Opostos escrita por Nathálya Simão


Capítulo 6
Guerra Declarada


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey como eu tinha prometido ai está o cáp.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/603915/chapter/6

Alícia Gusman

– Finalmente decidiu sair da toca coelhinho.

– Paulo...

–Já te falaram que a vingança e um prato que se come frio? É bom, a vingança e doce, e chegou a horar de ter a minha.

Meu coração se acelerou, eu podia sentir o sangue fervendo dentro das minhas veias. Adrenalina, era muita adrenalina.

– O que você vai fazer?

Ele me virou de frente pra ele, seus braços tomaram conta do meu ombro, ele me empurrou em direção de algum lugar. Quando minhas costas bateram em algo, eu tive a certeza que tínhamos chegado onde ele queria. Muito agíeis, suas mãos foram para a minha cintura, e em um movimento brusco, ele me levantou me sentando em cima do balcão que ficava na cozinha. Agora sim eu estava muito nervosa, o que ele pretendia fazer?

– O que você ta fazendo? – eu sussurrei.

– Apenas experimentando a minha vingança. – depois de falar isso, suas mãos pousaram no meu joelho, ele abriu as minhas pernas, e entrou no meio delas, suas mãos o acompanharam, ela foram subindo de acordo que ele ia ficando mais entre as minhas perto, mais perto de mim, elas foram ate a minha coxa. Eu estava delirando, ficando louca de vez, meu coração batia muito rápido, meu sangue corria 3 vezes mais rápido. A vingança era doce e amarga.

– Mas, foi você quem começou isso.

– E vai ser eu que vou acabar. - Suas mãos foram para a minha costa, ele me puxou contra o corpo dele, não havia espaço entre nós, eu sentia cada centímetro do seu corpo, seu rosto chegou bem perto do meu, seu nariz encostou no meu.

– Você é um idiota – eu sussurrei.

– Você também. – ele sussurrou de voltou. Seu hálito bateu contra a minha boca, o seu cheiro dominou dentro da minha boca, e a minha língua desejou conhecer o desconhecido

– Você é tão metido – eu sussurrei, coloquei meus minhas mãos em cima do seu braço.

– Você não é nada.

– Sai de perto.

– Então pede para eu parar.

Eu não conseguia dizer nada, eu não queria parar, eu queria mais muito mais. Eu juntei toda a força que me restava, e o empurrei, mas sua mão foi mais rápida, sua mão continuava nas minhas costas e a outra foi para a minha nuca, me puxando para ele. Seus lábios finalmente encontraram os meus.

– Tá tudo bem aqui? - Minha mãe apareceu na cozinha o que fez o Paulo se afastar de mim rapidamente.

– Tá sim, ér tchau. – Paulo falou nervoso e saiu da cozinha.

– Eu to louca ou...

– Sim mãe você tá louca. – A interrompi e fui correndo em direção ao meu quarto.

Não acredito que fui fraca novamente, não acredito que quase o beijei depois de tudo o que ele disse na escola, Paulo teve esse surto porque resolvi me vingar por ele ter manchado meu cabelo nas férias e pelo o que ele disse mais cedo, não fiz nada demais apenas quebrei sua guitarra o que ele dizia ser “a coisa que ele mais amava”

Tinha combinado com o Jorge que hoje ele vinha aqui em casa, afinal preciso fazer amigos.

Escuto a campainha e desço correndo em direção a porta.

– Oi. – Rio simpática.

– Oi. – Ele retribui o sorriso. – Você vai me convidar pra entrar ou o que?

– Oh, desculpa entra. – Digo dando espaço pra ele.

– O Paulo tá em casa?

– Tó por quê? – Paulo diz descendo as escadas. – Jorge bufou.

– Bem que eu tava achando o ar bem irrespirável mesmo. – Jorge debateu.

– Ok Cavalieri, você está convidado pra sair de minha casa. – Paulo falou o encarando e serrando os punhos discretamente.

– Não ele não vai embora. – Agora foi minha vez de falar.

– A casa é minha.

– Minha também . – Rebati

– Ele não fica aqui. – Paulo me olhou com um olhar furiozo.

– E quem vai tira ele daqui, você? – Falei irônica.

– Sim, eu. – Paulo disse confiante.

– Duvido. – O encarei já com um olhar de vitoria.

– Esse cara não presta. – Paulo falou apontando pro Jorge e olhando pra mim com cara de convicto.

– O único cara que eu to vendo que não presta aqui é você, inclusive você tá incomodando porque não vai atrás de seus amigos pra compartilhar a popularidade, ou até atrás da Margarida, você é tão inteligente Guerra devia já ter percebido que sua presença não agrada ninguém aqui.

– É assim que você quer Gusman? – Paulo falou me olhando e segurando meu pulso com força enquanto Jorge só observava.

– Sim. – Falei confiante

– Você cruzou o meu caminho, então agora agüenta. – Paulo falou soltando meu braço bruscamente e saindo pela porta deixando um olhar ameaçador pro Jorge.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então em? Se vocês forem bonzinhos com a autora aqui todos os dias vai ter um ou dois cáps, o que acham em?
Estou escrevendo uma nova fanfic "Paulíca" em breve postarei.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Opostos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.