Blessing In Disguise Edited escrita por Frerard


Capítulo 14
Capítulo 14 The beggining of a new life


Notas iniciais do capítulo

Obg a todos q comentaram e a todos q estão seguindo.
Críticas construtivas e sugestões serão bem-vindas.
xoxo



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Já era tarde e eu nem me preocupei em descer para ver se minha mãe já havia chegado. Desde que cheguei da casa de Gerard tudo que fiz foi ficar deitado fitando o teto e lembrando-me do que a poucas horas me ocorrera, tocando meus lábios involuntariamente. Tudo ainda estava muito vívido diante de meus olhos; desde o primeiro toque de seus lábios, até o voraz toque de suas mãos sobre meu corpo excitado. Como era de se prever, meu subconsciente ainda não havia assimilado todos os acontecimentos e relutava em aceitar que tudo foi real, e não uma simples ilusão. Na verdade, a única coisa que me convencia de que tudo não havia passado de uma ilusão, era a luz acesa da janela de seu quarto que formava sombras de seus posteres nas paredes. Continuei ali deitado imerso em minhas lembranças, até finalmente pegar no sono.

 

Acordei com um raio de sol que teimava em entrar pela janela que noite passada me esqueci de fechar. Com a visão ainda turva olhei para o despertador e avistei seus números vermelhos que anunciavam o início de um novo dia. Levantei-me como em um dia qualquer e entrei debaixo do chuveiro, o que me remeteu a imagem de um Frank atordoado sentado em baixo do mesmo, fazendo-me lembrar que aquele não era apenas um dia qualquer, e sim o primeiro dia em minha vida que provavelmente não se resumiria em minha velha, entediante e imutável rotina. Me arrumei com o capricho que a muito não fazia, e desci as escadas com um sorriso bobo estampado nos lábios, o que surpriendera até minha mãe que preparava meu café.

 

Finalmente saí, e andando em passos largos parei em frente a porta da casa vizinha. Não demorou para que ela se abrisse e desse passagem para o Way mais novo, que me cumprimentou alegremente, fazendo piadas maliciosas sobre a noite passada, deixando-me corado. Segundos depois finalmente avistei Gerard deslumbrante em suas roupas pretas de prache saindo e vindo em nosso encontro com um sorrizo tímido no rosto. Trocamos um olhar intenso do momento em que saiu, até o momento em que me cumprimentou com um longo e caloroso abraço.

 

G: Bom dia, vizinho. -disse olhando-me timidamente.

F: Muito bom. -respondi da mesma maneira.

M: Uh... eu sei que esses cinco minutos de silêncio constrangedor característicos do dia seguinte após uma noite de agarramento no sofá são inevitáveis, mas sem querer ser inoportuno, mas já sendo... nós estamos atrasados. -disse Mikey com sua ironia característica fazendo-nos rir.

G: Obrigado por estragar o momento, querido irmão. -riu

F: Então... vamos? -disse sorrindo e fitando meus pés.

M: Finalmente! -disse tomando a dianteira.

 

Fomos andando e conversando sobre assuntos banais, exatamente como fazem os bons amigos, e as trocas de olhares acompanhadas de sorrisos tímidos de canto de boca acabaram se tornando inevitáveis durante o percurso. Felizmente tinhamos Mikey e seus comentários infâmes para quebrar um pouco o gelo.

Quando finalmente chegamos, senti Gerard puxando-me pelo braço, impedindo-me de adentrar por completo os portões.

 

G: Vai indo na frente que já te alcaçamos. -disse a Mikey que nos soltou uma risadinha maliciosa acompanhada de uma piscadela.

 

Quando finalmente estavamos sozinhos, resolvi iniciar o assunto.

 

F: Bem, como você já deve ter percebido eu não consigo me mover e nem balbuciar nada inteligente porque estou completamente constrangido, então... -disse fazendo-o rir.

G: Eu acho que entendo, já que pela primeira vez sinto-me assim também. -rimos- Enfim, eu preciso te perguntar uma coisa antes de mais nada. Olha, eu preciso saber o que você tem a dizer sobre ontem , quero dizer, o que você pensa a respeito.

F: Você podia ser mais claro? -endaguei confuso.

G: Basicamente eu quero saber o que tudo isso significou pra você, quero dizer, se foi só uma ficada eu quero te dizer que não tem problema, nós podemos simplesmente esquecer e continuamos sendo amigos.

F: O que VOCÊ pensa? - perguntei interrompendo-o

G: Eu... eu achei legal, quero dizer, eu gostei de você, nós nos demos super bem desde o início, não sei, acho que talvez nós poderíamos... não sei...

 

Antes mesmo de ele terminar de falar eu já sabia que não precisaria formular uma resposta, afinal, a menos que eu fosse muito imbecil, ele estava deixando subentendido que eu tinha carta-branca para decidir o que seria de nós dali pra frente, então enquanto ele falava eu simplesmente fitei seus olhos verdes e seus lindos lábios se movendo, respirei fundo, me aproximei, e o beijei, sem me preocupar com as pessoas ao redor ou quem quem pudesse estar vendo.

 

 


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Notas finais do capítulo

:}