Time Saved escrita por TheGirlOnFire


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela longa demora, mas chegou o novo capitulo, boa leitura!



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Damon:

Estava terminando de colocar as malas na aeronave enquanto Natasha ligava os controles. Stark identificou indícios de uma área que está sendo usada para construção de um míssil estranho... Além de usar a população local como escravos. Partimos para a África do Sul.

Estava revendo as últimas imagens de satélites enquanto Ramanoff pilotava, parecia uma construção grande, muros altos com arames em cima... Provavelmente de alta tensão, tinha formação de um triângulo com um torre em cada ponta... Três torres no total, porém muito grandes, grandes o suficiente para 10 soldados em cada uma... Segui com a minha análise até estarmos muito próximos.

– Melhor se sentar aqui e me ajudar como co-piloto, estamos nos aproximando e tenho quase certeza de que serão hostis se rastrearem nossa nave.

– Você só quer ajuda por que ainda não sabe pilotar direito essa coisa. –Sentei ao seu lado enquanto ela ignorava meu comentário verídico.

– Se eu fosse você, me concentraria no radar. – o que ela na verdade quis dizer foi que se eu dissesse isso de novo ela me jogaria da nave.

– Quer relaxar? Eles não vão... – Antes que eu terminasse de apertar os cintos e dizer a frase fomos atingidos.

– O que você estava dizendo?! –Ela gritou furiosamente enquanto tentava estabilizar o voo... O que não ia acontecer já que não tínhamos mais uma das asas!

– Deixa essa porcaria ai! Pegue os paraquedas! –Gritei de volta cambaleando para pegar o que conseguisse carregar e amarrar o paraquedas. Ela rapidamente amarrou o dela e arrebentou a alavanca que abriria a porta, fazendo a porta de soltar da nave com o tranco.

–Você...

– Não ouse dizer nada! – Ela me cortou em seguida se jogando antes que eu fizesse qualquer comentário maldoso. Me arremessei bem a tempo de ver a estrutura triangular a distância.

Não foi necessário nem chegar próximo pra sentir algo errado ali, era tudo muito reforçado para algo no meio de uma savana... O que me fez pensar, toda essa segurança contra o que? Cai lentamente com o paraquedas aberto, como não tinha vento nenhum não houve desvios do meu alvo no chão. Assim que aterrissei me desprendi rapidamente do paraquedas e procurei por um lugar para me esconder, o que me fez sentir um idiota visto que não tinha nada além de solo laterizado.

Romanoff me puxou rapidamente para baixo enquanto recarregávamos e preparávamos as armas. Logo depois caminhamos discretamente para a base, como as torres eram bem altas se mantivéssemos abaixados teríamos alguma chance de sobreviver a este episódio. Chegamos aos muros e era assustador ver deste ponto de vista, os grandes paredões que pareciam não ter fim seguimos para a esquerda a fim de encontrar uma saída de ar, a encontramos sem demora e estava solta pelo lado de fora, mas impossível de se abrir por dentro... Parece que eles reforçam mais a ideia de que nada saia daqui do que entre...

Entramos, e subitamente uma corrente fria nos cercou, em contraste à grande temperatura lá de fora. Ouvimos gritos de ordens a distância, como um general organizando suas tropas. Passamos por uma abertura de ar e fiquei chocado com a força militar deles: de onde eu me encontrava pude contar 4 tanques de guerra, grenade launchers, shotguns além de algumas caminhonetes com metralhadoras.

Natasha me deu um chute e tive que segurar um xingamento, ela foi na frente e a segui, depois de algum tempo chegamos a uma espécie de sala de suprimentos, a maioria eram alimentícios, mas também continham frascos bem lacrados de várias cores. Saindo pela porta nos encontramos em um corredor bem iluminado e pequeno, havia mais umas 3 portas para outras despensas e uma porta dupla no fim do corredor, cada uma tinha uma janelinha quadrangular, e pela porta dupla pudemos ver uma espécie de refeitório, longas e várias mesa retangulares com longos bancos estavam alinhadas e balcões com espaços vazios (provavelmente para a comida) estavam encostados em 3 paredes da sala. Na outra parede tinha mais uma porta dupla, bem maior que esta, e uma outra simples escrito “saída de emergência” em vermelho.

–Então, para onde agora? – Perguntei virando-me para Natasha.

–Para a única opção óbvia. Depois de sua resposta gentil ela atravessou as portas duplas entrando no refeitório, logo em seguida espreitando na segunda porta dupla.

–Vamos. – Ela disse escancarando a porta e começando a correr.

Acompanhei seu ritmo até chegarmos a um elevador com portas de ferro enferrujado, sabe-se lá quantos anos estas coisas aqui tem e quantos mais vai aguentar... Tirei o equipamento de minha mochila, abri a caixa do interruptor e grudei-o nele, passei semanas decorando códigos para que pudesse desativar sistemas e ativar outros. Digitei a sequência de oito dígitos e as portas se abriram, tomei cuidado em colocar tudo de volta no lugar para que quem passe aqui não desconfie de nada. Entramos e para nossa surpresa estávamos no andar térreo de 40 andares subterrâneos, não esperávamos tantos assim.

–E agora? – Perguntei meio incerto de qual começar.

–Que tal pelo último. –Ela respondeu já apertando o botão “SS40” Após 7 longos minutos chegamos, e com um ruído as portas se abrir.

Este corredor era muito mal iluminado, contando com uma lâmpada vermelha a cada 10 metros, deixando com uma aparência sinistra. Havia várias portas reforçadas de ferro com um pequeno puxador com o fundo de vidro para vermos o que há dentro. Continuei andando sem abrir nenhuma delas, no final do corredor havia uma porta de madeira simples com uma maçaneta enferrujada. Não ouvimos nenhum som então entramos. Tinha apenas uma mesa de escritório e uma cadeira giratória, porém vários armário contendo arquivos.

Pegamos alguns aleatórios e o registramos para a SHIELD, porém quando os observei melhor vi apenas projetos cruéis de criação de armas bioquímicas utilizando todo o tipo de seres-vivos sendo cobaias. Quando virei-me para Natasha ela estava estática assistindo vídeos em um pequeno laptop que encontrou.

De repente sirenes começaram a tocar altas o suficiente para serem ouvidas por todo o complexo. Então o inferno começou


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Notas finais do capítulo

Digam-me o que acharam :D e se gostaram favoritem please! :*



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