I am Red escrita por Nuvem


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

to com preguiça para escrever esses dias e tó pensando em terminar um pouco antes do previsto, sabe, estou pensando em voltar para minhas raizes, onde eu me utilizava da loucura para explicar o enredo



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Claro, como é minha vida sempre tem como as coisas piorarem, assim que chagamos Ca e Vitoria saíram correndo para brincarem na areia, você já viu uma garota com um visual ultra punk numa praia brincando com uma garotinha de lindos cabelos loiros e olhos verdes? Pois é até para mim que estou meio acostumada com esse tipo de coisa ficou estranho. A Manu ficou lá tomando sol e pelo que pude perceber toda vez que um babaca dava em cima dela ela ficava dando corda e no fim o cara se enfocava, minha avó fazia a mesma coisa que a Manu, com os amigos dos caras que cantavam a Manu (outra prova de que minha avó mais parece uma adolescente do que uma senhora de 65 (além do fato do biquíni da minha mãe cair perfeitamente bem nela (e ver minha avó de biquíni está na minha lista de coisas realmente diferentes da minha vida))).

E adivinha o que eu estava fazendo, estava no mar recebendo ondas de peito erguido (ou o máximo que consigo erguê-los (sabe meu busto é meio pesado)). Sempre amei o mar, que ironicamente só pude visitar quando ia à praia, olha se houvesse uma praia de pedras por essas bandas eu estaria nela em vez dessa praia cheia, ainda não sei como a Vitoria e a Manu me convenceram de vim para essa praia.

E como eu disse como é minha vida, assim que eu me virei para ver se a Ca estava bem (ultimamente fazer isso é inútil, a Vitoria nunca deixaria nada de ruim acontecer com a Ca (e eu não deixaria ela fazer nada além dos limites com minha irmãzinha)), uma onda bateu nas minhas costas, mesmo sendo um maio as partes das minhas costa que seguravam meu busto quebraram todas as duas. É claro que eu me escondi o mais rápido possível na água, mas meu busto ficou exposto para todo mundo que olhava para o mar por pelo menos um segundo.

Eu claro sai do mar, segurando meu maio para que não caísse de novo, fui até uma dos boxes para me vestir, o problema é que a blusa não era minha, era da Vitoria, que apesar de ter um busto acima da media, era menor que o meu e eu esqueci d pegar o meu sutiã, ou seja, ou eu saia com uma blusa que se molhasse mostraria meu busto, ou sairia com o maio sendo segurado pelas minhas mãos. Decidir pela camisa perigosa, já que não havia como eu molha-la, ingenuidade a minha.

Assim que sai do box, começou a pingar, claro que eu sai correndo para o guarda sol que nós estávamos, mas foi agua suficiente para metade de cima do meu busto ficar a mostra, o bom que a única que percebeu isso pulou direto para o meu colo em um abraço.

– Não se preocupe eu não vou sair daqui – foi tudo que a Ca falou, eu sempre amei ela ser tão inteligente, agora eu idolatro isso nela. E como ela disse, ela não saiu mais do meu colo, mesmo que fosse eu a abraçando agora, logo a chuva parou era bem leve, mas como a blusa que eu estava não secou a Ca ficou ali comigo e por consequência a Vitoria também.

Claro que apenas conversamos até…

– Essa é minha blusa? – a Vitória finalmente percebeu a blusa.

– è que meu maio arrebentou e eu peguei a primeira blusa que vi – claro, ela não ia ficar quieta.

– Você tá falando que seus seios estão tão grandes que arrebentaram um maio? – lembra que eu tenho trauma da palavra com S? Pelo jeito a vitória não – será que a Ca também vai ter seios do tamanho dos seus?

Tanto eu quanto a Ca olhamos para a Vitoria, eu com uma cara de repreensão e a Ca com um sorriso no rosto. Claro que eu queria da um sermão ali mesmo, mas a Ca também estava embaixo daquele guarda-sol e a Ca falou primeiro.

– Vitoria, você namoraria comigo se meus seios fossem tão grandes quanto os da Red? – minha cabeça vai explodir em 3, 2, 1… é serio o que estou ouvindo?

– Ca, você não prefere namorar alguém que você goste? – falou a Vitoria que apesar da pergunta estava com um sorriso de um gato, que só aumentou a resposta da Ca.

– Mas eu gosto de você, diferente de como eu gosto da mamãe, da vovó, da Red e de qualquer outra pessoa – minha vida é bizarra, estou no meio de uma briga de casal, que nunca sequer estiveram juntos, uma das partes é minha irmãzinha de oito anos e a outra é uma das minhas amigas que tem uma queda por essa minha irmã, que acaba de se confessar - então você namoraria comigo? – pelo menos a Vitoria está se controlando um pouco.

– Ca, eu posso namora com você, mas só depois que você tiver certeza que sente por mim algo um pouco mais forte do que gostar muito, tá certo? – que pena que ela falou isso, a Ca saiu do meu colo e foi abraçar a Vitoria, o que me deixou meio exposta, pelo menos não mostrava uma parte constrangedora do meu busto, mas ainda assim era constrangedor e acabou que a Vitoria percebeu – Red acho melhor irmos logo para casa, já tá m pouco tarde.

Claro que vovó e Manu aceitaram ir, já não aguentavam mais os caras dando em cima delas (pera, essa frase saiu um pouco errada né?), mas um pouco antes de chegamos no carro eu fui parada, uma mulher um pouco mais de 30 anos e acredite ou não ela me cantou, disse que ao ver o meu busto meio que se apaixonou instantaneamente, claro que agora eu estava com uma blusa, à toalha colocada de forma estratégica para ninguém perceber que ela estava molhada e ela falou que não conseguia me imaginar vestindo alguma coisa da cintura para cima.

Claro que eu dei um fora nela, eu podia ter falado a verdade, que eu já tenho namorado e não sou lésbica, ou ter a dispensado de forma normal, mas não, eu já estava de saco cheio daquele dia e então eu só falei.

– Olha você parece ser legal, mas se eu fosse você pararia de tentar dar em cima de garotas com menos de 18, se não você pode acabar parando na cadeia – claro que ela aceitou na boa e eu achei que não fui tão grossa, mas minha avó achou que eu podia ser um pouco mais educada como, por exemplo, não ter gritado essas belas palavras para aquela moça tão adorável.

No dia seguinte eu fiquei dentro da casa com a vovó arrumando a casa, quando encontro algo que eu já não vejo há algum tempo, Bob, na mochila da Ca. E é agora que eu vou ter uma conversinha com essa garota.


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