Opostos escrita por Nathálya Simão


Capítulo 7
Paulo, Obrigada!


Notas iniciais do capítulo

Então em? Dois cáp em um dia (:



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Alícia Gusman

– ME SOLTA. – Eu gritava com todas as forças que eu tinha, as lagrimas já começaram a embarcar minha visão.

– Para de se fazer difícil meu amor. – Abelardo falava enquanto arrancava minha blusa com violência.

– VOCÊ É NOJENTO, ME LARGA. – Gritava em quanto me debatia.

– FILHO DA PUTA. – Ouvir uma voz furiosa gritar e em seguida o Abelardo encontrava-se no chão.

– AI MEU DEUS PAULO PARA COM ISSO. – Me desesperei mais ainda ao ver os dois enrolados no chão, eu vi sangue, não sei de quem era, mas eu me apavorei. Tentei separar os dois, mas era inútil.

(...)

– Alícia calma. – Paulo tentava me fazer parar de chorar, eu tava apavorado com tudo aquilo. – O Abelardo é um covarde.

– Paulo... – Eu tentava falar, não conseguia, minha voz tava falha.

– Alícia. – Paulo levantou meu queixo com seus dedos. – Ele fez alguma coisa com você? FALA CARALHO ELE TE TOCOU? – Paulo olhava pra mim nervoso.

– Não... Você chegou e... Obrigada. – O abracei o abracei com todas as forças que eu tinha, eu o puxava cada vez mais pra mim, eu queria-me sentir segura, queria pelo menos pensar que enquanto ele estivesse lá Abelardo não faria nada comigo. Já tinha se passado um mês daquela discussão que Paulo e eu tivermos, nós não tínhamos nos falado mais.

– Ei. – Paulo separou o abraço e passou suas mãos pelo meu rosto, secando minha lagrimas. – Vesti isso. – Ele tirou sua camisa e me entregou.

– Não conta nada pra minha mãe, por favor. – Desviei o olhar.

– Não sua mãe tem que saber, Alícia ele tentou abusar de você. – Paulo virou meu rosto bruscamente me fazendo olhar pra ele.

– Por favor. – O olhei nos olhos. – Promete que isso só vai fica entre a gente?

– Isso não significa que eu vou esquecer essa historia, eu vou acabar com ele. – Paulo falava com uma certa fúria em seus olhos.

– Não, você também não vai fazer isso.

– Vou sim.

– Não você pode se machucar, para com isso Guerra.

– Eu não to nem ai, ele mexeu com você, e eu não vou deixar isso assim não, vem vamos embora já tocou o sinal. – Paulo falou pegando minha bolsa que estava jogada em canto qualquer do quarto da limpeza e me puxando pelo pulso.

– Você vai sair pela escola assim?

– Assim como?

– Sem camisa. – Eu rir baixinho.

– Ou eu, ou você sai assim. – Ele retribui o sorriso.

– Caraca o que foi que aconteceu em? A Alícia toda assanhada com a camisa do Paulo, o Paulo sem camisa... – Mario olhou malicioso pra nós quando chegamos no estacionamento da escola.

– Sem piadas Ayala. – Paulo disse serio.

– Pra quem não tava se falando... – Majo cantarolou.

– Ele só me ajudou, mas eu ainda continuo odiando ele. – Eu rir de canto e pude vê o Paulo também rir.

– Ajudou com o que? – Majo perguntou nos olhando.

– Caralho Alícia, o motorista já chegou vem. – Paulo falou me puxando pra fora da rodinha que estava formada por nossos amigos, ele sabia que as meninas e os meninos ficariam me interrogando e eu não queria falar sobre aquilo pra ninguém.

– Demorou em Alberto. – Paulo falou entrando já entrando no carro.

– Paulo. – O repreendir.

–(...)

–Mãe? – Falei jogando minha mochila no sofá.

– Não tem ninguém em casa. – Paulo falou se jogando no sofá e ligando a TV.

– Como você sabe?

– Meu pai me ligou mais cedo, só chegam amanhã, foram pra um tipo de reunião de gente chata e velha.

– Ah,

– Tó com fome. – Paulo reclamou.

– Quer comer o que?

– Nossa você sendo legal comigo? – Paulo falou sarcástico.

– Não abusa to te devendo essa. – Falei indo em direção a cozinha. – Fala logo o que você quer menino.

– Brigadeiro. – Paulo falou se levantando e me seguindo até a cozinha. – Quer ajuda?

– Pra quer? Pra você queimar igual da outra vez. – Rir alto.

– Se vira então. – Falou bufando e voltando pra sala.

Paulo Guerra

Eu ainda estava com raiva, muita raiva do Abelardo, se eu não tivesse chegado na hora ele teria pegado a Alícia, foi terrível vê o olhar dela de pavor, o Abelardo sempre foi um idiota, ainda não sei por que a Alícia tem tanta raiva e ódio dele, ele já passou pela vida Del e deixou marcas e eu vou descobrir.

– Anda logo Alícia. – Reclamei mimado.

– Não grita sua anta, não tenho obrigação de te alimentar.

(...)

– Ai. – Gemi de dor.

– O que foi? – Alícia me olhou assustada.

– Tá quente, queimei minha língua. – Choraminguei mimado.

– Você é um retardado mesmo, achou o que? Acabou de sair do fogo é lógico que tá quente.

– AI ALÍCIA. – Gritei de dor e corri pra cozinha, a anta da Alícia derrubou todo brigadeiro em cima de minha barriga.

– Ai meu Deus, desculpa Paulo foi sem querer eu juro. – Alícia correu atrás de mim.

– AI. – GEMI DE DOR.

– Vem deixa eu te ajudar. – Alícia falava nervosa enquanto esfregava minha barriga.

(...)

– Ainda tá doendo. – Falei mimado.

– Não abusa, já disse que foi sem querer, agora estamos kids, você me ajudou, eu te ajudei.

– Não eu te ajudei você me queimou e depois venho me ajudaram ainda não estamos kids.

– Estamos sim.

– Não mesmo. – Falei me levantando do balcão e me aproximando da Alícia.

– Distancia perigosa. – Alícia tentou me empurrar com a mão.

– Esquece tudo Gusman, esquece que você é minha “meia-irmã”, esquece o Abelardo, esquece tudo, aqui só tem eu e você.

– Paulo para. – Alícia tentou me empurrar nervosa.

– Não, essa é uma forma, da gente ficar kids,eu sei que você quer Gusman, deixa o orgulho de lado, esquece tudo, vamos dar uma trégua, só hoje. – Falei a prensando contra a mesa.

– Não, para Paulo...- Alícia falava com a voz rouca.

– Então pede pra eu parar. – Falei afundando meu rosto na curva de seu pescoço.

– Vai ser a ultima vez? – Alicia perguntou baixinho.

– O ultimo beijo. – Sussurrei colando nossos lábios.


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Notas finais do capítulo

Então em, a autora aqui para ou continua?
Espero que estejam gostado, é sempre o mesmo esquema sejam bonzinhos comigo que eu recompenso com cáps ainda hoje



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