I am Red escrita por Nuvem


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

dois capítulos no mesmo dia em homenagem a minha primeira leitora assumida Lia di Ângelo, eu te dorei viu, vê se não some.



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Meu sonho começou como outros que eu já tive antes, eu era um anjo e como todo anjo (os que imagino claro) eu só estava usando uma longa bandagem para cobrir somete meu busto e as minhas partes intimas, nas minha mãos eu tinha bandagens também, como se minhas mãos estivesem feridas, eu tinha asas claro, brancas como a neve, penas longas, perfeitas. Eu estava voando sobre o oceano, sem destino definido.

Quando eu me preparava para arremeter e voltar para o divino céu eu percebo algo no meio do oceano que não devia existir, um olho, um grande olho da cor indigo e assim que eu vi esse olho, eu paro de fazer tudo que eu estava fazendo e começo a cair, enquato eu caio eu vejo, vejo tudo que eu teria caso eu continuasse um anjo, mas mesmo eu vendo tudo, eu continuo caindo, me negando fielmente a bater minhas asas a subir, quando anjos de coros superiores aos meus aparecem, eles descem para meu encontro, para me buscar.

Mas eu ainda não quero voltar, ainda me recuso a voltar para os céu divino, tudo por causa daquele olho, aquele olho no meio do oceano que me encantou e agora que olho de novo, percebo. Aquele olho a medida que me aproximo dele, cada vez ele reduz seu tamanho para em coparação a percepição do meu olhar ele sempre estar do mesmo tamanho. Os arcanjos e os outros anjos chegam a mim, querem que eu volte, mas eu me recuso.

Eles insitem, mas eu continuo a recusar o pedido deles, porem eles também continuam a pedir, eu cansada de negar, aperto o punho da espada que de repente aparece em minha mão e desfiro um golpe em meus companheiros anjos, meus amigos, meus irmãos.

Eles recuam, mas logo voltam com as armas em mãos, eu não me etimido, mesmo que eu me machuque durante ou até mesmo na hora da queda, eu quero continuar caindo, golpe à golpe, anjos recuam, outros avansão, mas nenhum deles consegui me impedir de cair, e quando eu estou perto daquele olho que me atrai, que agora percebo serem dois, eles desitem de me resgatarem, eu já sou um anjo caido, sem volta, mesmo que eu quisesse voltar agora não poderia, eu fui expulsa do céu e agradeço a Deus por me permitir continuar minha queda.

E quando finalmente caio.

Eu não estou mais no oceano, estou em uma cidade, tão grande quanto New York City, ainda com a mesma roupa que eu tinha quando anjo, mas não tenho mais as asas e nem a minha espada, porem ninguém liga em como estou vestida e apesar de ver como os outros a minha volta se vestem, eu também não ligo,simplesmente saio andando, procurando no rosto de cada um o que me atraio para este mundo.

Mas nada, ninguém tem os olhos que me chamaram, ninguém tem aquele expledor que eu vi no olhar, ninguém nem olha para outra direção a não ser para frente. Todos, definitivamente todos, estão usando paleto e gravata, os homens usam calças, as mulheres as vezes usam calças e as vezes usam saias, mas todos usam gravata.

Continuo indo contra a mare de pessoas até uma árvore ao longe que eu tinha percebido desde que eu cai, em todo este mundo é a única coisa banhada em luz. Mas quanto mais eu tento ir contra a mare mais dificil fica prosseguir, como minhas asas fazem falta agora, mas eu as joguei fora, não as quero mais, porque se não eu não teria caido para inicio de conversa.

Continuei seguindo em frente, sem desistir, sem me entregar, assim como eu estava caindo, enfretando tudo e todos para chegar naquilo que estava me chamando, seguindo em frente, sem parar, sem recuar, sem me deixar levar pela multidão ou pelos outros que se dizem iguais a mim.

Continuo, até que eu consigo chegar no único lugar onde eles não pisam, o único lugar que é banhado com a luz, o único lugar onde o chão não é de concreto, onde tem uma árvore solitaria e apesar de não ser muito grande continua majestosa e embaixo dessa árvore, tem um garoto, que está olhando para o céu, ele tambem está de paleto e gravata, mas o paleto está aberto e desgrenhado e a gravata está frouxa, como se usar paleto e gravata tivesse sido escolha dele e não porque todos os outros usavam, quando ele olha para mim eu finalmente entendo porque essa árvore parecia está me olhando, porque eu escolhi cair e o porque de eu está aqui.

Porque ele está só, porque ele é diferente, porque ele é único, ele é o único com livre arbitrio, o único com ideias, o único com sentimentos, o único que não olha para frente e com toda a certeza que habita o meu ser o único com os olhos que possui o indigo pelo qual me encantei, pelo qual cai, pelo qual me apaixonei.

Quando acordo olho direto para o relogio, 04:34, mas isso é só para eu tentar me esquecer do sonho, infelizmente lebro de tudo que sonhei e quando eu digo tudo é tudo, principalmente da ultima parte em que eu admito algo que provavelmente vou continuar negando por um tempo para todos, eu nunca vou admitir o que sonhei, nunca.

Mas eu não posso mais negar isso para mim, eu me apaixonei pot aquele garoto que estava embaixo daquela árvore, vou ter que admitir que aquele encanto que eu senti por aqueles olhos agora estão se transferindo para os cabelos desgrenhados,mas com certeza cedosos, para aquele nariz altivo, porem possivelmente humilde, para aqueles labios, que agora tudo que eu tenho é vontade de beijar.

Não acredito, mas eu tenho que admitir que a Manu estava certa, que eu estava terrivelmente errada e que ele não faz ideia que eu sinto isso, mas para confirmar eu tenho que dizer isso em voz alta.

