I am Red escrita por Nuvem


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

tedio, meu maior inimigo nesse feriadão, já que a faculdade ( de algum jeito) empressou.



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Sabe quando você quer presta atenção em algo, mas algo que você fica pensando incessantemente não deixa? Pois é, agora no intervalo, eu, Manu e Ed estamos sentados no canto do patio comendo alguma coisa (eu to comendo doritos, eles eu não sei o que é) e eu não consigo prestar ateção em uma só palavra do que a Manu tá falando, pois um certo par de olhos indigos não sai da minha cabeça. Olhos são as partes que acho mais bonitas nas pessoas e se eu me apaixonar pelos seus olhos, você acaba se tornando algo meu. Por exemplo a Manu ela tem olhos cor de mel que brilham dorados sempre que ela fica contra a luz e o Ed tem olhos negros profundos que parecem puxar tudo ao seu redor para eles, eu não me apaixonei pelos olhos dele e sim pelos da Manu, mas na época que fiquei amiga da Manu eles já eram melhores amigos então o Ed se tornou meu amigo por conjugação.

– Ruiva, acorda, fala no que ce tá pensando, pra não prestar atenção em mim – ela diz apontando pro próprio rosto, mas eu ficava calada não queria falar que eu tava pensando nos olhos de um garoto, porque senão ela ia vir com aquele papo de eu finalmente me apaixonar e tal, mas não é porque eu gosto dos olhos de alguém que eu vou me apaixonar por esse alguém, só tenho olhos para o Makoma, meu leão de pelucia.

– Tava pensando num oceano indigo e como seria eu me afogar nele.

– Puxa, hoje seus devaneios tão grandes – eu sei, não acreditto em como minha mente tá incrivelmente abarrotada de coisa. E mesmo assim não consigo tirar os olhos dele da minha cabeça, em todos esses anos nessa industria vital essa é a primeira vez que isso me acontece. E a pior parte é que eu nem sei o nome do tal ser, por que? Você pergunta, porque eu não presto atenção a chamada, tanto que é a Manu que responde por mim.

– De quem são os olhos? - o Ed pergunta, ele tem um sexto sentido incrivel, as veze acho que é por causa disso que ele soube que a Manu também o amava quando a pediu em namoro.

– Por que você acha que eu to pensado em olhos? - não sei menti, minha mãe diz que é uma qualidade, mas eu acho um defeito, pelo menos eu descobri que se consegue o mesmo feito metaforizando as respostas ou desculpas.

– Porque, você geralmente presta atenção quando a Manu fala de pintar algum assunto que você se interassa – pior que é mesmo – e você só fica desligada assim quando admira um par de olhos que te conquitaram, então de quem são os olhos.

– Ninguém que você conheça ( o que não deixa de ser verdade, porque eu tenho certeza que ele não conhece o garoto dos olhos indigos(essa forma de chama-lo é muito longa vou começar a chama-lo de Indigo)) e não é que eu me apaixonei por eles (ainda) é que eu achei eles muito profundos e hipnotizantes.

– Han-ham sei, fala de quem são os olhos, até eu to curiosa agora – uma coisa chata da Manu é que ela tem mentalidade de fofoqueira, ela pode não ficar por ai contando da vida dos outros, mas ela com certeza gosta de ouvir sobre a vida dos outros.

– Querem saber? - foda-se, vou falar a verdade – Não faço ideia de quem seja, mas os olhos com certeza são únicos, tão únicos que me fazem ficar viajando praticamente sem interrupção.

– Awwww ela tá apaixonada – é amigos servem pra essas coisa, pra te ouvir, chorar com você e se der fazer uma zoada básica, mas o que eu achei mais surpriedente foi que meu casamigo falaram em unisomo sem mesmo se olharem, to com medo, vai que eles são telepatas? E se eles estiverem ouvindo meus pensamentos? OMG eles tão lendo meus pensaentos.

– Primeiro: eu tenho certeza que eu não tó apaixonada, lembram que eu tenho um amor platonico com meu leão de pelucia? Segundo: não tentem mais ler a minha mente seus malditos telepatas e terceiro: Manu deixa eu tomar um pouco desse suco, que agora eu fiquei com sede (pois é eu descobir o que eles tão comendo( Manu um sanduiche (natural, como ela sempre come) com suco e o Ed tava comendo uma bolacha (ou sera biscoito, qual é o certo?)com coca-cola(a um tempo atras jurei nunca mais tomar coca-cola(e pra mim um juramento é eterno)por isso não pedi a ele))) – dá pra acreditar que a conversa depois disso tomou um novo rumo? Ela partiu pra minha incrivel habilidade de pensar as coisas mais doidas em um curto espaço de tempo.

Toca o sinal do intervalo, vamos ter que voltar para a sala, imagina minha surpresa quando eu estou preste a entrar na sala quando alguém esbarra em mim, se você está pensado que foi com o Indigo que eu esbarrei, te digo uma coisa, você errou, foi com a Vitoria e quer saber porque eu me surprendi? Foi porque ela estava com um livro embaixo do braço (não vi o titulo mais vi que era de Dan Brow (os livros dele são bons, mas não acho que bons o suficiente para um ser que é praticamente ruminante querer ler)), lembro que até o fim do ano passado, ela me zoava por eu sempre está com pelo menos um livro em mãos (as vezes eram dois ou três) e agora ela pegou um livro emprestado na biblioteca, isso quer disser somente uma coisa, é o fim do mundo, eu não quero morrer sou tão jovem, nem terminei de ler todos os livros que estão na minha lista de leitura, eu ainda não li o possivel diario secreto que a Ca pode ter e zoar ela depois com alguma coisa que tem escrito nele, eu também queria ser a madrinha do casamento da Manu com o Ed, também... Tá adimito dessa vez fui longe demais.

