Opostos escrita por Nathálya Simão


Capítulo 5
Lista Negra


Notas iniciais do capítulo

OBSERVAÇÃO: O JORGE E O ABELARDO SÃO INIMIGOS DECLARADOS DO PAULO, MAIS DIFERENTE DO ABELARDO O JORGE É UM CARA LEGAL.



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Paulo Guerra

Depois do acontecido com a Margarida eu e Alícia não nos falarmos mais, já fazia uns três dias que meu pai voltou, achei que ela contaria sobre eu trazer a Marga pra “dormir” aqui, mais não ela não disse nada e hoje é o 1º dia levito, não gosto de escola, não gosto de estudar, mais gosto de ser o capitão de futebol e ser assediado pelas garotas.

Já estava pronto pra ir a escola tava tomando café na companhia de meu pai que não tirava os olhos do jornal e da minha “madrasta” que tentava ser amável e falava como se nós fôssemos íntimos, idiota.

– Bom Dia. – Vi Alícia chegar na cozinha e sentar ao lado de sua mãe.

– Bom dia meu amor, dormiu bem? – Meu pai perguntou, como assim?

– Humrum. – Rio simpática, mereço.

– Tchau. - Digo me levantando da mesa e não mereço ficar presenciando aquela cena de “família feliz” Paulo Guerra

Depois do acontecido com a Margarida no cinema eu, e Alícia não nos falamos mais, a gente se quer se olhava na cara, meu pai e a mãe dela já tinham voltado de viagem a mais ou menos três dias e perceberam que entre a gente não tinha mudado nada.

Até pensei que ela iria contar que tentei trazer a Marga pra “dormir” aqui comigo, mais não, ela não falou absolutamente

–Sua irmã ainda não terminou de tomar café. – Meu pai disse sem tirar o olhar do jornal.

– Primeiramente ela não é minha irmã e segundo problema dela não espera que eu chegue junto com ela na escola não é?

– Por que não? Meu pai se levantou e passou a me encarar.

– Não manda um motorista levar ela ou algo assim.

– Certo o motorista vai levar ela e você também, está proibido de dirigir, nem sonhe em chegar perto do carro ouviu?

(...)

Saio do carro bufando assim que o motorista estaciona em frente à escola.

– Espera Paulo. - Alícia estava quase correndo pra tentar me alcançar.

– O que você quer? – Me virei com sangue nos olhos eu realmente queria jogar ela de um penhasco.

– Eu não conheço ninguém aqui.

– E você espera realmente que eu fique com você? Eu não sei se você sabe mais eu não vou com sua cara, a única coisa que você fez ate agora foi atrasar a minha vida, já tenho que te agüentar na minha casa então querida, desgruda não vai pegar bem eu andando com você, olha pra você, alicia você é totalmente sem graça.

Vi seus olhos lagrimejarem e uma galera toda olhar pra gente deve ter sido por que eu praticamente gritei as palavras no corredor.

– Certo. – Foi a única coisa que ela falou e saiu do meu campo de visão.

– Quem é aquela? – Vi Mario se aproximar de mim junto com Davi e o Daniel “sempre andamos juntos posso dizer que são meus melhores amigos”.

– Vai dizer que é sua irmã gostosa que tava dando show na sua festa naquele dia? – Daniel falou.

– Não, ela não é minha irmã ela é só a filha da mulher que meu pai casou. – Bufei jogando minha mochila em cima de um dos bancos que tinha no pátio da escola.

– Pra mim é a mesma coisa. – Daniel falou. – Mas então, por que falou assim com ela?

– Por que ela me irrita, essa garota só entrou na minha vida pra me destruir de vez com o meu pai, acredita que ele tirou meu carro só porque eu não quis trazer ela?

– Mesmo assim cara, você pegou pesado. – Mario falou colocando as mãos em meus ombros e dando um leve tapinha.

–Tá não quero falar sobre essa nerd, vamos me contem como foi às férias com a Majo seu tarado. – Digo empurrando o Daniel e rindo malicioso.

– Foi normal. – Ele riu. – o Mario também foi com a gente pra fazenda com a Marce.

– Hmmm, fiquei sabendo que vocês tão namorando, boa sorte. – Rio.

– E você? – Mario perguntou.

–Eu o que?

– Namorando?

– Namorando? Eu em, longe de mim tenho mais o que fazer.

