Atlanta escrita por Luna Collins


Capítulo 27
Capítulo Vinte e Seis


Notas iniciais do capítulo

Voltei gente, um fiel leitor meu excluiu a conta dele no Nyah, e eu o disse que havia parado de escrever. Mas ele me motivou a continuar e então criei coragem. Aqui estou eu apresentando mais um capítulo de "Atlanta". Tenham uma boa leitura, mandem reviews e leiam as notas finais.



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Já haviam chegado à cidade de Juliette, mas estavam rondando o local para verificar onde seria seguro para acamparem. Finalmente conseguiram chegar até lá a salvo por enquanto. O carro de Jack, como ia à frente, ele que lideraria o grande grupo que havia se formado na estrada, pois, todos estavam ansiosos para chegarem a Savannah e ver se realmente era verdade o tal abrigo na Ilha de Freeport. Grace pegou o binóculo e olhava através do vidro do carro, viu um local que parecia ser mais reservado, como uma casinha perto de um lago. Logo se encheu de esperança.

―Jack! Ali! ―ela apontou para a direção da casa um pouco mais a frente e abaixo deles. Todos esticaram seus pescoços para olhar.

―Ótimo, Grace! ―ele sorriu dando a curva para descer até a casinha.

―Parece ser um ótimo lugar para descansar pelo menos... ―falou Judy com um sorriso no rosto.

―Temos que avisar aos outros. ―falou Levi, colocando a cabeça para fora da janela e fazendo sinal para os outros continuarem seguindo. O carro de trás era o de Carla, ela logo entendeu e continuou seguindo em frente.

Alicia estava adormecida nos braços de Gavin no banco de trás, ela havia trocado de lugar com Owen. Gavin estava pensando em mil coisas que nem saberia separar por gêneros o que estava pensando. Carla parecia estar cansada de dirigir, ou não, talvez fosse apenas da fuga pela sobrevivência.

―Owen, repasse o sinal para os de trás. ―disse a loira se referindo a fazer sinal para o grupo do carro de Amy seguí-los também. A garota que dirigia atrás seguiu Carla que seguia Jack.

Eles conseguiam ver que a casa parecia estar segura, pois, ao redor dela pelo menos uns cem metros ao redor não haviam errantes.

**

Ryan andava cansado com a jovem Lorene. Haviam conseguido passar alguns dias em Stockbridge, mas uns errantes acabaram invadindo a casa em que estavam abrigados. Nisso, resolveram seguir viagem para Savannah, não podiam parar tanto tempo. Porque quanto mais rápido chegasse lá, seria melhor, não ficariam fugindo de um canto para o outro para sobreviver, e sim quem sabe teriam uma vida tranquila em Freeport.

A gasolina do carro havia acabado alguns quilômetros depois da cidade de Juliette, e ainda com suas roupas que saíram de Atlanta, a garota precisava de um bom banho e roupas limpas, o soldado também. Eles deixaram o carro no meio da estrada e seguiram para a próxima cidade, Macon, onde quem sabe achariam algo.

―Meus pés estarão muito machucados se eu continuar assim até Savannah. ―reclamou Lorene, usando ainda a camisola do Atlanta Medical Center e descalça. Não havia nada em suas mãos, pois não tinham suprimentos e a arma que usara para se defender dos errantes em Stockbridge, havia caído do lado de dentro da casa em que estavam.

―Já estamos chegando, eu acho... ―suspirou Ryan. ―Na próxima cidade temos que procurar o máximo de suprimentos possíveis...

―Acho que chegamos. ―Lorene falou parando e observando o horizonte da cidade que estava à frente deles.

“Bem vindos a Macon”. Dizia a placa.

―Eu conheço esta cidade. ―falou Ryan. ―Estive aqui a apenas de passagem, mas sei que aqui tem um hipermercado. Poderemos encontrar os suprimentos que precisamos. ―ele terminou e Lorene sorriu para ele. O soldado segurou a mão da jovem e eles foram em direção a cidade, com cuidado. Teriam que passar atentos pelas ruas, pois estavam infestadas de zumbis.

**

―Mary! Edward! ―gritava Berenice Grant, chamando por seus filhos. Ela era esposa de Vincent Grant, sargento do exército do grupo de Atlanta.

―Sim, mãe? ―respondeu Mary, a mais nova. Possuía 17 anos, tinha cabelos na altura dos ombros e expressão tranquila em seu rosto.

―Onde está o Edward? ―perguntou a mãe.

―Estou aqui. ―ele disse em tom de voz um pouco mais baixo, havia terminado de fazer algo importante.

Ele tinha cabelo castanho escuro e liso, e era irmão mais velho de Mary, possuía 21 anos, já era um homem. Seu pai, o sargento, insistira para que ele também seguisse carreira no exército, mas ele não quis. Preferia trabalhar comandando grandes empresas, tanto é que antes do caos, estava na universidade de Cambridge. Veio para Macon, cidade de sua mãe, para visitar ela e a irmã, estava uma semana livre.

―Quero que vocês dois vão juntos verificar se nos arredores possuem errantes. Escutei uns barulhos e estou vendo alguns errantes tentando se aproximar da área de proteção através da câmera central.

―Tudo bem. ―disse Edward e Mary apenas assentiu sem dizer nada. Viraram-se e saíram, enquanto Berenice olhou para o retrato do sargento, na mesa ao seu lado. Sentia falta dele e ainda tinha esperança de quem sabe estar vivo por aí.

**

Todos colocaram seus carros próximos a casa que encontraram em Juliette. O lago era limpo e provavelmente havia peixes ali. Penny ficou encantada com o que via depois de tudo o que aconteceu. Quem sabe teria esperança dali para frente após a perda de Angelo e sua mãe.

―Logan, Carla e Gavin venham comigo e Phillip. ―falou Jack. ―Vamos checar os arredores. Vocês continuam esperando aqui. ―ele se referiu ao restante do grupo que estava nos carros.

―Eu vou também. ―Grace falou aproximando-se. ―Acho que não temos armas o suficiente, mas também não queremos fazer tanto barulho, não é?

―Sim, ótimo. ―o soldado assentiu.

―Eu vou para o outro lado do lago checar a cerca se está segura e toda sua proteção. Logan, Gavin, Phillip verificam a casa. ―falou Carla. ―Jack, você vem comigo. ―ela ordenou e todos foram cumprir suas missões de verificação.


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Notas finais do capítulo

Novos personagens chegaram, Ryan e Lorene reapareceram, porque se vocês notarem, eles ficaram um bom tempo sem ser citados. Mas, que bom que já estão prestes a ir no caminho certo, não? Beijoos



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