Só percebo que to sentada quando alguém senta do lado da janela, olho direto para Indigo que pelo que vejo não acaba de se sentar e sim acaba de acorda, ele tava dormindo? Eu já disse que respeito pessoas que conseguem dormi em qualquer lugar? Não? Pois estou dizendo agora. Desvio logo o olhar para evitar uma possivel troca de olhares, não quero ficar sonhando acordada com os olhos de um garoto que eu sequer conheço, mas serio ele não chama a atenção de mais ninguém e olha que ele pode ser considerado atraente, tó começando a achar que ele é fruto da minha imaginação.

Minha teoria de eu ser ezquisofrenica vai por água abaixo quando a professora, que estava fazendo uma dinámica para nos conhecer (sério nos estamos no ensino medio agora, pra que dinámica(mas quer saber eu gosto de dinámicas a gente fica sem aulas(e não é porque sou uma aluna modelo que eu gosto da escola(lembra que eu já falei que eu considero a escola um inferno?)))) chama o tal do garoto, e não eu não escuto o nome dele, e sim eu não tava prestando ateção de novo.

A dinamica é o seguinte a professora chama os alunos para resolverem uma questão da materia pra ver como estamos indo e depois eles dissem o nome de alguem que eles pelo menos já sabem o nome pra ir tentar também até toda a sala ir e advinha de quem o garoto chamou o nome, se você tá pensado eu, acertou porque foi a Redzinha aqui que ele chamou, mas não me chamou de Red como todo mundo fala:

– Posso chamar Joanne Anderson? – primeiro: ninguém, ninguém mesmo me chama pelo o meu nome a cerca de dois anos e meio( fora minha mãe quando está com raiva, mas isso é outra coisa), segundo: ele me chamar pelo nome significa que ele não conversou com ninguém( porque pelo o que eu saiba( por alguma razão que eu ainda não sei) todos, todos mesmo, falam de mim no primeiro dia, assim nem os novatos me chamam pelo nome) e terceiro: esse garoto acertou uma questão que até eu teria dificuladade e em um tempo até que curto ( e depois eu que sou o genio, qual sera o Qi desse cara?).

E então uma duvida recai sobre meu ser, por que ele me chamou? Tinha uma sala inteira para ele atormenta, mas por que eu? Pois é, isso é tão confusso que eu não consigo nem criar uma teoria mirabolante, maluca, porem, com um pouquinho de lógica (põe pouca nisso) e eu fiquei realmente em duvida agora.

Fim das aulas, hoje vou fazer uma coisa que eu não fazia a quase dois meses, vou para casa da Manu relaxar, porque apesar de eu ir na casa dela ou do Ed nessas férias, eu ia para espantar o tédio(o que não ajudava, já que ou eles estavam com tédio também, ou eles estavam juntos e eu que não ia ficar empatando) agora que nós voltamos a frequentar o inferno, eu posso ir na casa dela relaxar, porque não existe nada melhor para relaxar do que os bolinhos que a Tia Chris(mãe da Manu) sempre faz(talvez o bolo da vovó tenha o mesmo efeito, mas ela só faz um por semana, não uma fornada a cada hora( a Tia Chris é confeiteira e ela sempre deixa uma fornada de bolinhos para a gente(só que os nossos são sem corbetura(o que não ligo, continuam irresistiveis da mesma forma)))).

– Mãe, chegamos – Manu grita, ela corre direto para o quarto, enquanto eu tenho que ir até a cozinha para pegar a nossa fornada de bolinhos enquanto ela abre uma bate-papo com o Ed(ele não veio conosco(não hoje)).

– Oi Tia, como vai – eu já disse que considero a Tia Chris como uma segunda mãe? Pois eu considero e ela me considera como uma segunda fiha já que a Manu é filha única.

– Oi, Red querida – e assim como minha mãe original, Tia Chris me chama de Red também – fazia tempo que eu não escutava o “chegamos”.

– Pois é, faz um tempo já, mas eu vim pegar a nossa fornada Tia – ela aponta pra um prato cheio de bolinhos em cima da pia – pois é Tia, até a hora do almoço – sai dando um beijo na bochecha dela e com o prato na mão.

E agora tó indo para o quarto da minha amiga telepata, tenho certeza que ela vai implorar para eu ajuda-la com a materia esse ano, de novo, e não é que eu não goste e tal, mas eu gostaria de aproveitar minhas preciosas horas com meus amigos me divertido. As vezes eu gostaria de ter a idade da Ca, onde a maior preocupação é multiplicação ou divisão, saudade desse tempo em que tudo era mais facil.

Assim que entro no quarto da Manu ela vira a cadeira do computador em minha direção e me pergunta:

– Por que aquele garoto na hora da dinamica de matematica chamou você? - bem sutil ela, não?


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Notas finais do capítulo

Tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, você sabe onde fica o inferno? Ele fica aqui na minha cabeça.
Não querendo chatea e avisando que essa fic não é movida a comentario (e sim a tédio), mas eu gostaria de saber o que os leitores tão achando da historia (pelo menos as duas que eu sei que leram), para assim poder melhora-la e deixa um pouco menos cliche. E lembressem, não importa o fim de uma o que importa é o decorrer da historia (parodiando aquele ditado chines(era chines? Agora não sei))



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