Opostos escrita por Nathálya Simão
Notas iniciais do capítulo
Então em? Dois cáp em um dia (:
Alícia Gusman
– ME SOLTA. – Eu gritava com todas as forças que eu tinha, as lagrimas já começaram a embarcar minha visão.
– Para de se fazer difícil meu amor. – Abelardo falava enquanto arrancava minha blusa com violência.
– VOCÊ É NOJENTO, ME LARGA. – Gritava em quanto me debatia.
– FILHO DA PUTA. – Ouvir uma voz furiosa gritar e em seguida o Abelardo encontrava-se no chão.
– AI MEU DEUS PAULO PARA COM ISSO. – Me desesperei mais ainda ao ver os dois enrolados no chão, eu vi sangue, não sei de quem era, mas eu me apavorei. Tentei separar os dois, mas era inútil.
(...)
– Alícia calma. – Paulo tentava me fazer parar de chorar, eu tava apavorado com tudo aquilo. – O Abelardo é um covarde.
– Paulo... – Eu tentava falar, não conseguia, minha voz tava falha.
– Alícia. – Paulo levantou meu queixo com seus dedos. – Ele fez alguma coisa com você? FALA CARALHO ELE TE TOCOU? – Paulo olhava pra mim nervoso.
– Não... Você chegou e... Obrigada. – O abracei o abracei com todas as forças que eu tinha, eu o puxava cada vez mais pra mim, eu queria-me sentir segura, queria pelo menos pensar que enquanto ele estivesse lá Abelardo não faria nada comigo. Já tinha se passado um mês daquela discussão que Paulo e eu tivermos, nós não tínhamos nos falado mais.
– Ei. – Paulo separou o abraço e passou suas mãos pelo meu rosto, secando minha lagrimas. – Vesti isso. – Ele tirou sua camisa e me entregou.
– Não conta nada pra minha mãe, por favor. – Desviei o olhar.
– Não sua mãe tem que saber, Alícia ele tentou abusar de você. – Paulo virou meu rosto bruscamente me fazendo olhar pra ele.
– Por favor. – O olhei nos olhos. – Promete que isso só vai fica entre a gente?
– Isso não significa que eu vou esquecer essa historia, eu vou acabar com ele. – Paulo falava com uma certa fúria em seus olhos.
– Não, você também não vai fazer isso.
– Vou sim.
– Não você pode se machucar, para com isso Guerra.
– Eu não to nem ai, ele mexeu com você, e eu não vou deixar isso assim não, vem vamos embora já tocou o sinal. – Paulo falou pegando minha bolsa que estava jogada em canto qualquer do quarto da limpeza e me puxando pelo pulso.
– Você vai sair pela escola assim?
– Assim como?
– Sem camisa. – Eu rir baixinho.
– Ou eu, ou você sai assim. – Ele retribui o sorriso.
– Caraca o que foi que aconteceu em? A Alícia toda assanhada com a camisa do Paulo, o Paulo sem camisa... – Mario olhou malicioso pra nós quando chegamos no estacionamento da escola.
– Sem piadas Ayala. – Paulo disse serio.
– Pra quem não tava se falando... – Majo cantarolou.
– Ele só me ajudou, mas eu ainda continuo odiando ele. – Eu rir de canto e pude vê o Paulo também rir.
– Ajudou com o que? – Majo perguntou nos olhando.
– Caralho Alícia, o motorista já chegou vem. – Paulo falou me puxando pra fora da rodinha que estava formada por nossos amigos, ele sabia que as meninas e os meninos ficariam me interrogando e eu não queria falar sobre aquilo pra ninguém.
– Demorou em Alberto. – Paulo falou entrando já entrando no carro.
– Paulo. – O repreendir.
–(...)
–Mãe? – Falei jogando minha mochila no sofá.
– Não tem ninguém em casa. – Paulo falou se jogando no sofá e ligando a TV.
– Como você sabe?
– Meu pai me ligou mais cedo, só chegam amanhã, foram pra um tipo de reunião de gente chata e velha.
– Ah,
– Tó com fome. – Paulo reclamou.
– Quer comer o que?
– Nossa você sendo legal comigo? – Paulo falou sarcástico.
– Não abusa to te devendo essa. – Falei indo em direção a cozinha. – Fala logo o que você quer menino.
– Brigadeiro. – Paulo falou se levantando e me seguindo até a cozinha. – Quer ajuda?
– Pra quer? Pra você queimar igual da outra vez. – Rir alto.
– Se vira então. – Falou bufando e voltando pra sala.
Paulo Guerra
Eu ainda estava com raiva, muita raiva do Abelardo, se eu não tivesse chegado na hora ele teria pegado a Alícia, foi terrível vê o olhar dela de pavor, o Abelardo sempre foi um idiota, ainda não sei por que a Alícia tem tanta raiva e ódio dele, ele já passou pela vida Del e deixou marcas e eu vou descobrir.
– Anda logo Alícia. – Reclamei mimado.
– Não grita sua anta, não tenho obrigação de te alimentar.
(...)
– Ai. – Gemi de dor.
– O que foi? – Alícia me olhou assustada.
– Tá quente, queimei minha língua. – Choraminguei mimado.
– Você é um retardado mesmo, achou o que? Acabou de sair do fogo é lógico que tá quente.
– AI ALÍCIA. – Gritei de dor e corri pra cozinha, a anta da Alícia derrubou todo brigadeiro em cima de minha barriga.
– Ai meu Deus, desculpa Paulo foi sem querer eu juro. – Alícia correu atrás de mim.
– AI. – GEMI DE DOR.
– Vem deixa eu te ajudar. – Alícia falava nervosa enquanto esfregava minha barriga.
(...)
– Ainda tá doendo. – Falei mimado.
– Não abusa, já disse que foi sem querer, agora estamos kids, você me ajudou, eu te ajudei.
– Não eu te ajudei você me queimou e depois venho me ajudaram ainda não estamos kids.
– Estamos sim.
– Não mesmo. – Falei me levantando do balcão e me aproximando da Alícia.
– Distancia perigosa. – Alícia tentou me empurrar com a mão.
– Esquece tudo Gusman, esquece que você é minha “meia-irmã”, esquece o Abelardo, esquece tudo, aqui só tem eu e você.
– Paulo para. – Alícia tentou me empurrar nervosa.
– Não, essa é uma forma, da gente ficar kids,eu sei que você quer Gusman, deixa o orgulho de lado, esquece tudo, vamos dar uma trégua, só hoje. – Falei a prensando contra a mesa.
– Não, para Paulo...- Alícia falava com a voz rouca.
– Então pede pra eu parar. – Falei afundando meu rosto na curva de seu pescoço.
– Vai ser a ultima vez? – Alicia perguntou baixinho.
– O ultimo beijo. – Sussurrei colando nossos lábios.
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Então em, a autora aqui para ou continua?
Espero que estejam gostado, é sempre o mesmo esquema sejam bonzinhos comigo que eu recompenso com cáps ainda hoje