The Only Exception escrita por Gina Lerman


Capítulo 11
Ain't it Fun


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo!
Pessoas lindas, não esquecem de comentar ajuda muito!
beijos *3*



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~Rose


James bufava a cada segundo que passava, ele esperava minha resposta, respirei fundo e serrei meu punho, sentia minhas unhas machucarem minha pele. O que ele queria me intimidando assim, eu não fazia idéia, mas que havia sido por causa do Scorpius isso eu sabia.

– Por Merlin, James o que você tem? Pare de agir assim! - Senti seu olhar me perfurar, ele consegui ficar igual papai, quando estava nervoso, principalmente se fosse com pessoas que eles odiavam. Eles sempre tiverem essa rixa com a família Malfoy, e isso se passava de geração por geração, o que era estúpido e infantil.

– Não se finja de boba, eu ouvi das pessoas, você e aquele miserável filho de comensal juntos! - Ele bradou novamente.

– Pare com essa idiotice, só porque ouviu uma fofoca qualquer, além do mais você não deveria ser igual meu pai! - Lancei meu pior olhar, ele começou a falar, mas antes continuei. - Eu e Scorpius não temos nada, e você não tem que se intrometer nisso.

– Claro que temos que se intrometer você é minha irmã e prima deles, queremos te proteger de gente feito o Malfoy! - Dessa vez foi Hugo quem falou, ele sim estava preocupado não estava agindo como James, mas ainda assim ele não entendia.

– Eu agradeço por ficarem preocupados mas não foi necessário, vocês sabem como sei me cuidar sozinha e pelo menos tentem conhecer Scorpius antes de falar dele. - James ainda me encarava bravo, mas todos haviam se acalmado.

– Viu nos falamos para vocês! - Molly advertiu com certo intusiamos.

– Scorpius não seria capaz de fazer mal a uma mosca! - Disse Lily mostrando a língua para o irmão, o que não foi inteligente de sua parte.

– Não comece Lilian! - James gritou, o que fez Lily se encolher. - E você, não ande perto daquele sonserino filho de um trasgo, você sabe o que seu pai vai fazer quando souber disso?!

– Eu tenho direito de andar com quem eu quiser, e você não ousaria falar nada ao meu pai. - Estreitei os olhos, ele não ia querer me ver brava, o que estava preste a acontecer se ele continua-se com aquilo.

– Rose, ele não serve para você, não chega nem aos seus pés, é isso que estamos tentando te avisar, a única coisa que ele fará com você é te magoar. - Fred falou de canto, Lily e Molly reviraram os olhos, eu sabia disso e não entendia o motivo dele me avisar, sendo que eu não poderia sentir algo assim por Scorpius.

– Mas esse é o problema, eu consigo me virar, vocês não acham que eu não sei como é se ferir. - Balancei a cabeça. - Scorpius não é o mostro que vocês tanto imaginam, ele pode ter seus defeitos como todo mundo tem, mas o fato é que vocês podiam dar uma chance a ele também.

Ninguém disse nada, James ainda continuava bravo e eu já não queria mais ficar ali. Caminhei com passos pesados para o quadro da mulher gorda.

– Depois não diga que não avisamos... - Ouvi James falar antes de bater o retrato e começar a andar pelos frios corredores do castelo.

James não devia ser assim, mesmo tendo um irmão na Sonserina, insiste em implicar com algo que devia ser esquecido, mas Weasleys e Malfoys travam essa briga a tanto tempo que parece ser ate meio impossível de acontecer. Aqueci meus braços com minhas mãos, o vento frio batia forte, deveria ter ido para o meu quarto, mas ao invés disso precisava falar com a única pessoa que me entenderia, Albus.

Quando vi Scorpius pela primeira vez foi quando papai apontou para um menino de cabelos loiros e pediu para poder superá-lo em tudo que fizesse, mas a única coisa que realmente me importou naquele momento era saber o que se passava em sua cabeça e parecia ser impossível de descobrir, ele não demonstrava emoção e parecia tão distante, mas senti uma vontade enorme de conhecê-lo. Mas ao passar do tempo fomos indo para lados opostos e aquela vontade se escondendo dentro de mim.

Eu não posso mentir para mim mesma e dizer que não há nada de estranho entre nos, mas de certa forma ate eu mesma não consigo explicar o que acontece.


~Scorpius

Nunca tinha me arrependido de algo, mas acho que isso estava fadado a acontecer alguma hora. Sou um Sonserino e prezo minha casa e meu orgulho, e se rebaixar a alguém nunca poderia acontecer, mas essa pessoa não era qualquer uma.

– E então meu caro amigo como vai sua garota? - Erick perguntou entrando no quarto seguido por Camille, me preparei para a dor de cabeça.

– Não comece com isso, idiota. - Falei irritado, ele jogou as mãos para o alto, e ela sentou-se ao meu lado.

– Tudo bem, só estava perguntando. - Revirei os olhos, esperava não ter que socar Erick, mas para minha felicidade isso ia acontecer.

– Não ouça ele, sei que deve estar sendo difícil conviver com aquela cabeça de tomate. - Camille começou a entrar em meus braços.

– Mesmo assim espero que consiga conquistá-la há tempo, se o baile não chegar antes. - Erick começará a rir. Pronto, me soltei dos braços de Camille e saí daquele lugar, precisava de ar.

– Scorpius aonde vai? - Ela começou a me seguir.

– Não enche! - Saí batendo a porta.

~Rose

Já havia indo para as masmorras antes, mas era Albus quem me levara, dessa vez eu iria atrás dele. Torcia para ninguém me pegar, já estava passando da hora de estar na cama, e eu ainda não tinha nem chegado na metade do caminho, ia virar o corredor quando notei alguém, me virei rapidamente e tentei olhar de novo.

Por incrível que pareça era Scorpius, ele estava parado olhando pela janela, o brilho da lua refletia em seu rosto deixando seu cabelo prateado e seus olhos cinzas, e ele... Ele estava ilegível, sem expressão. Senti algo, que batia dentro de mim, me pedia para me aproximar, o que era estranho.

Respirei fundo e fiz algo impensável, me aproximei.

– No que você esta pensando? - As palavras saíram mais rápido e não pude me conter, ele virou assustado ao me ver.

– Weasley? O que faz aqui? - Ele perguntou, me encostei ao seu lado observando a floresta que se seguia por fora da janela.

– Precisava de ar, e de alguém para conversar, vim ver Albus mas parece que não vou encontrá-lo, e você? - Ele se voltou para mim.

– Quase que o mesmo que você, vim esfriar a cabeça. - Concordei, ficamos quietos, mas o silencio não nos perturbava.

– Respondendo a sua primeira pergunta... - Me virei para ele, que mantinha seus olhos nos meus. - Em você.

– Em mim? - Ri baixo, mas ele estava serio, e começou a se aproximar, senti meu coração bater rápido, batia mais a medida que se aproximava, faltando assim apenas alguns centímetros, sentia sua respiração, tentei pensar em algo lógico, me mexer, mas estava petrificada.

– Não... - Distanciei minha boca alguns centímetros, seus olhos vidrados nos meus, então seus lábios tocaram minha bochecha, um choque passou pelo meu corpo me fazendo acordar, arregalei meus olhos e o empurrei.

– R-rose eu não... eu - Dei alguns passos para trás, ele não havia feito isso, não ele não podia ter feito isso. Segurei firme e corri, sentia ele gritar meu nome, mas não importava ele não devia, não devia.


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