Da amizade ao amor escrita por Ana Magiero


Capítulo 8
Capítulo 8




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Lucas:

Eu preciso começar a me controlar, se não a Du vai perceber que eu to afim dela, e não sei se estou preparado para isso ainda. Quando entro no banheiro, dá para sentir o cheiro da Du no lugar, eu vou ficar maluco, sério. Quando saio do quarto, vejo que ela já está dormindo e fico pensando no que ela tinha me dito sobre o seu professor, pelo visto ela não gosta muito dele. Então assim vou dormir bem mais tranquilo.

Acordo no outro dia com o celular tocando e sei que já é a hora para ir pra faculdade, acordo ela e juntos descemos para tomar café. Tinha me esquecido que a Du está sem as suas coisas, por isso vamos voando para a casa dela. Ela entra e saí rapidinho e quando vimos já estamos na faculdade. Dessa vez, levei a Du até a sua sala, ela estranhou, mas falei que eu não queria que ela esbarrasse em ninguém de novo e ela me deu um soco no braço e começou a rir. A risada dela é mágica, sempre faz me sentir bem. Quando chegamos a sua sala, percebo que o mesmo cara de sábado é o seu professor, então vou ter que ficar de olho.

Já se passei um mês e meio desde que começamos a faculdade, a Du continua indo bem no seu curso e eu vou levando o meu com tranquilidade. Adoro contabilidade, mexer com números sempre me fez bem. Reparo que cada vez a Du está sobrecarregada na matéria em que o tal Fernando dá aula, vejo ela muito pouco agora, pois também comecei a trabalhar na empresa da família, fazendo estágio. Estou até que curtindo trabalhar na Império, junto com meus irmãos, mas anda tudo tão corrido que quase não dou conta da faculdade.

Finalmente chega um final de semana de folga da faculdade e chamo a Du para sair, escutar uma música, quando ela topo de imediato, tento ignorar o calor que sinto no peito. Quando chega o horário para nós sairmos, Eduarda saí da sua casa com um vestido justo azul marinho, salto, com o cabelo um pouco cacheado e com a maquiagem de sempre dela, onde ela marca bem os seus olhos, quando eu reparo na sua boca. Está com a boca vermelha, e eu sinto uma vontade louca de beijá-la. Me arrependo de levar ela para a balada, ela está tão linda que sinto uma dor no coração.

" - Que isso lek, você vai matar qualquer um desse jeito!" - digo rindo, quando ela entra no carro. Arranco o carro e levo ela na boate que sempre frequentamos.

" - João Lucas, para com isso seu idiota, isso não é nada demais, meu" - fala rindo e começa a ficar vermelha.

Levo o carro para o estacionamento e desço, Du saí logo em seguida e vamos a boate. Assim que boto os pés na boate, me arrependo mesmo de levar a Eduarda aquela boate, logo chegando vi o Fernando, colocando os olhos em cima dela. Faço uma coisa, que nunca fiz, passo o braço envolta do pescoço da Du e ela se espanta.

" - Que isso lek?"

" - Ah vai, deixa todo mundo pensar que essa lindeza hoje está comigo" - falo em tom de brincadeira, mas querendo que seja verdade. Logo Eduarda ri e deixa eu ficar com o braço no pescoço dela. Percebo que o tal Fernando ficou me olhando e eu o encarei. Devo ter lançado um olhar do tipo: "Se afasta, pois essa é minha", pois ele logo desviou o olhar.

" - Du, vou pegar alguma coisa para beber e hoje é por minha conta, o que você vai querer?" - pergunto.

" - Ah, hoje só vou querer um refrigerante mesmo lek, pega lá, que eu vou no banheiro, já volto." - ela vai dizendo e já está saindo.

Enquanto estou esperando as bebidas ficarem prontas, percebo que uma pessoa está se aproximando e quando percebo quem é, fecho a cara.

" - E ae cara, tudo beleza?" - pergunta Fernando. Me viro de novo pro barman esperando que as bebidas não demorem.

" - Tudo e com você?"

" - Ah vou indo. Então, sabe aquela gata com quem você entrou? Vocês são namorados?" - ele pergunta todo interessado.

" - Não e nem por isso vou te arranjar ela." - digo irritado e quando minhas bebidas chegam eu as pego e vou embora dalí, antes que faça uma besteira. Quando encontro a Du bebemos nossa bebida e vamos para a pista de dança. Sempre mandamos bem dançando e hoje a Eduarda estava com um poder de sedução que era impossível resistir. Com o tempo começamos a ficar soados e ela foi de novo para o banheiro, enquanto eu conversa com uns amigos que eu não via há um tempo. Quando eu percebi, a Du ainda não tinha voltado e ela estava demorando muito, saí para procurá-la e quando a encontro, nem acredito com quem ela está. Os dois estão em uma conversa tão boa, que nem parecia a mesma Eduarda que tinha medo desse professor, mas percebo pelo olhar dela, que ela queria estar em qualquer outro lugar, menos ali.

Vendo isso, vou até ela. Conheço bem a Eduarda, e quando ela se sente amuada, fica conversando até os cotovelos, para tentar se safar.

" - Então Du, vamos indo? To cansadão e você pode dormir lá em casa hoje!" - digo, passando os braços envolta dos ombros dela mais uma vez. Ela estava tão quente, era sexy ver ela suada daquele jeito, eu fiquei espantada em ver como ela se encaixava bem no meu corpo. Ela me olhou sorrindo, me agradecendo com os olhos.

" - Isso, vamos. Se não a sua mãe vai começar a falar, e não vamos conseguir dormir direito. Tchau professor, até segunda-feira." - diz ela toda apressada, quando saímos de perto daquele mala ela disse - "Obrigada lek, nem sei o que eu mais ia dizer, ele me encurralou assim que saí do banheiro. Sério Lucas, esse cara me dá um arrepio, não muito bom" - diz ela suspirando.

" - Ih, Eduarda, relaxa, sempre vou estar aqui para protegê-la, ouviu?" - digo dando um beijo em sua testa.

Saímos daquela boate e Eduarda já vai tirando os sapatos e eu olho para ela com a sobrancelha erguida, ela repara.

" - O que foi? Esse sapato estava matando os meus pés!" - diz ela toda risonha.

Quando chegamos na minha casa, vamos para o quarto e eu logo me jogo na cama.

" - Nossa estou quebradão, essa semana no estágio foi um porre e hoje o dia foi bem longo." - digo mexendo no meu pescoço me sentando.

" - Senta direito que vou te fazer uma massagem!" - ela diz.

Quando me sento, sinto as mãos da Du no meu pescoço, todo o meu pescoço começa a ficar relaxado e sinto uma vontade louca de beijá-la. Ela continua fazendo a massagem e não resisto eu me viro e a beijo, quando a sinto retribuir começo ter um pouco de esperança.

"Sim, esse é o meu lugar. É aqui ao lado dela."– É o último pensamento coerente que tenho.


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Notas finais do capítulo

Gente, e essa cena que vai pegar fogo no próximo capítulo!!!



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