Madly Perfect Life escrita por Ellen Gonçalves


Capítulo 2
Mãe...


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mais um capítulo fresquinho para vocês!
Nenhum comentário (⌒▽⌒)
Uma pessoa favoritou! Obrigada Sabrina sua linda! (☆_☆)
Até as notas finais! ヽ(^。^)丿



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Assim que Carol me alcançou pude perceber que estava preocupada.

–Você está bem? Percebi que ficou chateada! - Ela disse um pouco triste.

–Sim. Eu só saí daquele jeito porque eu quero chegar logo no Shopping! - Expliquei.

–Ah! Q bom. - Ela disse aliviada.

–Você trouxe seu cartão de crédito? - Eu perguntei mudando de assunto.

–Sim. Eu nem usei ele direito esse mês. Vou comprar muita coisa hoje. - Ela disse animada.

–Eu também não usei. E tenho uma ótima notícia, o juiz aumentou minha pensão. Meu pai me deu dobrado esse mês. Agora é que compro mesmo. - Eu disse a última frase batendo palmas.

Meus pais se divorciaram já faz um tempo, mas eu não quero falar sobre isso.

–Ai que sorte! - Ela disse com os olhos brilhantes - Assim quem sabe você compra um presente para a sua amiga né? - Ela disse rindo - Brincadeira.

–Mas até que pode ser! - Eu disse sorrindo - Que tal se você me ajudasse a gastar esse dinheiro?

–Ótima ideia! Eu vou ligar para minha mãe para avisar que vou chegar tarde.

–Vou fazer o mesmo. - Eu disse radiante.

–Ai não! Esqueci minha bolsa! - Ela disse desesperada.

–Ai e agora?

–Ahn... A gente chega ao Shopping e liga para seu pai levar.

–Ok!

*********************************

Quando chego ao Shopping me deparo com uma cena até que desagradável. Um homem gritando com uma idosa que estava chorando. Ao chegar mais perto percebo que ele dizia:

–Toda porcaria que acontece na minha vida é culpa sua. Suma da minha vida. - Ele disse apontando para ela e dando as costas.

A idosa estava soluçando muito. E entre soluços disse:

–Mas filho... - Enquanto ela falava o homem a cortou.

–Mas nada! Você é a miséria da minha vida!

Quando ele gritou essas palavras tão grossas meu coração doeu bem no fundo e eu não aguentei.

–É assim que você agradece a sua mãe pelo cuidado e dedicação que ela te deu? Você não tem vergonha na cara? - Eu disse em um tom alto.

Deduzir ser a mãe dele porque ela disse "Mas filho".

O homem veio até mim e me impressou na parede com a mão em minha garganta. Quase me sufocando.

–E você não se intrometa. - Ele disse frio.

–Me intrometo no que eu quero. - Eu disse debochada.

–É melhor você ficar quietinha.

Ele me imprensou mais ainda. Eu falo demais. Minhas pernas já estavam bambas. Só faltava me borrar de medo. Ai meu Deus!

–Solte ela agora. - Alguém disse.

A voz me parecia familiar. Era Alex com uma bolsa preta feminina em mãos, ele vestia uma calça jeans acinzentada e uma camisa verde escrita "Why so serious?" e a foto do coringa que me assustava. O homem, que estava com uma calça de couro preta e uma camisa esportiva também preta, ele era branco e cheio de tatuagens, foi em direção a Alex.

–E o que você tem a ver com isso? - Ele disse chegando cada vez mais perto de Alex tentando intimida-lo, mas ele parecia nem ligar.

–Você estava não só ameaçando a minha amiga como também uma menor de idade. E você será preso por isso. - Ele disse dando de ombros. Confesso que fiquei feliz com "minha amiga".

Carol que estava paralisada, estava com uma blusa ciganinha de manga pequena e amarela e um short de tecido xadrez. Olhei para minha amiga e ela não tinha reação. Fiquei preocupada e fui até ela a abraçando de lado e ela retribuiu. O homem chegou perto do rosto de Alex e olhou em seus olhos friamente e disse:

–E quem vai me prender, você? - Ele disse soltando uma pequena risada.

–Não. A polícia. - Ele disse apontando para uma viatura que estava entrando no estacionamento.

Neste momento surgiu um sorriso em meus lábios. O homem ficou olhando paralisado. Os policiais desceram da viatura e lhe puseram algemas.

–Você só tem direito de ficar calado. - O policial disse sério.

E eles foram embora. Eu e Carol corremos até Alex e o abraçamos.

– Valeu Alex! Mas como você sabia? - Eu disse curiosa.

–Acho que agora precisamos nos preocupar com outra coisa. - Disse apontando para a senhora que ainda chorava.

Alex entregou a bolsa a Carol.

Fui até ela e a abracei de lado. Alex fez o mesmo e Carol ficou de frente para ela.

–A senhora está bem? Quer que te leve para casa? - Eu disse preocupada.

–Estou... Eu... A meu filho... Por quê? - Ela disse chorando.

– Eu sinto muito. - Carol disse meio sem jeito.

Eu não sabia o que dizer.

–Alex. - Eu chamei.

–Sim?

–Você está com o carro?

–Sim.

–Pode leva-la em casa, por favor?

–Claro. - Ele disse sorrindo - Vamos? - Disse para a senhora apontando para a direção do carro.

–Sim.- A senhora disse meia triste.

–Xauzinho. - Carol e eu dissemos em uníssono.

Alex levou a senhora até seu carro. Ela se sentou no banco de carona ainda cabisbaixa e Alex sentou-se no banco do motorista. Ele deu a partida no carro e seguiu até a casa da senhora.

–Ah... Vamos às compras? - Carol disse em tom de pergunta.

–Vamos. - Eu disse não tão animada como antes.


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Notas finais do capítulo

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