Novamente Você escrita por Letícia Castanheiras


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!



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Capítulo 12

O mundo havia parado, essa era a sensação que estava tendo enquanto beijava Teresa, naquele momento nada mais importava, não existia mais o certo ou o errado, ou as consequências que isso viria a causar. Eu me deixei esquecer de tudo e todos, a única coisa que fazia sentido agora era eu estar ali, com ela e daquela forma.


O beijo começou inocente com eu apenas roçando meus lábios nos nela. Eu tinha medo de que aquilo não fosse real e que qualquer movimento mais brusco me despertasse desse sonho bom, mas assim que senti seus lábios doces e macios encostando-se aos meus, me esqueci do meu autocontrole. Se aquilo fosse um sonho eu iria aproveitá-lo da melhor forma possível. Aprofundei um pouco mais nosso beijo e ela de imediato me correspondeu, pedi passagem com a língua e ela aceitou. Ficamos assim durante um bom tempo, entre beijos delicados e ousados até ela me afastar carinhosamente.


Aqueles olhos azuis me fitavam intrigantes, porém cheio de lágrimas. Talvez ela tivesse se arrependido e se dado conta do que fez.


– Me desculpe, não devia ter feito isso – Falei enquanto enxugava uma lágrima teimosa que caia em sua face.


– Fui eu quem pediu pra você me beijar, não tem que pedir desculpas – Ela deu um sorriso falso – A errada aqui fui eu.


– Por que você diz isso?


– Thomas, eu pedi pra que o namorado de outra garota me beijasse. Mesmo ela sendo insuportável eu não devia ter feito isso – Mais uma teimosa lágrima saiu dos seus olhos.


Eu queria poder dizer que estava tudo bem, que já não estava mais com Brenda, que não era pra ela se torturar dessa forma, mas mesmo assim ela não iria se perdoar, pois ainda tinha o Andrew. Ela falaria que também foi errada por causa dele e eu não tinha como contestar, pois até eu estava me sentindo culpado por causa disso.


– Bom, eu não sei se isso vai ajudar um pouco na sua consciência pesada, mas eu e Brenda demos um tempo. Então nós temos que nos sentirmos culpados apenas pelo Andrew - Disse me aproximando da janela novamente – É melhor eu ir antes que ele entre pra dormir e me encontre aqui. Mesmo merecendo, não to a fim de levar um tiro na cara hoje.


– Espere – Ela me olhava com descrença – Nós precisamos conversar.


– Eu não quero que ele me veja aqui, Teresa. Primeiro porque o principal errado aqui sou eu. Você está febril então provavelmente me pediu o beijo por impulso e segundo porque ele vai jogar isso na minha cara dizendo que só com você nesse estado pra me pedir algo parecido – Eu já estava colocando meus pés pra fora do quarto – Ele ganhou a guerra Teresa, eu te beijei, mas é com ele que você vai dormir aninhada essa noite.


– Thomas espere, por favor, espere.


Já estava no meio da escada quanto ouvi um baque e em seguida um gemido de dor. Voltei apressadamente e me deparei com Teresa caída no chão.


– Você enlouqueceu? Não pode se levantar da cama sem ajuda, ainda está muita fraca –Disse a pegando no colo e a levando de volta pra cama – Se machucou? Está sentindo alguma dor? – Disse, tentando procurar algum ferimento aparente.


– Está tudo bem, Thomas. Eu só estou um pouco fraca ainda – Eu a cobri e fui me levantando da cama, até que ela segurou meu braço – Por favor, fique nós precisamos conversar – Assenti e fui me sentar em uma cadeira próxima à cama, mas olhava toda hora para a porta. – Não se preocupe, ele não vai entrar aqui.


– Por que não? Aqui também é o quarto dele – Já não sabia se essa frase tinha saído da minha boca como uma afirmação ou uma pergunta.


– Thomas, Thomas. Como eu queria que você se lembrasse do passado – Ele me olhou furiosa agora – Você foi um tremendo de um idiota por não ter aceitado suas memórias de volta. Tudo seria tão mais fácil.


– Aonde quer chegar com isso?


– Mesmo você não acreditando, nós tivemos momentos bons no CRUEL – Eu a olhei incrédulo – Tira essa expressão de nojo do rosto, pois é a mais pura verdade e um desses momentos bons era quando eu, você e o Andrew éramos melhores amigos.


– Isso não pode ser verdade. Eu, amigo daquele mértila?


– Bem, se não acredita, eu vou ter que refrescar sua memória.
Ela se acomodou na cama e começou:


– Assim que você entrou no CRUEL, nós dois já nos tornamos grandes amigos. Éramos a dupla inseparável, estávamos juntos em todos os momentos. Tia Ava tentou nos separar um pouco várias vezes, mas ela nunca conseguiu.


