A Depressão De Amy Cortese escrita por Letícia Matias


Capítulo 18
Capítulo 18: Você quer entrar?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!! Como vocês estão???
Bem vindos a mais um novo capítulo! Este está bem curtinho infelizmente, estou postando para dar uma atualizada! Escrevi ontem a noite antes de dormir pelo celular hahaha. Espero que não tenha nenhum erro de português porque eu dei uma revisada bem rápida.
Espero que gostem e boa leitura :)



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A porta do trem se abriu para desembarcarmos. Andamos em silêncio até chegarmos na rua da estação. A brisa batia contra os nossos corpos e fazia com que meus cabelos voassem para trás. Sean estava andando ao meu lado em silêncio, com as duas mãos nos bolsos da sua calça jeans e eu, andava de cabeça baixa, sem saber o que dizer. O que tínhamos para dizer?
O trajeto inteiro de uma estação para a outra, eu permaneci sentada em seu colo, com os braços em volta de seu pescoço, ambos calados e cansados. E agora, também não tínhamos o que falar e eu estava com medo. Eu estava com medo de como seria daquele momento a seguir. O que aconteceria? Eu ainda tinha muita dificuldade em entender o que ele via em mim, apesar dele ter dito que o que ele mais gostava em mim era a minha escuridão, eu ainda não conseguia entender. Era a parte que eu mais odiava em mim mesma. Acho que eu me odiava, e muito. Eu sentia que a escuridão me tinha e eu não sabia como isso podia ser atraente para alguém.
Sean também tinha seus demônios, claro. Mas não como eu.
Meus devaneios foram interrompidos quando paramos em frente a minha casa. Estava tudo apagado. Quando eu saí,não havia ninguém em casa e eu nem sabia se tinha alguém em casa.
Olhei para Sean, ele parecia cansado.
–Você quer entrar? - perguntei relutante.
Ele pareceu surpreso com a minha pergunta e no mesmo instante me senti estúpida por perguntar. Eu era nova nesse tipo de coisa.
– Quero. -ele respondeu com as mãos no bolso.
Subimos os 4 degraus de madeira da entrada da casa. Agachei-me em frente a porta e levantei o tapete pegando a chave que eu havia colocado ali.
Destranquei a porta sem fazer muitos ruídos e entrei. Sean entrou logo depois de mim. Tranquei a porta e tirei as sandálias para subir as escadas.
Estava tudo escuro e em silêncio. Abri a porta do meu quarto e Sean entrou atrás de mim. Tranquei-a e acendi a luz amarelada do abajur.
Sentei-me na cama e olhei para o relógio em cima do criado mudo. O relógio marcava 3:20 da manhã.
Olhei para Sean que estava em pé ao lado da cama, próximo de mim.
–Você está se sentindo bem? -ele perguntou.
– Sim. - falei assentindo. - Só estou cansada. Você se importa se eu for tomar um banho?
Ele balançou a cabeça negativamente.
Levantei-me e me dirigi até a porta do banheiro. Acendi a luz e olhei para Sean que estava de costas para mim tirando os tênis, sentado na cama.
Fechei a porta e olhei para meu reflexo no espelho. Aproximei meu rosto do espelho e fiquei analisando-me procurando por respostas para minhas perguntas mal formuladas. Balancei a cabeça e me despi.
Entrei no chuveiro e deixei a água quente cair sobre meu rosto primeiro e depois por meus ombros.
Olhei para os pontos no meu braço e então senti pena de Sean. Senti muito por ele ter uma mãe daquelas. Eu acho que nada e nenhuma atitude dele justificava esse comportamento de sua mãe.
Fiquei um tempo sentada na banheira enquanto a água caia sobre mim e eu pensava nos acontecimentos recentes. Era muita coisa para processar. Fechei os olhos e fiquei ouvindo o som da água cair. Quando abri os olhos de novo,vi sangue se misturar com a água e me assustei. Levantei-me rápido e olhei para o meu braço. Não havia nada. Os pontos não haviam aberto nem nada. Olhei para a água transparente caindo sobre meus pés. Fechei os olhos e suspirei. Fechei o chuveiro e enrolei-me na toalha.
Vesti um moletom da GAP de dormir e abri o armarinho do banheiro pegando o frasco laranja de remédio. Coloquei dois comprimidos na minha mão e coloquei-os na boca engolindo-os. Bebi um pouco de água da torneira e abri a porta do banheiro.
Sean estava com as mãos cruzadas atrás da cabeça e deitado na cama. Ele estava adormecido.
Mordi o lábio e apaguei a luz do banheiro.
Andei até a cama e fiquei olhando-o enfrentando o dilema de acordá-lo ou não.
Optei por não acordá-lo e me deitei na cama de lado, com cuidado para não acordá-lo.
Fiquei olhando ele enquanto ele dormia tranquilo. Sua boca estava ligeiramente aberta e sua expressão era tranquila. Eu fiquei olhando-o até o efeito dos remédios começarem a surgir e então eu também adormeci.


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Notas finais do capítulo

Awn gente! Que fofos!!! Eu sou tão apaixonada por eles! Sou suspeita para falar, óbvio porque eles vieram da minha cabeça, é claro que vou ser apaixonada por eles!!
Mas e vocês, gostaram? O que estão achando!!! Estou feliz que tem pessoas que estão deixando de ser fantasminhas e me fazendo uma escritora feliz. Os comentários me motivam MUITOOOOO! Então por favor, críticas, sugestões... QUALQUER COMENTÁRIO é bem vindo!!!
Obrigada por lerem e acompanharem e...
Até o próximo capítulo!!! Fiquem com Deus



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