– Ah claro como comer metade da escola. – Davi falou sarcástico.

– E você também. – Falei parecendo incrédulo.

– Não, você sabe que eu e a Valeria estamos ér.. Quase... Você sabe.

– Bufei. – Nossa que legal meus amigos tudo namorando eu aqui, já to vendo que sou o único que tenho juízo em.

– Eu ainda não to namorando com ela. – Davi se defendeu.

– Mas tá igual a um idiota, todo apaixonado ai. – Falei rindo de leve arrancando risadas do Daniel e do Mário.

– Sua vez ainda vai chegar Paulo Guerra. – Daniel falou.

– Vez de quer? De se apaixonar? Tá ruim em sou vacinado contra isso.

Alícia Gusman

– Oi. – Uma garota se aproximou de mim, eu estava sentada perto da quadra lendo um de meus livros, ela era bem bonita, loira, olhos verdes corpo bonito deve ser mais uma dessas lideres de torcida.

– Oi. – Respondi seca.

– Pode abaixar as armas tá? – Rio simpática, se sentando ao meu lado. Sou a Maria Joaquina chama de Majo.

– Desculpa. – Rio. – Prazer, Alíca Gusman

– É, eu sei quem é você. – Rio.

– Sabe? Pergunto confusa.

– Sim, você é “meia- irmã” do Paulo certo?

– Não, eu não sou nada dele. – Fechei o livro. – Minha mãe que é casada com o Pai dele, apenas isso.

– Você é bem bonita e parece ser legal – Ela rio.

– Rio. – Legal posso até ser, agora bonita? – Faço uma careta e ela rir fraco.

– Você é sim, e nem comece, vem vamos vou te apresentar a algumas amigas minhas.

(...)

Depois da Maria Joaquina ter me apresentado a umas amigas dela que por coincidência eram namoradas dos amigos do Paulo o sinal tocou pra entramos pra sala, as aulas passaram rápido, rápidas até demais, na verdade foi mais apresentações do que aula, estava indo em direção ao bebedouro e de longe fecho um garoto baixinho, cabelo moicano alargador, forte e oh meu Deus, é o Abelardo.

Olhei nervosa em volta procurando o Paulo eu tinha que sair de lá antes que ele me notasse.

– Hey. – Vejo ele vindo até mim rindo sínico, droga.

– Sai da minha frente. – Digo seca, mas estava nervosa.

– Nossa, não vai me dá nenhum abraço? Que feio, você já foi mais educada sabia?

– Tá tudo bem aqui? – Um garoto loiro, alto e com os olhos azuis chegou por trás de mim, droga, será que é amigo dele?

– Jorge, você tá atrapalhando aqui. – Abelardo diz sorrindo sarcástico, então o nome do garoto é Jorge, legal.

– Parece que ela não que falar contigo cara. – O tal Jorge falou me passando pra trás dele.

–Woow, o que é isso? – Paulo disse se aproximando da gente.

– Depois a gente se fala gatinha. – Abelardo disse olhando pra mim com um olhar ameaçador e saiu de lá.

– Obrigada. – Rio olhando pro Jorge e ignorando totalmente o Paulo.

– Magina, Seu nome é?

– Alícia. – Rio simpática e fico olhando ele em silencio.

– Vai demorar sua anta, quero ir pra casa. – Paulo falou quebrando totalmente a corrente de olhares que acontecia entre mim e o tal Jorge.

– Não to pedindo pra você me esperar. – Falei.

– Pode ir Paulo, eu levo ela depois. – Jorge disse encarando o Paulo, pelo visto eles não se dão bem percebi pelas fuziladas que cada um dava com o olhar.

– Não Jorge, não precisa eu...

– Não se preocupa eu to de carro eu te deixo em casa deixa esse cara ai. – Jorge disse.

– Otimo. – Paulo sai de perto de nós batendo os pés.

– De onde conhece o Abelardo?

– Longa historia. – Desvio olhar e vejo o Jorge rir fraco.

Paulo Guerra

Otimo, tudo que eu preciso a Alícia se tornando “amiguinha” do cara que eu mais detesto, como se não bastasse ainda tem o Abelardo que por algum motivo o Jorge parecia defender ela, dele.

Por que eu to preocupado? Odeio o Jorge, odeio mais ainda o Abelardo, se Alícia quer fazer parte da minha listra negra, ótimo.


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Notas finais do capítulo

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