– Por que a chamou de tia Ava?


– Ela era a única pessoa parecida com uma mãe que nós tínhamos. Thomas, por incrível que pareça, ela cuidou muito bem da gente durante anos. Tratou-nos como se fossemos filhos dela.


– Nada é de graça, tenho certeza que tinha algum motivo pra isso – Disse, não acreditando na bondade daquela mulher.


– Me deixe terminar a história, ai você tira suas próprias conclusões – Ela me olhou zangada pela interrupção – Como eu ia dizendo, ela tentou nos afastar um pouco. Às vezes ficávamos dias sem se ver e o nosso desempenho com as atividades intelectuais que nos eram propostas caia quando isso acontecia. Então tia Ava percebeu que nós dois juntos éramos mais produtivos. Mesmo ainda crianças descobrimos várias coisas importantes pro CRUEL. Experimentos científicos que davam errado, códigos que nunca foram decifráveis. Resolvemos tudo isso e tia Ava começou a nos chamar de seus grandes tesouros.


– Claro, estávamos nos tornando seus ratinhos de laboratório.


– Com toda essa atenção em cima da gente, os cientistas do CRUEL começaram a ficar com raiva. Eles não admitiam que duas crianças pudessem resolver coisas que eles nunca conseguiram. Nós tínhamos alguma coisa diferente das outras crianças e isso de certa forma os assustava.


– Acho que nós somos especiais, Teresa – Disse convicto.


– Sim, nós somos, mas só quando estamos juntos, por isso Ava Paige percebendo o perigo que corríamos em ficar nas instalações do CRUEL, resolveu nos levar pra casa dela. Quando chegamos lá, nos deparamos com um garoto de olhos azuis, cabelos loiros, com uma cara de bravo. Ele era um adolescente, cinco anos mais velhos que nós, mas o seu corpo era de alguém já adulto, ele tinha músculos já bem definidos, o que era estranho pra sua idade.


– Era o Andrew? – Ela confirmou com a cabeça – Ele também foi ‘adotado’ como nós?


– Não, Andrew é filho legítimo de Ava Paige. E talvez esse seja o seu pior castigo – Ela disse com um ar de pena.


– Por quê? Tenho certeza de que ele tinha tudo o que queria, na hora que queria. Ele é filho da chanceler, o que pode ter de ruim nisso?


– Ele não ser como nós. Ava nunca se conformou de seu único filho não ter as habilidades intelectuais que os outros garotos do CRUEL tinham: estratégia, percepção, auto sobrevivência.


– Ele não é imune?


– A imunidade foi a única coisa com que ele nasceu, e ela não se conformava com isso. Assim que nos instalamos tivemos todos os paparicos possíveis naquela casa, já o coitado do Andrew precisava treinar dia e noite como se estivesse se preparando pra uma guerra. Enquanto podíamos comer doces, chocolate, pizza, ele tinha que se contentar com uma salada balanceada. Quantas vezes ele não pedia permissão a tia Ava pra pegar um pedaço de pizza e ela o olhava com cara de decepção e dizia ‘ Se você tivesse nascido como eles, poderia comer o que quisesse, mas como isso não aconteceu, se contente com sua salada. Você tem que pelo menos ter força física, Andrew, já que sua cabeça é como de qualquer garotinho frágil’.


Confesso que senti um pouco de pena dele, mas era só um pouquinho.


– Teve um dia que eu não aguentei vê-lo com aqueles olhos brilhando pela nossa comida, eu peguei um pedaço de pizza e um chocolate e escondi dentro da blusa, quando a noite chegou nós fomos para nosso quarto, tia Ava sempre deixava a porta aberta, então quando todos já estavam dormindo eu te acordei e nós fomos para o quarto dele. Brigamos pra saber quem iria bater na porta, pois nós nunca tínhamos falado com ele antes, ele sempre parecia muito zangado pra tentarmos. Então como você se acovardou eu tomei a iniciativa e bati bem de leve. Fiz isso algumas vezes, mas ninguém atendia, então eu resolvi ver se a porta estava aberta, e pra nossa surpresa, ela estava.


Teresa colocou a mão no rosto e quando percebi, ela estava chorando.


– O que aconteceu? Você está com dor? – Disse segurando seu rosto.


– Sim, Thomas, tá doendo aqui – Ela colocou a mão no peito, perto do coração – Como eu queria que você se lembrasse do que nós vimos ali. Eu vou ter essa imagem na minha memória pro resto da minha vida.


– O que de tão ruim nós vimos lá? – Disse já ansioso.


