Stronger What Doesnt Kill You escrita por Hugh


Capítulo 23
Nova Amiga




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Queridos pais

Percy tinha partido para a casa dos pais fazia pouco tempo e eu já me sentia uma completa bosta jogada no sofá.

O que? Eu não tenho culpa de ter que falar palavrão!

E agora vocês com certeza iriam pensar "Não fomos nós quem criamos uma garota tão mal educada assim" .....

Tudo bem, tudo bem, eu sei, e só que eu já estou sentindo falta dele, na verdade já estava sentindo a hora que nos aninhamos na cama. Ao falar nisso, a minha vontade de levantar e tomar um banho se evaporou, eu só queria deitar e dormir, mais nada.

E foi isso que eu fiz! O que? Ah fala sério, eu não tinha que ir pro colégio e nem para o trabalho. O que mais eu iria fazer? Eu só sairia no dia seguinte para comprar os presentes! Acho que se Percy estivesse aqui eu sairia com ele de bom grado mesmo que fosse meio dormindo, meio acordada. Eu queria estar perto dele.

Depois da nossa pequena briga parece que nos apaixonamos mais e mais, nunca me senti tão bem. O vovô sempre fala sobre como o relacionamento de vocês eram. Ele também fala coisas sem sentido para mim, dizia que meu primeiro amor seria igual o do de vocês:

"Pegue duas pessoas quaisquer, acrescente os inevitáveis altos e baixos da vida e dê uma boa mexida nos ingredientes: pode ter certeza de que haverá brigas feias, por mais que o casal se ame."

Ele falava isso pois mamãe e papai discutiam bastante sobre.... tudo. Eu me sentia estranha diante daquilo, não que não fosse normal, era tudo muito comum.

Mas voltando ao assunto, vovô tem razão sobre minha relação, Percy fala que eu sou ciumenta até demais e eu falo que ele é lerdo demais para reparar o que as pessoas querem fazer conosco. Mas no fim sempre terminávamos com uma gargalhada, um do outro, por que éramos felizes e bem, e acho que nos amávamos muito para não achar um briga engraçada.

E era sempre assim.

Sempre!

******

Ahhnn...

Já era sábado. O que significava que eu tinha que levantar. Aff.. . Ninguém merecia acordar as sete da manhã num sábado. Mas as lojas de presente só ficariam abertas até uma hora da tarde...

Merda....

Precisava levantar. E assim, com muita pouca vontade, tomei um banho rápido, peguei uma blusa de frio e me seguinte um casaco, pois já estava nevando. Desci e tomei um café da manhã, que pode se resumir em algumas panquecas meio queimadas.

Peguei um dinheiro que tinha guardado na minha meia embaixo do meu colchão, já que eu não tinha uma conta no banco, e coloquei na mochila.

E lá vamos nós dois vida.

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–Acho que não temos ele senhora! - falou a atendente da livraria que ainda me olhava com desprezo.

Com certeza ela achava que eu não tinha dinheiro. Desde que cheguei á livraria ela me olhou com desprezo e disse que não teria o livro que eu queria dar para Sally.

–Poderia olhar para mim por favor - disse com um sorriso falso, mas ela ainda continuava a mascar o chiclete como uma vaca estúpida - Olha só, não adianta me olhar com essa cara de nojo sua que já deve ser natural, eu tenho dinheiro não precisa se preocupar!

–Quem te deu permissão para falar assim comigo garotinha, vou ter que pedir que você saia daqui! - aquela atendente desgraçada disse

–Ei, ei, ei, Vanessa, por favor ela é uma cliente, a Sra. Del Rey não vai gostar de saber que você está tratando mal uma cliente - falou uma garota que me era familiar. Tinha cabelos pretos, olhos azuis eletrizantes e usava mais lápis de olho do que a Avril Lavigne.

Claro! Thalia Grace.

A única que dirigia uma palavra para mim (tirando o Percy), e que não era grossa comigo, nem que me odiava.

–Thalia? - chamei e ela se virou para mim

–Annabeth? É você? O que está fazendo aqui? - ela respondeu

–Eu.... vim comprar um livro, mas essa aí disse que não tinha ! - apontei para a atendente que ainda mascava o chiclete - Você trabalha aqui?

–Sim, ahnn..... - ela pareceu pensar um pouco - Vamos, vou te atender hoje, qual livro você queria ?

–Orgulho e preconceito - falei, esse era um livro ótimo que eu havia lido na sexta série, era um dos clássicos da literatura inglesa. Eu amava. Eu amo.

–Hmm, clássico, boa escolha. Para quem é? Para o seu namorado? - perguntou e eu sorri

–Não, para a mãe dele!

–Nossa, querendo agradar a sogrinha é? - ela riu e acompanhei

–Ela é uma mulher muito legal, e ela já foi escritora então achei que iria gostar de ganhar um livro sabe?

–Sei, claro - ela respondeu meio triste

–O que foi Thalia - ela me olhou confusa - Por que ficou triste de repente?

Ela pareceu mais triste e abalada quando perguntei. Eu não a conhecia muito bem, mas sabia que tinha uma queda por Nico Di Ângelo, não a culpo, ele realmente era bonito, apesar de ser fechado parecia ser um cara legal.

–É o Di Ângelo? - ela assentiu - Por que não tenta falar com ele em?

–Sei lá - ela suspirou - Eu tenho vergonha de falar com ele, o Nico é tão fechado, e se ele me rejeitar?

–Tenho certeza que ele não iria rejeitar uma garota tão legal como você! Acho que ele só te rejeitaria se você fosse uma daquelas putas que andam com mini saia na neve, e eu sei que você não é assim!

Ela abriu um sorriso - Obrigada Annabeth, ah, aqui o seu livro, embrulhado para presente - eu peguei o presente e antes de ir embora me virei e disse á Thalia.

–Thalia? - ela se virou - Por que não saímos depois, para sei lá, olhar alguns presentes? - ela sorriu e falou para mim:

–Claro, você pode me falar como é ter um namorado para que eu planeje tudo não é? - Thalia disse e nós rimos.

–Claro Thalia !

Depois eu me virei, e sai andando até a estação de metrô, pensando que talvez eu teria arranjado uma amiga!

Com amor , Annabeth


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