– Não acredito, mas eu realmente me apaixonei por Zephir Callagan – susurrei, para apenas eu ouvir e constatar, que eu pirei de vez, fiquei com raiva de mim mesma, como eu pude me apaixonar por alguém só por causa dos olhos dele e supocições infudadas em como ele é?

E também eu sempre achei que isso seria como as cinco fase do luto, começaria com a negação (eu até que passei por essa), depois iria para a raiva onde tudo que a pessoa faz te deixa com raiva ai você vive brigando com a tal pessoa (pulei), a negociação onde a gente tenta se convencer que não está apaionado (quase passei por essa, mas pulei), a depressão, nunca pensei como seria a parte da depreção (mas com certeza pulei), e a aceitação, não sei porque da negação pulei logo para a aceitação, não faz sentido.

Porem desde quando o amor faz sentido, tudo que eu espero é que Zephir não se torne minha primeira ilusão amorosa, porque ai sim vou saber quando ocorre a depressão. Agora tenho que voltar a dormi para poder acorda inteira e continuar negando para Manu que que eu não me apaixonei pelo Indigo(gostei de chama-lo assim, vou continuar chamando ele assim secretamente).

Mas quem disse que eu consigo dormi de novo? Impossivel, logo quando eu finalmente não tenho isonia antes de dormi, vou ter depois de acorda no meio da noite de um sonho mega estranho. As vezes minha vida é um pouco injusta demais comigo, eu sempre vou ter que ficar com mais sono durante a semana do que o que eu tenho no domingo, ô vida cruel, ô vida quase sem sentido(porque eu considero chocolate e porcarias um sentido para a vida).

Então eu fico na cama (preguiça de leventar) até eu conseguir dormi de novo, mas assim que eu prego os olhos minha vó taca uma galinha de pelucia que bate as asas e canta que nem uma galinha de verdade (nunca vou descobrir onde ela arrumou isso (só sei que ela guarda a tal galinha numa parte alta do guarda roupa dela)) como eu fico com um puta mal humor caso eu não durma no minimo 6 horas (hoje só dormi cinco horas e meia) eu pego a galinha e taco ela na parede, o briquedo preferido da minha avó para me acordar, tá quebrado no chão do meu quarto, e advinha como ela tá olhando para a galinha, com a maior cara de incredula, lá vem bronca, só para vocẽ saber as brocas da minha mãe são calmas que nem as brigas com meus amigos, porem as broncas que minha vó dá, deixam as broncas que uma barraqueira poderia fazer para propria filha no chinelo.

Joanne Anderson, não creio que você teve a coragem de fazer isso com a minha galinha – eu sei isso ficou muito esquisito – eu sei que você não gosta quando eu te acordo de uma forma estranha ou tão cedo, porem você não acorda de outro jeito e você tem aula daqui a 50min, mas saiba que nenhum dos seus motivos te dá o direito de quebrar as minhas coisas. E se você não me pedir desculpas agora eu castigo você e seus amigos a proibindo de velos fora da escola – e sim é a minha vó quem me castiga, já que minha mãe é meio de boa.

– Desculpa vó, eu não queria fazer isso, foi no impulso.

Não se deve se fazer as coisa por impulso e só vou te desculpar se você estiver pronta lá embaixo em 10 minutos e contando – ela continuou gritando com certeza era para a Ca ficar sabendo e ajudar ela.

O que eu faço? É logico que corro para cumprir os dez minutos que minha vó estipulou, meus amigos podem aproveitar as tardes sem mim, mas quando eu tó de castigo eu não posso ligar nenhum aparelho eletroeletronico da minha casa e a Ca, para uma criança da idade dela, não gosta muito de assistir TV. quando chego lá embaixo vejo a Ca no sofá com um cronometro na mão, eu tava certa ela tava ajudando a vovó.

– Conseguiu bem em cima eim? 9Min e 43 seg, é quase um recorde, não é?

– Calcio deixe eu te disser uma coisa, esse é meu melhor tempo em me preparar para a aula então é um recorde.

– Serio, então eu precensiei seu primeiro recorde?

– Sim – essa pirralha quer tá muito presente na minha vida viu.

– Posso entrar na cozinha já?

– Não, ainda não terminamos o bolo que é o café da manhã sem café (ela sempre chama assim, eu digo isso só em frete a ela) e você não vai ser a chata que vai ficar dizendo bobagens enquanto agente espera o bolo – ele ainda não sabe o que quer disser sarcamo, mas ela lê muito, então sabe muitas palavras complicadas que um monte de crianças da idade dela nem sabe que existem.

Hoje aproveitei para cochilar um pouco no sofá, já que a espera hoje foi um pouco mais longa já que eu tive o prazo de me arrumar da vovó, comi o café sem dar um piu e fui pegar as coisas da escola, chaves, mochila e Bob, porem tem mais um itém nessa lista hoje, um pesamento que não se move daquela parte do meu sonho, onde eu vi Indigo vestido de palitor e gravata(terno é o paleto, um colete e a gravata, então terno e gravata está errado(pra quem achou que terno e gravata era o correto(chupa seus noobs))), ele não sai mais da minha cabeça, nem a o pensamento que eu estou definitivamente apaixonada por ele.


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Notas finais do capítulo

esse capítulo foi tão legal que quando percebi já tava esvrevendo 1000 palavras, se eu não tivesse ficado sem ideias de como continuar teria ido para, com certeza, lá pra 3000 a 5000 palavras e eu não gosto de ecrever tudo isso (ainda).
e eu só tó sendo bonzinho e postando hoje porque faltou prof na facu e eu não tive todas as aulas.



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