– Andrew estava deitado em posição fetal num chão duro, sem lençol, cobertor, travesseiro, nada, não tinha nada. Ele estava tremendo, fazia muito frio naquele quarto, mas eu não sabia o porquê. Seus lábios estavam roxos de tanto frio, a única coisa que quis fazer na hora era aquecê-lo. Procuramos por algum cobertor no quarto, mas não havia nada, então você saiu correndo pra pegar um no nosso. Enquanto isso eu cheguei perto dele e ele se afastou receoso dizendo pra me afastar, foi quando eu vi que havia uma corrente no tornozelo nele. Ele também estava amarrado. Sem pensar duas vezes eu me aproximei e o abracei mesmos com os seus protestos para soltá-lo.


Agora ela chorava intensamente e algumas lágrimas também caíram dos meus olhos. Lembrei-me do que Thaís me disse sobre ele ser naquela maneira por ter passado por muita coisa na vida.


– Quando você voltou com o cobertor nós o agasalhamos e ele se acalmou um pouco, oferecemos a pizza e ele a comeu numa mordida só e fez o mesmo com o chocolate, parecia que estava com muita fome. ‘Obrigada’ ele disse sem olhar pra gente ‘Agora vocês precisam ir, se ela chegar e os verem aqui, eu vou ser castigado’ ele não precisou dizer quem era ‘ela’, eu sabia que era a tia Ava ‘Eu não entendo, por que ela te trata assim? O que você fez pra acontecer tudo isso?’ De repente ele me olhou tão profundamente que pude quase sentir sua magoa ‘Eu não nasci como vocês. Eu só sou um garoto bobo, imune que não possui habilidade nenhuma que possa ajudar o CRUEL. Agora por favor, vão. Ela não pode vê-los aqui. Não se esqueçam de levar o cobertor’ Ele o esticou pra nós e então você perguntou ‘Por que aqui é tão frio?’ Ele apontou pra um ar-condicionado do outro lado do quarto ‘ Ela disse que eu só vou ser homem de verdade quando aprender a lidar com a dor’.


– Me deixa ver se entendi. Ela o deixava naquele quarto sem cama, cobertor, nada, com o ar condicionado provavelmente no último pra que ele pudesse aprender com a dor? – Ela assentiu – Vagabunda. A cada dia que passa eu consigo odiar ainda mais Ava Paige.


– Depois disso, todas as noites nós íamos até lá pra levar comida e cobertor, até que num dia quando abrimos a porta vimos um guarda do CRUEL o espancando. Fomos correndo contar pra tia Ava, mas ela nos garantiu que era apenas um treinamento. Eu não aguentava mais Thomas ver tanto sofrimento. Ele suportava tudo calado, não gritava, não chorava. Andrew é a pessoa mais forte e corajosa que eu conheci em toda minha vida.


– Agora eu entendo o porquê dele ser tão amargo e ignorante. Ele teve motivos pra isso.


– Não Thomas, naquela época, mesmo ele sofrendo tudo o que sofreu ele era uma pessoa amável, doce, só tinha cara de malvado – Ela sorriu se lembrando, e aquilo me deixou um pouco enciumado – Depois do incidente com o guarda, nós dois resolvemos fazer uma rebelião, só continuaríamos a ajudar o CRUEL com os experimentos se tia Ava soltasse o Andrew e deixasse-o viver com nós vivíamos. Ela se recusou no primeiro momento, mas depois ela não teve escolha e acabou aceitando. Foi ai que nos tornamos os três mosqueteiros, ou os três patetas como você costumava dizer. Ele nos ensinou a lutar e o ensinamos algumas coisas científicas. Éramos inseparáveis grandes amigos. Quando tínhamos doze anos, Ava nos contou pra precisávamos voltar para o CRUEL, pois eles precisavam fazer experimentos novos e precisavam da gente lá, nós fomos com a condição de ele ir junto, e foi o que aconteceu – Ela tomou um pouco de água que estava na cabeceira – Aprontávamos demais ali e só nos separávamos na hora de dormir. Andrew estava feliz e eu gostava daquilo. Vocês acharam que eu era uma bonequinha de porcelana frágil e me protegiam de tudo, mesmo com os meus protestos.


– Da onde eu tirei que era frágil? Teresa você é uma das pessoas mais corajosas que eu conheço – Eu dei um sorriso sacana – Mas tenho certeza de que eu te protegia muito melhor que ele.


– Nós chegamos ao ponto X da história, Thomas. Eu comecei a gostar da sua proteção, comecei a querer ficar mais perto de você, só de você, e pelo jeito o sentimento se tornou recíproco muito rápido. Aos poucos nós nos apaixonamos sem perceber e acabamos deixando Andrew de lado.


– É, ei sei que sou irresistível – Disse me gabando, mas ela me olhou de cara feia.


– Depois do nosso primeiro beijo eu acabei me fechando para o resto do mundo, eu só queria ficar com você. Começou a sermos só nós dois, no nosso mundo particular e isso deixou Andrew furioso. Ele dizia que nós o havíamos traído, que não era justo, não era certo, então ele começou a mudar.


