavanaugh?

— Ele brigou comigo, só isso, e me proibiu de chegar perto de Cloe pra não ter problemas. Agora são duas pessoas me proibindo de fazer meu trabalho – ela disse colocando as mãos no rosto e grosnando.

— Duas pessoas? O que? Vai dizer que Maura deu crise de ciúmes? – Frost riu.

— Sim, e foi até... legal. – ela sorriu – Mas se ela me proibir de novo de fazer meu trabalho teremos uma longa conversa. Falando nisso, por que Cloe entrou algemada?

— Ah sim, os policiais foram investigar a casa dela com alguns peritos, e encontraram a arma do crime na casa dela, trouxeram ela pro interrogatório, e ela jura que não sabe como a faca foi parar no apartamento dela, nem sabia que Grace estava morta. Ela está livre por enquanto porque o álibi dela confere.

— Então eu não dormi com uma assassina.

— Até onde sabemos, não.

****

                Maura estava em seu escritório quando recebeu uma mensagem de Jane a convidando pra passar na casa dela no horário que saíssem, mas a doutora deu a desculpa de que estava com muito trabalho e talvez ficasse até mais tarde, e enfatizou com uma “dor de cabeça”.

Estava tudo planejado, Maura iria fazer uma pequena surpresa para Jane. Pegou alguns dos materiais necessários para essa surpresa e colocou no carro, voltou para o escritório, era 14hr, ainda estava cedo, aproveitou o tempo para preencher a pilha de relatórios em sua mesa e depois veria o que poderia fazer.

16:30

Há tempo Maura havia terminado as papeladas, e como não tinha mais nenhum trabalho pendente pra hoje, resolveu começar os seus planos, mas antes ligou para Frost para se certificar de que Jane não sairia mais cedo. Mandou uma mensagem para Jane avisando que deixaria o trabalho para amanhã devido a “enxaqueca”. 

Devo passar na farmácia pra comprar remédio pra minhas urticárias, Maura pensou. Entrou no carro e dirigiu até o apartamento da detetive. E então começou a arrumar as coisas, a loira conhecia Jane, a morena não gostaria de nada muito romântico, mas ela se mostrou bastante clichê nos últimos tempos. Maura prometeu que no segundo encontro tentaria ultrapassar o nível de perfeição do primeiro encontro que Jane planejou, mas não pôde pensar em nada tão extraordinário, então pensou em algo simples, porém significativo. Pegou todas as fotos que pôde encontrar das duas e as espalhou pelo quarto da morena, acendeu algumas velas e deitou um buquê de tulipas vermelhas na cama feita. Voltou a cozinha onde deixou uma sacola de um restaurante chinês, voltou-se ao relógio da parede, 17:50, Jane provavelmente já saíra do trabalho, e a loira confirmou isso ao receber o recado de Frost.

Iria ser hoje.


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Notas finais do capítulo

PERA, NÃO SAI AINDA! Deixa eu te fazer uma pergunta. Você que lê a fic, você mesmo, você por acaso prefere que a história se desenrole normalmente, ou prefere que eu pule pro importante e faça flashback? Isso é importante pequenos pôneis.