– Como assim?


– Ele começou a se tornar o que é hoje: bravo, teimoso, nervoso e iniciou um propósito de me tirar de você.


– Que filho da mãe.


– Vocês começaram a me disputar, você na época por amor, mas ele agora me via como um troféu que tinha que conquistar a qualquer custo. Foram horríveis os últimos dias, brigavam o tempo inteiro parecendo cão e gato, até que teve um dia que ele te machucou muito feio.


Ela me pediu pra se aproximar e colocou a mão na minha nuca a onde havia uma grande cicatriz que eu não me lembrava de como havia adquirido.


– Foi ele? – Falei incrédulo me voltando a sentar – Me diz que eu também deixei alguma marca nele também.


– Não deu tempo, ele te pegou de surpresa e acertou uma faca na sua nuca. Você desmaiou na hora. Depois disso Ava Paige resolveu tirar Andrew de lá. Eu o amava demais como amigo, mas eu temia muito pela sua segurança então não o defendi. Ele se foi prometendo que voltaria pra me buscar, que eu seria dele – Ela deu um meio sorriso tentando aliviar um pouco a tensão – Depois disso nós namoramos por mais dois anos até que tivemos que ir para a clareira.


– Você o encontrou durante esse tempo?


– Não. Eu só fui rever Andrew no dia do meu acidente. Foi ele quem me salvou – Ela disse com os olhos tristes.


– Te salvou, te reivindicou como dele e não perdeu tempo em te engravidar – Disse nervoso.


– Você sabe muito bem o porquê eu engravidei e nós não vamos discutir isso de novo.


– Eu sei, mas mesmo assim dói aqui – Eu disse apontando para meu peito – Se eu te fizer uma pergunta, você promete que vai ser o mais sincera possível?


– Prometo.


– Se eu não tivesse achado que era uma traidora, se até o final nós tivéssemos ficado juntos, você viria atrás de mim para tentarmos ter esse bebê ‘salvador’ juntos, ou escolheria o Andrew de qualquer maneira.


– Assim que eu me curasse, eu viria correndo atrás de você nem que fosse a nado – Ela falou com lágrimas nos olhos.


– Você não imagina a dor que eu sinto em te ouvir falar isso. Mas tudo bem, eu sou um mértila, eu mereço. Eu mereço te ver com ele. Mereço saber que é ele quem te toca, quem te beija, que pode te amar toda noite – Disse com a voz embargada, tentando segurar o choro.


Ela fez um gesto pra que eu me aproximasse dela. Sentei ao seu lado na cama e ela começou a chegar muito perto, eu podia sentir sua respiração.


– Você jura que não está mais com a Brenda? – Disse sussurrando, colocando a mão no meu rosto.


– Juro, mas você está com o ...


Eu não tive tempo de terminar a frase, ela se aproximou ainda mais e me deu um beijo intenso, cheio de carinho. Quando nos separamos ela sorriu.


– Teresa, eu adorei o nosso beijo, mesmo, de verdade, mas você se esqueceu do Andrew?


Ela me fez encostar-se à cabeceira da cama e se aconchego no meu peito, eu não resisti e a abracei.


– Tirando aquele beijo com o Aris, mas que foi pra te salvar, você foi o único em tudo na minha vida Thomas – Ela levantou a cabeça e me encarou – O único que me beijou, o único pra quem eu me entreguei de corpo e alma, o meu único amor.


Meu coração parecia que ia sair do peito de tão feliz que eu estava. Eu a beijei com todo o carinho do mundo. Um beijo cheio de paixão, de sentimentos, que foi correspondido da mesma forma.


– Eu estou amando esse momento Teresa, queria ficar aqui pra sempre, mas eu tenho muitas dúvidas na minha cabeça e a principal dela é se você está ou não com o Andrew.


– Thomas...


– Não. Nem precisa me dar à resposta porque eu já sei. É lógico que estão juntos, você é engravidou dele duas vezes – Eu estava descontrolado – Teresa, eu sei que não deveria, mas desde o momento em que descobri que o bebê era dele um ciúme avassalador tomou conta de mim só em imaginar ele te tocando, te amando, te fazendo dele e depois se vangloriando sobre isso.


– Shiii, fica quietinho. Eu vou te contar tudo o que aconteceu depois que eu acordei com aquele muro em cima de mim. Eu estava desesperada, não tinha ninguém ali, eu gritava o seu nome, mas você tinha partida, tinha me abandonado...


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Notas finais do capítulo

Pelo jeito eles estão começando a colocar os sentimentos pra fora, ma será que isso vai dar certo?

Próximo capítulo vai ser o POV Teresa sobre o que ela passou nesses seis meses longe do Thomas.

Bjs, amores.
até a próxima.



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